Sophia subiu as escadas com raiva borbulhando dentro dela, como se cada passo que ela dava representasse uma frustração acumulada. Ela entrou no banheiro e, sem pensar duas vezes, ligou o chuveiro, roupas e tudo. A água quente começou a escorrer por seu corpo, trazendo um alívio momentâneo para a tormenta que ela sentia. Que ódio, tudo na vida dela parecia dar errado! Cada tentativa de ser uma adulta independente era seguida por uma intervenção da mãe, reforçando a ideia que Gabriel, o cara por quem ela estava caidinha, disse que ela era: uma criança, uma pirralha. Quando ela finalmente saiu do banheiro, estava surpresa ao encontrar Laura sentada em sua cama. Um misto de raiva e confusão se espalhou em seu peito. —O que? Veio me dar mais cinco meses de castigo? - disparou, sua voz carre