— Eu escrevi um livro — falei de repente. O único sinal do susto de Valtrax foi o ligeiro aperto de sua mão contra a minha. O simples gesto enviou uma onda de calor em meu corpo, despertando-o daquele entorpecimento com o toque da luxúria. — Que tipo de livro? — Algo maligno — estremeci um pouco, apreciando o calor que a sua mão trazia para a minha. — Parece que eu fui criada num colégio católico nesta vida. E parece que as freiras não gostavam muito da minha constante mania em contradizer a existência de... Dele. Ou o simples fato de eu não conseguir dizer o seu nome. Valtrax ficou em silêncio por um momento, e acreditei que estivesse tentando se lembrar de alguma reencarnação que tivesse tido um passado semelhante àquele. — No geral, você sempre escolheu humanos com vidas calma