Amanda 07

2355 Words
O bar teve que fechar, pois apareceu uma viatura da polícia e uma ambulância para levar o homem ferido. Depois disso tudo me despedi dos meninos entregando um valor em dinheiro pra eles poderem acertarem a conta, Erick quis recusar, porém eu gosto das coisas certas. Com não há mais clima para permanecer, fomos embora em completo silêncio. Eduardo se mantém em silêncio desde que voltou de onde estava segurando um dos homens que brigava. . . Chegamos em casa ainda em silêncio,eu fui direto para o chuveiro, depois que sai foi a vez dele, quando ele saiu eu já estava na cama. Eduardo - Não estou bem, acho melhor eu dormir no outro quarto. (diz da porta do quarto) Eu apenas me levanto e vejo que ele realmente não está bem, não querendo ser indelicada com o momento dele peço. - Dormi aqui, eu cuido de você. Primeiro veio a insegurança, ele me olha por longos minutos e depois seus dedos alisam o meu rosto, seus braços me cercam e sinto um aperto desesperado. - Eu, está tudo bem! Você esqueceu que eu estou aqui? Eduardo - Nunca meu bebê, nunca! - Vem! (deitamos agarrados um no outro, ele está agitado) - Você quer falar? Eduardo - Eu não sei o que falar, só não estou bem. - Então fecha os olhos e tenta dormir um pouco, eu estou aqui. . . Acordo assustada no meio da escuridão, porém sendo agitada já que dormi em cima do braço do Eduardo. Ele geme com muita dor, não fala nada mais consigo sentir sua dor com cada gemido dentro de mim. Eduardo - Aaaaaaaaagh! Corro para ascender a luz do quarto e vejo que ele está suado, ele trava seus dentes em seus lábios com tanta força que se ele não parar vai se machucar. - Eduardo, acorda! Eu não vou toca-li ele está muito agitado e comprado a mim ele é muito mais forte, corro o risco dele me agredir. - Eduardo? (grito mais alto e nada dele acordar, então toco em seu pé) - Acorda por favor?! Ele levanta assustado, olhando tudo ao redor como se tivesse mais alguém na casa. - Eduardo? Ele vem até mim e me abraça forte, seguido de um beijo esmagador. Ele parece desesperado, pois me suspende e me joga na cama, não dando mais espaço rasga o meu baby-doll e chupa a minha i********e. - Eduardo! (arfo, pois o medo foi substituído pelo t***o) Dois de seus dedos me penetram fazendo o meu corpo arquear, enquanto a sua boca não perdoa o meu clítoris. Seguro seu cabelo na parte que é mais alta o suficiente para os meus dedos agarrar. Ele parece faminto e o meu corpo agradece, sua língua começa a tremer em cima do meu p*****g já sensível, enquanto seus dedos alisam a parte interna da minha i********e. Ele é muito bom nisso, sabe exatamente onde deve ir. - Ah, Eduardo! Eu … (não tenho tempo de terminar a frase, pois aqui estou eu gozando na boca dele mais uma vez) Então ele sobe roçando nossos corpos e deitando em cima de mim, beijando meu pescoço, já está virando um hábito ele esperar meu corpo relaxar deitado em cima de mim. Até que minha respiração acalmou então pude perguntar. - Está tudo bem? Eduardo - Você me acalma meu bebê. Desculpa eu precisava disso. - Eu que agradeço, você é fantástico. Recebo um sólido e logo ele em seguida ele volta a deitar a cabeça no vão do meu ombro. - Sobre o que era o sonho? (pergunto fazendo carinho em seu cabelo onde a pouco tempo estava puxando) Eduardo - Vários caras me batendo, socos … tinha um com metal pontiagudo na mão, parecendo um soco inglês e batia no meu rosto. Já estava quase desacordado, sentindo uma enorme dor e então recebi a primeira facada. Ele se senta e aponta para as costas, quase não alcançando o lugar. Eu me sento junto e vejo uma cicatriz lá, realmente é a entrada de uma faca. Aliso o lugar e logo em seguida dou um beijo, não é só o seu corpo que está ferido, sua alma também está. Talvez a briga no bar tenha trazido alguma memória do passado e feito com que ele se lembrasse disso. Foi inevitável não derramar uma lágrima. Eduardo - Bebê, independente do que passou, eu estou bem. Estou vivo! - Eu ouvi seus gemidos, é muita dor. Eduardo - Agora está tudo bem, eu estou bem. Como eu não poderia estar? Olha a mulher por quem eu estou me apaixonando. - Você está? Ele me puxa para