Amanda 10

2239 Words
Paulo - Nós nos formamos em direito por falta de escolha mesmo, aí ela começou a pegar no seu pé e você saiu de casa. (diz e mesmo mantendo a atenção no trânsito ele dá alguns olhares de relance em direção ao Eduardo) - Seu apartamento ainda está fechado, é na mesma rua que o meu. Tia Edna quem ficou com a chave, mais se você quiser eu posso pedir para que você possa visitar. Eduardo - Eu não sei se eu quero. Paulo - Tudo no seu tempo, irmão. . . Depois do Eduardo passar o endereço para o Paulo o que me deixou orgulhosa, pois ele lembrou sem precisar me perguntar chegamos rápido em casa. Paulo observa tudo com curiosidade, a minha casa é humilde demais perto do apartamento dele não tem nem o que comparar. As paredes de fora precisam urgentemente de uma atenção já que a tinta azul bebê está descascando, sem falar nos pontos de infiltração. Bom a minhas condições no momento não são muito boas, mais creio que algum dia vou conseguir deixar minha casinha bem arrumada. Educado pegou a Ceci no colo enquanto eu abro o portão. Paulo - Então era aqui que você estava esse tempo todo? Eduardo - Não todo esse tempo que você disse que eu estava desaparecido, mas nós melhores últimos meses da minha vida. - Se quiser entrar … Paulo pra vocês conversarem mais a vontade, será bem vindo. (digo ele assente e seguimos para dentro de casa) Logo as bolsas para a área de serviço, para tirar o que precisa ser limpo enquanto o Eduardo acorda a Ceci para tomar banho. Fazemos isso automaticamente porque já estamos acostumados com essa rotina. Paulo está parado na sala observando o Eduardo lidar com a Ceci. Paulo - Você sempre gostou de crianças, repetia sempre que depois de conseguir o cargo na polícia federal, você iria formar uma família. Nem sei como parou com a Manuela, ela nunca quis ter filhos. Eduardo o encara. Eduardo - Eu fiquei muito tempo com essa mulher? Paulo - Ela te cercou de todas as formas e maneiras possíveis, até que conseguiu. Bom, você … (ele para e me olha com receio de terminar sua frase) - Eu vou ajudar a Cecília no banho e deixarei vocês a sós. Eduardo - Amanda, você pode ouvir a nossa conversa. - Amanda? Olho para ele meio decepcionada porque fazia tempo que ele não me chamava pelo meu nome, ele me chamava apenas de “meu bebê”. Eduardo - Meu bebê, me desculpa. Fica, eu quero saber até onde fui envolvido com essa mulher, mais é só pra ter certeza de que colocarei um ponto final. Paulo - Acho que não será preciso Eduardo, pelo o que eu sei a Manuela está de caso com um deputado. É recente ainda não anunciaram mais eu flagrei eles em um restaurante quando fui jantar com um cliente. Eduardo - Então por que não pararam de falar dela? Paulo - Vocês estão, quer dizer estavam juntos desde a adolescência. Você nunca a amou, você sempre me disse isso, sempre tinham lances mais só se assumiram mesmo depois que você se formou. Isso porque sua mãe pediu pra você tomar um rumo na vida. . . Depois que Paulo vai embora fica um clima estranho entre mim e o Eduardo, eu realmente não sei explicar. Ceci decidiu que Eduardo contará a história essa noite e pra mim foi melhor assim, fui para o quarto e me deito pensativa. Eu sei que eu queria muito que o Eduardo fosse uma pessoa simples, com uma história não muito complicada. Mas sua família tem poder aquisitivo, ele mesmo é uma pessoa poderosa e como a própria mãe dele disse, o desaparecimento dele foi noticiado na tv e tudo não ia demorar muito para a mídia descobrir sobre o seu paradeiro é começar a persegui-lo, atrás de respostas. E ainda tem a noiva ou a ex noiva, já nem sei mais de nada. Eduardo - Não pensa muito meu bebê, vai ficar tudo bem. (diz fechando a porta do quarto e se chegando na cama) - Eu realmente não sei se vai, Eduardo. A realidade dos fatos pode não ter chegado ainda pra você, mais nós dois somos de mundos totalmente diferentes e uma hora isso vai pesar. Eduardo - Amanda, eu sou muito grato a você por tudo o que me fez e não só isso, eu sou completamente apaixonado por você. Em tão pouco tempo você me fez ter sentimentos verdadeiros e intensos, então eu não sei se sou ou se serei capaz de te esquecer tão fácil assim. - Eu não quero que você esqueça … E eu quero que você saiba, que eu juro que eu não sabia quem você era, eu realmente nunca tinha ouvido falar de você. Eduardo - Para, para agora! Eu sei do seu caráter meu bebê, por que eu duvidaria de você? (diz montando em cima de mim abrindo minhas pernas e beijando o meu pescoço) - Pequena, eu nunca vou te abandonar, você é a melhor coisa que me aconteceu, onde eu estiver você vai estar. Rebolo o quadril e ambos gememos. - Eu não aguento mais Eduardo, eu quero te sentir. Eduardo - Não tem nada que eu queira mais nessa vida do que isso, eu duro dentro de você. Essa semana meu bebê, essa semana. (diz segurando firmemente o meu queixo fazendo com que eu o olhe nos olhos) Ele da uma rebolada fazendo o atrito aumentar e logo em seguida toma meus lábios faminto e cheio de luxúria. Sua boca me devora e eu não me faço de rogada, o incentivo buscar mais. Até um gemido rouco sair do fundo de sua garganta. Eduardo - Gostosa, linda, você é perfeita pra mim meu bebê. Sua língua roça meus lábios me instigando a procurá-lo, ele segura minhas mãos acima da minha cabeça e torna a roçar nossas intimidades. - Eduardo! Novamente ele vem com sua língua e lambe meus lábios, só que agora rebolando o quadril em cima da minha i********e, fazendo o movimento de penetração algumas vezes. Meu corpo está cedendo acabo jogando a cabeça para trás, porque meu orgasmo está vindo violentamente. Uma de suas mãos desce pelo meu braço e chega ao meu pescoço, fazendo uma pressão no lugar certo, ele está me enforcando e isso está gostoso demais, sua investida com o quadril se torna cada vez mais dura. Sentir seu m****o enrijecido me causa arrepios e só de imagina-Lô dentro de mim me leva a loucura. - Edu …. Aaaaah!!! Eduardo - Goza pra mim meu bebê, goza gostoso em cima do meu p*u. . . Estou etiquetando alguns produtos enquanto a loja está vazia, pensando em tudo o que aconteceu no dia anterior. Hoje o Eduardo acordou como se nada tivesse acontecido, ele acordou a Ceci e deu café pra ela enquanto eu arrumava as camas, logo em seguida ele a colocou na perua escolar. Quando sai de casa ele estava fazendo sua musculação na área de serviço, como ele entra mais tarde no serviço eu apenas me despedi e vim pra loja. Tento esconder ao máximo do Érick toda essa história, mais ele não é bobo já me perguntou umas três vezes se está tudo bem. Desde quando ele foi embora lá de casa depois daquele fatídico episódio, procurou um lugar para morar e hoje está mais tranquilo. Eu fiquei super feliz por ele e ainda mais por mim porque ele agora está perto de casa e de vez em sempre ele aparece lá em casa pra jantar com a gente. Sem falar que ele está se dando super bem com o Eduardo e isso me deixa mega feliz. No final do expediente o Erick me faz companhia até o portão de casa, onde dois carros conhecidos estão parados. Ceci - Mamãe! (diz descendo da perua toda animada) Eu me despeço dos tios agradecendo por mais um dia. Erick - Quem é o cara de terno ali te olhando? Viro o rosto para ver quem é e não me surpreendo, pois reconheci seu carro devido ao dia anterior. - Oi Paulo. Ele ascenda com a cabeça, logo em seguida ele aperta o botão de alarme do carro, fazendo o mesmo ser ativado. Vem caminhando na nossa direção, cheio de charme em seu terno cor de grafite com uma camisa branca que chega a arder os olhos. Paulo - Amanda, vim conversar com o Eduardo. Ceci - Meu tio não está, ele só chega mais tarde, né mamãe? - É isso mocinha, agora entra e vai direto para o banho. Abro o portão e ela corre pra dentro, quando volto moto Paulo e Erick se encarando. - Bom Paulo, se quiser esperar ele chegar fica a vontade. Ele costuma chegar lá pelas sete horas. Paulo - Se não for incômodo. - Claro que não. (dou espaço para que ele entre) - Erick, faz sala pra ele enquanto eu e a Ceci tomamos banho, por favor. (peço ao meu amigo sabendo que isso pra ele não será nenhum sacrifício) Erick - O Eduardo vai cozinhar hoje? - Não sei, não. Erick - A esperança é a última que morre, e também não custa nada perguntar. - Eu não cozinho tão m*l assim, Erick! Você é um ingrato, e todas as marmitas que eu já levei pra você? (digo enquanto estamos na varanda) Erick - Sou seu amigo, jamais te desanimaria de algo que você está fazendo com as melhores das intenções, mas com todo o respeito eu prefiro a comida do Eduardo. Paulo - Ele é um cozinheiro de mão cheia. (diz parado próximo ao sofá) - Realmente. (confirmo) - Bom … fique a vontade, vou colocar algumas coisas em ordem, e este aqui é o meu amigo Erick. Paulo - É um prazer Erick. Paulo. Ainda bem que o Erick é uma pessoa alto astral e fica com o Paulo enquanto eu faço os meus afazeres. Quando o Eduardo chega estou estendendo roupas na área de serviço, provavelmente me viu pois já chega me abraçando por trás, ainda com a mochila nas costas. Eduardo - Tenho uma surpresa. (diz me mostrando alguns papéis) - Ai Eduardo, que susto! O que é isso? Eduardo - O resultado dos exames. Eu estou limpo! Não me contenho e pulo em seu colo beijando sua boca. Eduardo - Hoje você vai ser minha! - Sempre. Amor é … o Paulo está aí. (digo descendo do seu colo percebendo sua alegria sumir) Eduardo - O que ele quer? Já disse que não quero contato com essas pessoas. - Eduardo, não é assim. Ele gosta de você e independente de qualquer coisa, você tinha uma vida antes de tudo isso. Eduardo - Eles não te aceitam. - Errado, sua mãe não me aceita. Você precisa saber quem você é, Eduardo, você não pode se anular assim. Você tem uma profissão, tem uma vida e além do mais eu não vou ficar bem sabendo que você está de m*l com a sua família por minha causa. Eduardo - Se você me prometer que vai estar comigo, eu vou. - Eu sempre vou estar com você, nem que eu queira não consigo te deixar. Eduardo - Independente de qualquer coisa Amanda, por favor não me abandona. - Nunca. Eduardo - Então tá, eu vou lá conversar com ele. - O Erick também está aí, disse que só vai jantar se for a sua comida. Eduardo - Só cozinho pras minhas mulheres. (diz com um sorriso lindo no rosto) Entro em casa com ele e Paulo o encara com esperança. Os dois iniciam timidamente um assunto do passado, com Paulo mostrando fotos e vídeos deles, alguns o Eduardo até me chama pra ver. Jantamos e mesmo com toda suas regalias de gente rica, Paulo não se importou com nossa comida simples, sempre muito educado e simpático percebo que ele tem um sorriso largo pra tudo. Ouvindo suas histórias com o amigo descubro a cumplicidade dos dois, depois que o Erick foi embora fui para o quarto com a Ceci e brinquei com seus brinquedos, enquanto os dois permanecem na sala. Ouvindo o Paulo contar contar algumas histórias percebo que os dois são muito amigos e não só isso, eles se amam muito. Fico feliz por Eduardo ter alguém em sua vida assim, está ficando tarde e como eu não quero atrapalhar a conversa dos dois, coloco a Ceci pra dormir e logo em seguida vou para o meu quarto. Tento pegar no sono mais o meu corpo já está acostumado com o Eduardo me abraçando, estou longe em uma imensidão não sei se no sono ou realidade, quando sinto ele me abraçar. Eduardo - Meu bebê? - Huuuum … Eduardo - Ele é legal, gosto de conversar com ele. - Que bom, eu também gosto de conversar com ele. (respondo meia sonolenta) Eduardo - Dorme meu amor, você está cansada. No dia seguinte, acordo como sempre. Com Eduardo deitado atrás de mim acariciando o meu corpo. Uma de suas mãos levanta a minha perna, apoiando na sua fazendo com que a minha a******a dependa totalmente dela. Sua mão logo achou minha i********e fazendo o meu quadril girar em resposta. Eduardo - Bom dia! - Bom dia. Eduardo - Está quase na hora de ir trabalhar, mais eu gostaria de conversar com você antes.
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