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1610 Words
Eu estava mais tranquila, após chorar e ser consolada por meu Zé, já não estava mais  com tanto medo, fiquei deitada no monte de roupas, qual era nossa cama improvisada. eu coloquei minha calcinha de volta e me abracei, José estava ao meu lado e ficou acariciando meus cabelos. - Zé... Cê acha que meu priquito vai ficar entupido pra sempre? - Questionei. - Ah. - Ele então se sentou dando alguns risos e me olhou. - Ana, Seu priquito não está entupido ou tampado, vamos...imagine duas paredes? - Ele fez a comparação com as mãos - Quando você...quando a gente transa sua v****a relaxa um pouco, então a gente...você sabe, você até consegue mexer e fica... Enfim. No caso, você está forçando involuntariamente ela a se fechar, pois está com medo, infelizmente o que aconteceu com você... José não gostava de falar disso, após nossa conversa ele ficava sempre tenso. Infelizmente meu amado e seu tio já foram um pouco ligados, mas desde alguns incidentes como o caso de Laura, eles se distanciaram bastante. Mas eu sabia que algo não estava certo, então eu o abracei e queria tentar aproveitar aquele momento, mas... - Eu to com fome. - Disse então me desmanchando, realmente estava faminta. O pior é que não tinha nada na casa para fazer comida, mas José era esperto e havia trazido comida no carro. Ele estava apenas de calças, fomos então para garagem, do carro havia algumas sacolas com frutas, e algumas quentinhas. E ele me disse que comprou enquanto eu dormia, então reparei como eu havia realmente dormido pesado. Fomos então para a sala e nos sentamos, perguntei se podia chamar Ian, então fomos até o quarto dele, ao abrir a porta ele estava dormindo de cara em cima da propria mala. - Ele ta bem? - Perguntei. - Ele já dormiu em um beco sujo, e nas calçadas de São Paulo, É...ele ta legal. Depois disso, fomos então comer na sala, deixamos uma marmita para Ian. Já era tarde e ir no centro da cidade para comprar móveis não estava no nossos planos, Mas notamos algo. Não tínhamos velas, e também não havia luz, ou seja. Anoiteceu e ficamos na mais tremenda escuridão. Pode até parecer engraçado, mas não era. Ian acordou e começou a gritar . - MEU DEUS EU TO CEGO! EU TO CEGO!! - Ele continuava a gritar, então não saimos do nosso quarto, apenas respondemos de onde estavamos. - Você não está cego Ian! Só estamos sem luz! - Gritou José. - VOCÊ NÃO TROUXE UMA LAMPARINA ? - Questionou Ian, bastante exaltado. -COMO EU POSSO MIJAR AQUI? Eu comecei a rir, então abracei mais José, mas nossa noite não acabaria ali. Ian realmente estava queria se levantar, então começou a esbarrar nas parede e nas coisas. Não fiquei tão preocupada, a porta estava fechada então não teria como ele acabar entrando no nosso quarto Eu estava realmente não muito bem, Eu queria ser tocada, mas não queria ser tocada, era algo confuso e complicado, ter alguém sobre mim meio que me assustava, então. O que eu podia fazer? Sorrateiramente naquela escuridão, eu deslizava minha mão pelo corpo de José, não posso descrever sua expressão facial afinal tudo estava escuro, mas apenas pude ouvir sua voz. - O que foi, meu cuscuz ? - Questionou ele. - Nada não. - Respondi, então beijando sua pele, fui descendo com a mão onde apalpava sua calça e aos poucos até encontrar seu volume. - Ana, não podemos você não está bem. - Sussurrou ele, pondo a mão sobre a minha. - Oxe... Que eu tenho mais dois lugares pra gente brincar. - Apesar de safada, e sabia que José gostava de explorar as partes de meu corpo. Ele não gostou. Realmente estava preocupado comigo então pegou minhas mãos e deu um tapa na minha b***a. - Se comporta Ana. - Disse ele, após isso eu me encolhi, ficando um pouco chateada. Eu suspirei tentando ficar quieta mas por dentro não era bem assim que eu estava. Em nosso quarto havia uma janela, então vimos uma luz atravessar pelas brechas da veneziana, então eu me sentei olhando, uma voz masculina surgiu. Então José se levantou. - Ricardo ce tá bem? - Questionou a voz misteriosa. - Cleiton? - Era Franciscleiton, neto do antigo dono de nossa casa. Então ao abrir a janela, Lairton recebeu uma lamparina e algumas velas. - Vi que estava tudo escuro, ficamos preocupados aí a gente veio ver se tava tudo bem. - Falou o rapaz, eu então me levantei e fui olhar pela janela e agradeci pelas velas. José então foi para a casa segurando a lamparina, arrumando