Capítulo 4
Castiel
Eu sei que o jeito que eu trato a Fernanda não é certo, está muito longe de ser, mas eu odeio ser pressionado, odeio sentir que estou sendo obrigado a fazer alguma coisa.
E é exatamente isso que ela vem fazendo desde que ficamos pela primeira vez.
Eu nunca dei falsas esperanças de que iria rolar algo entre nós, muito pelo contrário, sempre deixei claro que era só sexo.
Ela que não entende isso, ou se faz de desentendida.
Não sei dizer se fiquei puto, ou se senti falta dela nos dias que ficou afastada de mim, mas eu não iria atras dela, eu não fiz nada de errado e não tenho motivos para pedir desculpas ou correr atras.
Confesso que fiquei um pouco feliz de encontrar com ela no meu portão me esperando, mas isso passou assim que começou os questionamentos, droga, por que ela tem sempre que fazer a mesma coisa?
Mas ver ela dentro do meu quarto me deixou e******o, saber que ela me obedece sem pensar duas vezes me deixa e******o, ver ela de joelhos engolindo o meu p*u, p***a, isso me deixa e******o pra c*****o.
Não sei em que momento da minha vida eu fiquei um viciado em sexo, mas Fernanda sempre desperta em mim instintos que eu não sabia que tinha.
Eu adoro o jeito como ela se entrega para mim, como topa qualquer coisa só para me ter ao seu lado.
Porra, eu não deveria gostar tanto de f***r com ela.
Mas eu gosto.
Depois do show de sempre e de me fazer gozar com aquela boquinha deliciosa, ela foi embora.
Bom, eu pensei que tinha ido.
Estava me vestindo quando ouvi a voz do Nathan vindo da sala, ele tinha me avisado que passaria aqui, mas com quem ele está conversando?
Desci até a sala e encontrei ele com a Fernanda, ela me olhou e se encolheu no sofá enquanto Nathan falava animado.
Tentei ignorar a presença dela e foquei no que eu precisava conversar com o Nathan.
Depois de conversar com o João eu fiquei pensando no lance do sub e não vejo alguém melhor para estar ao meu lado do que o Nathan, mas eu não sabia se ele iria querer e fiquei feliz por ele ter aceitado.
A gente tem essa amizade meio maluca, mas eu tenho total confiança nele, sei que ele vai sempre estar ao meu lado.
Pelo que demonstrou, Fernanda não ficou muito feliz com a ideia, ela com certeza acha perigoso e realmente é.
Logo ela saiu e o Nathan ficou jogado no sofá com um sorrisinho que demonstrava claramente que ele iria falar alguma merda.
– Fala logo. – Respirei fundo.
– O que? – Ele perguntou sorrindo.
– Eu sei que você quer falar alguma coisa.
– Você e a Fernanda parecem aqueles casais que são casados a anos e estão passando por uma crise, não se separam, mas também não se reconciliam. – Revirei os olhos, eu sabia que ele ia falar alguma gracinha.
– Você viaja demais, sabe muito bem que eu não tenho nada com a Fernanda.
– Mas quer ter.
– Não, eu não quero. – Cruzei os braços me sentindo desconfortável com o assunto.
– Eu a encontrei saindo daqui quando estava chegando, a cara dela não era das melhores. – Não contive o sorriso ao lembrar o que aconteceu lá em cima.
– Ela veio com os papos de sempre, eu falei a mesma coisa e no fim ela me chupou. – Ele ergueu as sobrancelhas.
– Vocês nem me esperaram, não é? – Revirei os olhos.
– Primeiro, a gente combinou que isso não ia rolar mais, segundo eu só queria testar uma coisa. – Ele sorriu.
– O que seria exatamente?
– Só queria saber se ela ainda chupava bem. – Ele caiu na gargalhada.
– Você é a p***a de um psicopata, Castiel. – Sorri.
– Eu sei. – Me levantei indo em direção a cozinha. – Agora, mudando de assunto, você vai precisar começar o treinamento. – Falei pegando o refrigerante na geladeira.
– Preciso mesmo desse treinamento? – Ele fez uma careta engraçada.
– Sim, e mesmo que não precisasse, se eu tenho que passar por esse inferno, você também tem.
– Se o seu irmão gritar comigo eu já aviso logo que eu vou chorar.
– Deixa de viadagem Nathan, não faça eu me arrepender. – Ele sorriu.
– Não vai se arrepender. – Sentou-se na mesa. – Quando a gente começa?
– Depois que eu comer a gente vai na casa do Caleb falar com ele. – Ele concordou com a cabeça.
– Você acha que vai assumir logo?
– Não, acho que o Caleb vai me torturar por mais alguns meses, talvez até o início do ano.
– Esse lance não é passado de pai para filho?
– Sim.
– Porque ele não passou para o Isac?
– Não sei, talvez ele não queira esperar tanto, ou não quer que o filho dele entre nisso.
– São pontos interessantes. – Ele ficou pensativo. – E a Toni?
– O que tem ela?
– Já vai te dar um sobrinho? – Respirei fundo, Nathan consegue me tirar do sério.
– Você está precisando arrumar uma namora e me deixar em paz. – Ele deu risada negando com a cabeça.
– Não, você vai ser o casado e eu vou ser o amigo que fica chorando pelos cantos porque perdeu o parceiro de pegação.
– Você é um babaca. – Falei me levantando e colocando o prato dentro da pia.
– Sabe, eu estava pensando aqui. – Me virei para olhar para ele. – Eu deveria morar com você.
– Não deveria não.
– Sim, seria muito legal.
– Nathan, você usou algum tipo de droga hoje?
– Para com isso Castiel, dois amigos morando juntos. – Deixei-o falando sozinho e sai da cozinha. – Não me ignora. – Ele resmungou atras de mim.
Sem responder a sua idiotice e já com pouca paciência, peguei o meu celular e sai de casa sendo seguido por ele.
Nathan foi resmungando até a casa do Caleb e eu dei graças a Deus que ele calou a boca assim que chegamos lá.
É o meu melhor amigo, mas as vezes eu só queria matar ele.
OI GENTE, O LIV.RO JÁ ESTÁ COMP.LETO NO TELE.GRAM, PARA COMPRAR É SÓ ME CHAMAR NO INS.TA.GRAM @AUTORAJENNIFERSTACY