Por Laura...
Mas quem esse cara pensa que é, para insinuar que tenho algo com Lorenzo, não que ele não seja bonito, Lorenzo é o sonho de consumo de qualquer garota, mas não o meu, ele é bonito mas falta aquela cara de homem com pegada sabe, em compensação isso sobra no irmão dele, mas sobra arrogância também.
Eu juro que se não estivesse tão acostumada com a vida boa que tenho graças ao meu emprego na Vilanês, eu o teria mandado a merda hoje.
O final do expediente chegou bem rápido, depois que voltei do almoço, não o vi mais, ele havia saído para almoçar e não havia retornado. E eu passei o dia pensando no meu chefe absurdamente sexy e gostoso, mas também um baita i****a.
Eu não seria hipócrita, negar que desejava rebolar naquele homem seria loucura, eu queria muito sentir aqueles braços segurarem minha cintura enquanto ele me fodia em 50 tons diferentes e 365 dias por ano.
Acho que ando assistindo muito filme hot, estou fantasiando coisas com Enrico, coisas bem depravadas que envolvem camas, algemas, vendas e ele todo pra mim.
Deixo minha bolsa no sofá do meu apartamento, e vou tirando meus saltos, nossa que alívio estar sem eles. Vejo a Pompom deitada em uma das poltronas toda preguiçosa, eu a ganhei de um ex, foi a única coisa boa que Fernando me deu, ele sabia da minha paixão por gatos, e me deu uma linda gata branca persa a minha Pompom. Ela tem sido minha companheira desde que fiquei sozinha. Desde quando finalmente consegui me livrar do Fernando e me mudar pra cá, desde o dia em que atirei nele para eu não morrer.
O simples fato de me lembrar dele me deixava com náuseas, me fazia tremer, eu o amei muito, mas agora o odeio ainda mais.
Deixo esses pensamentos ruins pra lá, e vou em direção a cozinha, pego uma taça e coloco o meu vinho preferido, Tinto seco, ligo o aparelho de som e deixo a minha música predileta ecoar pela casa.
Nunca gostei de me sentir sozinha, então a TV e o som sempre foram minha companhia. Eu não demonstrava, mas ainda tinha medo.
Decido tomar um banho, depois desse dia infernal, eu mereço sem dúvidas, coloco a banheira para encher enquanto ligo o meu notebook, certamente a Gigi me chamaria, ela nem parecia irmã do Enrico, de tão doce que ela é.
Tiro minha roupa ficando só de lingerie, quando ouço o chamado no computador, e como eu imaginava era a Gigi, então decido atender sem nem colocar uma roupa. Mas para minha surpresa, ela não aparece sozinha na tela, Enrico está ao lado dela e seus olhos parecem sair faíscas de fogo ao me ver, e eu sem pensar duas vezes fecho a tela.
Peguei meu celular e disco o número dela, ela atende no primeiro toque.
—Giovanna!!! Como você faz isso comigo? Seu irmão é meu chefe, você me deixou aparecer assim na frente dele.
Eu deito na cama cansada já e imaginando como seria o dia de amanhã.
—Laura me desculpe, mas você sabe que a culpa não foi minha você resolveu aparecer assim. Ela ri.
—Porque achei que apenas você me veria Gi.
—Desculpa, eu queria fazer uma surpresa e dizer que estava no País, por isso liguei com ele ao meu lado, estou na casa dele. Ela diz com a voz triste.
—Gi está tudo bem, mas não sei como vou olhar para ele amanhã, primeiro tive pensamentos um tanto indecentes com seu irmão, pensamentos que envolviam algemas e eu de quatro pra ele, ele é meu chefe.
Ela tenta me interromper, mas eu continuo:
—Laura, espere te ligo depois.
—Não, agora você vai me ouvir dizer o quanto pensei nas mãos fortes do seu irmão segurando minha b***a, e puxando meu cabelo.
A ouço rir do outro lado
—Laura meu amor, colocarei meu celular pra carregar e te ligo mais tarde.
—Está bem me ligue e se cuide, almoçamos amanhã?
—Sim sem dúvidas
Desligo o telefone, e volto a imaginar aqueles olhos sobre meu corpo, o desejo me invade eu precisava dele, mas ele é meu chefe, o meu chefe absurdamente gostoso.
Fico imaginando suas mãos em mim e fico excitada, recorrerei aos meus brinquedinhos, e pensando em Enrico chego ao clímax muito rápido, me sinto molhada e queria muito que fossem as mãos dele em mim, queria muito que ele tivesse me dado esse orgasmo pessoalmente. E então eu explodo chamando o seu nome.
Ah Enrico, por que você?