Levanto e me sento na cadeira ao lado da cama. Eu sabia que estava errado, prestes a cometer mais um erro, mas, a essa altura, o que mais era um erro na minha vida? Já carregava tantos nas costas que nem fazia diferença. Eu estava decidido. Decidido a viver mais um, a pagar o preço, fosse qual fosse. A visão de Isabel deitada ali me atingiu em cheio. Na nossa cama... era a nossa cama, por.ra. Desde que ela chegou, dormíamos juntos, com Isabel colada em mim. Eu ia viver esse erro, porque eu não tinha mais forças para lutar. Ela seria minha, porque agora, simplesmente, não dava mais para resistir. A luta já estava perdida há tempos. E que Deus me ajudasse, porque eu ia mergulhar de cabeça nisso, sem olhar para trás. — Sabe o que está fazendo comigo? — perguntei. — Não, não sei — respondeu