o seu colo. Eduardo - Estou, e não é pouco. - Então … (digo descendo minha mão pelo seu abdômen, até o limite da sua cueca, mais ele me impede) Eduardo - Meu bebê, não. Eu quero, mas eu não posso fazer isso com você. (olho para ele confusa) - Eu sofri toda essa violência e perdi a minha memória, vaguei pelas ruas e não sei mais nada de mim, não posso te expor a esse risco, não sei se estou limpo para te f***r como eu quero. Estou sem palavras pelo seu gesto. Já disse que são nessas pequenas atitudes que eu enxergo o seu caráter? Ele é um homem lindo não só por fora, como por dentro também, eu o abraço e logo em seguida voltamos a deitar para dormir. Sinto os seus dedos acariciando cada parte do meu corpo e com isso adormeço. . . Ceci - Mamãe, eu estou bem. Tchau que agora o tio vai me levar pra praia. - Então é assim mocinha? Sem mais? Ceci - Só mamãe, manda um beijo pro tio Eduardo. - Vou dar quando ele chegar. Hoje, assim que acordamos Eduardo decidiu sair pra correr. Ele não falou mais nada sobre o pesadelo da noite anterior, mais acho que isso afetou sua decisão de ficar só dentro de casa, ele colocou umas roupas leves, tênis e saiu. Fico tão feliz com esse progresso, dia após dia ele está se soltando e sorrindo mais. Tem duas semanas que ele está com a gente e parece que tem uma eternidade que eu conheço. Agora eu sei que é verdade quando dizem que não é o tempo e sim a pessoa. Eu me sinto super bem quando estou com ele, especial essa é a palavra, ele faz com que eu me sinta especial. A forma como demonstra interesse por cada coisa que eu falo, fazendo perguntas pertinentes, com certeza ele é uma pessoa culta. Seu jeito sempre educado, suas falas, opniões pra tudo mesmo que muitas das vezes ele não perceba o que está fazendo. Sempre tão delicado comigo. E o seu gesto de ontem com certeza não passou despercebido por mim. Qualquer outro homem não pensaria duas vezes, antes de recusar a proposta que eu lhe fiz, mas ele não. Ele pensou em mim. Aí meu Deus do céu, aqui estou eu sorrindo pro nada toda boba pensando nele. Ontem ele me falou que está se apaixonando por mim, será que isso é possível? Assim tão rápido? Ainda mais pra uma pessoa sem memória? Eu tenho certeza que estou, não sei se é preocupante só estou me permitindo viver. Pela casa já estar limpa, porque o Eduardo é um homem muito caprichoso no que faz, não tive muita coisa pra fazer no sábado. Apenas lavo umas roupas e troco os lençóis da cama, estou terminando de colocá-los na máquina quando ele chega, todo suado, lindo, maravilhoso. Depois do almoço ficamos sentados na área conversando, enquanto eu corto seu cabelo, seguidas por muitas carícias e mãos bobas da parte dele. No fim da tarde lhe conto sobre minha infância no interior, sobre a minha mãe e a mulher incrível que ela é. Ele ouve atentamente a tudo e sempre de forma inteligente, sabia insistir em um assunto quando era confortável pra mim, o que não foi o caso quando lhe contei sobre o meu pai e quando ele descobriu a gravidez. Não foi um momento muito bom da minha vida, ter a sua rejeição, mais eu sei que um dia ele vai me perdoar e voltaremos a ser como antes. Também lhe conto sobre a ajuda que a Lourdes e o Maicon me deram no início, quando ouvimos batidas no portão. Eu me levanto surpresa porque não estou esperando ninguém e já está anoitecendo, preocupado Eduardo sai junto comigo. Eu me espanto quando vejo o Erick nada bem e de olhos vermelhos, acho que já sei o motivo. Abraço o meu amigo que sempre está cheio de prosa e alegrias agora está triste e abatido. - Tá tudo bem, vem. Puxo sua mão e faço um sinal para o Eduardo fechar o portão, sigo com o Erick para dentro de casa. Com pele já fez esse caminho outras vezes, me puxou direto para o quarto e se deitou na cama, me puxando com ele. Num emaranhado de corpos eu escuto ele chorar calada, sei que ele só precisa disso. Depois dele chorar bastante o senti mais calmo, então enfim começamos a conversar. - Fala. Erick - O que? Eu odeio essa p***a toda, ela sabe que eu não escolhi ser assim. Me trata como uma aberração, está toda fodida sem ninguém se quer se importando em cuidar dela e que que sou o único que estou disposto a isso, ela vem fazer isso. Tá f**a pequena, eu não sei se aguento mais. (diz voltando a chorar) - Ei, não fica assim preto, se te machuca tanto e ela não reconhece o que você faz, porque você continua lá? Erick - Ela está doente, e poxa, é a minha mãe. É meu dever cuidar dela. - E nesse processo todo você sair mais doente e ferido que ela, pode? Abuso psicológico também é algo grave, e infelizmente é isso o que ela faz com você. Acha que eu não amo o meu pai, mesmo depois de tudo? O amo muito, e se um dia ele precisar de um rim, eu doarei sem pensar duas vezes porque é meu pai, mais eu não sou obrigada a ouvir as grosserias que ele já me falou, independente do que eu tenha feito. Com você é a mesma coisa Erick. Você é maravilhoso, o ser humano mais iluminado que eu já vi e independente da sua orientação s****l, ela não tem o direito de te tratar como trata. Quantas vezes mais ela vai te destruir até Deus me livre acontecer uma besteira? Vai mesmo ter valido a pena? Se ela não enxerga o ser maravilhoso que você é, sinto muito mais que está perdendo é ela. Erick - É difícil me afastar. - Não é difícil, e se ela mesma não reconhece que precisa de você, pra que você vai ficar lá aguentando humilhação? Você merece mais. Não estou falando pra você abandonar ela, apenas da um tempo pra vocês dois. Se afasta para o seu próprio bem, você não merece isso. Eu já te disse inúmeras vezes e volto a repetir, ela é a única que está perdendo nessa história toda. Erick - O f**a é que ela tem que tomar os remédios na hora certa e ela se quer consegue ir tomar banho sozinha. - E mesmo sendo você a fazer isso por ela, ela vive te humilhando?Na boa, tem certas pessoas que merecem perder pra aprender a dar valor. Nós não podemos ficar segurando a mão de pessoas mesquinhas pra sempre, ajudamos porque é o certo a se fazer, mais agora se elas não sabem valorizar não somos nós que devemos nos anular ou se abater. Porque sempre serão eles que saíram perdendo. Erick - Obrigado pequena, você é f**a sabia? - Uns caras aí, costumam me falar sempre isso. Erick - Cara, e o boy aí? Não vai desgrudar mais? Ele está caidinho por você. - E eu também estou caidinha por ele. Erick - Boa sorte, mais vou continuar de olho. - Eu sei. Fico com o Erick mais um tempo no quarto, até que ele dormiu. Meu amigo é tão forte, mais forte do que ele imagina, passa por uma tremenda dificuldade e a mãe não ajuda. E mesmo assim ele não perde o humor nem a alegria. Odeio as vezes que ele vem aqui em casa chorando pelo mesmo motivo, parte o meu coração saber que alguém tão próximo faz o seu coração sofrer dessa maneira. Na minha concepção mães, mães devem amar e proteger seus filhos independente do caminho que ele escolher seguir, por causa da sua sabedoria e seu amor comparado ao de Deus. Saio do quarto e fecho a porta deixando-o descansar em paz, ele precisa desse momento já que na casa da bruxa ele não tem isso. Vou até a sala procurar o Eduardo e nada, da janela o vejo sentado na mureta que tem na área da frente. Vou até ele, como o mesmo está de cabeça baixa não percebe a minha chegada. - Ei… Ele me olha sem falar nada, seus olhos tristes parecem … decepcionados? - O que aconteceu? Eduardo - Estou com ciúmes. - Eduardo? Eduardo - Um homem chega aqui e você o leva para a nossa cama, onde a pouco estávamos deitados juntos. - Eduardo, não é nada disso que você está pensando. O Erick é meu amigo. Eduardo - Não importa, é a nossa cama. - Ele precisava da minha ajuda, sempre que um amigo precisar de mim eu vou ajudar. Nunca virei as costas para nenhum e não vai ser agora que isso vai acontecer. Ele parece não ter respostas e eu também fico chateada por ele duvidar de mim, ainda mais com o Erick que ele sabe bem que é apenas um amigo. Eu me afasto e ele também não fez questão de impedir, do mesmo jeito que eu o encontrei ele permaneceu, agora novamente de cabeça baixa. - Isso acontece sempre quando ele tem problemas, problemas esses que não diz respeito a mim, contar. Mas se lhe interessa ele é gay, nossa amizade é literalmente apenas amizade.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD