— Ah, não! De jeito nenhum! — resmunguei, tentando desviar da imensa língua que se esticou em minha direção, maior do que qualquer dimensão de línguas no mundo. Consegui desviar da primeira língua, apenas para esbarrar na outra que se estendia e acertava em cheio todo o meu corpo com uma baforada de hálito pútrido e densa saliva, conforme as três cabeças dos cães assentiam em consentimento quanto a minha identidade. Talvez pudessem ver a minha alma reluzente como Valtrax. Eu duvidava muito que aquela saudação fosse concedida para outro além de sua dona. — Faça com que eles parem! — esbravejei, tentando enxergar o príncipe-guerreiro no meio de toda a baba que escorria das bocas escancaradas do gigante cão e desciam pegajosamente pelos meus cabelos. Podia jurar que Valtrax estava segurando