SURPRESA

1200 Words
CAROLINE — Você está muito ranzinza, tio, mais que o normal. — Samuel fala. — Acho que vocês que estão achando que estão na escola, aqui é uma empresa séria, com horários e responsabilidades, quer conversar, que seja fora daqui. — Adam diz inabalável, olho para ele e depois para Samuel. — Então nos vemos as três, assim podemos conversar a vontade, sem sermos interrompidos, por semi idosos raivosos. — falo jogando meus cabelos para trás, batendo no peito de Adam, que segura meu cabelos me forçando a olhá-lo. — Está adorando me ver perdendo o controle, não é, garota? Sorrio satisfeita com o total aborrecimento dele, Adam me puxa pra perto dele. — Sua tentação dos infernos. — ele grunhi. — Está machucando ela, tio, está maluco? Samuel retira a mão de Adam entrelaçadas nos meus cabelos, vejo Adam cerrar os punhos. Seguro Samuel pela mão, dou um sorriso provocativo para Adam. — Vamos, Sam, acho que o tio, precisa ficar sozinho. — saio da sala, e ouvimos o barulho de algo sendo chutado ou jogado longe, provavelmente uma cadeira. — Ele está louco. — Samuel diz. — Deve ser a idade. — brinco Samuel ri — Nos vemos as três? — Sim, vou pedir ao seu pai, pois quando tentei falar com Adam, ele surtou, seu pai vai permitir tenho certeza. — Ok, vou ir falar com ele, vai me apresentar todo os escritório hoje. — falo e me despeço dele, sigo até a sala do meu pai. O dia foi calmo, conheci o escritório, era imenso, o edifício todo era apenas para eles, achei que fosse só a cobertura, mas cada andar é designado a uma função, devia ser muito trabalhos lidar com tudo isso. Mas pelo que vejo, Adam e meu pai tem uma boa sincronia, em comandar tudo. Entendo um pouco o receio do Adam, ele e meu pai, são amigos, fundaram essa campainha juntos, e sei que ele tem muito apreço por Ronnie, e se meu pai rejeitar o fato de ele estar se envolvendo comigo, ele ficará muito m*l. Mas ainda sim, o acho um bobo, era só um desejo. Era só nós aproveitamos o que sentimos e depois cada um na sua, meu pai nunca iria desconfiar. Voltei para casa, estou me arrumando para receber Lua e ir para o parque com ela, meu celular toca. — Oi, filha, como está? — Minha mãe fala. — Estou bem. — falo enquanto coloca sandálias leves nos pés. — Nenhuma crise? — ela pergunta. — Estou tomando os remédios, sra. Mathias. — falo rindo, ela grita. — Não me chame de senhora, mocinha, sou quase da sua idade. — eu gargalho. — Não força, mãe, você é gata mais ainda é velha. — provoco ela ri mais alto. — Velho é o rola murcha do seu pai, me respeita, somos quase irmãs. — Tão boba. — falo rindo. — Não esqueça os remédios. — Não tem como, você me liga, em todos os horários de tomar. — Claro, não quero te ver doente de novo. — ela diz. — Tá, sra. Mathias... — Na verdade, ainda sou sra. Dantas, seu pai nunca assinou os papéis do divórcio e eu não insisti mais, então no papel ainda somos casados. — Sério isso mãe, milhares de anos depois, ainda é casada com meu pai? — Sou, ele quem não quis assinar, e um traidor babaca, rola murcha. — Ele não me parece ser esse ser horrível que descreve. — Ele não é, pelo menos não com os outros, por isso quis tanto que o conhecesse, ele teria sido um bom pai pra você, me sinto m*l, por ter escondido você dele, espero que se entenda com ele. — minha mãe diz. — Mãe, eu conheci um cara, e acho que gosto dele. — falo. — Isso é muito bom, Caroline, fico feliz, isso mesmo, saia e tenha uma vida normal minha filha, esqueça aquele merda, que te traiu e tente viver o máximo possível. — Estou tentando, mas o coroa é complicado. — Coroa? Ah não p***a, Caroline, não está falando de Adam Smith, não é? — Como sabe? — O único coroa que pode ter conhecido nesse curto tempo aí, é o melhor amigo do seu pai. — Bom, é ele. — Não, não, nem pense, é complicado demais, ele é Ronnie são amigos, mais que isso são como irmãs, desde que a família de Adam veio para o Brasil, eles são amigos, pare já seja lá o que esteja rolando entre vocês. — Não tem mais jeito, eu quero ele, e quando voltar para São Paulo, quero ter lembranças boas. — E se ele se apaixonar sua peste? — Não vai, vou ficar pouco tempo aqui, e só curtição. — Caroline Mathias, pare já. — Não. — digo calma. — Filha, sabe eu te mandei para aí, simplesmente para que tivesse um tempo com seu pai... — Vou ter mãe, me deixa. — converso um pouco com ela e desligo. Vejo pela janela o carro que sempre trás Lua parar na entrada da casa. Aquela babá nojenta da Lua sai abre a porta bruscamente, puxando Lua do carro com força excessiva. — Ei sua desgraçada, vai machucar ela! — grito e a mulher leva um susto ao olhar para cima e me ver, Lua está com os olhos arregalados e bem quietinha, eu já suspeitava que essa v***a, maltratava Lua e agora tenho certeza. Jogo a escova de cabelo que está na minha mão na sua direção, ela desvia antes que acerte. — v***a! Desço as escadas que nem um furacão, quando chego até a entrada da casa, ela já está no carro. — Se encostar nessa menina de novo, arranco sua cabeça! — grito chutando a porta do carro, o carro sai, e seguro Lua no colo — Você está bem, Lua? — ela balança a cabeça e me abraça — Vou falar com seu pai, sobre isso. — Não, não pode, pô favo, não fala pô papai. Ela se agarra a mim, fico quieta, está filha da p**a está ameaçando a menina, acho que é por isso que ela não fala com ninguém, preciso investigar isso, e vou matar essa safada. — Pronta para se divertir no parque aquático? Mudo meu tom de voz, não era assunto para ser tratado com ela agora, hoje vamos nos divertir. — Simmmmmm! Ela grita empolgada, pego as mochilas dela e entramos, a arrumo e seguimos até o parque aquático, com o motorista do meu pai, iriamos encontrar Samuel lá, ele sairia da empresa e viria direto pra cá. Espero ele na entrada do imenso parque aquático. Iriamos entrar juntos, já que não conheço o lugar. Sinto mãos passarem por minha cintura, dou um pulo, não tenho essa i********e com Samuel, quando me viro, Adam está parado, com um sorriso nos lábios, Lua sorri ao ver ele. — Oi, princesa do papai — ele faz carinho em Lua — Oi, tentação. — ele se inclina e dá um beijo na minha boca. Lua arregala os olhos, colocando as mãos na boca, surpresa pelo ato de seu pai, mas com os olhos brilhando de alegria, tão fofa.
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