CAPÍTULO 2

2706 Words
Hanna Kronbauer Meu celular tocou alto enquanto eu estava na piscina. Decidi não atender, pois estou com o corpo todo molhado para atender alguém agora, e eu preciso desse sol para tirar essa palidez de mim — Não, por favor não!— digo abrindo meus olhos estressada com a sombra que se formou diante do meu corpo — Isso tudo por um sol?— minha mãe pergunta, ela que é o motivo da minha sombra — Na verdade esse motivo é por eu estar pálida — Você está linda minha filha, na verdade sempre foi— acabo sorrindo — Por que a senhora não põe algo e vem se banhar comigo? a água está uma delícia. — Tenho muito o que fazer hoje, vamos deixar para amanhã. O Miguel está na sala e está te esperando — olho estranhamente, depois do almoço nós não se falamos por nenhum dia se quer — Sabe o que ele quer?— eu queria sair correndo para encontrar com ele, mas não podia mostrar a confusão que o meu coração se enfiou — Não faço ideia— ela diz— estou indo fazer a lista de compras com a Gerusa— Gerusa é uma das empregadas — Tudo bem— digo e saio em direção a sala. Ele estava como sempre, mexendo em alguma coisa para evitar os nossos olhares— me chamou? — Sim, quero te dar o seu presente de aniversário— estranho o que disse — Mas você já me deu o meu presente de aniversário — Se trata de outro presente, te busco as 19h? — Não está aqui o presente?— pergunto olhando para todos os lados enquanto ele se distrai com um cubo mágico, de onde ele tirou isso? — Está em outro lugar — Tudo bem— mexo em meu cabelo chateada com a sua inquietação e decido falar o que vem mais me incomodando durante esses últimos três anos— você pode uma vez olhar pra mim e parar de ficar mexendo nas coisas? — Estou muito concentrado com o que estou fazendo agora, não tem como eu te olhar, posso acabar perdendo o raciocínio — Tudo bem!— digo sem falar mais nada— como eu deve ir? — Como assim?— ele pergunta sem para o que está fazendo — A roupa? preciso ir bem vestida? Casual ou social? Como devo ir? — O que achar que é bom, você pode vestir— ele não pode simplesmente da uma resposta boa Perco um pouco da minha paciência e tiro o cubo mágico das suas mãos — Você não consegue falar comigo prestando atenção em mim? Parece não dar a mínima para o que está fazendo agora. Se não quer dá um segundo presente eu não ligo, Miguel, na verdade eu estou contente com o outro Percebo seus olhos avaliar todo meu corpo, com um vislumbre de luxúria, a veia saltando do pescoço e a sua respiração não parecia normal. Joguei minhas mãos pra trás das minhas cintura e fiquei tentando afastar os pensamentos de deseja-lo mais uma vez, seno que agora, ele pode perceber — Coloque algo largo e descente— seus olhos encontram os meus e eu fico sem mover um músculos do meu corpo. Antes eu ficasse calada e quieta, acho que não estava preparada para lhe ver agindo tão esquisito.— as 19h eu estarei aqui — Tá bom— foi a única coisa que eu consegui falar. Miguel se virou sem dizer mais nada eu pensei em acenar, mas ele já tinha se retirado. (...) Entre três vestidos eu escolhi um vermelho sangue acima do joelho, não era o que ele sugeriu, mas o que ele falou naquele momento não dava para se levar em consideração, uma hora ele disse que eu podia ir com o que eu queria e depois com algo largo.... O salto agulha e o cabelo envolvido em um r**o de cavalo com alguns cachos solto, uma maquiagem leve e um brinco grande, o batom também precisou ser vermelho por conta do vestido e o perfume foi algo que eu não deixei passar. Minha mãe já havia dito que ele estava a minha espera, e por milhão de vezes ela me elogia, embora a sua fala seja a mais importante da minha vida, eu precisava de uma aprovação dele Desci as escadas e ele estava sobre uma camisa grudada no corpo e uma calça preta, o cabelo escuro bem penteado para o lado, quase tive um desmaio na hora Seu olhar não se desviou de mim por nenhum momento — Leve a minha filha em segurança Miguel, não quero ter que te matar tão novo!— meu pai disse, fazendo com que nós parasse de prestar a atenção um no outro — Eu levarei, senhor Abner— ele diz e lançá-lhe um sorriso Apenas acenei para o meu pai e ele fez o mesmo. O Miguel abriu a porta do carro para que eu pudesse entrar e eu estranhei, ele nunca fez isso na sua vida, não comigo! Seguimos o caminho em silêncio, até que ele parou o carro, eu estava preste a abrir a porta para sair, porém ele se antecipou para que eu não fizesse o que estava preste a fazer — Onde estamos?