Capitulo VI - Momentos

951 Words
Alessandro O grande dia finalmente chegou. Hoje irei buscar minha princesa, e depois de levar as coisas dela pra nossa casa iremos ao cartório oficializar nossa união. Eu realmente não tenho um *puto centavo no bolso, todo o dinheiro que eu tinha acabei usando para reformar algumas coisas na casa. Não, a máfia não paga m*l, mas eram muitas coisas e acabei tentando deixar o mais confortável e adaptado possível para receber minha amada. Por fim, não tenho dinheiro e espero receber logo pela última missão. Peguei meu carro ansioso, e dirigi até o orfanato. Chegando lá percebi uma algazarra, as meninas pareciam estar em festa. Briana estava sorrindo e dançando com a amiga, enquanto as outras dançavam também. Fiquei um tempo a observando, ela fica ainda mais linda quando sorri, é incrível. _ Acho que seu amado chegou. Disse uma das meninas. Fui até Briana e peguei a pequena mala que ela tinha, ainda bem que lembrei de comprar roupas, todas as que ela usa parecem ser bem antigas. _ Oi. Disse ela tímida. _ Vamos ? Se tem uma coisa que não posso abrir mão é de ser sério na frente das pessoas, isso é quase que um dever meu. Briana me deu a mão e saímos do local. Quando entramos no carro fiz questão de dar-lhe um longo beijo, para que ela não se esquecesse que eu a amo mais que minha própria vida. _ Achei que tivesse ficado chateado com algo, você foi tão.. _ Seco ? _ É.. _ Desculpa minha pequena, não posso demonstrar fraqueza na frente das pessoas. _ Tudo bem, não conheço muito dessas coisas de homens. Se ela soubesse que isso é uma coisa de mafioso.. mas ainda não é o momento, decidi esperar mais um pouco, até que ela se acostume comigo. Não posso arriscar perdê-la. Paramos no cartório primeiro, como ela não tem tantas coisas e já é fim de tarde não quis arriscar perder o horário. Acabamos atraindo alguns olhares, e notei muitos m*l intencionados pra cima de Briana. Fiz minha pior cara, jamais vou deixar outro homem se aproximar e muito menos tentar algo com ela, mas também não sou um *louco e *assassino, não vou sair por aí *matando todos que olharem para ela. Os homens da máfia são terríveis quanto a isso, tudo é desculpa pra *matar. Sou um homem quase que pacifico, e gosto da minha vida assim. Minhas missões são baseadas em espionagem e somente quando necessário eu elimino algum alvo, mas sempre de maneira rápida. Já cansei de ver sádicos que fazem questão de torturar ou *matar as pessoas da pior forma. A Capo colombiana é assim, dizem coisas horríveis sobre ela, não acho que eu possa acreditar em tudo que dizem e acho que tem muito mito por trás dessas histórias, mas nunca se sabe né ? Quando o juiz finalmente nos atendeu já era quase noite. Fizemos nossos votos, com toda a sinceridade e amor do mundo, só Deus sabe o tanto que ensaiei pra esse momento, queria fazer isso na presença de meus familiares, mas meus pais partiram a muitos anos e não tenho contato com ninguém da família. Por um lado é bom, dessa forma evito problemas, mas por outro é solitário. Era, agora eu tenho tudo que eu precisava, e daqui a um tempo, se Briana concordar, quero encher nossa casa de crianças, de brinquedos e muitas fraldas sujas. Esse deveria ser o sonho de todo homem, mas vejo muitos com a minha idade que não querem nada com nada. Eu nunca pensei dessa forma, nem quando era jovem, e agora com meus 42 anos tudo que eu anseio é por uma família, anseio mais que nunca. Troquei o anel de dedo dela, e coloquei uma aliança também, simples, mas com amor. Ela fez o mesmo comigo, agora sim finalmente terei motivo para voltar pra casa. Demos as mãos e fomos para o carro, ela estava simplesmente radiante. Como já era noite decidi levá-la para comer um lanche, já que é tudo que eu posso pagar. _ Vamos em uma lancheria, pode ser ? Perguntei receoso. _ Claro, nunca fui em uma. Disse ela sorrindo. Respirei aliviado. Levei ela para comer um hambúrguer, ela parecia uma criança feliz, e eu também. Briana sente felicidade com as coisas mais simples da vida, e isso me deixa ainda mais louco por ela. _ Nossa… isso é bom demais! Qual o nome ? _ É um mcChicken. _ Nossa, isso ta delicioso! Disse ela enchendo mais ainda a boca de hambúrguer e batata. _ Você é maravilhosa, sabia ? Até de boca cheia. Falei enquanto comia o meu lanche. Briana sorriu e continuou devorando tudo. No caminho para casa passei em uma farmácia, comprei remédios para dor, *lubrificante e *camisinha. Briana ainda não deve ter ido a um ginecologista e já que estamos no início é melhor evitar bebês, mas só por enquanto. Quando chegamos em casa já era tarde, Briana parecia cansada e eu resolvi não insistir. Acomodei as roupas dela e os livros que ela trouxe. Assim que possível vou providenciar mais. _ Vou tomar um banho, você vem ? Perguntou ela enquanto se despia. _ Claro, jamais perderia essa oportunidade. Falei enquanto sorria. Briana ficou totalmente nua na minha frente e enquanto ligava o chuveiro a admirei um pouco. Ela é delicada, pequena e ainda nova, sera que eu vou dar conta ? _ Alessandro ? _ Desculpa, tava admirando você.. Falei enquanto corria para abraçá-la. Começamos um beijo quente, lavei cada parte do corpo dela, enquanto ela deslizava as mãos em mim. Posso não ter muito, mas eu jamais trocaria esses momentos por absolutamente nada nesse mundo.
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