Capítulo 6
Castiel
– Ei! – Senti alguém empurrando a minha perna e ergui a cabeça vendo o meu tio. – Ta viajando aí garoto. – Sorri.
– Estava pensando em umas coisas. – Respirei fundo lembrando da Fernanda me chupando.
– Está animado? – Sorri.
– Claro tio, como não ficar animado sabendo que em breve tudo isso será meu. – Ele deu risada.
– Onde foi todo mundo? – Pergunto notando que estamos sozinhos na sala.
– Caleb levou o Nathan lá embaixo para mostrar umas armas para ele, o seu pai e o João foram também.
– Ninguém me chamou?
– Até falaram com você, mas você estava perdido aí. – Ele dá risada.
– Não ouvi mesmo. – Balancei a cabeça negando.
– Como está os dias longe dela? – Respirei fundo lembrando da minha irmã.
– É estranho, eu não me lembro de ter passado mais de vinte e quatro horas longe dela.
– Eu lembro quando a Lavinia inventou de viajar quando descobriu que teria que se casar com o Caleb. – Ele riu. – Foi horrível, eu sentia que tinha um pedaço de mim faltando.
– É bem isso que eu sinto, mas a gente se fala todos os dias e com a faculdade não vamos ficar tão longe.
– Acha que vai conseguir completar a faculdade?
– Não sei, acho que vai ser complicado, mas eu quero fazer isso com ela.
– Eu acho lindo isso de vocês dois, muito legal vocês terem essa ligação, dá para ver que é de verdade.
– Antonieta é o amor da minha vida, não tem como ninguém tomar o lugar dela na minha vida, eu não me lembro de não ter ela ao meu lado em nenhum momento da minha vida.
– Isso é legal, tenho certeza de que ela tem o mesmo sentimento por você. – Sorri e ouvi as risadas se aproximando.
– Ele tem jeito. – Caleb entra na sala falando e apontando para o Nathan que vem atrás dele.
– Que bom. – JJ responde. – Pelo menos não vai ter dor de cabeça para treinar ele.
– Pelo menos ele não vai ouvir os gritos do Caleb. – Cruzei os braços sentindo os meus ouvidos esquentarem lembrando dele gritando atrás de mim.
– Se você me ouvisse de primeira eu não precisaria gritar tanto. – Caleb se defende.
– Não comecem. – O meu pai fala.
– Eu não fiz nada. – Levanto as mãos em sinal de rendição.
– Imagina como seria se eles dois tivessem assumido o morro juntos. – João fala.
– Com certeza não teria um morro mais para contar a história. – Nathan fala.
– Eles teriam colocado fogo em tudo. – O meu pai fala e eles dão risada.
– Que bom que somos o divertimento de vocês. – n**o com a cabeça me levantando. – Vou para a minha casa.
– Sua mãe perguntou quando você vai ir visitar a Ali. – O meu pai fala.
– Eu vou lá amanhã. – Nathan se aproxima. – Até depois. – Me despeço de todos e saio com o Nathan.
– O que vamos fazer agora? – Nathan pergunta.
– Nada, eu vou para casa. – Ele faz uma careta.
– Você nunca vai deixar de ser careta?
– Você nunca vai desistir de me arrastar para essas festas malucas que você arruma?
– Não, eu não aceito você ficar enfiado dentro de casa quando tem um mundo todo para aproveitar. – Reviro os olhos.
– Você parece o meu vô falando. – Ele dá risada.
– Então, vamos fazer o quê? – Respirei fundo, ele nunca desiste.
– Não sei, o que você quer fazer? – Perguntei parando no portão de casa.
– Espera. – Ele pega o celular e começa a digitar. – Ta rolando uma festa naquela boate perto da praia.
– Só da playboy ali.
– Não é como se você também não fosse. – Reviro os olhos
– Ta Nathan, vamos. – Ele sorri.
– Vou me arrumar aqui para não dar tempo de você desistir então. – Dou risada enquanto entramos. – E vou chamar a Fer. – Paro e me viro para ele.
– Jura? Nasceu grudado com ela?
