CAPÍTULO 2:
Kloe Jones:
Fui direto para a casa de Emile, os pais dela estavam trabalhando, o mais desesperador? Eu tive que pagar o táxi com aquele dinheiro, a aquele homem prepotente, aproveitador acha que pode me comprar com esse dinheiro…
Era muito dinheiro, eu me destestava, porque eu minha avó tinha tanta necessidade que nem poderíamos nos dar o luxo de jogar esse dinheiro fora. Mas pera aí, ele foi fruto da minha venda. Eu não quero! Hoje mesmo eu decido que vou doar.
Entro na casa da minha amiga e escuto zuada de coisas se quebrando no quarto de Emile, quando olhei para ela minha amiga tinhas suas roupas rasgadas, e estava roxa. Eu fiquei ainda mais temerosa, a abracei e disse:
— Calma! — Se eu achava que estava me sentido m*l, o estado da minha amiga estava ainda mais deplorável.
— Ele me vendeu para um monte de homens, queria ver eles me abusando, rasgaram a minha roupa, e um homem estranho me tirou de lá. Eu não estou aguentando, eu quero gritar e matar aquele i*****l — a minha amiga, realmente nunca teve um bom temperamento!!
— Deixe para lá, vamos esquecer… eu também não estou nada bem. — falei triste. Ela olhou para mim preocupada, e disse:
— Desculpa minha amiga, me conta o que aconteceu com você… — sentei na cama, e comecei a dizer o que havia minha acontecido, entre lágrimas, aquelas cenas me atormentava.
Ambas nos consolamos, então eu disse;
— Pegue esse dinheiro e vá embora… — falei para ela, já que ela se lamentava em não conseguir olhar para ele… eu sei que 400 dólares não ajudaria tanto assim, mas era alguma ajuda.
Ela já sabe da raiz do dinheiro, e era ridículo olhar para ele, eu me sentia muito m*l, então Emile respondeu:
— Jamais, você precisa desse dinheiro… — eu neguei com a cabeça, e o meu celular toca novamente, é o número da minha avó, atendo… uma voz estranha.
— Alô, quem fala? — falei assustada, afinal porque alguém estranho está com o celular da minha avó, o meu coração estava aflito.
— Olá, sou Hana, do hospital NYC Health, sua vó não está muito bem. — meu coração acelera e eu entro em pânico, me levanto da cama e digo:
— O que aconteceu é grave? — perguntei desesperada, e a minha amiga já estava ao lado chamando um táxi.
— Ela precisa fazer uma cirurgia no coração, as suas coronárias não estão funcionando! — Eu estava desesperada, então eu disse entre lágrimas.
— Estou a caminho — o táxi chegou e fomos direto para o hospital, mas antes passamos em casa, eu precisava trocar de roupa, e levar algum dinheiro.
40 minutos depois …
Estava na enfermaria com a minha vó, segurei a sua mão e falei desesperada:
— Vovó me perdoe, como você estar? — perguntei com a garganta tampada, Emile sentou do outro lado e ficou quietinha, quando a minha vó falou:
— Querida, eu senti uma forte dor no peito, mas se acalme … me sinto cansada, mas não se preocupa… , tenho algum dinheiro guardado para suas coisas da faculdade, então você use.. não vou operar, não temos dinheiro para isso.
— Use o meu dinheiro da faculdade vovó, sem você nada tem sentido… — ela negou e então eu afirmei:
— Eu já trouxe esse dinheiro, agora pare de birra, eu ainda tenho muito que aprender com a senhora minha avó. Então deixa de ser teimosa… — Minha vozinha parecia nervosa, então ela disse:
— Querida, essa cirurgia não é cem por cento garantida, não posso arriscar seu dinheiro — ela disse cansada.
— Eu tenho fé minha avó, agora não me faça mais sofrer. — Ela ficou pensativa e então disse:
— Querida, antes então de eu entrar nessa cirurgia, preciso lhe contar algo… — ela ficou temerosa. Então começou a dizer:
— Querida, você sempre questionou sobre eu ter fotos do seus pais, e sobre o seu sobrenome ser diferente do meu… — O que ela estava dizendo não fazia sentido, ela já havia me explicado sobre tudo isso, eu herdei apenas o sobrenome do meu avô, pai da minha mãe e do meu pai, sobre as fotos ela não sentia necessidade de ter.
— Vovó, a senhora já me explicou — Falei cortando ela.
— Não filha, essa não é a verdade… os seus pais realmente morreram no acidente, eu pude ouvir as últimas fala de sua mãe, eu não a conhecia, e você não tem o meu sangue, mas eu amo você com a minha alma. — Aquela notícia bombardearam o meu estômago, parece que eu vivi uma grande mentira, e tudo estava desmoronando sobre mim, sempre me senti uma pessoa resolvida e feliz, mas hoje posse dizer que estava vivendo em um completo buraco. Foram uma repetição de soco no estômago, eu apenas respirei fundo contra as suas palavras, a minha vó era apenas o alguém que morava ao redor quando os meus pais sofreram o acidente, o meu nome permaneceu graças a uma correntinha, porém a minha mãe materna pediu que ela me protegesse, e por isso ela mudou tirou o nome do meio, Kloe Sophia.. muito estranho. Mas chega desse assunto!!
— Vó, deixa dessa história de lado, você é quem eu amo… agora vamos chamar a enfermeira para que ela avise a equipe médica!. — Segurei firme na mão dela e consolei olhando aqueles olhos perfeitos.
Eu e Emile fomos chamar a enfermeira, ela nos informou sobre os riscos, concordei com o coração apertado, quando minha vó foi para a sala de cirurgia me permiti chorar. Meus pais agora se tornaram desconhecidos, e homem da noite anterior foi um desconhecido, o que eu havia me tornado na vida? Eu já não sabia mais o que fazer.
As minhas origens eram desconhecidas, me perguntei se eu teria mais alguém nessa vida, ou não…
O dia de hoje parece que está sendo um trauma completo, eu não posso ficar sem a minha vozinha, hoje ela ficou doente, descobri que não sou sua neta, ainda perdi a virgindade que sempre preservei com alguém que me chamou de prostituta. Terrível!
Um mês depois…
O teste de gravidez tava ali em cima da minha cama, eu andava de um lado a outro, os minutos passaram, eu já estava na faculdade, trabalhava dois um turno, a correria era insana, até que o tempo necessário do teste ficou pronto.
Corri para a cama, e lá estava… o temido dois pontinhos. Eu estava grávida de um desconhecido, que acabou me chamando de prostituta.