Capítulo 7 - P.O.V - LETÍCIA

1518 Words
ALERTA DE GATILHO ALERTA DE GATILHO ALERTA DE GATILHO ALERTA DE GATILHO ESSE CAPÍTULO TEM O CONTEÚDO SENSÍVEL, PORTANDO, CONSUMAM COM consciência! + A RESPONSABILIDADE DE CONSUMO É DO LEITOR + P.O.V – LETÍCIA Nando começou a gritar como um filho da p**a que ele realmente era, cheio de si, querendo botar banca pra cima do Felipe que ficava olhando para a cara dele, torcendo para ele dar com a língua nos dentes - Não tem nada demais, eu dei a arma pra dona segurar para se proteger lá na festinha que a gente tava... nada demais – disse ele mentindo lindamente, sem nem tremer. - Te deu a calcinha dela também c*****o? Entregou pra você essa p***a ou tu que tirou?- Colocou mais banca, por que ele queria intimidar, eu nem achava que ele se ouvia, tava chapado pra c*****o. Se o Felipe falasse algum bagulho errado ele tava fodido, iam fazer um alvoroço em cima disso, mas o Nando ia lavar a honra dele com nosso sangue,. - Eu esqueci de falar... que a policia parou nóis, o cara abusou e quis saber se ela tinha alguma coisa escondida na calcinha, tava com policial feminina e tudo... Porra, aquele mentira foi r**m, eu tinha que torcer para o Nando ser burro o suficiente para cair naquela, que a cocaína fosse da boa. - Tanto que o pilantra guardou a calcinha dela no bolso patrão, como eu não podia chamar perreco pra favela por pouca coisa eu não fiz nada, só trouxe ela embora de boas. Nando deu um sorriso e apontou a arma para a minha cabeça. - Olha aqui pra mim Letícia... se eu sonhar que tu tá me traindo, mina, eu acabo com você - Então quer dizer que eu tenho que ser fiel enquanto tu fode a comunidade toda? Não mesmo, eu vô vaza daqui. Ainda por cima me esculachando igual p**a, batendo na minha cara... Sendo que eu só me protegi do v3rme? Se é loco, fui! Ele me deu uma coronhada com a arma no meu queixo, em seguida me puxou pelos cabelos até o quarto e me jogou na cama. Começou a pegar minhas roupas de marca, sapatos joias e jogar contra mim. Cada roupa, cada bolsa, cada detalhe da minha vida medíocre ele jogou pelo chão, para deixar claro que eu era igual aquelas coisas jogadas, apenas um produto caro... feito para guardar em uma prateleira. - Tá vendo essas p***a aqui sua biscate do c*****o? Eu que te dei, esse teu peito falso, essa tua boca falsa e esse monte de ouro e sapato... tá achando o que? vamo lá .. tu não quer sair? Coloco outra no teu lugar Ainda hoje. Eu estava com tanto ódio que mesmo machucada não me importei, me levantei e meti um tapão na cara dele. Ele me pegou pelos cabelo, me virou de costas e me debruçou na cama. O problema daquela cena, nós dois nos batendo daquele jeito, era que isso aconteceu várias e várias vezes, eu já estava acostumada a apanhar e bater, era assim que funcionava o nosso relacionamento perturbado. Ele tinha os demônios dele e eu os meus, e quando eles se encontravam as coisas ficavam mesmo ruins. - eu vou provar pra você que tu é minha sua biscate, e que sem mim tu não vai a lugar nenhum... vou te dar o que você quer... vagabunda! Ele me olhou com aquele jeito de predador que era a cara dele, ele ia fazer da minha existência um inferno a mártir dali, ele não ia deixar barato. - Nando, pega leve c*****o, me solta p***a! - Pelo contrário tua p**a, eu vou te dar exatamente o que tu tá pedindo, ficou maluca de colocar banca em mim? O Filho da p**a levantou meu vestido, passou a arma pelas minhas coxas e abrindo minha perna, eu senti o medo subindo pelo meu corpo quando eu senti o gelado daquela arma, e quando ele finalmente enfiou o cano da arma na minha b****a, eu gritei de dor em alto e bom som. O meu coração estava batendo no ritmo das estocadas doloridas que ele dava em mim com a arma, eu fui violada e nem conseguia reagir de tanto choque. - Eu vou ensinar você agora vagabunda, pode espernear sua p**a, não queria? Tu não queria me desafiar? Filha da p**a! Ele gritava cada vez mais alto, cada vez mais forte, orgulhoso do que estava fazendo comigo. Estava se sentindo fodão! A arma estava apontada na