Capítulo IV - Nossa casa

1516 Words
Alessandro Algumas semanas passaram desde o nosso encontro. Dei a Briana um celular adequado para que nós possamos nos comunicar e definitivamente foi a melhor coisa que eu fiz. Estamos nos falando quase todas as noites, com exceção da noite passada onde eu estava em uma missão de espionagem. Uma única noite sem dar notícias foi o suficiente para várias ligações dela e preocupação. Me senti importante, e acredito que criamos um vínculo importante. Depois do nosso beijo e da dança começamos a sair mais, sempre que posso a levo em um lugar diferente e por mais que ela não consiga ver sei que ela sente a importância de cada lugar que estivemos. Fiz algumas mudanças na minha casa e hoje quando eu chegar em Roma vou levá-la para conhecer tudo, e pretendo fazer logo o pedido de casamento. Na realidade já está até marcado, mas isso ela não precisa saber. Cada momento com ela é único, é empolgante e até mesmo quente. Briana não tem experiência alguma e eu até prefiro assim, desta forma sei que ela não tem traumas e nem é exigente. Não que eu seja r**m de cama, mas sou um homem básico, não tenho muitos *fetiches e nem quero, conheço muitos homens na máfia que tem gostos um tanto quanto ‘’peculiares’’ e não é qualquer mulher que seria capaz de aguentar. Sendo assim, prefiro ser o mais normal possível. Também não sou tão bonito e forte, não me destaco entre eles, sou apenas eu sendo eu, só isso. ********************************************************************** _ Finalmente em casa! Suspirei cansado. Depois que desembarquei ainda fui na sede da máfia entregar relatório da missão e descobri que agora vou ser motorista de uma mulher importante. Ela é a primeira mulher a se divorciar e admiro a coragem dela. Só espero que não seja uma mulher esnobe e chata. Vou redobrar os cuidados, nunca se quando algum homem vai querer retaliação pela ousadia que ela teve. Fiquei admirado pela coragem, e acredito que todas as mulheres deveriam ter o poder de decidir o que querem para si mesmas, principalmente em casamentos fracassados como os da máfia. Tomei um banho demorado e logo depois liguei para a minha pequena, estou doido para sentir o cheiro dela. _ Oi. _ Oi minha pequena, como você está ? _ Bem, e você ? _ Melhor agora. Está pronta para o nosso passeio? _ Claro, já estou te esperando. _ Em meia hora estou aí. Antes de ir até o orfanato passei em uma joalheria, eu tinha encomendado um anel de noivado especial para ela. É simples, até porque não tenho muito dinheiro, mas faço cada centavo valer a pena. Passei também na livraria e peguei outro livro, sei que ela ama ler então pretendo mimá-la até não dar mais, nem que para isso eu gaste todas as minhas economias. Já me planejei também para que quando eu estiver ausente ela receba comida pronta. Conheço um restaurante ótimo e que não é caro, além disso os donos são de confiança. Tendo tudo pronto parti para encontrar minha mulher logo, minha ansiedade palpita no peito. Quando cheguei notei alguns olhares em mim, aposto que muitas meninas ficaram curiosas com a minha presença. Quando estava quase no quarto de Briana a responsável, a qual Briana chama de ‘Madre’ me parou. _ Senhor, podemos conversar no meu escritório ? Suspirei, estava tão perto dela… mas aceitei o convite. Ela nos serviu chá mas eu recusei, queria que ela falasse logo o que desejava. _ Então, diga o que você precisa ? _ Senhor Alessandro, sei que suas intenções com Briana são nobres e admiro isso, mas preciso lhe perguntar.. o senhor já contou a ela sobre a organização? Sei que não é da minha conta mas ela é muito especial pra mim.. _ Ainda não, mas não se preocupe, logo as coisas serão esclarecidas. É somente isso? Perguntei impaciente. Por um lado ela tem razão, mas tenho medo que Briana me odeie. Não suportaria viver com o desprezo dela. Levantei e finalmente fui ver como minha pequena está. A encontrei dormindo serenamente, com o celular no peito e pronta para sair. Acho que acabei deixando-a esperando tempo demais. Acariciei o rosto dela até que acordasse. Ela se esticou preguiçosa, e logo abriu um lindo sorriso. _ Oi.. _ Oi pequena, muito cansada ? _ Não, já descansei o suficiente. Agarrei na mão dela e depositei um beijo. Fomos para o carro e Briana parecia ansiosa. _ Onde vamos? _ É