as velas para iluminar as partes que necessitavam, Ian acertou o banheiro mas não o vaso. Então ele finalmente pode jantar e também se lavar. Com nosso quarto em luz de velas e bem aconchegante, eu estava de joelhos e passava a mão sobre minha barriga, então ti há que rever os fatos. Se eu estava grávida quando fui ao bordel, então Eduardo havia abusado não só de mim, e sim também do meu bebê qual estava em meu ventre, foi aí que eu comecei a sentir mais raiva dele. Eu tentava não pensar em coisas negativas, mas eu amava meu ligo de gente que estava em meu ventre, e estava feliz por um lado afinal eu passei por tudo aquilo e mesmo assim a criança se manteve firme, é dessa vez meu pinguinho iria crescer. Mas como nada apenas dão rosas, eu estava pensando comigo. Se meu bebê iria sair por meu canal vaginal, vulgo priquito. Que estava "lacrado" como essa criança iria nascer? Pensei em mim mesma então para o bem de meu filho eu teria que procurar relaxar. Após alguns instantes perdida em meus pensamentos, Senti a mão quente tocar em meus pés, então ao olhar vi José começando a fazer uma massagem, pressionando bem a sola de meus pés, suavemente pelos dedos. Ah sim eu estava achando maravilhoso. - É bom... - Murmurei e ele então sorriu. - Sabe, eu vou pegar você todinha. Vou Massagear, te cobrir de beijo, de carinho até ver você relaxar e literalmente desabrochar como a flor linda que você é. - Ele disse de uma maneira tão doce se referindo a minha v****a, então eu me aproximei dele e sentei ao lado. - Eu quero...Zé. - Sussurrei baixinho onde passei minha lingua entre seus lábios. - Ana, Aproveita deixa eu cuidar de você. Tente não pensar nisso agora, está bem? - Eu revirei os olhos então voltei a me deitar e deixei os pés sobre as coxas dele. A massagem havia sido tão boa, que eu quase cochilei, até ouvir uma voz, alta, e animada, Palmas e também a voz de Cleiton, chamemos assim na versão mais curta. Então fomos receber, por mais que eu preferisse está fodendo ali, tínhamos que ser educados. Quando abri a porta dei de cara com uma garota, ela parecia ter cerca da minha idade. Cabelos longos e trançados, um vestido simples sem estampa de saia rodada. Ela segurava duas panelas e tinha um sorriso largo. - Desculpe incomodar Ricardo, é que a gente tinha comida sobrando então pensamos em trazer. Metade de um bolo e tem a panela de sopa. - Oba Sopa - Falei, e não sabia porque eu estava com vontade de comer sopa mas achei bem vindo. Cleiton ficou a conversar com José e eu levei as panelas até a cozinha junto a jovem moça, que também havia trazido alguns pratos -Ce deve ser a Ana. - Falou ela, então estendendo a mão pra mim. - Eu sou Antônia, mas me chame de Toinha. - Então me chame de Aninha! - Disse então animada ao ver. Toinha tinha algo que eu achava semelhante comigo, começamos a conversar. - Então Toinha cê é casada? - Questionei animada, me servindo daquela sopa. - Viuvei. - Ela abaixou um pouco a cabeça mas logo ergueu. - Eita sinto muito mas tão nova me que foi isso? - Então... É que meu falecido ele num era muito novo não, aí bem que ele queria as coisas mas num aguentava meu ritmo. - Ah...- Toinha estava falando de sexo, comigo qual acabou de conhecer. Eu então movi a cabeça concordando me.faxendo até de desentendida. - Seu marido é moço, bonito. Cê tem sorte aninha. Ele parece que aguenta as coisas. E aguenta?. - De que coisas cê tá falando? - Perguntei pondo o prato na pia.. - De se deitar. - Quando ela falou, ela colocava a mão na trança e ficava brincando com ela nos cabelos. Eu adoraria começar a falar de sexo ali, mas tentei bancar a esposa séria. - Meu marido estano feliz eu também tô. - Até parece, após isso chegou Ian, já indo diretamente atacar a sopa. Sem falar boa noite, sem cumprimentar, apenas se serviu e saiu da cozinha. - Quem é esse? - Perguntou Toinha. - É Ian, é irmão de meu marido. Vai morar com a gente por um tempo, ou até meu menino nascer. - Tu tá prenha? - Perguntou ela se virando, me olhando surpresa. - Tô sim, de umas semanas já. - Respondi com um sorriso. - Eita que tu é das boa, deve ser casada a pouco tempo e já tá assi., Tu gosta de sentar em piroca ne? Cê tem cara. - Oxe que isso - Eu comecei a rir, vendo como ela era espontânea eu até desejaria ser assim, mas então seu irmão a chamou, ela se aproximou de mim e me arrancou um selinho. - A gente se vê Aninha.
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