minha cabeça e eu sabia que ele estava drogada, que se eu falasse algo ele metia logo um tiro no meu cu... Mas não o desgraçado meteu foi o pau...não do jeito bom, ele me estuprou como se eu fosse uma c****a sem se importar nem um pouco se estava doendo, se eu estava chorando ou no que aquilo causaria pra uma mulher como eu. E nem toda droga do mundo faria alguém agir desse jeito, aquilo era maldade pura. Ele abriu minhas pernas e sem nem lubrificar enfiou tudo no meu cu, com força, para mostrar o seu domínio e a forma como as coisas iam ser dali pra frente, o meu corpo foi levado aquela situação humilhante e eu chorava enquanto implorava pra ele parar... - Por favor Nando... eu imploro... para! – eu disse sentindo o ar faltar nos meus pulmões, o meu coração se desfazer e tudo se enrolar. A dor de um estupro não deixa margem para você sentir algo de bom, eu sabia, que aquilo ia me acompanhar pelo resto da minha vida sem pausa. - NANDOOO ... PARA PELO AMOR DE DEUS... ISSO TÁ ME MACHUCANDOO – eu gemia de dor e recomeçava o ciclo, eu chorava enquanto gritava, e o desespero ia saindo pela minha boca e pelos meus olhos boca a boca quando eu parava de gritar e segurava forte os lábios para lidar com a dor. - Aprende tua p*****a, a nunca mais me desafiar na frente dos outros e nem quando tiver sozinha que eu acabo com a p***a da tua raça... entendeu? Filha da p**a! – chutou a minha barriga com muita força antes de se afastar. - NANDOO... TA DOENDO PRA c*****o p***a. PARAAA... – quase um por favor saiu pelos meus lábios, mas eu contive antes que saísse, eu já estava humilhada o suficiente. Nando me colocou de novo na cama, abriu as minhas pernas e voltou a se colocar dentro de mim com força, dava para ver que ele estava se divertindo com aquele abuso. - Isso v***a!! Chora, implora pelo Nando... Mostra que tu sabe que quem manda aqui é eu – ele dizia como se estivéssemos fodendo apaixonados e eu estivesse sentindo t***o de verdade, o cara era o maior doente que eu já tinha conhecido e eu nem sei como eu não percebi isso antes. Nunca pensei no Nando como um estuprador, assassino criminoso era diferente de quem fazia algo assim. Aquela dor me rasgava todinha por dentro, e naquele momento além de mim eu só conseguia pensar em todas as vítimas de estupro do mundo... Mulheres de todas as classes, todos os credos, idosas, maduras jovens adolescentes, crianças e até bebês... Meu corpo sangrava junto com a minha alma, que ele tinha acabado de matar ali naquele colchão. A única boa notícia era que não tinha sobrado nada dentro de mim. Nem um mísero pedaço de pena dentro do meu corpo violado, e isso ia facilitar todas as coisas a partir daquele momento. Quando eu gritei para ele “PARA PELO AMOR DE DEUS” Ele me deu mais um soco forte, dessa vez na minha cabeça, tão forte que eu senti tudo rodar do meu lado. Eu só chorei a partir dali, se eu falasse algo as coisas só iam piorar pra c*****o mas eu jurei pra mim mesma que eu ia matar esse filho da p**a eu ia conseguir vingar o meu pai, eu ia conseguir andar de cabeça erguida mesmo depois de tudo. Eu ia ser respeitada a qualquer custo e neguinho que me tirasse ia pra vala junto com o Nando. Quando o Nando acabou ele teve a audácia de me virar e beijar a boca, eu sentia nojo e desejava a morte dele a qualquer custo no mundo, o cretino pegou a minha arma e levou com ele, no fundo ele temia que eu fosse meter bala nas fuça dele e eu queria, mas não podia, eu não podia morrer antes de descobrir o que realmente aconteceu com meu pai e quem matou ele. Eu só sentia nojo, nojo do meu corpo, nojo do meu hálito, do cheiro das minhas mãos e até das minhas lágrimas, Nando áquela altura tinha tirado de mim tudo o que uma pessoa normal tem dentro de seu corpo e sua mente, ele me arrancou dignidade e fé. Mas quando eu entrei nessa eu sabia que tudo seria mais difícil, eu sabia que eu poderia acabar me perdendo no c*****o do personagem e não adiantava chorar, eu era agora, uma perfeita mulher de malandro.
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