REENCONTRO

1198 Words
CAROLINE MATHIAS Levanto com Keke nos braços, me viro na direção da voz, e arregalou meus olhos ao ver o homem do avião, ele nem me olha corre em direção a menina a, a pegando nos braços. - Ele te mordeu, filha? - ele fala procurando machucados na menina, ela balança a cabeça negando - Você é a nova funcionária? Não deixa esses cachorro solto, ele ataca todo mundo. Ele ainda não me.olha, tão preocupado com a menina, Adam Smith, o homem do avião, com piercing em todos os lugares, era pai de uma garotinha tão fofa. - Não sou funcionária, e o Keke não mordeu sua filha. Adam vira seu rosto abruptamente, seus olhos se arregalam, ao me ver. - Caroline? - ele murmura olhando como se eu fosse um fantasma. - Oi, Adam. - ele sorri pra mim, esse sorriso desse homem é pra deixar qualquer uma de calcinha molhada, que perfeição. - Nossa... - ele fala me medindo dos pés a cabeça, seu olhar pra mim, era como de um predador, olhando sua caça. Não falo nada e nem ele, apenas ficamos nos olhando por um tempo, até que ele se aproxima e keke começa a latir. - Fica quieto aí, seu projetinho raivoso de cachorro. - dou risada de Adam, protegendo a linda menininha como se estivesse um pit Bull a sua frente. - Um homem desse tamanho, cheio de piercings e tatuagens, que deve ter doído pra caramba pra fazer, está com medo da mordidinha de um cãozinho deste tamanho. - dou risada. - Eu piso nessa miniatura, sem dó, se morder a minha filha. - Keke não estava mordendo ninguém, não é princesa linda? - a menininha acena com a cabeça - Ih, o gato comeu sua língua de novo? - Maria Lua, está numa fase de silêncio não fala com ninguém. - Maria Lua, esse é seu nome, muito lindo, menos o Maria, quem dá o nome de Maria hoje em dia, meu Deus, ainda bem que é composto. - Maria e um nome lindo, foi escolhido porque uma senhora que me ajudou muito com o idioma, e toda a cultura, quando vim para o Brasil, foi uma senhora gentil chamada Maria. Adam me olha, Maria Lua estica sua mão e faz carinho na orelha de keke que fica quieto. - Não toca nele, filha, vai te morder. - Não vai, Keke gosta de carinho. - eu falo, Lua ainda acaricia Keke, me aproximo mais, Adam era tão alto, tenho que olhar pra cima pra falar com ele - É bom te ver de novo, quase quarentão. - Digo o mesmo, maluquinha. - ele sorri. - Está tudo bem aí, keke, mordeu minha afilhada linda? - meu pai se aproxima, pegando a menina dos braços de Adam. - Não, ele não mordeu ninguém. Solto keke no chão, que corre pra longe, indo brincar. Volto meu olhar pra Adam, que também estava com o olhar em mim, basicamente em meu corpo, me fazendo sentir minhas pernas bambearem, sinto os meus m*****s ficarem duros, pelo arrepio que senti. O olhar de Adam foi direto neles, que morde o lábio inferior, sem desviar o olhar, meu corpo se arrepia ainda mais, diante daquela reação dele. - Adam está é a minha filha, que te falei, acho que falo dela vinte quatro horas por dia, Caroline. O olhar de desejo de Adam pra mim, agora era de puro espanto, ele olha para meu pai. - Filha?... - ele balbucia - Caroline é sua filha? ADAM SMITH Isso não é sério, essa garota que não sai da minha cabeça, é a filha do meu melhor amigo, na verdade, Ronnie é como um irmão pra mim, e essa é a filha dele? Achei que ela era uma funcionária nova, filha? p***a. - Sim, minha filha, ela é linda né, lembra a mãe dela. - Ronnie fala orgulhoso. Olho pra ela, não tem nada haver com a foto que ele me mostrou, na foto era uma menina de uns quinze anos, cabelos curtos, rosto cheio. Não essa gostosa, linda a minha frente. - Sua sobrinha, vai ficar conosco um tempo... - Sobrinha?? - Caroline quase grita ao falar - Vocês são irmãos? - Não! - falo rápido - Não somos irmãos, não de sangue, somos irmãos de coração. - Ahh, que susto. - ela solta sua respiração. - É um prazer te conhecer Caroline. - falo assumindo minha postura séria de sempre. - Já nos conhecemos, quase quarentão. - ela sorri lindamente para mim. Que tentação de garota, p**a merda, que linda, não, não, não, não, me obrigo mentalmente a assumir uma postura indiferente, ela era a filha do meu amigo, e tenho que ver ela como uma sobrinha, não como essa gostosa, linda e tentadora mulher. - Se conhecem? - Ah, sim... sim... viemos no mesmo voo e acabamos nos vendo. - Nos vimos bem de perto. - Caroline fala com um sorriso divertido nos lábios. - Sim, sentamos um ao lado do outro... - Sério? Parece que até sentamos um em cima do outro, de tão apertado que era o avião. Essa menina estava me provocando descaradamente, e não consigo esconder meu nervosismo. - Que bom que conheceu sua sobrinha, espero que se deem tão bem, quanto eu e minha pequena sobrinha, né Lua, é a sobrinha favorita do tio? Lua sorri para Ronnie, que brinca com ela, Caroline mantinha seus olhos lindos em mim, ela se aproxima, vou um pouco pra trás. Ela ri. - Com medo de mim, sr. Smith? - Não, sobrinha. - dou ênfase na palavra sobrinha, e ela estreita os olhos. - Não sou sua sobrinha. - Se é filha do meu melhor amigo, é minha sobrinha sim, e apenas isso. - Caroline apequena uma sombrancelha. - Você está certo, tio. - ela quase encosta seu corpo no meu, sinto seu cheiro invadir minhas narinas como uma doce tentação, que cheiro delicioso, Caroline ri. Olhando para minhas calça e noto que tive uma ereção sentindo seu cheiro - Tio, precisa ser mais discreto. Ela ri, olho para Ronnie distraído brincando com Lua, me sento numa espreguiçadeira, escondendo a p***a do meu p*u que ficou duro. - Vamos nos preparar para o jantar. Soube que foi as compras com a Eliz, por acaso as duas não me faliram né? - Ronnie fala olhando Caroline. - Eu não, mas Eliz, com certeza. - Não me importo, desde que as duas estejam feliz. - Ronnie olha pra Caroline cheio de orgulho. Isso está errado, não posso sentir essas coisas pela filha do meu amigo, mesmo que ele nunca tenha sabido de sua existência, ele ficou radiante, quando soube, contou a todos, me encheu falando dela o tempo todo, agora, isso seria errado e constrangedor, essa garota, definitivamente era proibida pra mim. - Não vai vir, tio? - ela continuava a me provocar, que deliciosa. - Preciso tomar um ar e já vou. - falo, ela ri, pegando Lua no colo, que vai com ela sem pensar, minha filha é difícil de ir com estranhos, agora que está se recusando a falar que não socializava com ninguém mesmo, e foi assim com Caroline tão fácil.
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