CAPÍTULO 3

2496 Words
Hanna Kronbauer Eu estava tão cansada que acabei dormindo na volta para a casa e quando eu acordei o Miguel estava me pondo deitada na cama — Eu não queria acordar você— ele disse e ajeitou uma mecha do meu cabelo pra trás da minha orelha, eu podia ver que ele queria falar alguma coisa, ele parecia inquieto por dentro e com um milhão de pensamentos o rodeando — Dor... — Não podemos mais fazer isso— estava preste a pedi para ele dormir aqui, mas suas palavras foram mais rápidas do que as minhas— eu deveria ter deixado você ficar com o tal garoto que queria, não te levar a fazer o que fez — Miguel você não fez nada e eu gostei, eu queria — Você é só uma menina Hanna, não sabe o que está falando, você era uma menina pura e cheia de coisas para descobrir, não de uma maneira precoce — Você não gostou? Eu fui tão r**m assim?— As lágrimas mais uma vez estava me dominando — Você é boa até demais — Então porque está falando isso? — Eu sou oito anos mais velho que você, Hanna, e além de te ver crescer eu não posso fazer isso com você, eu sou um homem m*l, lido com essa situação de forma bruta. Você é a minha princesinha, a minha abelhinha é apenas uma criança ainda — Mas você não foi m*l comigo? — Sim eu fui, não posso te tocar outra vez, Hanna. Esse não era o presente que eu queria te dar Mas esse foi o melhor presente que eu recebi na minha vida e se isso é o melhor presente, por que ele ainda insiste em não me presentear por mais vezes? — Miguel...?— eu o chamei antes que ele saísse da porta — Se cuida abelhinha— nem acenar ele acenou apenas saiu do meu quarto e feito uma criança escondida eu estava chorando Como ele pode ver isso como algo r**m quando tudo que vejo é a minha felicidade Os dias também tinha se tornado terrível pra mim, seis meses agora se passou depois da primeira e única vez que nós ficamos e eu ainda não havia me acostumado de ficar longe dele. O Miguel não podia ver uma mulher na sua frente, ele tem ficado com uma atrás da outra e isso muito me dói, parece que ele não enxerga através dos meus olhos, ele não consegue perceber o quanto isso me machuca e eu decidi que hoje eu deixaria tudo de lado para tentar viver una vida longe dele, eu tentei uma vez e não consegui, mas agora eu tenho que conseguir, por isso estou indo para uma boate maravilhosa que tem na minha cidade e aproveitando para comemorar a minha ida para a faculdade, nem acredito que estou terminando uma parte dos estudos — Como eu estou Tyna?— Tyna é minha melhor amiga, e é muito linda por sinal — Está linda Hanna, agora vamos que o Valentim está a nossa espera— eu já percebi que algumas vezes a Tyna dá em cima do Valentim descaradamente, por mais que ela diga que só é uma brincadeira, eu não vejo isso como uma coisa legal, pois a maioria das vezes é apenas para mexer com os sentimentos dele, todos sabem que ela não sente nada por ele Nós chegamos na Boate e só entramos por conta dele, eu não tenho idade para entrar em lugares como esse e o Valentim conhecia o dono do lugar, fiquei impressionada quando entrei e vi uma quantidade significativa de pessoas dançantes, alguns dava para perceber que havia bebido demais e outros apenas dançavam a música calorosa do lugar — Eu quero dançar e quero beber— disse sorrindo para a Tyna e para o Valentim — Você já comete loucuras estando normal, bêbada seria bem pior, você não vai beber— Valentim diz — É só um pouquinho— faço biquinho — Você me deixa sem saber falar não, Hanna— ele estava preste a me abraçar quando a Tyna o abraçou na minha frente — Desse jeito vou ficar com ciúmes— Tyna diz brincando, e Valentim sorrir pra ela e me lança um sorriso sem muita alegria Me desvio dos dois e sigo para o bar, peço a mesma bebida que a menina do lado e pago, não fazia ideia do que era, mas essa noite eu quero criar coragem para ficar com alguém e tentar esquecer essa dor dentro de mim Tomo a primeira dose, logo em seguida tomo mais duas e quando penso em tomar a quarta uma mão puxa a bebida de mim — Valentim, por favor— reclamo — Eu perco você por dois minutos e você faz isso? Isso não é água Hanna — Por que você está brigando comigo?