Capítulo 7

1256 Words
Capítulo 7 Castiel Eu fiquei cego de ódio. Quem ele acha que é para chegar desse jeito em alguém? Quem ele acha que é para chamar ela daquele jeito? Eu nunca imaginei tantas formas de matar alguém, queria ter batido nele até deformar o seu rosto, cortar as suas mãos para que ele nunca mais toque em nada. Desgraçado filha da p**a. – Castiel, eu quero chegar vivo em casa. – Nathan fala chamando a minha atenção. Estou segurando o volante do carro com uma força desnecessária, os nos dos meus dedos ficando brancos pela força. Olho o velocímetro e noto que estou bem acima do limite permitido. – Parece que além de nós você também quer matar mais alguém. – Viro o rosto e olho para o Nathan sentado ao meu lado. – Claro que quero, você deveria ter deixado eu socar a cara daquele babaca do c*****o. – Falo furioso. – Eu sou maluco, mas não a esse ponto, você mataria o cara e quando chegássemos em casa o seu pai iria matar nós dois. – Respiro fundo, ele não está totalmente errado. Olho pelo retrovisor e Fernanda está de cabeça baixa mexendo nas mãos, desde que saindo da balada ele não falo uma palavra. – Você está certo, sou novo demais para morrer. – Ele concorda com a cabeça enquanto subimos o morro. – Vai ficar em casa? – Pergunto para o Nathan. – Pode ser. – Sigo para a casa dele, paro na porta e ele desce depois de se despedir da gente. Sigo o caminho para a minha casa em silencio, Fernanda ainda não falou comigo e eu também não falei com ela. Entrei com o carro na garagem e descemos. – Boa noite. – Ela fala e vira para sair. – Vai aonde? – Ele virou ficando de frente para mim. – Para casa. – Neguei com a cabeça. – Vai dormir aqui. – Ela me olhou pensativa. – Melhor eu ir para casa. – Respirei fundo, p***a de mulher complicada do c*****o. – Jura Fernanda? – Cruzei os braços. – Você vive querendo dormir comigo e agora que tem a oportunidade prefere ir para casa? – Não estou no clima para t*****r Castiel, a proposta é tentadora, mas hoje eu vou passar. – Encarei ela e balancei a cabeça sorrindo. – Quando foi que eu falei que a gente ia t*****r? – Ela me olha surpresa e me aproximei dela e puxei ela colando os nossos corpos, passei os braços em volta do corpo dela abraçando-a. – Eu não pensei em fazer isso com você, só quero que durma comigo hoje. – Ela suspira com a cabeça encostada no meu peito. – Você bebeu tanto assim? – Dei risada. – Não tanto quanto você pensa e nem perto do quanto eu queria. – Ela da risada. – Você quer realmente que eu passe a noite aqui com você? – Ela pergunta afastando o rosto para me olhar. – Sim. – Sorri. – Vamos entrar. – Segurei na mão dela e fomos entrando na casa. Não sou fã de companhia, mas hoje eu senti uma vontade gigantesca de proteger essa garota, não sei explicar o que eu senti quando vi aquele cara tentando pegar ela a força, mas tudo que eu pensei foi em proteger ela. Fernanda é uma garota forte, mas ficou nítido o quanto aquilo abalou ela e aquele o****o vai pagar muito caro por ter posto as mãos imundas dele na minha garota. – Pode tomar um banho se quiser. – Falo quando entramos no quarto. – Vou pegar uma blusa minha para você vestir. – Obrigada. – Ela sorriu e foi para o banheiro, fui até o closet e tirei a roupa, separei uma blusa para ela e me joguei na cama pra esperar ela sair do banheiro. Alguns minutos depois ela saiu enrolada na toalha, me levantei e entreguei a blusa para ela e segui para o o banheiro, quando sai ela já estava deitada. – Boa noite. – Falei me deitando ao lado dela. – Cas, posso perguntar uma coisa? – Balancei a cabeça afirmando. – Porque fez tudo isso? – Porque eu não quero ver ninguém te tratando m*l, você é uma mulher livre e tem o direito de usar o que quiser, dançar como quiser e ficar com quem quiser, não quero ver um babaca qualquer tentando se aproveitar de você. – Ela me olhava seria. – Obrigada de verdade. – Sorri. Fernanda aproximou o rosto do meu e me beijou, um beijo totalmente diferente de todos que já demos até hoje. Foi carinhoso, calmo, me fez sentir algo diferente, uma vontade de prender ela nos meus braços e não deixar ela sair nunca mais. Ela afastou o rosto e me olhou por alguns segundos antes de fechar os olhos, puxei o seu corpo colando ao meu e ela jogou a perna por cima da minha, dei um beijo na testa dela e dormimos abraçados. Acordei sentindo o meu celular vibrando em baixo do travesseiro, abri os olhos e encontrei a Fernanda dormindo feito um anjo, calma e linda. Peguei o celular e vi as mensagens do Caleb avisando que precisava de mim na boca. Droga, eu realmente vou ter que sair da cama? Respirei fundo me dando por vencido, ele me mata se eu não for, com cuidado eu tirei a perna da Fernanda de cima de mim e sai da cama sem que ela acordasse. Fui até o banheiro e fiz as minhas higienes, me arrumei e voltei para o quarto encontrando a Fernanda dormindo ainda, dei um beijo na cabeça dela e sai, enquanto descia a escada mandei uma mensagem para ela avisando que precei sair e que se ela quisesse me esperar poderia ficar. Sai de casa e fui em direção a boca, as ruas já estavam movimentadas, não é cedo, mas eu gostaria de ainda estar na minha cama. – Bom dia. – Falei entrando na sala do Caleb. – Bom dia, pensei que não iria vir. – Ele me respondeu enquanto anotava alguma coisa em um papel. – Se eu tivesse escolha com certeza não viria mesmo. – Ele bufou uma risada. – Deixou a garota em casa? – Olhei confusa e ele ergueu a cabeça com um sorriso sínico no rosto. – Como você sabe? – Vocês insistem em achar que eu não sei das coisas, a minha filha pensa da mesma forma, acha que eu não sei que ela saiu do morro ontem anoite e mandou a Aysha mentir dizendo que ela estava lá. – Ele respirou fundo. – Mas mudando de assunto, quem era o cara que você arrumou briga ontem? – Me sentei na frente dele. – Um babaca que tentou forçar a Fernanda a ficar com ele. – Falei sentindo a raiva me consumir. – Eu daria tudo para quebrar as duas mãos dele. – E porque não quebra? – Pisquei algumas vezes tentando entender se ouvi aquilo mesmo. – Está me incentivando a quebrar as mãos de alguém? – Sim, é infantil, eu sei, mas se você quer que as pessoas te respeitem vai precisar fazer algumas coisas estúpidas, e é por uma boa causa, uma das nossas leis é contra isso, então acho justo a punição. – Nossa. – Falei surpreso. – Não esperava dessa. – Ele deu risada. – Hoje a noite? – Claro. – Sorri. – Ele vai se arrepender de ter entrado no meu caminho. PARA A COM.PRA DO LI.VRO COM.PLETO ME CHA.MA NO INS.TA.GRAM @AUTORAJENNIFERSTACY
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