CAPÍTULO 18
A Mensagem
Narrado por Mia
Quando entrei no café, só queria comer o meu tão adorado croissant com sabor orgásmico.
Entro e vou direto ao balcão no lugar onde normalmente fico e faço o meu pedido ao Peter. Enquanto ele vai buscar o que pedi, faço o que sempre faço, olhar pelo ambiente a ver quem está, e qual não é o meu espanto quando o vejo sentado numa mesa a sorrir para mim. Eu sorrio de volta, tentando esconder o meu nervosismo.
Ele vem na minha direção e eu ainda fico mais nervoso, merda, esse bofe tem uma presença avassaladora.
Temos uma conversa, até que agradável, até ele me pedir o meu número de telemóvel e eu fico na dúvida, dou, não dou! Resolvo dar, qual o pior que pode acontecer? Não muito, ele é primo do meu cunhado. Por isso… que se lixe, tiro um dos meus cartões da minha bolsa e entrego-lhe.
Me despeço deixando ele lá no café.
A minha visão neste momento é o teto do meu quarto, são onze e meia da manhã e ainda não consegui pregar olho, mas que p***a.
Dou voltas e mais voltas e aqueles olhos azuis, povoam os meus pensamentos.
Merda, mas ele tinha que ser tão bonito?
Por isso é um galinha, é lindo demais.
Acho que adormeci quase ao meio dia.
Acordo e vejo que já é de noite, olho para o relógio e são dez e vinte sete da noite.
Boa, afinal consegui dormir alguma coisa.
Levanto-me e vou à cozinha comer alguma coisa. Aqueço o frango com arroz que tenho no frigorífico e que está saboroso por demais.
Enquanto me alimento, sentada e a olhar para a televisão, recebo uma mensagem no meu telemóvel, olho o ecrã e não conheço este número, abro a mensagem e percebo ser do Elijah.
"Boa noite, Mia, não sei se estás a dormir, por isso em vez de ligar, achei melhor mandar mensagem para não incomodar o teu sono de beleza" — aquilo me faz rir — " Se puderes e quiseres gostaria muito de ir jantar contigo, mas como não sei como são os teus horários, fico à espera que me digas quando podes. Elijah"
Eu leio a mensagem mais umas quantas vezes.
Afinal sempre me convidou para jantar.
E agora? Vou jantar com ele? Ou é melhor deixar quieta esta história?
Sorrio ao lembrar-me da sua posse implacável, poderosa.
Mas logo a seguir, recordo o que a minha irmã me disse
"— Se o Elijah tiver o mínimo de interesse em ti, vais sim voltar a vê-lo."
E mais uma vez me sinto arrepiar, dos pés à cabeça.
Eu devia me afastar, mas por incrível que pareça, há alguma coisa nele que não me deixa fazer isso.
Controlo a minha ansiedade de lhe responder, não quero parecer uma oferecida desesperada, que estava ali à espera da sua mensagem, e por isso decido responder apenas amanhã.
Sem Escrúpulos
Narrado por Elijah
Depois de ter estado com os nossos hóspedes marroquinos, me dirijo ao meu escritório, mas ao passar perto da sala da secretaria do chefe do piso 5, ouço vozes lá dentro e uma frase que me chama a atenção.
— Sabes como ele é conhecido aqui? — pergunta Daisy, a secretária.
— Acho que já ouvi qualquer coisa a respeito.
Percebo que é a secretária do chefe do piso 7, Júlia.
— O Homem de Gelo.
Elas riem.
Eu faço uma careta, elas estão a falar de mim, sei muito bem que sou apelidado de Homem de Gelo por não nutrir sentimentos por ninguém.
Mas estas duas vão-me pagar, elas vão ver só quem é realmente o Homem de Gelo.
Júlia para passar para a sua sala, tem que obrigatoriamente passar perto da minha sala.
Ela passa e eu a chamo.
— Júlia! — chamo todo cheio de boas intenções.
Ela olha para mim e antes sequer de me dizer alguma coisa, vai logo passando a língua pelos seus lábios.
— Oi, Elijah, o que posso fazer por ti? — pergunta toda maliciosa.
Bem como eu quero.
Chego perto dela, perto demais.
— Não sei, mas seja o que for que tenhas em mente, pode ser agora mesmo. — Falo olhando para o seu generoso decote.
Ela sorri e olha para os lados e como não vê ninguém, me empurra para uma sala ali ao lado, que está vazia.
Ela fecha a porta, e eu a puxo para mim e nos beijamos.
Agora ela vai ver quem é o Homem de Gelo.
Faço ela se baixar e ela entende o recado, abre as minhas calças e tira o meu m****o para fora, que está aqui prontinho.
Ela lambe com suavidade a minha glande, sem nunca tirar os olhos de mim, safada.
— Chupa, chupa ele todo vai! — eu digo e agarro na sua cabeça na parte de trás, aperto suavemente o seu cabelo e empurro a boca dela para engolir o meu p*u, que desaparece dentro da boca dela, fazendo ela se engasgar com o bonitinho imenso ali em baixo.
E não paro, e ela chupa gostoso mesmo, faz um bom boquete a safada aqui de joelhos.
— Então, gostas de chupar o Homem de Gelo? — pergunto irônico, enquanto ela continua a chupar.
Ela tira a boca do meu p*u.
— Eu gosto, mas quero senti-lo dentro de mim. — Ela diz toda tarada, mas vai-se f***r, e não vai ser com o meu p*u dentro dela não.
— Pois é, mas não tenho camisinha, por isso só vais ter direito a chupar. — digo colocando o meu p*u de novo na boca dela e fodendo com força.
Gozo na sua boca e ela ri safada.
Se levanta e limpa a boca.
— Para a próxima quero ser fodida, não só boquete, Elijah! — ela diz toda esperançada.
Eu limpo-me e visto as calças.
— Talvez tenhas sorte para a próxima! — falo indiferente, estou pouco me fodendo para o que ela quer.
E saio deixando ela ali.
É, eu sei. Sou um tremendo filho da p**a.
Mas nem sempre fui assim, mas me obrigaram a me tornar neste homem, sem piedade pelas mulheres, sem escrúpulos nenhuns.
Um autêntico Homem de Gelo.