07 - Bruno Alcântara

1865 Words
Bruno Alcântara Meu voo pousa, nossos seguranças estranham quando saio do pequeno avião sozinho, entrego a minha mala para um deles e entro no banco de trás de cara fechada. Respiro fundo olhando para os meus homens, sei que eles estão se consumindo de perguntas, mas por enquanto tudo está bem. Ninguém vai saber nada do que está acontecendo. Puxo o meu celular e envio uma nova mensagem para a minha Deusa que parecer desejar ver o demônio do que o próprio marido. Bruno: Minha Deusa me perdoe, pedirei até que possamos conversar, acabei de pousar, vou para a boate ver como está as coisas com seu irmão e estou indo ficar com nossos filhos. Te amo. Mais uma vez sou ignorado, como sei que será pelos próximos dias ou meses, sei que ela não iria me responder agora, mesmo a vendo online. Ergo a cabeça e vejo os meus homens esperando a minha ordem. — Para a Boate. Chegar na casa noturna que um dia já foi minha e hoje é a fonte de renda do meu cunhado e da minha irmã. Sei que assim que chegar, eles me encherão de perguntas e a mais importe é onde está a Carol? Não direi nada, esperarei pelas decisões da minha esposa, algo só mudará quando a minha própria esposa decidir o que fazer. Então por hora continuo sendo o marido da Madame Suíça. Assim que entro na boate, Claudio estava olhando como as coisas estavam, quando decidi sair da vida do crime e mergulhar de cabeça na vida corporativa, fiz as escolhas certas das pessoas para assumirem meus negócios. Júlio e Tânia conquistaram o respeito de toda a população da comunidade onde cresci e transformei um império, tendo de policiais ao governo em minhas mãos. Comprar a Boate era um tiro no escuro, mas que prosperou e triplicou nas mãos do meu cunhado, que já abriu outra boate no outro lado da cidade que também estava crescendo e atraindo muitos visitantes. Me aproximo do meu cunhado e sorrio para não perceber que há algo de errado. Aperto o seu ombro e o abraço. — Finalmente chegaram. — Ele olha para trás de mim. — Minha irmã está lá embaixo? — Não, minha Deusa ficou em Miami para organizar algumas coisas. — Digo e percebo que aceitou a minha desculpa. — Vamos subir e beber algo? — Começo a rir da minha própria desgraça. — Cunhado, obrigado, mas tomei um porre uns dias atrás que prometi nunca mais beber. — Digo e o vejo gargalhar. — Somos dois idiotas que não sabem beber! — Ele exclama. O vejo dar algumas dicas para o barman e vamos em direção ao camarote que sempre está reservado para a nossa família. Nos sentamos e pego uma long neck, estava quente como somente no Rio de Janeiro é. Ficamos conversando por algumas horas e decido ir para casa, estou com saudade dos meus filhos, quero tê-los por perto enquanto Carolina não decide o que fazer. Também preciso organizar tudo para que Laís e Matheus possam se encontrar com a minha Deusa em nossa casa em Miami. Voltar para casa e ser recebido por um vazio que apenas crescia em meu peito, consegue tirar o choro que estava entalado. Nossa casa estava vazia, da mesma forma que fiz questão de esquecer durante todo o tempo que recebi a minha punição, quando trai minha esposa com aquela maldita secretária. Já era bastante tarde, passo pelo quarto dos meus filhos e deixo um beijo em cada um que dormiam tranquilamente. Sem fazer ideia que os pais estavam passando por problemas. Mas se depender de mim e da mãe deles, jamais perceberam que existe algo de errado em nosso casamento. Carolina saberá como conduzir e contar para a Laís de uma forma melhor. Olho para a minha pipoquinha que deveria estar sonhando nesse momento com alguma coisa, um sorriso cresce em seus lábios. — Papai chegou minha pipoquinha. — Sussurro e beijo novamente sua testa. Saio do quarto e vou direto para o meu, retiro a camisa e a calça jeans, retiro o relógio e jogo em cima da cama que parece tão maior e desnecessária sem ter a mulher que adora dizer que tenho direito apenas a um palmo da cama. Tiro a poltrona de perto da janela e coloco na frente da cama, tenho certeza que não conseguirei dormir sem ela ao meu lado. Caminho até o closet, procuro a bolsinha de remédio da minha Deusa e encontro o analgésico, havia também um calmante, pego os dois e engulo sem água. Volto para o nosso quarto, sento na poltrona e deixo a cabeça tombar para trás. Não demora muito e as memórias voltam… Estávamos em Santorini, já havia se passado seis meses que havia contado para ela. Havíamos ido para comemorar o aniversário de quatro anos das gêmeas Spanos. Carol ainda não falava comigo e quando Alex perguntou algo sobre a empresa e ela não soube responder, percebeu estarmos brigados. — A leve para um passeio, não se preocupe com as crianças, vão se divertir muito mais aqui, que em um passeio de iate. — Ele sorri e bate em meu ombro. Estávamos olhando nossas mulheres e nossos filhos que se divertiam na piscina. Minha deusa raivosa conversava com a Bonnie, que parecia tão irritada como a minha mulher. — Pelo visto deve ter aprontado alguma coisa também não é? — Pergunto ao nosso amigo grego. O vejo rir abertamente e concordar com a cabeça, ele se afasta do parapeito e aponta para o iate, que estava