CONHECENDO A GAROTINHA

1284 Words
ADAM SMITH  Acordo, com batidas na porta do meu quarto, conheço bem essas batidas insistentes. — Entra, Lua. — falo e ela entra, vem até mim, me dá um beijo no rosto, vejo que ela já está com a roupa da escola — Já está na hora de ir pra escola, minha princesinha? Falo olhando o meu relógio na mesa de canto perto da cama, dormi demais hoje, fui dormir tarde, pensa do naquela garota do avião. Me levanto rápido, vou até o banheiro, algum tempo depois volto, pego Lua no colo e desço até o andar de baixo, a babá de Lua, está arrumando a mochila dela. Coloco Lua na cadeira perto da ilha, Marta minha cozinheira prepara o café da manhã de Lua, pego uma xícara de e coloco café pra mim. — Bom dia, senhoras. — falo sério, elas me respondem — Senhora Carla, pode avisar o motorista pra levar Lua, hoje, perdi a hora e não vai dar tempo de me arrumar pra levar. — falo e a mulher me olha com ar de raiva, ela era séria demais, Lua não gostava muito dela, mas a agência da qual a contratei, me informou que ela tem muitas qualificações para o cargo. — Sim, senhor. — ela sai. — Tudo bem, princesinha, ir com o motorista hoje? Lua apenas assenti, comendo seu mamão, em cubos, ela gostava muito de mamão, era a única fruta que gostava, o resto comia obrigada, mas besteiras era com ela mesmo. Assim que termina, a levo até o carro, coloco minha filha na cadeirinha, coloco sua mochila no banco, a baba entra no banco da frente do carro. — Te amo, filha, estuda bastante. Pra ficar muito inteligente, e ganhar muito dinheiro para o papai não precisar trabalhar nunca mais. Lua me olha, com seus olhos brilhantes, sei que ela quer rir, toda vez que falo isso, ela ri, e me diz que já tenho muito dinheiro. Sinto falta da minha filha sapeca. Ela acena com a mão, e o motorista sai com o carro. Entro em casa, pego mais um pouco de café e ou até meu escritório, preciso acompanhar a grade de voo da compainha aérea, mas não consigo me concentrar, isso era esquisito, aquela garota maluca não me saia da cabeça. Após a confusão de ontem, pegar aquele voo foi incrível, sempre viajo no meu próprio avião particular, mas não estava preparado, para voo ontem, e Lua estava com febre, precisava vir o mais rápido possivel, e aquele voo foi era o que iria sair mais cedo, por isso vim nele. No final das contas foi a experiência mais maluca que tive na vida, e também a mais gostosa, não sei se estou carente. Afinal não me envolvo com ninguém a anos, apenas sexo casual, sem nada depois, apenas sexo. E aquela garota me fez sentir algo estranho, não sei explicar, pois nem eu mesmo sei. Me levantei, resolvi subir, me trocar para correr um pouco antes de ir, para o escritório. Ainda estou em dúvidas, em ligar para a garota, afinal, ela era nova, e garotas na idade dela, geralmente, são mentes vazias, ainda em evolução, só se preocupam com balada e curtição, já não estou na fase disto. Acho que na verdade nunca estive, sempre trabalhei demais, pra ter tempo dessas curtições bobas. Tento me concentrar no que estou fazendo, já tenho uma rotina, não posso quebrar por estar e******o, por causa de uma garota maluca. CAROLINE MATHIAS  Pego Keke, no colo, fui passear com ele, e realmente o danadinho é estressado, late pra todo mundo, sai sem o peitoral dele, pois achei que essa cria terá minúscula, não iria, me dar trabalho, tive que correr atrás dele, duas vezes, atacando os outros, fora os cachorros, que com uma bocada, engole ele inteiro, mesmo assim o folgadinho, quero irritar os outros cachorros. Agora estou voltando pra casa com ele devidamente seguro em meus braços, sigo meu caminho, o bairro era bonito, dava pra ver o pão de açúcar e o calor era insano. Quando cheguei em casa, dei água para o Keke, fui tomar um banho, estou suada demais. Olho meu celular, na esperança de que aquele gostoso do avião tenha me ligado, mas nada, eu que não vou ligar, vou parecer uma desesperada, não quero isso Assim que saio do banho, coloco o vestido mais leve que trouxe, era de alças, azul, curtinho. — Vamos gata. — Eliz entra no meu quarto. — Vamos aonde? — Gastar o dinheiro do nosso pai. — ela fala me mostrando o cartão Black — Vamos comprar roupas para o jantar, papai está ansioso pra te apresentar ao sócio e melhor amigo dele, ele sua mãe e o papai eram inseparáveis, pelo que ele dizia, sabe eu acho que o papai nunca esqueceu sua mãe, sabe, tipo amor verdadeiro essas coisas, que pra mim não importa, só preciso de um cara com uma boa trepada e cheio de dinheiro, não que me falte dinheiro, mas sempre é bom ter mais. Eliz dispara a falar não consigo acompanhar ela, como fala essa garota. Ela praticamente me arrasta pra fora, entramos em uma BMW branca, o motorista segue com o carro. — Meu noivo, é herdeiro de um dos maiores bancos do país, não é lá essas coisas, mas dá pro gasto. — Você é maluca, Eliz. — falo rindo. — Eu não sou e boba. — ela ri. — Não acho certo ficar gastando dinheiro do sr. Dantas, não sou íntima dele... — Que bobagem, você é a filha dele, não tem ideia do pai maravilhoso que tem, daria tudo pra que ele fosse meu pai de verdade. Ele está tão feliz, por ter uma filha, ainda mais com sua mãe, desde que ele soube, só sabe falar de você. Fico quieta, não sei o que dizer, ainda estou em dúvidas se quero mesmo ter ele na minha vida. No shopping foi uma loucura, Eliz, sabe bem gastar, eu sei também, mas ela me supera de longe, acho que faliu o sr. Dantas hoje. Quando voltamos, Eliz já mandou subir nossas coisas para os nossos quarto, fui ver o keke, e vi uma garotinha, sentada na espreguiçadeira perto da piscina, ela era tão linda, fui até ela. — Oi princesa, está perdida? — ela me olha assustada — Sou a Caroline, posso me sentar? Estou exausta, fui fazer compras no shopping, isso e exaustivo, gosta de fazer compras? A menininha apenas acena com a cabeça que sim, fazendo seus cabelos castanhos um pouco abaixo do ombro balançar. — Aposto que só gosta das lojas de brinquedos e das lanchonetes. Ela ri, balançando a cabeça de novo, olho pra ela. — O gato comeu sua língua? Não vai me dizer que foi o keke, aquele cachorrinho e bem capaz disto. — a menina ri alto, e lá vem o keke latindo, a menina pula de susto. Seguro ele — Calma, calma, calma não vou deixar ele te morder, ele e bonzinho... bem, um pouquinho... não, ele não é bonzinho, mas vai aprender. — ela ri de novo — Ele gosta de carinho na orelha. Faço o carinho nele, ela me olha surpresa, acho que ela já conhecsse a fama do demoninho. Faço ela fazer carinho nele, virando seu focinho, pra ele não tentar morder, mas Keke ficou quietinho. — Nossa... é a pimeira vez que, ele dexa faze carinho. — ela fala abismada. — Ahh, então a bonitinha fala. — Ela ri de novo. — Sou a Maria Lua... — Maria Lua, não se mexa, sai de perto desse demônio em forma de cachorro! — ouvimos uma voz grossa vindo da porta da cozinha.
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