CAPÍTULO 4

769 Words
Por Laura...   Mas quem esse cara pensa que é, para insinuar que tenho algo com Lorenzo, não que ele não seja bonito, Lorenzo é o sonho de consumo de qualquer garota, mas não o meu, ele é bonito mas falta aquela cara de homem com pegada sabe, em compensação isso sobra no irmão dele, mas sobra arrogância também. Eu juro que se não estivesse tão acostumada com a vida boa que tenho graças ao meu emprego na Vilanês, eu o teria mandado a merda hoje. O final do expediente chegou bem rápido, depois que voltei do almoço, não o vi mais, ele havia saído para almoçar e não havia retornado. E eu passei o dia pensando no meu chefe absurdamente sexy e gostoso, mas também um baita i****a. Eu não seria hipócrita, negar que desejava rebolar naquele homem seria loucura, eu queria muito sentir aqueles braços segurarem minha cintura enquanto ele me fodia em 50 tons diferentes e 365 dias por ano. Acho que ando assistindo muito filme hot, estou fantasiando coisas com Enrico, coisas bem depravadas que envolvem camas, algemas, vendas e ele todo pra mim. Deixo minha bolsa no sofá do meu apartamento, e vou tirando meus saltos, nossa que alívio estar sem eles. Vejo a Pompom deitada em uma das poltronas toda preguiçosa, eu a ganhei de um ex, foi a única coisa boa que Fernando me deu, ele sabia da minha paixão por gatos, e me deu uma linda gata branca persa a minha Pompom. Ela tem sido minha companheira desde que fiquei sozinha. Desde quando finalmente consegui me livrar do Fernando e me mudar pra cá, desde o dia em que atirei nele para eu não morrer. O simples fato de me lembrar dele me deixava com náuseas, me fazia tremer, eu o amei muito, mas agora o odeio ainda mais. Deixo esses pensamentos ruins pra lá, e vou em direção a cozinha, pego uma taça e coloco o meu vinho preferido, Tinto seco, ligo o aparelho de som e deixo a minha música predileta ecoar pela casa. Nunca gostei de me sentir sozinha, então a TV e o som sempre foram minha companhia. Eu não demonstrava, mas ainda tinha medo. Decido tomar um banho, depois desse dia infernal, eu mereço sem dúvidas, coloco a banheira para encher enquanto ligo o meu notebook, certamente a Gigi me chamaria, ela nem parecia irmã do Enrico, de tão doce que ela é. Tiro minha roupa ficando só de lingerie, quando ouço o chamado no computador, e como eu imaginava era a Gigi, então  decido atender sem nem colocar uma roupa. Mas para minha surpresa, ela não aparece sozinha na tela, Enrico está ao lado dela  e seus olhos parecem sair faíscas de fogo ao me ver, e eu sem pensar duas vezes fecho a tela. Peguei meu celular e disco o número dela, ela atende no primeiro toque. —Giovanna!!! Como você faz isso comigo? Seu irmão é meu chefe, você me deixou aparecer assim na frente dele. Eu deito na cama cansada já e imaginando como seria o dia de amanhã. —Laura me desculpe, mas você sabe que a culpa não foi minha você resolveu aparecer assim. Ela ri.  —Porque achei que apenas você me veria Gi. —Desculpa, eu queria fazer uma surpresa e dizer que estava no País, por isso liguei com ele ao meu lado, estou na casa dele. Ela diz com a voz triste. —Gi está tudo bem, mas não sei como vou olhar para ele amanhã, primeiro tive pensamentos um tanto indecentes com seu irmão, pensamentos que envolviam algemas e eu de quatro pra ele, ele é meu chefe. Ela tenta me interromper, mas eu continuo: —Laura, espere te ligo depois. —Não, agora você vai me ouvir dizer o quanto pensei nas mãos fortes do seu irmão segurando minha b***a, e puxando meu cabelo. A ouço rir do outro lado —Laura meu amor, colocarei meu celular pra carregar e te ligo mais tarde. —Está bem me ligue e se cuide, almoçamos amanhã? —Sim sem dúvidas Desligo o telefone, e volto a imaginar aqueles olhos sobre meu corpo, o desejo me invade eu precisava dele, mas ele é meu chefe, o meu chefe absurdamente gostoso. Fico imaginando suas mãos em mim e fico excitada, recorrerei aos meus brinquedinhos, e pensando em Enrico chego ao clímax muito rápido, me sinto molhada e queria muito que fossem as mãos dele em mim, queria muito que ele tivesse me dado esse orgasmo pessoalmente. E então eu explodo chamando o seu nome. Ah Enrico, por que você?  
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