ancorado no píer da mansão. — Ontem ela surgiu na boate com a Selma, tive o azar de uma mulher cair no meu colo no momento que ela se aproximava. — Seguro uma risada. — É meu amigo, estou tão ferrado como você. — Digo, mas não revelo meus problemas. Mas tenho a sensação que ele entendeu o que pode ter acontecido comigo, bate em meu ombro e me deseja sorte. — Já está a quantos dias no quarto de hóspedes? — Quem me dera se estivesse assim tão longe. — Meu amigo, meu castigo é bem pior! — Digo e o vejo gargalhar. Olho para a minha deusa e nossos olhares se encontram, posso ver a mesma saudade que sinto dela ali, estampados em seu rosto. — Cuide de meus filhos. — Digo me afastando dele. Vou em direção a minha esposa que ainda estava na piscina, com os meus olhos fixos no dela, sentia um calor subir por meu abdome e pinicar em minha virilha. Assim que chego na piscina olho para a Bonnie que sorria empurrando a minha Deusa em minha direção. — Vamos passear! — Não é um convite, apenas estou informando. Uso todo o meu desejo e a intimo vir comigo, posso ver em seu rosto que ela gostou da minha atitude. A vejo impedir um sorriso de se formar. Me aproximo da borda da piscina, ofereço a mão e sem relutância ela vem. Naquele momento sinto que a batalha pelo amor de minha deusa estava chegando ao fim. Saímos da mansão em direção ao iate, o capitão nos leva para dar uma volta, não muito distante, pela costa grega, nos dando uma vista deslumbrante. Sento em meio as almofadas que estavam ali a nossa disposição, o lugar é reservado não permitindo que fossemos visto por ninguém da tripulação. Olho para a minha esposa, a minha frente, com as suas cursas lindas, as pernas grossas, deixando claro que Carolina é uma mulher que foge aos padrões de beleza imposto pela sociedade. Começo a senti a minha ereção crescendo na minha sunga, preciso dela e mesmo que ela esteja decidida a me torturar, a quero montada em mim. Baixo o tecido da minha sunga, ficando apenas com a camisa aberta. Carolina ainda estava de costas, não via o desejo que estava sentindo por ela. Fecho os olhos e começo a masturbar o meu p*u, deixo um gemido escapar de meu lábios chamando atenção da minha esposa. Quando ela se vira, seus olhos cheios de desejos escaneiam o meu corpo, estou há meses sem sexo, apenas a vendo ao meu lado na cama, tendo orgasmos um atrás do outro com a p***a de um vibrador, me torturando proibindo que a tocasse. — Tira o biquíni! Dou-lhe um comando, observo seus s***s subir e descer com o t***o que sentia. Continuo me masturbando observando as peças que estavam em seu corpo caírem no chão. Quase a puxo para o chão quando sua pele morena e bronzeada fica totalmente exposta. Carolina é linda, com todas as marcas e cicatrizes que carrega em seu corpo, as marcas de amor por nossos filhos e até mesmo as cicatrizes por ser a Madame Suíça ou simplesmente por querer ajudar alguém. Deslizo a minha mão lentamente por minha ereção, percebo que ela deseja me tocar, que deseja me sentir. Respiro fundo e descanso a minha mão nas almofadas ao meu lado. Deixando que ela se aproxime e decida o que deseja fazer comigo ali a mercê de suas mãos. Fechos os olhos e simplesmente me rendo aos desejos que a minha esposa deve estar sentindo por mim. Sinto a sua presença entre minhas pernas, controlo o desejo de tocá-la de dominar o seu corpo da maneira que ela adora como faço. Minha mente a deseja subindo e descendo de mim. — Abra os olhos… — Ela diz baixo. Como um cão que obedece à ordem de seu adestrador, abro os olhos e me surpreendo quando vejo que ela estava em pé na minha frente, deixando a sua b****a depilada ali, na altura de meus olhos. Olho para cima, encontro os seus olhos, ela esperava por meu toque, estava ali desejando, talvez até mesmo me perdoando. Minhas mãos tocam em seus pés, subindo lentamente por suas pernas até alcançar suas coxas. Sorrio ao perceber que seus pelinhos começam a ficar arrepiados com o t***o que está sentindo. Deslizo o meu indicador por cima da sua f***a, apenas levemente, preciso ouvi-la implorando por mim, necessitada por meu p*u dentro dela. Meu dedo sobe e desce até alcançar o seu períneo, não n**o que estou com saudade de fuder essa b***a, vendo o seu corpo todo amarrado. Passo o braço por sua coxa grossa definida, a puxo em minha direção e afundo meu nariz naquele b****a cheirosa que amo, uso os dedos para separar os lábios e encontro aquele nervo avermelhado cheio de t***o. A deixo ali exposta, sua pele roseada, sorrio ao aproximar a minha língua. Começo a lamber de baixo para cima, demorando em cima do seu c******s, circulando, sugando, mordendo e apertando. O néctar que estava há quase um ano sem sentir vem em minha língua, me enfeitiçando como se aquilo fosse uma dose da droga que sou viciado. A musculatura das suas pernas estavam tremendo devido o orgasmo que teve, sinto seu corpo ficando relaxado e olho para cima, um sorriso lindo estava em seus lábios, suas mãos estavam sem meus cabelos e sinto um carinho em minha barba que está maior que o de costume. Deito meu rosto em sua mão recebendo o seu toque ali.
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