DIA AGRADÁVEL

1086 Words
CAROLINE MATHIAS — O que faz aqui? — pergunto quando ele pega Lua dos meus braços, a segurança com um braço, com o outro me puxa pela cintura me fazendo permanecer ao seu lado. — Vim passar um dia agradável, com minhas garotas. — ele fala suave. Nem parece o ser raivoso que vi de manhã no escritório, e ver ele com roupas tão despojadas, me faz sentir um calor ainda maior do que ele me faz sentir normalmente. — Suas garotas? — pergunto com ironia ele sorri. — Sim, tentação... minhas. — ele decreta sem desviar os olhos de mim. — Onde está o Sam? — Adam faz uma careta. — Sam... Sam... Sam, o caramba. — ele diz ainda com sua careta, mas não responde o que perguntei — Vou comprar nossos tickets. Adam segue até onde vendem os ingressos, comigo presa firmemente em seu braço, e com Lua no outro, ele compra as entradas 3 seguimos até o parque. Seguimos até o vestiário feminino, entrei com Lua, coloquei um maio verde cheio de borboletas fofas rosas e roxas, coloquei um biquíni, no mesmo tom do da Lua, sem as borboletas. Ela sorri feliz ao me ver. — Está igual a Lua. — ela aponta para o biquíni. — Somos gêmeas. — brinquei e ela riu. — Você é muito velha, pá se a imã da Lua. — Ei, não sou, eu falo isso pra minha mãe. — falo rindo. — Isso, a Lua e a Carol, parece mamãe e filhinha. — ela completa, eu sorrio, fazendo.um carinho em seus cabelos. — Sim. Saímos do vestiário, Adam já estava nos esperando e a visão dele apenas com o calção de praia, sem camisa com seu corpo definido a mostra, me causou arrepios no mesmo instante. — Onde querem ir primeiro? Ele segura a outra mão de Lua, ela sorri, solta minha mão e aponta para os escorregadores em forma de bichinhos aquáticos nas piscina infantis. — Não vai falar, só porque seu pai está aqui? Lua me olha e não responde, devo admitir a pequena garota é muito obstinada para sua idade, eu até hoje não consigo ficar com a boca fechada por vinte minutos, minha língua já coça para falar. — Você vai falar com o papai logo, não é? — Adam olha esperançoso pra ela, que não responde. — Sabe nadar, Lua? — ela assenti em afirmação — Então vamos ao escorregador. Seguro a mão dela e corremos até a escada, era um escorregador pequeno, em formato de golfinho, coloco ela no topo. — Adam, ela sabe mesmo nadar? — pergunto indecisa em soltar ela. — Sim, tentação. Adam entra na piscina, e dou risada, a água da na metade das canelas dele, ele anda como se estivesse em uma poça d'água. Se posiciona na frente do escorregador, um pouco afastado, para o atrito não ser direto, solto Lua que escorrega, rindo alto, cai na água perto de Adam que já a levanta, ela o empurra jogando água nele, saindo nadando, pela piscina, entro na água também, jogo água nela, e ficamos os três nessa bobeira de se empurrar e jogar água um no outro. Adam era muito bom sendo pai, era nítido o quanto ele era louco pela Lua, e ela por ele, não entendo porque ela se recusa a falar justamente com ele, já que até com meu pai ela está falando, mas com ele está irredutível. O dia foi incrível, acho que não poderia ter sido melhor, amei cada instante, o Adam tão relaxado, parecia ser outra pessoa. Brincando e se divertindo, diferente do fujão de sempre. Estava mais próximo, sempre que poderia segurava a minha mão, me fazia um carinho, acho que prefiro mil vezes ele assim. Já estava escurecendo, quando decidimos ir, dei um rápido banho em Lua, no vestiário. Coloquei uma roupa nela,e troquei também. Adam já nos esperava, pegou nossas mochilas, ainda pegou Lua no colo, ela estava sonolenta, segurou minha cintura. — E muita coisa pra você, me de as mochilas. — falo e ele sorri. — Não me subestime, tentação, posso te carregar em meus braços junto com a Lua. — Vedade, papai é bem fortão... — Lua diz, é o silêncio em seguida foi instantâneo, Adam arregalou os olhos, visivelmente emocionado. — Não sou forte, Lua, mas carregaria vocês duas por quilômetros se precisasse. — Adam diz com a voz embargada. — Você é fortão sim, papai... Ela diz se aconchegando no peito de Adam, pude ver a emoção e a alegria nos olhos dele, acho que era a primeira vez desde que conheço os dois, que a vejo falar abertamente com ele, mesmo que sonolenta, ela era obstinada e se mantinha em silêncio. — Ela falou comigo... — Adam falou num sussurro quase inaudível pra mim, sua alegria era lindo de se ver. Balancei a cabeça em afirmação, Adam se inclina e me beija, um leve toque nos meus lábios, me faz tremer inteira. — Vamo pa casa, Carol, dorme na cada da Lua, pra eu mostra o meu quato. — Eu adoraria, mas não sei se se pai vai permitir... — Agora, não precisa nem pedir, minha casa sempre estará aberta pra você, tentação. — ele diz rápido. Seguimos até a casa de Adam, não era muito longe da do meu pai, era ainda maior que a do meu pai, bem moderna, com a faixada em branco e cinza, assim que entramos o caminho era de pedras claras, que levava a uma entrada imponente e enorme. Ao entrarmos, aquela babá maldita veio com a cara de cu, que ela tinha, tentou pegar Lua já adormecida dos braços de Adam, eu não deixei. — Deixa que eu coloco ela na cama, srta. Correia. — Adam fala me olhando confuso. — Ok senhor. — ela diz e sai, Adam leva Lua, eu o sigo, ele entra no quarto todo da cor lilás e cheio de fadas coladas na parede, bem a cara da Lua o quarto. Ele a deitou, a cobriu e beijou a testa dela. — Bom, acho que vou fingir que não vi o quarto dela, já que ela quer tanto me mostrar. — falo quando saímos do quarto — Como ela dormiu, eu vou embora... Me calei quando Adam me puxou para si, colando nossos corpos, ele me beija vorazmente. — Você não vai pra lugar nenhum, vai dormir aqui, e no meu quarto, minha tentação. — ele diz de forma possessiva e com os lábios colados aos meus.
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