— ele me olha sem acreditar — Você já está ficando bêbada— ele se direciona para o bar e pede uma água enquanto eu fico apenas lhe olhando— beba um pouco disso, vão te deixar melhor — Eu não quero! — Você não tem querer, você precisa beber isso— bebo a força e ele fica me olhando até terminar — Você é um ótimo amigo, Valentim — Você também é uma ótima pessoa — Vamos dançar, eu quero muito dançar — Vamos dançar quando nós acharmos a Tyna, ela estava comigo agora mesmo— Valentim olha para o lado e paralisa—espera aí.. ela está beijando um outro homem?— meu olhar se volta a mesma direção e eu não consigo acreditar— aquele não é o amigo do seu irmão?!— pergunta com os olhos arregalados. — Miguel!— exclamo sem acreditar, eles se conheciam e porque eles dois estão fazendo isso comigo — Hanna?— Valentim me chama e eu saio puxando ele — Não vamos ficar aqui assistindo isso — Ela por acaso está brincando com meus sentimentos?— Valentim diz desacreditado — Valentim, vamos embora. — Mais Hanna... eles!— ele não consegue nem falar direito Puxo o Valentim pela camisa e beijo ele a força — É isso que eles estão fazendo, então esquece— digo com vontade de chorar Ele fica me olhando por um tempo até que ele me puxa de volta para o beijo, correspondo sem pensar muito e meu pai... que beijo gostoso é esse? Ele não está se importando com o que está fazendo e eu muito menos, sinto suas mãos apertarem a minha coxa com uma louca vontade de ir mais a fundo, eu apenas permito, não é algo que eu deveria deixar, mas o seu beijo tem tanta vontade que eu estou começando a gostar de experimentar outra boca — HANNA— uma voz de trovão soa em nossa direção e eu não paro o beijo, com a respiração acelerada, cravo minha mão entre os fios do cabelo do Valentim e ouço a sua voz mais uma vez, porém mais alta e mais irritada— VAMOS PARA CASA AGORA— o Miguel disse como se eu fosse a sua filha e eu permaneci beijando o Valentim. O beijo do Miguel era bom, mas esse aqui é bem mais gostoso, eu gosto do Miguel, mas a realidade é para ser dita, Valentim sabe o que está fazendo. Nossos corpos se afasta pelas mãos do Miguel e isso me irrita — Voce pode me deixar continuar fazer o que estava fazendo? Eu estou aproveitando a minha noite, pode ir você sozinho e aproveita e leva a Tany — puxo o Valentim novamente para beijá-lo, mais antes que nossos lábios se encontrasse mais uma vez, eu senti uma mão grande no meu rosto, abri apenas um olho pois o outro estava com a sua mão fazendo com que eu não enchergasse — Vai embora daqui antes que eu faça qualquer coisa com você— Miguel falou irritado para o Valentim — E você acha que eu tenho medo de você? Podemos resolver isso agora — Eu só não vou te comer na porrada por que deve ser menor de idade, mas se não for eu irei fazer melhor. Chamarei a polícia pra você por trazer meninas menores de idade para lugares como este— me tomei em desespero, o Miguel nunca foi um homem de blefar — Não precisa disso, eu que insisti — f**a-se que você insistiu, vamos ir embora agora, você não devia estar aqui— queria dizer que não e passar por cima desse i****a, mais eu prefiro me afastar para não prejudicar meu melhor amigo de infância — Desculpa Valentim — Hanna você não precisa ir— ele diz pra mim — Mais tarde eu te ligo— minha lágrima desce na hora — Você não vai ligar para ninguém, não te quero com esse garoto— pouco me importo para as suas palavras — Eu prometo te ligar Valentim e desculpa mais uma vez— Miguel me arrasta pelo caminho e eu apenas tento tirar as minhas mãos da sua, ele seguiu bufando alto até a garagem e então decidiu falar — Você ia ficar com aquele verme? Você está ficando maluca por acaso? — Você ficou com a minha melhor amiga e fica com muitas outras, acha que eu vou me importar com a sua preocupação, que se f**a também— ele me olhou assustado, pois essa é a primeira vez que consigo xingar de forma livre — Que tipo de pessoa você está se tornando? Eu vou garantir que esse menino, nunca mais te veja— ele não pode fazer isso, não sou sua prioridade — Faça isso e eu nunca mais olho na sua cara, ele é meu melhor amigo— sua risada soa deboche enquanto retira o carro do lugar bruscamente — Um amigo não beija uma amiga daquele jeito— logo me lembro das suas palavras — ENGRAÇADO QUE TODAS AS MULHERES QUE VOCÊ APARECE SÃO SUAS AMIGAS— me irrito — Não discuta comigo, você está bêbada e quase foi enganada por um filho de uma p**a— dou um tapa forte em seu braço mais não faz nenhum efeito — Não fale dele assim, a culpa é sua, toda sua — MINHA? EU NÃO TE FIZ NADA! — TALVEZ ESSE SEJA O PROBLEMA, VOCÊ NUNCA MAIS FEZ NADA...