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2201 Words
''Por amor a você'' Eu não sei se já contei, mas eu nunca imaginei que me apaixonaria por alguém. Nunca acreditei tanto na ideia do amor, minha mãe sempre era direta, bruta, ''Ana, você vai casar, e vai parir filhos'' Era apenas isso em minha vida, mas isso mudou quando eu conheci um certo médico, e me apaixonei por ele. Mas também veio a descoberta que eu também tinha um problema mental. Viciada em sexo, viciada em me deitar, além disso, trai meu marido, ele perdoou, e depois fui vítima de um abuso, que ele pensou que havia sido traição, Mas ainda bem que meu marido apesar de ter sido i****a, foi um homem sensato. Agora, vamos ver. Fugimos então para um lugar no interior, qual parecia a idade das cavernas, e lá estava eu conhecendo a vizinha, uma mulher bonita, divertida e que acabava de me dar um beijo, como reagir a isso?  Ela foi então embora com seu irmão, e eu estava extremamente confusa. Então como eu não queria mais nenhum segredo com meu Zé, eu fui contar-lhe o que aconteceu, mas ele também parecia um tanto sem graça ao se aproximar de mim. —  Zé, aquela menina me... —  Aquela menina passou a mão na minha b***a. - Disse ele então me olhando, após me interromper eu então cruzei meus braços. —  Oxe que essa toinha é muito inxirida.- Inxirida era uma forma qual no nordeste, pelo menos em algumas regiões para pessoas intrometidas ou que vinham com safadeza.  —  O que ela fez ? - Perguntou Ian entrando na cozinha, então servindo mais sopa no prato, então eu cruzei os braços e respondi. —  Aquela menina passou a mão na b***a de Zé, e me beijou. —  Ela te beijou? - Questionou Zé me olhando, Já Ian parecia interessado nisso, tanto que colocou o prato na pia e ficou me olhando.. —  Descreva, como foi? não poupe nenhum misero detalhe. - Disse Ian fazendo alguns gestos perto do peito, parecia bastante interessado. —  Eu tava conversando com ela e quando o irmão dela chamô, ela me beijou e disse ''até mais aninha''. —  Será que ela é igual a você? - Perguntou José, colocando a mão no queixo um tanto pensativo. —  José se for, a gente tem a chance de fazer o que queriamos. Lembra? - Eu não entendi, então eles trocaram um olhar, José o deu um tapa no braço e eu fiquei mais confusa ainda. —  Não, nunca. nem pense nisso. Ana está doente, e se for o caso aquela menina também é. - Disse ele então, Mas Ian estava entusiasmado.  —  Você encara como uma doença o que eu vejo como uma oportunidade de ouro. - Disse Ian então ele passando a mão no braço após o tapa. —  Égua do que cês tão falando? - Eles então me olharam e disseram. — NADA - Juntos ao mesmo tempo, e eu fiquei então sem saber, Porém eu estava incomodada, aquela menina não era realmente normal. Imaginando como ela fazia sexo, para ser tão intenso a ponto de fazer seu marido falecer, eu estava deitada imaginando. Porém eu queria me deitar com meu Zé, então foquei mais minha atenção nisso no resto da minha noite, Mas ele não queria. Entramos no quarto, então a sós ele estava sentado com o quarto iluminado por velas e lamparina, eu então fechei a porta e fiquei  a mover meu corpo lentamente, era uma tentativa de algo sensual, eu então comecei a tirar minha roupa, Ele me olhou aproximando o joelho do peito e colocou a mão sobre tal, e eu tirei meu vestido completamente, ficando apenas de calcinha e uma meia longa.  —  Cê sabe que...eu preciso de você, Zé? - Falei então baixinho, dando um passo de cada vez, soltando meus cabelos os deixando na frente de meus s***s, eu estava no fundo com um pouco de medo, mas eu queria fazer.  —  Ana você sentiu dor com meu dedo, se eu tocar em você posso te machucar mais. - Ele disse preocupado, mas não poderia resistir por muito tempo, afinal sua ereção dizia tudo.  —  A gente faz devagarzinho. - Susurrei, então me sentando sobre minhas pernas, de joelhos para ele, passando minhas mãos vagarosamente subindo por seu corpo —  Faz m*l pro bebê negar desejo de gravida Zé, cê vai negar?  - Eu exagerei, apelando então respirava profundamente dando volume ao meu b***o, ele olhava para meu corpo e parecia relutar internamente contra sua mente.  —  Ana isso é até errado. - Sussurrou ele, então eu sorri me aproximando um pouco mais, e o fiz abaixar o volume, vagarosamente sentei-me sobre seu colo. Onde então trocamos um olhar mais sincero de amor, Ele tocou-me em minha b***a com firmeza, mas se eu queria aquilo porquê me incomdou? Ele me tocava com firmeza, teria eu acordado o meu Zé ardente? a versão dele que me pegava e me tratava como a safada que eu desejava ser, porém quando ele subiu suas mãos até meus s***s, eu tive outra imagem, outro flashback,  então coloquei as mãos no peito dele e me afastei, assustada e gritando.  —  Ta...ta na minha cabeça... - Disse eu em pânico, eu olhei para os lados procurando ver se aquele homem ainda estava ali,  eu comecei a chorar, aquilo não podia durar para sempre.  Zé então foi paciente comigo, onde pegou sua camisa e me enrolou. —  Ei o que foi? - Eu me agarrei a camisa ainda chorando ele me fazia carinho enxugando minhas lágrimas.  —  Eu vi ele...em cima de mim, eu vi. - Eu disse enquanto chorava. Aquilo tinha que ter uma solução,  Então dormi o resto da noite nos braços de meu Zé. No dia seguinte, apesar de ter passado o dia dormindo, eu dormi na noite como um bebê. Eu acordei com a voz suave de José me chamando, ele mandou eu me vestir disse que tinha algo para mim. Naquela época ainda não se tinha certeza, mas José tinha uma teoria para eu aliviar meu estresse e também para eliminar o vício de bebidas de Ian. Fomos para o quintal da casa, onde tinha várias garrafas de bebidas, e algumas armas no chão. Ian estava desesperado tentando convencer algo. —  Ricardo não faça isso comigo você está me matando. Minhas garrafas não.   —  Ana precisa aliviar o estresse, e também a se defender. E ainda mais,  Onde arrumou tantas armas? - Virou-se José olhando para Ian, mas eu ainda não entendia bem o que iria acontecer ali. —  Eu tenho um amigo, que tem um amigo de um amigo que não é da sua conta. -  Ele então se colocou a minha frente onde colocou as mãos em meu ombro.  —  Ana se você não atirar nas minhas garrafas eu te dou duas.  —  Oxe, eu vou atirar nas garrafas pra quê? - Questionei, então olhando para os dois, José se abaixou me dando um revolve já destravado, se colocou atrás de mim onde me ensinou a segurar, e a mirar.  —  Eu quero me livrar das bebidas do Ian, e você precisa expressar sua raiva e tristeza. - Ele dizia perto de meu ouvido, enquanto eu então aprendi a segurar naquela arma, não me sentia tão bem com aquilo. —  Oxe mas...num gosto de arma não. - falei um pouco desanimada. —  Ana, quer uma dica? - Disse Ian do meu lado, de braços cruzados. —  É só você imaginar a cara de Eduardo nelas. - José olhou par ao irmão, nesse olhar ele reprovava o que Ian dizia, mas eu gostei. Então imaginei, afinal qual vitima de estupro não gostaria de ver o abusador sofrer? Eu apenas mirei como José me ensinava, e quanndo dei o primeiro tiro, eu errei a garrafa e Ian gritou ''Uh'' bastante contente com meu erro,  mas eu continuei tentando, a arma tinha um impulso forte, mas meu amado estava atrás de mim para me auxiliar, enquanto eu atirava já mais animada, até feliz. A cada acerto, eu dava um pulinho, e Ian sofria por ver suas belas garrafas de Whisky e vinhos quebradas, ele soava a cada acerto, e gritava desesperado. com um suor na face, ele gritava um ''Não'' a cada tiro.  mas eu gostava de ver aquilo,não do desespero de Ian afinal era apenas bebida, mas sim  do som de tiro, então eu sentia um pouco melhor. Todas as garrafas foram quebradas, e eu tive minha primeira aula de tiro com sucesso. Ian estava realmente deprimido, mas eu estava contente não só por me tirar estresse e sim também por Ian, que não iria beber, e o bar mais próximo ficava no centro daquela cidadezinha. Ou seja, eu fiz um favor para ele. afinal bêbado ele era capaz de tentar suicídio.  