surpresa, curiosa. _ Eu sou ansiosa, é diferente. Disse ela rindo. Quando chegamos eu a guiei até o interior da casa. Não é muito grande, mas acredito que seja confortável o suficiente para nós dois. _ Essa é nossa casa, pequena. Pode tocar em tudo, nada aqui vai machucar você. Falei enquanto segurava firme na cintura dela. _ Nossa ? _ Sim.. Me ajoelhei aos pés dela, retirei o pequeno anel do bolso e coloquei na mão dela. _ Briana, minha pequena, quero que seja minha mulher, mãe dos meus filhos e o meu eterno amor. Aceita casar comigo ? Prometo dar o meu melhor, não só como homem, mas também como seu protetor. Ela sorriu largamente, senti vontade de pular de alegria quando ela disse ‘sim’. Meu coração parecia que iria sair pela boca. Coloquei o anel no dedo dela, que dedilhou cada pedrinha no topo do anel. _ Está escrito… _ Sim, está. Pedi à joalheria que escrevesse ‘’meu mundo’’, já que Briana representa absolutamente tudo pra mim. Por ela eu mato e morro, sem dúvida alguma. Ela sorriu mais ainda e me abraçou. Depois disso ajudei ela a conhecer cada mínimo pedacinho da nossa pequena casa, herança da minha família. Ela é de dois andares, mas ambos são pequenos. Nosso pátio também é pequeno, mas confortável. Por um lado é bom, dessa forma sei que ela não vai se perder e vai conseguir se guiar perfeitamente. Não querendo duvidar da capacidade dela de se achar, mas apenas por precaução é melhor um lugar pequeno como o nosso, até porque não tenho dinheiro para comprar outra casa. Subimos as escadas, percebi Briana contar os degraus. Na entrada de cada cômodo coloquei uma fita com palavras escritas em braile, indicando o que é. Quando ela entrou no nosso pequeno quarto me senti ansioso. Ela passou as mãos pela cama e sorriu. _ O que foi pequena ? _ Nada. Briana ficou vermelha, não consigo nem imaginar o que se passou pela cabecinha dela. Me sentei e puxei ela para o meu colo. Ela não demonstrou nenhum tipo de resistência, então beijei o pescoço dela. Nessa altura do campeonato eu já estava duro como pedra. Briana colocou a mão no meu rosto e dedilhou meus lábios. _ Eu… eu nunca fiz nada dessas coisas, sabe. _ Eu sei minha pequena, mas não precisa se preocupar, vou ter paciência e esperar seu tempo, não importa o quanto demore. Briana riu, como se eu tivesse falado algo engraçado, mas logo ela disse. _ Você não vai precisar esperar muito, na verdade acho que quem não tem muita paciência é eu.. Antes que eu pudesse questioná-la, Briana selou nossos lábios de uma forma inesperada. Já trocamos beijos muitas vezes, mas dessa vez parece diferente, tem algo mais quente, mais irresistível. Quando eu me dei conta, já estava em cima dela, na cama. Minha pequena é receptiva. O vestido comportado que ela usava foi erguido pra cima e eu me deliciei com a visão da sua barriga e *virilha. Deslizei meu dedo na *calcinha dela, que já estava molhada. _ Ah pequena.. se eu pudesse… Briana gemeu quando comecei a fazer movimentos circulares no *c******s dela por cima da calcinha. Enquanto fazia isso deslizei minha boca pela barriga dela, deixando um rastro de beijos e mordidas. _ Alessandro… Beijei os lábios dela e nem por um minuto deixei de acariciá-la. Os *gemidos dela foram ficando mais alto, o corpo dela fazia movimentos quase que involuntários. Ela agarrou com força nos meus cabelos e *gemeu com vontade. _ Já havia *gozado antes, pequena ? Perguntei enquanto ela tentava recuperar o fôlego. _ N-não… Sorri satisfeito, eu seria o primeiro em tudo na vida dela. _ Gostou ? _ S-sim… muito… vai ser assim sempre ? _ Claro, mas vai ser de outra forma. _ Que forma ? Perguntou-me curiosa. _ Vai ser comigo bem *duro dentro de você. Mas isso é assunto pra outra hora. Vem, vou te mostrar o resto da casa. Falei enquanto puxava o vestido dela pra baixo. O rubor no rosto dela permaneceu por mais alguns minutos, e quando larguei ela novamente na instituição senti meu coração ficar pequeno. _ Vou sentir saudades.. Disse ela com um semblante triste. _ Vou agilizar nosso casamento, logo não precisaremos nos despedir mais, ao menos não assim. Dei um abraço e um beijo no topo da cabeça dela. Quando cheguei em casa senti um vazio enorme, e pela primeira vez em muito tempo senti tristeza. _ Então o amor também dói.. Pensei em voz alta.
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