Bebel
Hugo chegou em casa e me deu um beijo, se sento no sofá e me colocou o colo dele. Eu já sabia que algo estava acontecendo.
__ O que houve? __ perguntei.
— Primeiro, não precisa ficar assustada, Isabel, mas a gente vai precisar ir à delegacia — ele disse, com a voz calma, mas eu sabia que aquilo não era um pedido, era uma decisão. Meu coração deu um salto, e me senti engolida por um medo que não conseguia controlar.
Imediatamente me agarrei a ele, com as mãos trêmulas, como se o mundo ao meu redor estivesse prestes a desmoronar.
— Hugo... Não quero ir. E se acontecer alguma coisa com você lá? — Minha voz saiu baixa, quase como um sussurro de medo. Eu morreria sem ele.
Ele segurou meu rosto com firmeza, olhando nos meus olhos, tentando me acalmar. Seus dedos traçaram minha pele
