seja rápido

1405 Words
FELIPO — Vamos Sirena, eu não vou te obrigar a nada, mas também não sou um cara muito paciência então não piore mais a situação. - falei começando a tirar a gravata que me apertava desde cedo. Eu odiava usar gravatas. A mulher vestida com um simples vestido branco longo, que era apenas ilustrativo já que não havia nenhuma cerimônia a qual ela participaria, continuava me olhando incrédula, sem acreditar. — O q-que está fazendo?! - exclamou gaguejando quando me viu tirar o terno. — O que você acha? - a olhei entediado. Ela deu um pulo para trás, cobrindo o corpo com os braços, como se aquilo fosse servir de alguma coisa. — Não. Não posso fazer isso. - ela disse baixinho. — Eu sei que é a sua primeira vez. - dei de ombros. — Eu vou tentar ir com calma, eu prometo, mas precisamos fazer isso, as pessoas lá embaixo estão esperando por uma prova da sua inocência. — Que se fodam. - deu de ombros. — Eu também quero que se fodam. t*****r com alguém sem vontade é a pior coisa que pode existir, mas vamos, me dê um voto de fé. — Vamos acabar logo com isso. - murmurou parecendo decidida. — Seja rápido. Por favor. Quase ri. Passei longos dias imaginando ela se contorcendo embaixo de mim, eu não iria desperdiçar o momento indo rápido. Eu iria aproveitar cada segundo e faria ela gostar também. No fim das contas, eu só aceitei a droga do casamento pra ouvir ela gemer meu nome no fim de cada dia. Eu havia sido totalmente imprudente ao tomar essa decisão, mas o gregos me entregaram ela de bandeja, bem mais fácil do que eu imaginei então eu apenas me aproveitei da situação. Além da paz que eu tanto queria entre as duas famiglias, eu também teria a pequena, doce e virgem filha dos Walkers nas minhas mãos. — Venha aqui. - mandei. Os olhos castanhos de Sirena se focaram nos meus e ela pareceu pensar por alguns segundos antes de obedecer e caminhar lentamente até parar na minha frente, respirando fundo, como se estivesse tentando manter a calma. — Eu não vou te machucar... - afirmei. Naquela situação, não queria que ela tremesse igual um cachorrinho abandonado. — Você mesmo disse que eu não podia confiar em italianos. - ela devolveu erguendo a cabeça me encarando de frente. — Agora você também é uma. Um sorriso cheio de escárnio nasceu em seus lábios, como se tivesse acabado de ouvir a maior baboseira da sua vida. Eu estava começando a ficar chateado com aquela enrolação, então ignorei o que poderia ser o começo de uma grande discussão, me focando apenas no que importava ali. Levei minha mão até seu ombro e acariciei subindo até o pescoço a fazendo fechar os olhos. Eu estava ansioso para fazê-la gostar do meu toque, não ia demorar muito para isso. Me aproximei e comecei a beijar seu pescoço calmamente, a puxando para perto pela cintura. Os beijos continuaram até eu chegar em seu colo, quase nos s***s. Parei e apreciei a vista dos volumosos s***s cobertos apenas pelo fino tecido do vestido. Sem muito esforço, puxei as mangas para os lados e o vestido caiu aos seus pés, revelando o corpo completamente nu. Eu fui pego de surpresa, por um momento não soube reagir. Segurei seu pescoço com força e a puxei para um beijo. No começo ela não soube como reagir, mas logo se adaptou a situação. Sem muito esforço a ergui do chão. Ouvi um pequeno grito assustado vindo dela, o que me fez rir. Com medo da queda, ela me abraçou com as pernas e seus braços se rodearam ao meu pescoço, mas nosso beijo não foi interrompido um segundo sequer. Caminhei com ela até a cama, onde a deitei. Observei seu corpo exposto e fiquei feliz em saber que era o primeiro homem a vê-lo. Seus olhos ainda estavam fechados e agora sua respiração estava errante. Desci lentamente os beijos do seu colo até suas coxas, ela mordidas os lábios tentando controlar os gemidos. Acariciei seu c******s com o dedo e pude ouvir seu primeiro gemido. Continuei com as carícias e os beijos até ela ser atingindo por um orgasmo