A correntinha de Luiza
1239 Words
Miguel passou o final de semana angustiado, Anthony achava que era pelas coisas que ele tinha falado mas ele queria ver Luiza.
Só ligava o computador ou celular para procurar fotos dela, mas Luiza não alimentava muito suas redes sociais.
Pensou e ligar para ela com alguma desculpa, mas por mais que pensasse não achou nenhum razoável.
Alguém marcou Luiza em uma foto, Miguel viu.
Luiza estava sentada em uma ponte em um lago com o por do sol a trás dela, uma música romântica de fundo.
Miguel ficou incomodando e irritado com a postagem.
Começou a vasculhar a rede social do rapaz, respirou aliviado quando percebeu que o rapaz era o irmão dela.
Mais ficou irritado com alguns comentários.
* Sempre gata a Luluzinha.
* É a nora que minha mãe quer.
* Saudades do que nunca vivemos.
Miguel fechou o computador a vontade dele era apagar a foto dela.
Se sentiu ridículo não tinha nada de mais mas fotos, além das cantadas baratas nada que a ligasse a ninguém.
Se sentou no sofá e abraçou uma almofada pensando.
* Será que ela tem namorado.
* E se ela gosta de alguém.
* A moça da faxina falou com ela como se ela se sentisse atraída por mim, será que eu atraio ela.
* Que d***a eu me apaixonei por uma ilusão.
Se levantou pegou o celular e pensou em ligar para Felipa, uma distração iria cair bem.
Olhou mais uma vez a rede social dela e viu uma foto que ela postou com um vestido florido, abraça no irmão e no pai, com a legenda.
Os homens da minha vida.
Miguel pode deduzir que ela não tinha ninguém.
Pegou o telefone ligou para Felipa quando ela atendeu a ligação, a senhora apareceu olhava séria para ele.
- Alô João Miguel que surpresa maravilhosa
- Alô Felipa, desculpa foi engano estava tentando ligar para outra pessoa.
Miguel desistiu de sair com ela, desligou antes que ela continuasse a falar.
Atirou o celular no sofá e falou.
* mais que d***a.
Anthony chegou perto dele e falou.
- Miguel o que está acontecendo?. você está chegando tarde vários dias, e está bebendo nunca foi de beber.
- As vezes eu vou em um bar para espairecer.
- Um bar, qual bar?
- Você não conhece.
- Miguel você anda saindo com o Sérgio e o pessoal dele para essas boates com p********a que ele vai?
- Não, eu nem chego tão tarde assim fui umas duas vezes em todos esses anos e não peguei nenhum p********a você sabe.
- Miguel você tem que sair daquele escritório um pouco, conhecer gente uma garota legal.
- E se eu for igual ao Durval? eu consigo fazer as coisas que ele faz?
- Eu não entendo nada disso, do que vocês conseguem fazer ou ver, mas sei que você não é igual aquele crápula.
Miguel olhou para Anthony suspirando e falou
- E o que eu fiz com a Milena.
- Miguel eu entendo sua insegurança, eu já te falei um milhão de vezes eu não sei como Durval faz aquilo mas ele consegue fazer, foi uma violência para você também.
- Anthony a minha mãe morreu me odiando?
- Por Deus Miguel, que pergunta i****a, ela te amava.
Miguel saiu e deixou Anthony sozinho, as lembranças da sua mãe no necrotério o aterrorizar, ele ainda ouvia Durval falando que a culpa era dele que Letícia saiu correndo porque ele ligou chorando, contando que tinha apanhado de um grupo de meninos na escola, Miguel levou uma surra grande dos meninos, na escola do interior que foi enviado quando Durval chegou, ele demorou 10 anos para conseguir contar para Anthony o que Durval vez.
Miguel passou o final de semana inquieto e salvou várias fotos de Luiza.
Miguel demorou muito para dormir, quando dormi encontrou Luiza ela estava sentada em um banco, quando a viu correu e abraçou ele apertado pela primeira vez ela falou.
- Miguel eu estava com saudades de você.
- Luiza eu estava morrendo de saudades de você não me solta mais.
Ele pegou uma correntinha que ela usava no pescoço e olhou, ela disse.
- Era da minha mãe eu uso a corrente minha irmã a pulseira e meu irmão o anel em um cordão, todos levamos uma lembrancinha dela.
Miguel e Luiza ficaram um tempo abraçando até a senhora aparecer e falar.
- Meus queridos vocês já se encontram agora esse lugar não será mais revelados a vocês.
Miguel falou.
- Como assim?
- Se vocês se amam e querem ficar juntos vão ter que lutar por isso, mas não aqui vão lutar no mundo de vocês.
O Livre arbítrio está aí para isso a providenciar divina fez vocês se encontrarem, Miguel a venda de seus olhos foi tirada, a escolha é só de vocês.
Miguel e Luiza se olharam e apertaram forte um abraçado no outro.
- Meus queridos agora é hora de ir, eu estou vibrando por vocês.
Miguel acordou com um pulo na cama como se tivesse caído.
Pensou com sigo mesmo é hora de procurar um psiquiatra.
Miguel tomando café da manhã concentrado.
- Miguel, Miguel, Miguel acorda está dormindo ainda.
- Anthony eu ouvi.
- Sério que ouviu, te chamei várias vezes.
- O que você quer.
- Vou ir conversar com Magnólia sobre a Fernanda, não voltou hoje está bem.
- Tudo certo.
- Qualquer coisa me liga, deixei um motorista da minha confiança de sobre aviso.
- Estou bem Anthony, não precisa de babá.
- Está bem mesmo ?
- Já disse que estou.
- O terror noturno voltou eu vi que teve pesadelos semana passada.
Miguel olhou para Anthony e ficou quieto, nas noites que não sonhava com a Luiza sonhava com o necrotério.
Miguel respondeu.
- Estou bem.
Chegou no escritório irritado, quando olhou para Luiza dentro da sala de vidro notou que ela estava usando uma correntinha.
Entrou na sua sala ligou para ela ir até lá , estava com saudades dela mas também queria ver a correntinha.
- Bom dia Sr. João Miguel.
- Bom dia Luiza pode vir até minha sala por favor.
Luiza ainda estranhava ele falando bom dia o nome dela e terminando com por favor.
Uma batida na porta ela entrou
- Bom dia Sr.João Miguel ( ela disse Bom dia novamente ficava nervosa perto dele)
Miguel sorriu.
- Luiza pode buscar nos arquivos físicos das parcerias com a empresa do Durval Varelo, faz isso em sigilo tá bom, não está batendo as informações com as do sistema.
( Miguel usa o sobrenome da mãe Medeiros, como a empresa era dos avós Empresa Medeiros e ele nunca quis assinar o sobrenome de Durval e nem contar que Durval é seu pai)
- Sim senhor vou pessoalmente buscar e trago para sua sala.
Miguel olhou bem a correntinha é a mesma do sonho ele teve ter visto antes no pescoço dela só não tinha gravado.
Luiza voltou com uma caixa de arquivos, Miguel pegou e colocou no chão atrás de sua mesa, olhou novamente para a correntinha e falo.
- Que bonita sua correntinha.
Luiza sorrindo falou.
- Era da minha mãe eu quase nunca uso por medo de perder, mas hoje de manhã tive vontade de usar.
Miguel ficou sem resposta.
Procurou nas câmeras imagem dela usando a corrente e não tinha, falou para ele mesmo.
* Que porcaria está acontecendo aqui.
- Writer