— era uma cabana de madeira e vidro — Vamos entrar, lá dentro você vai descobrir — Diferente dos outros dias e de mais cedo, ele está bem atento no que faço e em qual direção eu tomo Sua mão seguiu para a minha cintura me causando um arrepio crucial de excit@ção, ele abriu a porta para que eu pudesse entrar e quando eu entrei mau tinha fôlego para absorver As velas romantizando o lugar, as pétalas de rosas por todo canto, o charme e o amor estava posto aqui — Estamos em um encontro?— pergunto confusa e com uma felicidade enorme — Um encontro de irmãos— meu peito afunda quando diz isso— você disse que queria um encontro romântico, eu não sou o verme que você gosta mas eu serei a pessoa que lhe darei um encontro de verdade, não quero que saia com ninguém por aí, você ainda é uma criança, abelhinha. Agora vamos comer, preparei a sua comida favorita Eu queria dizer alguma coisa, mais eu não conseguiu, nem a comida estava descendo por mais que estivesse maravilhosa — Não gostou da surpresa?— consigo ver a preocupação na sua pergunta — Eu gostei, mas é que...— penso bem antes de dizer qualquer coisa — É que? — Não é nada, eu amei— lanço um sorriso de lado— aqui tem banheiro?— não fui capaz de esconder a minha frustração, pois o Miguel percebeu isso e o seu olhar não é um dos melhores, não é o mesmo olhar que me viu mais cedo e nem o mesmo que me olhava a anos atrás — Fica na terceira direita— não fui capaz de lhe olhar, peguei a minha bolsa e me retirei, apoiei meu corpo na porta e enxuguei as lágrimas com um lenço — Irmã! Tudo que você vê em mim é ser a sua irmã?— eu digo baixo, mas tudo que eu queria fazer era me declarar a ele e dizer que eu não o vejo assim, preciso parar de fantasiar nós dois juntos, antes que essa dor acabe de uma vez comigo Volto para onde nós estávamos o quanto antes. Não queria que ele pensasse mais do que um xixi rápido ou uma retocada na maquiagem. Seu corpo estava inquieto e uma de suas mãos mais uma vez estava no bolso, acho que talvez essa seja a hora de nós irmos para casa — Miguel— eu chamei sua atenção e ele veio até a mim com uma respiração acelerada — O que você quer que eu faça para você ficar bem? Eu não estou sabendo lidar com você como antes Hanna e isso está me deixando preocupado— então ele se importa com a gente, não como eu deveria esperar mas ele se importa de alguma forma — Eu não quero nada, estou bem. — Então por que você foi chorar outra vez?— como ele sabia?— Porque não consegue apenas me dizer isso desde os seus nove anos, você não consegue me dizer porque você tanto chora e para piorar o meu dia eu pareço ser o motivo, já te observei com seus amigos e você fica bem, mas ao meu lado você está sempre chorando. — Eu não quero falar sobre isso Miguel, vamos embora — Mas eu quero saber o que está acontecendo, você é a minha...— eu tampo a sua boca — Não sou sua irmã, eu sou a irmã do seu amigo, sua eu nunca serei. E eu agradeço por todo esforço, mas um dia eu terei que ter alguém e talvez eu tenha o mesmo jantar que estamos tendo agora, você não vai poder impedir isso Miguel e nem o William e muito menos o Heitor, algum dia eu amarei outro alguém, mas eu não posso ficar presa a vocês, não posso ficar presa a você— seus olhos de raiva me deixa inibida mas não retrocedo com as palavras — Eu não vou deixar ninguém encostar em você Hanna, por favor não me faça se irritar com você abelhinha— isso nunca nos aconteceu — Tenho certeza que quando você se acostumar com a ideia, tudo ficará bem— eu quero chorar e gritar de dor mas não posso, não aqui, não com ele me vendo Me sinto vulnerável — Eu não vou me acostumar com algo que eu não quero— seu olhar fixava o meu de uma maneira irreconhecível — É o que você pode fazer para isso não acontecer?— ele prendeu meu braços para trás me deixando imóvel — Não me obrigue a fazer coisas que eu não deva Hanna— mais uma vez ele me chamando pelo nome — Não há nada que você possa fazer Miguel — Fique quieta — Eu posso ficar quieta, mas não tem nada a ser feit...— não termino a frase, pois quanto pensei que terminaria o Miguel me tomou com um beijo Eu aguardei anos por esse momento e agora me sinto invergonhada, eu devo está fazendo tudo errado, eu me guardei pra ele, até o meu beijo eu guardei para uma única pessoa Nossas bocas vão se encaixando conforme eu começo a entender o que deve ser feito, até que ele me afasta e percebe o que acabou de fazer — Hanna, desculpa eu não sei o que me deu...