enquanto se contorcia contra minha boca, era o que eu precisava para estar dentro dela. Me posicionei entre suas pernas que estavam abertas o suficiente pra mim e com a cabeça fui pincelando sua entrada molhada. Eu estava tão duro que sentia que ia explodir, mas estava tentando ir com calma, no final das contas ainda era sua primeira vez. Ergui o olhar para encara-la. Estava suada, seu rosto estava levemente avermelhado e ela tentava controlar a respiração. - Eu vou entrar. - avisei, mas não recebi nenhuma resposta. - Vai doer, mas fique calma, você vai aguentar. Tomando cuidado, fiz força contra sua entrada e finalmente eu estava dentro. Ela soltou um grito abafado e tapou a boca com a mão, fechando os olhos. Me curvei e comecei a beijar seu pescoço e mão outra vez, até ela tirar e eu puder beijar seu lábios, enquanto a beijava me movia lentamente para dentro e suspirei me sentindo completamente dentro dela... Era tão quente e apertado. Era mais delicioso do que eu havia imaginado, principalmente com ela se esforçando tanto para manter nossos lábios colados. Comecei a me mover lentamente e pela segunda vez a ouvi gemer contra minha boca, suas mãos subiram para minhas costas e ela segurava com força. Desci meus beijos para seu pescoço e clavícula, enquanto uma das minhas mãos segurava seu seio esquerdo, a quem eu daria uma atenção especial em outra ocasião. Fui aumentando a velocidade, mas tomando cuidado para não acabar machucando ela, que ainda se segurava em mim e vez ou outra deixava alguns gemidos e palavras desconexas escaparem por seus lábios agora inchados. Ela gozou primeiro, mas não demorou muito para que eu também fizesse. Ainda em cima dela, deixei um último beijo em seu pescoço antes de sair de dentro e me levantar para não machucar seu corpo ainda mais. Sirena ainda ofegante, se virou para o lado e cobriu o corpo nu e suado com o edredom após eu puxar a colcha manchada com seu sangue. Tomei um banho e após vestir roupas limpas que estavam no banheiro, eu sai e levei o lençol comigo. Todos as pessoas importantes da famiglia estavam lá, todos aqueles com altos cargos que se beneficiariam com a nossa união, e claro, os pais de Sirena, que mantinham expressões fúnebres. Os dois nem se davam o trabalho de disfarçar. Senhora Angelis principalmente, a cada vez que me olhava sentia que adagas banhadas em veneno e larva quente atravessavam meu corpo várias vezes. Era quase assustador. — Espero que a união de vocês seja estável e que logo a casa Castelli tenha uma herdeiro. - um dos homens do conselho disse. Era um Ansião. Donald Cruiser, o homem que havia sido meu tutor e que havia ocupado o papel de figura paterna por muitos anos da minha vida. — Parabéns pelo casamento, meu Capo. Assenti com a cabeça. — Espero que todos aproveitem a festa. — E minha filha? - a mulher perguntou de repente, recebendo um olhar de desaprovação do marido. — Ela não virá? — Siren disse que prefere ficar no quarto e descansar. - respondi. Não tinha me dado o trabalho de saber se ela queria descer, mas provavelmente não. — Caso queira falar com ela, posso saber se ela está disposta a te receber. — Ficarei esperando sua resposta. - ela disse e saiu. Subi as escadas e voltei para o quarto onde Sirena continuava deitada na mesma posição. — Como está se sentindo? - perguntei. — Dói em algum lugar? - o lugar continuou em silêncio. Não recebi nenhuma resposta. — Sua mãe quer te ver, posso mandar ela subir? — Diga a ela que a filha dela morreu no exato momento em que ela e o marido dela concordaram em me usar como uma moeda de troca. - sua voz saiu abafada, como se estivesse tentando controlar o choro. — Eles vão partir em breve, vai demorar a vê-los, tem certeza? — Tenho. Suspirei. Eu estava tentando ser legal, mas ela não estava colaborando. — Está chorando? — Eu quero ficar sozinha. - murmurou e eu revirei os olhos saindo do quarto. Mulheres.
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