Capítulo V - Janela

1342 Words
Briana Deu pra ver que Alessandro é um homem de honra. Confesso que eu estava mais que disposta em *t*****r com ele ali, na NOSSA cama, e deu pra ver que ele também queria, mas resistiu. Me sinto cada dia ansiosa para esse casamento. Quero tudo o que ele tem a me oferecer, e não me importo nem um pouco se ele é rico ou é pobre, Alessandro tem o coração mais caro do mundo, um coração cheio de amor por mim, e isso já me basta. Tudo que eu desejo agora é passar os dias nos braços dele, só isso. Ele saiu para outra tarefa do trabalho e já faz uns três dias que não aparece. Nunca me senti insegura com relação a homens, até porque nunca existiu um, mas agora.. Sei lá, sinto como se muita coisa dentro de mim tenha mudado, e tudo que eu quero é que meu telefone toque logo e seja ele, dizendo que voltou e vem me buscar. _ Lendo esse livro de novo ? A voz é nasal e extremamente conhecida, Gilda, apelidada por mim e por Mari como "narizinho" é terrivelmente insuportável. A voz dela irrita meus ouvidos e as besteiras que rla gala me arrancam totalmente o humor. Ela é uma menina tão amarga que tudo que sai da boca dela são asneiras ou coisas que deixem os outros tristes. Esse com certeza não é um ser de luz. _ Sim, o que você quer ? Estou sentada embaixo da árvore que sempre fico, relendo mais uma vez o romance que Alessandro me deu juntamente com nosso anel de noivado. _ Fiquei curiosa, seu namoradinho velho não apareceu mais, vocês brigaram é ? _ Não, não brigamos. E isso também não é da sua conta. _ Nossa, que grossa. Disse ela rindo. _ Grossa vai ser a minha mão na sua cara! Disse Mari, extremamente irritada. _Tá tudo bem amiga, tô acostumada com o veneno dela. Falei tentando amenizar a situação. Por fim narizinho se deu por satisfeita e saiu. Mari sentou ao meu lado e colocou a cabeça do meu ombro, notei algo de estranho nela. _ O que houve ? _ Nada. _ Mari.. sabe que pode contar comigo, não sabe? Ela fez um longo intervalo de de silêncio logo senti o corpo dela mais leve. Ela acordou alguns minutos depois quando precisei me levantar. _ Amiga, se estiver passando por algo, quero que me diga.. _ Aí Bri, é complicado… _ Então descomplica mulher! Falei em tom de brincadeira. As vezes noto que Mari é meio insegura, mas ela sempre tenta disfarçar. Fomos para o meu quarto, enquanto eu tomava banho ela ficou parada na porta, tomando coragem para dizer o que estava sentindo. _ Sabe.. eu tô com um pouco de medo.. _ Medo de que ? Perguntei. _ Ano que vem já vou ter idade pra partir, mas para onde ? Sou sozinha, não tenho ninguém… _ Eu também não tenho ninguém Mari, sei como é sentir esse tipo de medo.. Falei enquanto desligava o chuveiro. Me enrolei em uma toalha e caminhei para o quarto, junto com ela. _ Mas agora você tem Bri, e ele parece ser imensamente apaixonado por você.. já eu.. _ Mari, olha pra mim. Meu destino era conhecer ele, Alessandro me completa. Amiga, você tem olhos ótimos e pode conhecer o mundo, sem depender de ninguém pra enxergar por você, você é independente e *f**a pra caramba. Não pense assim, você não precisa de um homem pra se sentir completa, você só precisa de você! Mari fungou, parecia realmente triste. _ Mas.. e se eu não conseguir ser independente? _ Você vai! E eu sempre estarei aqui, torcendo por você e sempre que eu puder ajudarei na medida do possível. Sabe que eu te amo não sabe ? Ela me abraçou e ficamos ali durante um bom tempo. Acredito que essa insegurança seja perfeitamente normal, ainda mais quando se trata de pessoas que passam uma boa parte da vida em orfanatos e logo que fazem a maioridade tem que partir,muitas vezes somente com as roupas que tem e sem auxílio de ninguém. É horrível? É claro que é, mas é assim que funciona. Já era madrugada quando meu celular tocou, atendi na mesma hora. _ Oi minha pequena. _ Oii meu amor, onde você está? Nunca havia chamado ele de "meu amor", mas estava com tanta saudade que nem me liguei. _ Estou aqui fora, na sua janela. Senti meu coração parar. Larguei o celular e abri a janela que tem logo acima da minha cama, colocando meu rosto pra fora. Uma leve brisa balançou meus cabelos emaranhados. _ Estou com saudades.. Falei enquanto sorria, com o celular na orelha. _ Espera aí, vou dar um jeito de subir.. _ Não, é muito alto.. _ Não é, vai pra trás que eu já tô indo. Disse ele. Por sorte meu quarto é no segundo piso. Havia uma pequena reforma de pintura do lado de fora e uma das escadas ainda estava no pátio. Ouvi enquanto a escada de madeira rangia, e logo que Alessandro passou pela janela senti o perfume dele. Fechei os meus olhos imaginando o corpo dele junto ao meu, a minha expectativa era gigante pelo nosso primeiro momento juntos. Ele veio até mim, agarrou meu rosto e nos beijamos como se não houvesse amanhã.. _ Céus… Fiquei essas três noites pensando em você e nos seus lábios, minha pequena. Estou desesperado por você.. Nem tive tempo de responder, de dizer a ele que esses foram os piores três dias da minha vida, e que tudo que eu precisa a naquele momento era o carinho e o cheiro dele em mim. Alessandro me depositou na cama e puxou meu pijama, me deixando *nua. Não senti vergonha, não senti medo. Era exatamente isso que eu queria. Era o corpo dele junto ao meu. Poucos minutos depois senti ele junto a mim, na minha pequena cama de solteiro, se perdendo totalmente no meu corpo e nos meus lábios. Os dedos dele passearam pelos meus *s***s, desceram meu corpo inteiro me trazendo arrepios que nunca imaginei sentir. Eu precisava controlar meus gemidos ou alguém poderia bater na porta, mas como fazer isso se ele não parava de me oferecer prazer ? _ Ah minha pequena… se eu pudesse.. Senti o *pênis dele na minha entrada, ele queria tanto quanto eu. _ E você pode.. eu sou sua e você é meu… por favor.. _ Não… ainda não. Ele desceu a boca até minha região *íntima e começou a me *chupar. Coloquei um travesseiro no meu rosto porque meu controle estava indo por água abaixo. Enquanto me *chupava, Alessandro se *masturbava também, oferecendo prazer a nós dois. Quando senti meu corpo inteiramente mole e liberto ele também se derramou, mas sobre o meu corpo. Senti o líquido quente dele grudar na minha pele, algo extremamente *excitante e *gostoso. Nunca imaginei sentir algo assim. Ele deitou ao meu lado e trouxe meu corpo quase que inteiro pra cima dele, já que a cama era minúscula e ele é gigante. Ele acariciava meus cabelos quando me confidenciou. _ Nosso casamento é em alguns dias minha pequena, mas ainda não posso dar uma lua de mel pra você… sinto muito. Eu suspirei, alisei o rosto dele e sorri, o cheirinho dele é o melhor do mundo. _ Eu não quero lua de mel, tudo que eu quero é ser sua mulher em tempo integral. Quero ir pra nossa casa e ser sua todas as noites. _ Eu também quero isso, nunca imaginei que pudesse sentir tamanha felicidade ao seu lado. _ Deveria ter me procurado antes então. Falei rindo. Ele beijou o topo da minha cabeça e algum tempo depois acabei pegando no sono. Quando acordei já era manhã, os pássaros cantavam nas árvores e eu estava coberta, sozinha. Senti meu coração quentinho. Talvez ele não possa dar a minha tão sonhada cirurgia, mas tenho certeza que amor jamais faltará no nosso lar.
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