– Para com isso, a garota é nossa amiga e uma ótima companhia.
– Não falei que não era. – Subo para o meu quarto. – Pega as roupas aí e vai se trocar em outro quarto.
– Poxa, pensei que a gente ia tomar banho juntos. – Ele fala fazendo um biquinho.
– Nathan, não testa a minha paciência cara. – Falo sério e vou para o banheiro enquanto ele ri.
Tomei banho e quando sai ele já não estava mais no quarto, fui até o meu closet e me arrumei, quando voltei para o quarto ele estava sentado na cama me esperando.
– Eu tenho certeza de que você sente prazer em pegar as minhas roupas. – Falo olhando ele vestido com as minhas roupas.
– Eu gosto. – Ele se olha no espelho. – Você poderia comprar umas roupas mais coloridas, tem uma grande variedade de preto.
– Eu gosto de preto, é a cor mais bonita. – Ele ri.
– Com certeza, amigo. – Ele dá dois tapinhas no meu ombro e passa por mim saindo do quarto.
Saímos de casa no meu carro e passamos para pegar a Fernanda na casa dela, descemos o morro e seguimos para a boate.
– Isso aqui ta cheio hoje. – Fernanda fala agarrada no braço do Nathan enquanto entramos.
– Está mesmo, façam o favor de não sumirem ou eu vou deixar os dois aí.
– Pode deixar papai. – Nathan fala.
– Quero beber. – Sigo para o bar e eles veem atrás.
Faço os pedidos e começamos a beber, o lugar está realmente bem cheio, mas bem animado, pouco tempo depois já estamos na pista dançando e bebendo.
Pego uma área vip e vou me sentar com o Nathan enquanto a Fernanda fica na pista dançando com uma garota que acabou de conhecer.
– Ela tem uma energia infinita. – Ele fala abrindo uma garrafa de água.
– Vai ter que dar conta, hoje ela é toda sua. – Ele faz uma careta.
– Até parece que ela está aqui por minha causa. – Reviro os olhos e desvio o meu olhar para ela na pista.
Vejo o exato momento em que um cara se aproxima dela, ele segura no braço dela e se abaixa falando alguma coisa no ouvido dela.
Vejo a expressão dela mudar, ela puxa o braço tentando sair do agarre dele, mas o cara não solta ela.
– p***a. – Falo me levantando e indo na direção deles. – Tira as mãos dela. – Falo empurrando o babaca.
– Qual é cara? Está atrapalhando aqui. – Ele fala.
– Ele me chamou para ir em um motel. – Fernanda fala e eu faço uma cara de nojo.
– Ela não está disponível amigão, solta a garota. – Puxo o braço dele fazendo ele soltar o braço dela.
– Ela estava sozinha aqui, dançando e se oferecendo, pensei que ela queria ser fodida. – Sinto o meu sangue ferver.
– É melhor você sair da minha frente ou eu vou querer a sua cara.
– Calma cara. – Ele ri e levanta as mãos em sinal de rendição. – Tudo isso por causa de uma p**a. – Vou para cima dele e dou um soco na cara dele fazendo o babaca cair no chão.
– Lava a p***a da sua boca para falar dele. – Sou puxado de cima dele antes de acertar a sua cara de o****o mais uma vez.
– Calma Castiel, vamos sair daqui. – O Nathan fala me segurando.
– Você ouviu do que ele chamou ela?
– Sim, mas ta geral olhando, não arruma briga aqui por causa disso. – Olho em volta e vejo todo mundo prestando atenção no que acontecia, Fernanda está parada atrás do Nathan com a cabeça baixa.
– Ta, me solta. – Peço e ele faz. – Você está bem? – Pergunto para a Fernanda erguendo o rosto dela.
– Sim, só quero ir para casa. – Dou um beijo na testa dela e saio segurando na mão dela.
Olhei para trás encontrando o babaca se levantando do chão, se ele pensa que vai ficar por isso ele está muito enganado.
PARA A COM.PRA DO LI.VRO COM.PLETO ME CHA.MA NO INS.TA.GRAM @AUTORAJENNIFERSTACY