— podia ver o seu desespero, mas eu estava eufórica demais para deixar com que isso acabasse assim, eu quero mais, eu esperei muito por esse momento Pulo em seu colo e ele me agarra no susto, vejo seu desespero e eu não estou nem aí, pois tudo que faço e enfiar a minha língua dentro da sua boca e ele começa a me beijar outra vez, minhas costas para em uma parede enquanto ele me preciona suavemente, sua boca se desvia e para em meu pescoço me fazendo sentir um incômodo entre as pernas, a minha área privada está inquieta e com uma sensação desconhecida — Minha i********e está com uma sensação diferente Miguel — Hanna, para de falar — Ela está inquieta — HANNA— ele geme meu nome alto cravando os dentes no meu ombro — Miguel...— tiro a alça do vestido — Você precisa parar com isso, Hanna, nós não podemos— tiro a outra alça e todo meu peito se expõe — Está começando a doer, o que eu faço?— meu delírio por ele está me deixando tonta e sem saber o que fazer — p**a que pariu, Hanna!— ele começa a movimentar nosso corpos pela casa e eu não estava enxergando nada direito, estava ocupada demais sentindo seus toques De repente meu corpo e colocado na cama e ele começa me avaliar, parecia que estava faminto e eu estou gostando de cada reação— Por que você está fazendo isso com a gente?— não quero assustar ele dizendo que eu o amo, embora esse seja o único motivo — Só quero tirar essa dor, isso que eu quero que você faça e eu prometo ficar feliz outra vez — Você tem noção do que está me pedindo, você vai me condenar, Hanna — E se você não fizer nada a condenada será eu— vou tirando meu vestido aos poucos enquanto o Miguel não perde um movimento dos meus movimentos. Ele fica parado me olhando apenas de calcinha e isso vai me deixando constrangida, porque eu consigo perceber que não é algo que ele quer como eu quero, a primeira lágrima desce e as outras vão logo atrás — Não faça isso, por favor!— tento me cobrir e ele vem em minha direção, eu apenas ponho a mão na sua frente— Hanna... por favor eu sou bem mais velho que você, deveria cuidar de você, isso não deveria ter acontecido, não era para nós dois ter chego tão longe— as lágrimas caiam ainda mais — Vou ligar para o motorista me pegar— me envolvo rápido no lençol e tento correr para o mais distante possível, nem na porta eu cheguei, pois os seus braços me envolveram não me dando espaço de conseguir sair dali Ele virou meu corpo e começou a me beijar outra vez — A minha vida está fudida de hoje em diante, mas não irei te deixar sair assim, não hoje— eu fui tirando sua camisa e ele tirou o sapato e a calça com muita rapidez eu podia lhe ver melhor, como nunca fui capaz de ver antes, aqueles ângulos, aqueles músculos eram maior e mais definidos do que eu podia imaginar, senti algo duro entre as minhas pernas e eu imaginava o que poderia ser— você já fez isso antes? — Não — Então eu vou com calma e serei muito gentil com você— confirmei com a cabeça e ele tirou a minha calcinha com todo cuidado, por um momento ele ficou apenas observando e depois foi beijando na região — O que está fazendo Miguel?— perguntei em delírios — O máximo para você não sentir tanta dor e ficar satisfeita— ia dizer alguma coisa, mas desisti quando ele começou a me evadir com a sua língua, meu corpo arqueia sobre a cama por diversas vezes até que sinto algo sair de mim me dando muito mais prazer — Entra em mim Miguel— peço com uma tremenda vergonha, mais eu preciso disso como nunca precisei antes — Calma abelhinha, não posso te machucar— ele tira a cueca e meu Deus do céu, ele pode me atravessar com isso— eu prometo ser bonzinho— perco todo raciocínio quando ele chupa meu peito e da mordidas de leve — Ah... Miguel, eu gosto disso— digo em gemidos e ele passa para o outro seio, sinto seu corpo se encaixar no meu até que seu pênis se encaixa em mim — Se doer você fala Ele fez de tudo para que eu sentisse prazer e não dor, quanto mais ele entrava mais algo em mim crescia, suas mordidas de leve me fazia esquecer a dor e todo seu carinho me fez esquecer quem poderia ser as outras mulheres para ele A sessão de gozar por duas vezes já havia me aparecido e ele permaneceu me preenchendo, com um pouco mais de rapidez o Miguel saiu de cima de mim e se virou para o lado — Droga— ele exclamou baixo enquanto eu não sabia o que estava acontecendo — O que foi?— perguntei preocupada e ele esperou um tempo para responder — Não foi nada abelhinha, está tudo bem— ele me pegou no colo me fazendo da um salto— vamos para o banho e depois eu preciso te levar pra casa.— acabei lhe beijando e ele não negou nada que eu fiz, com as mãos suavizou o toque nas minhas partes e começou a me lavar de maneira delicada.
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