Após o belo chororo de Ian, que estava desanimado, eu não soltei a arma, Mas José tomou de minhas mãos e disse que guardaria. Então colocada de volta na mala de Ian,  Fomos então todos juntos no carro, passando então em uma movelaria, dessa vez com mais calma fomos escolher todos os moveis da casa, havia também eletrodomésticos, Ian não estava animado. Olhando para um armario de roupsa grandes e com belos detalhes, ele ficou parado e abriu a porta  — Que cê vai fazer? - perguntei me aproximando dele,  —  Eu to olhando se dar pra esconder uma pessoa aqui dentro. - Eu me assustei com aquela informação, então me afastei dele e voltei a olhar os moveis com meu Zé. Qual então já haviamos escolhido nosso armário, itens de cozinha, mas faltava algo, precisavamos de uma cama.  Uma bela cama de casal, um belo colchão. Então para sala um sofá mais simples, porém confortavel. Foi feito as escolhas, cozinha, banheiro, quarto, sala. José foi resolver detalhes de pagamento e eu fiquei andando pela loja, me aproximei daquele armario qual Ian ainda estava parado como uma estátua olhando. eu passei a mão sobre aquela maçaneta, vagarosamente eu enroscava meus dedos, onde então me peguei pensando nela de maneira indevida.  Céus, eu estava piorando.. Estava imaginando como seria me esfregar com uma maçaneta, Meus m*****s ficaram rigidos e em destaque em meu vestido,  e Ian estava do meu lado ficou me encarando.  —  Você está bem? - Perguntou ele. —  Ah? - Suspirei profundamente então sai dali, caminhando um tanto pertubada e incomodada com meus demônios. Não, eu realmente estava piorando, chegando a pensar algo erotico com uma maçaneta, isso realmente era doença.   Compramos então um berço, e uma comoda para nosso futuro bebê, eu me emocionei, eu seria mãe. Porém eu tinha medo, medo que meu bebê nascesse com meu mesmo problema, então novamente eu precisava de uma cura, mas impossível afinal eu não tinha nenhum remédio, e a tendencia era piorar. Em nosso trageto para conhecer a cidade, a entrega demoraria um pouco então fomos comprar algumas roupas para Ian, o lezado não havia trazido quase nada. Ele mesmo comprou alguns ternos, camisas e calças, disse que não importava o lugar ele ficaria muito bem vestido.  Passamos em um mercantil fazendo então finalmente compras de suprimentos, comida. Era a melhor parte pelo menos para mim. Como uma criança que nunca havia visto tal coisa, eu nunca havia entrado em um mercantil tão grande e com uma diversidade de coisas, José achou fofo e disse para mim que se eu visse os de são paulo com certeza ficaria mais encantada e me perderia dentro. Compras feitas e tudo colocado no carro, fomos então de volta para nosso sitio,  Eu estava no banco da frente ao lado de José que dirigia, E ian no de trás com sacolas expressando sua indignação.  —  Eu não acredito que nesse lugar não existe um cabaré se quer. - Disse ele olhando um pouco as sacolas de compras.  —  Você está me castigando Ricardo? —  Não é um castigo. - Disse José. —  Também não é um prêmio. - Rebateu Ian. —  Oxe que eu até entendo Ian, é r**m ficar sem fazer algumas vontades. -  Falei então cruzando minhas pernas, levantando um pouco a saia de meu vestido, José olhou para minhas pernas mas depois continuou olhando para a estrada. —  Tá vendo? A Ana me entende. - Ele então se aproximou um pouco pondo as mãos em nossos bancos. —  Então Ana, ainda está com a síndrome do priquito tampado?  —  Sai do carro. - Disse José, parando o carro no meio da estrada, Ian revirou os olhos e saiu. José dirigiu então até alguns metros ficando longe de Ian, que vinha então caminhando  devagar para chegar até nós. —  Agora Sério, você está bem? - Ele perguntou pondo a mão sobre minha barriga, fazendo carinho.  —  Num sei... Eu acho que to querendo tanto que...até pensei na maçaneta e..- Falei então me virando para ele, respirando fundo.  — Olha, vamos disrair você, pra sua mente não pensar nessas coisas. - Ele havia achado estranho, eu notei por sua  expressão facial, então me virei novamente de frente abaixando a cabeça.  —  Vocês são maus. - Indagou Ian abrindo a porta de trás e assim entrando, ele notou o clima estranho que havia então poupou mais seus comentários. 
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