— sua expressão facial está contorcia e desconhecida, ele está tão desapontado com as minhas palavras que acaba não dizendo nada e apenas dirige feito um louco i****a, seguro no banco firme e ajeito meu cinto de segurança, se o Miguel acelerar mais um pouco, tão rápido como está fazendo eu não tenho dúvidas que vamos morrer — Com todas as minhas forças eu estou te odiando Miguel Valência — Repete o que você disse— ele parou o carro de imediato dando uma freiada brusca, minhas mãos pararam no painel do carro e meu cabelo acaba parando uma parte perto dos meus lábios — Você está ficando louco?— minha voz quase não sai — Você me odeia Hanna? Me odeia por conta dele?— ele mau repara o que acabou de fazer, está tão transtornado com a situação que não repara no que fez, sua mão para na minha coxa me fazendo parar de pensar por apenas um simples gesto— Você me odeia por ele ou me odeia por você, eu sei o que você quer e isso eu não posso te dar— minha garganta entala com o choro e tomo coragem de negá-lo, não posso parecer fraca diante do Miguel, não posso deixar ele pensar que ele é a minha fraqueza por mais que ele seja — Você acha que é o centro da minha atenção? Acha que eu gosto ou estou apaixonada por você?— eu queria gritar, chorar e sair corredo, mas não quero que ele pense que sou uma i*****l por amá-lo e nem a sua cachorrinha que fica correndo atrás de macho— Você não é bom o suficiente para eu pensar desse jeito Migue. Eu te odeio por ser você mesmo, e não é pelo Valentim, e também não venha dizer que estou bêbada, porque eu não estou, estou ciente de tudo que estou fazendo ou falando, e não estraga os meus rolos eu já vou fazer 18 anos eu irei ficar com quem eu quiser — Você não vai ficar com ninguém nunca, nem que eu tenha que te prender em uma masmorra— olho para ele desacreditada — E você acha que consegue me impedir?—ele tira o seu cinto e arranca o meu logo em seguida com raiva— para com isso, seu maluco, você precisa entender que não vai estar sempre ao meu lado, Miguel... Miguel— eu o chamo em desespero e ele me puxa com tanta rapidez que por pouco não paro no seu colo Opa... opa... opa...não... Ele vai tentar me beijar outra vez, pai do céu... eu não posso deixar Hanna você é forte, para de olhar para os lábios dele— digo a mim mesma, mas acabo fechando os olhos e dando passagem para a sua língua se enroscar na minha O Miguel com todo carinho me coloca em cima do seu colo e eu percebo que, suas coisas estão bem duras e altas na direção da minha intimidade — Gosta quando eu te beijo? — suas mãos foram suavizando meu corpo enquanto ele me dava um beijo calmo — Gosto— aí... que droga, porque ele me doma desse jeito — Não posso te tratar como as outras abelhinha, eu posso levar as coisas mais longe do que eu deveria levar e se tornar um monstro para você — com sequência de beijos lento ele tenta falar — Eu não ligo, me trata como uma mulher de verdade— ele acaricia minhas costas com leveza e não para de me beijar, sua mão segura o meu queixo que acaba parando nosso beijo — Não posso te tratar como mulher, você é apenas uma menina Todo brilho que havia em mim some com as suas palavras, eu saio do seu colo e sento no meu bando de volta — Me leva pra casa por favor— pedi olhando para a janela, eu não queria olhar em seus olhos, pois os meus estava marejados demais para enfrentá-lo — O que eu te fiz dessa vez?— ele tentou virar meu rosto e eu tirei sua mão de mim — Não fez nada Eu só gostaria de saber por que ele não avança mais do que ele faz? Por que ele não faz comigo da mesma forma que faz com as outras? Miguel é incapaz de me tocar como ele toca nas outras mulheres, seu beijo em mim nunca se comparou com o que eu vi ele dando na Paola ou em qualquer outra mulher por aí e pra piorar, acabo de lembrar que esse babaca estava beijando a minha ex melhor amiga
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD