6 capítulo

3419 Words
Gustavo corre e eu me do conta, começo a pular e gritar, corro acenando pro carro parar e por fim, ele para, era a viatura. Quando a viatura para e volta de ré, todas as forças que eu tive até ali, acabaram. Minhas pernas ficaram enfraquecidas novamente, os policiais parou o carro e contamos o que tinha acontecido. Eram dois policiais, Leandro, que hoje é meu amigo. E o policial Alex. Ouviram a gente, mandou a gente entrar no carro e levaram a gente pro DPO ali mesmo do jardim. Neste momento passou um filme na minha cabeça, por onde eu iria começar agora? E Petrussia será que está preocupada que eu ainda não voltei pra casa? Minha mãe e minha família não faz idéia disso tudo. Eu sentei de um lado do carro, e Gustavo sentou do outro, mas longe um do outro. Ele olhando e pensando em uma janela e eu olhando e pensando em outra janela do carro. Até chegar no DPO. Chegando lá a gente saiu do carro e fomos todos para dentro, pediram pra gente contar um resumo, contamos tudo. Depois o policial Leandro me chamou pra conversar em um canto. - Sei que não é fácil tudo isso que você passou, sei que esta doida pra ir pra casa, mas infelizmente vamos ter que ir pro hospital, depois pra delegacia. Eu só sabia balançar a cabeça dizendo que sim. - Vem cá, me dá um abraço. Ele me abraçou tão forte que eu chorei tanto, mas tanto, acho que eu precisava só de um abraço mesmo. - Olha, vai ali no banheiro, se limpa um pouco, limpa suas pernas, seu braço, se quiser pode molhar o banheiro todo, tomar um banho, mas só tem água da pia. - Obrigada! Eu não sabia muito o que falar e nem sabia se eu queria me olhar no espelho! Fui ao banheiro e quando olhei meu rosto, meu corpo, eu sentei no chão do banheiro, chorei bastante. Depois levantei a cabeça, olhei no espelho e disse. - Você não vai sofrer, limpa esse rosto e esse corpo e vamos achar esses filho da p**a, você não vai parar até matar todos eles. Meu peito além de ódio, dor e sofrimento, criou vingança, foi o que me sustentou. Sai do banheiro completamente diferente de quando entrei, eu estava muito determinada que eu iria achar aqueles caras, eu não sabia o nome deles, nem de onde eram, nem sabia como desenhar o rosto deles, mas eu tinha a certeza que iria achar. Respirei fundo e sai, sem pingar uma gota de lágrima. Olhei pra Gustavo e ele estava quieto e parado em um canto, eu não sei o que aconteceu com ele, mas ele se fechou por completo, parecia ser outra pessoa de quando eu conheci, mas eu entendi que ele estava processando tudo aquilo. O policial Leandro chamou nós dois. - Olha, vamos ter que voltar na cena do crime, ver o carro que está lá, e tentar pegar algumas pistas, vocês vão ter que ir com a gente. - Sem problemas, vamos agora! Eu estava doida pra achar eles no caminho, doida pros policiais acharem eles e meter bala, eu ia querer matar eles, eu queria implorar pros policiais deixar eu meter a porrada neles, eu queria tanta coisa naquele momento, que eu me senti ficando fria por dentro, pensando só em vingança. Entramos no carro da viatura e eu não lembrava o caminho, fui quase arrastada, mas o Gustavo lembrava, ele é uma pessoa muito esperta e fria, ele sabe ficar calmo, calcular a rota. Eu sozinha, não teria conseguido fazer muita coisa pra achar onde estávamos. Seguimos o caminho e foi passando um filme enquanto eu voltava pelo mesmo caminho, quando vi a casa do bebado, quando vi as portas que eu bati passando por ali. Por fim, chegamos no local e os polícias e Gustavo saíram do carro, pediram pra eu ficar dentro do carro. -Oh, vamos sair e você fica aí, se abaixa qualquer coisa. Oi? Ficar aqui no meio do mato dentro do carro da polícia ainda, na favela? Duvido. Sai saindo junto com eles, abaixei e peguei uma pedra. O que eu ia fazer com aquela pedra eu não sei, só sei que peguei. Quando a gente olha o carro, o carro estava mexido, eles tinham voltado lá, o carro estava aberto e todo revirado. Quando eu olho pro carro com as luzes e lanterna dos policiais acesa, eu vejo toda aquela cena passando na minha cabeça. Minha calcinha ainda no banco do carro, o carro estava cheio de marca de mão, na mesma hora eu disse. - Não encosta muito no carro, está com as digitais deles, eles acabaram de vir aqui, olha essa mão no banco, chega está soada, com certeza viram a gente chegando e correram. - Tem razão, não mexe onde tem marca de mão. Procuramos a chave do carro em toda parte do mato dentro do terreno, e eles acharam uma chave, e por sorte era a chave da minha casa. Achei também minha bolsa aberta, sem nada. Gustavo senta no banco da frente e puxa o carpete e me mostra uma faca. - Olha, eu tinha essa faca aqui de baixo e não pude fazer nada, não tive nem tempo de pegar. Ele ficou um tempo se culpando por não ter feito muita coisa, deu pra ver no rosto dele que ele se sentiu um pouco culpado por não ter reagido, mas era impossível reagir, éramos dois, pegos de surpresa, sem arma, sem nada. E eles eram três, armados, realmente não tinha o que fazer. Por fim, não achamos a chave do carro e os policiais decidiram levar a gente na casa do Gustavo, que morava em Balneário, muito longe dali, pra pegar a chave reserva. Entramos no carro e fomos, deixamos o carro lá onde estava e fomos todos buscar a chave reserva. Estava quase amanhecendo, mas ainda o céu estava bem escuro. No caminho eu olho pra Gustavo que estava de blusa branca, toda molhada e cheio de sangue, fiquei com muita pena, e eu sabia que eu tinha minha família ali comigo, sabia que minha família iria ficar ao meu lado, minha família mora aqui. Mas ele mora bem longe da família dele, não sei o que se passava na cabeça dele naquele momento. Queria poder dar um abraço mas fiquei sem jeito, sem reação. Chegamos no condômino a viatura foi até a portaria e pediu pra abrir. O porteiro simplesmente não quis abrir o portão, pós era trabalho dele não deixar ninguém entrar, até se certificar. Leandro saiu do carro e foi até o cara. - Abre essa p***a agora, é o seu trabalho segurar o portão e é o meu trabalho defender as pessoas. Eu não sei o que passou na cabeça do porteiro, se o carro de polícia queria entrar no condomínio, é sinal que alguma coisa aconteceu. Gustavo saiu do carro e falou que morava lá, que poderia abrir, o porteiro reconheceu Gustavo e abriu, pediu desculpas, disse que só estava fazendo o trabalho dele. Paramos na frente da casa do Gustavo, ele entra e pega a chave, volta com outra blusa. Voltamos sentido onde estava o carro e eles perguntaram se eu queria chamar alguém da minha família. -Olha, precisamos levar você pra fazer o corpo de delito, vamos buscar alguém da sua família? - Vamos sim, mas prefiro ir pra casa da minha irmã, Taty, não sei a reação da minha mãe, e minha irmã Dhayane é muito desesperada, vai desmaiar. Taty sabe segurar a barra. Fomos então, direto pra casa da minha irmã, que mora perto da curva da morte. Chegando lá, chamamos, gritamos, foi difícil deles escutarem, ela e meu tio “ cunhado ” que eu trabalhava pra ele. Por fim o cachorro deles ouviram a gente chamar e foi lá no quarto e lambeu minha irmã pra acordar, foi onde ela escutou. Meu tio foi pra varanda e viu eu e dois policiais e desceu, pra abrir o portão. Quando meu tio abriu o portão, eu passei direto e corri, subi as escadas e fui direto pra minha irmã. - Que isso, Andreza? O que aconteceu? - Tatinha, me sequestraram e me estupraram, eu sobrevivi, tô sem chão e quero uma calcinha. Minha irmã ficou em choque, me olhando e perguntando as coisas e eu não ouvi mais o que ela disse, fiquei só repetindo várias vezes. - Me da uma calcinha, Taty. - Andreza? - Tudo bem irmã, só quero uma calcinha, me dá uma calcinha? - Vou trocar de roupa e descer com você. - Eu sei, mas me dá uma calcinha? - Taty? Vamos levar Andreza pro Hospital. Era meu tio subindo as escadas e falando com minha irmã. - Tio? - Oi amor? - Pede pra tatinha pegar uma calcinha pra mim? Eles me levaram pro quarto, minha irmã, paralisada trocando de roupa, pra gente descer e meu tio chorando, sem saber o que fazer e botando a roupa também. Eu sentei na cama, olhando pra minha irmã, quieta. Descemos e ela não me deu a calcinha. Não sei quem estava mais doida, eu ou ela. Fomos todos pro pronto socorro do Jardim Caiçara, que era perto do DPO onde estávamos. Os policiais deixaram eu e minha irmã lá e me botaram em uma sala. Disseram que eu poderia deitar ali, antes de entrar eu olhei pra trás e foi a última vez que vi Gustavo. Quando eu entrei na salinha, tinha uma maca, deitei e o policial Leandro entrou. - Oi, você está bem? - Sim! Pedi uma calcinha pra minha irmã, ela trouxe? - Não sei, mas olha, tô indo buscar o carro com Gustavo, e vamos pra delegacia de Cabo Frio, vamos prestar queixa tá bom? Depois que sair do hospital, você vai ter que ir também! - Tá bom, mas pergunta a minha irmã se ela trouxe a calcinha dela, nova. - Tudo bem! Fica com Deus e se precisar me chama! Saiu da sala e fiquei sozinha lá, depois vieram algumas médicas e disse que ali não poderiam me atender, não tinha recursos pra mim, mas pegaram meus dados, fizeram uma fixa e me botaram na ambulância. Minha irmã que dirigia na época o carro dela, então meu tio teve que ir comigo na ambulância. Me cortou o coração ele me perguntando. - Dedeca, posso sentar ao seu lado? Você está confortável comigo aqui? Quer que eu chame uma enfermeira pra sentar com você? - Tio, claro que tô confortável, você é homem mas é meu tio, sei que nunca me faria alguma coisa. Ele chorava enquanto me abraçava, meu tio cuidou de mim desde quando eu tinha 3 aninhos, era meu cunhado, mas eu chamada de tio, é quase um pai pra mim. Então fomos pro hospital da mulher em Cabo Frio, sim. HOSPITAL DA MULHER. chegando lá, na ambulância, minha irmã já estava, e o policial também estava. Ele precisava pegar a coleta. No corredor, vem vindo um médico um pouco mais velho, gritando. -EU NÃO QUERO ESSA MENINA AQUI, já falei que aqui não é IML, toda vez a mesma coisa, não vai entrar. Eu fiquei sem reação, e o policial falou com ele. - Vai atender aqui sim, tá maluco? Atende ela e da os medicamentos certo, ela precisa ser medicada e preciso da amostra da coleta. - Que inferno, toda vez isso, vem garota, entra logo na sala e tira essa roupa. Eu tive que entrar, não tirei a roupa pós eu já estava quase sem roupa, sem calcinha, subi a saia e deitei na maca. Eu achando que já tinha passado a pior parte da minha história, e vem esse médico que me tratou super m*l. Ele pegou o bico de pato, pra abrir minha v****a pra fazer a coletagem. Ele enfiou aquilo com tanta força, não passou nem lubrificante, e foi abrindo, rodando o negócio pra abrir um buraco pra ele poder fazer a coletagem, Igual quando nós mulheres vamos no ginecologista, imagina depois de toda aquela tortura, vir um filho da p**a desse e enfia um ferro em você, com força ainda. Eu não tive mais forças pra fazer nada, fechei meus olhos e nem xinguei o médico, falei nada. Mas a enfermeira brigou com ele. - Você está com raiva, mas não desconta na menina, é só olhar pra ela que dá pra ver como você está machucando ela, ela está toda machucada já. - Ah garota, desculpa! Seu nome é? - Andreza! - Andreza, desculpa, tô nervoso, eu sei que é o meu trabalho e você não tem nada com isso, mas sempre que tem estupro, eles mandam pra cá. Eu parei de escutar, sabe. Virei minha cabeça pro lado, fechei meus olhinhos só. Ele pegou a coletagem e entregou pro policial, afirmou que eu estava toda machucada mesmo e mandou eu sentar na cadeira. - Olha, você vai ter que tomar muita injeção, pra não pegar nenhum tipo de doença, vai tomar coquetel durante uns 6 meses. Pra ficar limpa e não pegar nada, vamos te passar remédio pra não engravidar, caso aconteça, do remédio não funcionar e você engravidar, você pode interromper a gestação. Meu Deus do céu, só o que me faltava ficar grávida desses dementes, quero nem imaginar isso. - Tá bom, quero só ir pra casa, moço. Quero tomar banho, quero minha mãe. -Leva ela pra sala de medicamento. Quando eu saio da porta do médico, tinha um corredor com várias cadeiras e eu lembro que vi tudo muito devagar, todo mundo em pé me olhando. Mas dessa vez eu fiquei feliz, era meu suporte, minha família! Eu estava sem chorar mas quando eu vi todos eles parados em pé todo mundo abraçado, chorei naquele momento. Minha mãe, minha irmã Taty, minha irmã Dhayane, meu tio e meu irmão Jeferson. Passei direto pra outra sala, sem poder parar, a carinha deles me olhando, mas ao mesmo tempo minha mãe com o rosto de leoa sabe. Como se estivesse me passando segurança “ Eu estou com você, filha!” . Entrei na sala de medicação e minha irmã Dhayane entrou junto, ficou sentada no banco e foram mais de 10 furações, furaram meus dedos, me deram uns 5 comprimidos. Tomei três benzetacil de vez. Duas na mesma parte da b***a e outra do outro lado da b***a. Achei que eu aguentaria a dor da injeção, mas na primeira aplicada, cai tonta, queria vomitar, e me botaram deitada pra aplicar o restante. Eu chorava alto nessa parte. Quando levanto, vejo minha irmã chorando bastante, ela vem e me abraça. Por fim, meu irmão me leva pra casa, casa da minha mãe. Ninguém da uma palavra, um silêncio total. Chego em casa e vou direto pro banho, minha irmã pergunta se eu quero ajuda, e falo que não. Tirei a roupa e sentei no chão do chuveiro. Fiquei até 7 horas da manhã no banho, chorando e me lavando toda, esfregando forte por cada parte do meu corpo e afirmando pra mim mesmo. -Eu vou achar vocês, eu vou matar vocês, eu vou MATAR VOCÊS ! Sai do banho e boto uma roupa velha minha que tinha lá e deito na cama da minha mãe. Meu primeiro suspiro, céu claro, todo mundo em silêncio, minha mãe na sala com os joelhos dobrados orando. Eu fecho meus olhos pra tentar descansar e… O celular da minha mãe toca. - Alô! É a mãe da Andreza? - Sim quem é? - Passa pra ela por gentileza! Minha mãe me passa o celular, achei que fosse Petrussia, pelo sumiço. - Andreza, aqui é a repórter, soubemos do seu caso e conta pra gente, como você está se sentindo? Oi? Repórter? Como assim? Meu Deus do céu, como assim gente? Como esse povo sabe disso? Como sabem o celular da minha mãe? Meu Deus do céu, vão divulgar minhas fotos, onde eu moro. O que vou fazer? Pensa Andreza, pensa. Desliguei o celular, olhei pra minha mãe e disse. - Mãe, provável que o pessoal do hospital, entrou em contato com eles, vai sair em todo lugar, mas não quero que pensem que foi culpa minha. Eu vou postar um resumo. Botei meu f*******: no celular da minha mãe, e essa foi minha publicação no f*******: as 7 e pouca da manhã No dia 3 de maio de 2019. Pensei muito em vir aqui me expor, mas sei que assim vou poder ajudar mais vítimas, ontem por volta das 21 horas fui sequestrada no porta da minha casa, 3 homens me estupraram durante 4 horas dentro do carro em andamento, com a arma na minha cabeça, arma no meu corpo, tudo que vocês possam imaginar, fizeram assalto ainda em uma lanchonete, pro lado de cabo Frio, assaltaram uns adolescentes também, tudo na mesma sequência, eles tinham certeza que iria me matar, mas Deus me guardou tão bem, não sei nem explicar, depois por último, me botaram no porta mala, disseram que iria tacar fogo e tudo ficou em silêncio, foram embora, depois de correr e pedir ajuda, por sorte estava passando a viatura, foi quando Graças a Deus eles me ajudaram. Estou em choque, medicada, tenho que voltar ainda no hospital, para terminar os medicamentos. Tomem muito cuidado gente, não desejo isso pra ninguém, durante 4 horas de uma aflição, mas creio que vamos achar eles, e eles vão pagar caro pelo o que fez, estou sem celular, somente f*******: e i********:. Só cuidado, principalmente você que é mulher. Eu postei isso, nem um resume foi, passei por cima mesmo, não quis contar tudo que realmente aconteceu pra não ser pior, já que todo mundo iria saber já já na televisão. Passaram 5 minutos só e mais de 4 mil compartilhamento, e mensagens de pessoas que eu nunca vi na vida, fiquei em desespero, eu queria algo pra amenizar quando saísse a matéria, mas piorei tudo. Em 20 minutos já tinha 5?amigos na minha casa. João Pedro foi o primeiro, Beatriz Xariff, Thayna e Manuela. Logo depois chega Petrussia. Todo mundo querendo saber o que aconteceu, mas eu não sabia falar nada, eu não estava acreditando naquilo, nem eu tinha raciocinado e quase o Brasil todo já estava sabendo, ligo a tv e já estava passando na tv. Eu só peguei o celular pra apagar a publicação e sem querer aperto na mensagem que tinha acabado de chegar. “ Andreza a lanchonete que você relata no texto, é da minha vó, temos as câmeras e os vídeos, pode vir buscar ” Desisti na hora de apagar a publicação, se eu apagasse eu não conseguiria achar os caras, e recebi outra ligação, da delegada mandando eu ir pra delegacia naquele momento. Não sei como eles conseguiram o número de celular da minha mãe, mas assim foi. Ainda sem dormir, e muito assustada. Fui pra delegacia, e já tinha vários repórteres, botando a câmera na minha cara. -Andreza, isso seu ex marido que fez? Como esse capeta sabia que eu já fui casada? Que mane ex marido gente, que doideira é essa? - Você conhecia os caras? Foi namorado seu? - Andreza, você estava dentro do carro parada ficando com seu amigo? Minha irmã saiu me puxando e eu assustada sem dizer nada, como aquelas pessoas falam coisas que nem sabe? Meu Deus do céu, nem querem saber se tô bem. Eu fiquei em choque. Parecia que eu estava tendo um sonho muito r**m, impossível aquilo ter sido o meu dia, impossível aquilo ter acontecido comigo. Fica tudo girando, até que vem o delegado com vários papéis já com o depoimento do Gustavo. Mandando eu sentar e contar tudo muito bem detalhado. Mas moço, calma, preciso respirar, preciso comer, preciso fugir daqui. Quero ir embora, quero morrer, quero paz!! Percebi que desde aquele dia eu não teria paz, e eu só queria comer, e pensei comigo “ E se eu recusasse?” Será que eu estaria passando por isso? Talvez jogando o lixo fora, sempre no mesmo horário eu ou Petrussia descia pra por o lixo fora. Que azar eu ter descido. Eu só queria ter saído pra jantar, tô com fome ainda. - Andreza?? Tá aí? - Andreza? Continuação, capítulo 7.
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