Bebel
Acordei com Hugo deitado ao meu lado, o corpo nu e ainda molhado, provavelmente tinha passado pelo chuveiro enquanto eu dormia. Olhei para ele e percebi que, apesar do que havia acontecido, eu não precisava ter medo dele. Ele sempre me tratou bem, com respeito e cuidado. Mesmo quando Maria Rita o traiu, ele não a ma.tou. Tudo bem, ele m.atou o primeiro amante dela, mas foi mais pela audácia do homem ter se deitado na cama dele do que por qualquer outra razão.
Hugo virou para mim, como se sentisse meus pensamentos.
— Não precisa ter medo de mim — sussurrou, quase como um pedido de desculpas.
Eu respirei fundo, sentindo um peso sair dos meus ombros. — Eu sei. Só me assustei, mas passou.
Beijei a barriga dele, querendo mostrar que tudo estava bem. Eu sabia que, apesar de todo o cao
