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3635 Words
Na manhã seguinte nos reunimos e tomamos café da manhã, Eliott ainda está de cama, tendo a promessa de que semana que vem poderá ir para a cadeira de rodas. Após o café Kathy e Christian foram para a sessão matinal de fisioterapia e Mia saiu com Gail para fazer compras. Fui para o escritório continuar o meu trabalho, depois de um tempo a porta se abre com ignorância, olho assustada é a jararaca da Elena. — O que faz aqui sua surdinha!? - fala em tom de deboche. — Eu estou trabalhando aqui - digo com impaciência, não sou paga para ouvir desaforo. Como ela sabe da minha surdez? — E quem lhe deu permissão? - pergunta gritando praticamente. — Seu noivo! - as palavras saem amargas, acho que eu nunca vou me acostumar a vê-lo ao lado de uma mulher assim, ele pode não vê-la claramente ou escolhe não ver, mas eu vejo uma mulher fria e sem coração que pisa nas pessoas e não se sente m*l por isso. — Christian! - ela grita com raiva, será que ela sabe que ele está na fisioterapia? Ela m*l se preocupa com ele para saber sobre o seu estado e ficar ao seu lado como qualquer noiva faria. — Ele não está. - me levanto e tento andar para a porta, mas Elena barra a minha passagem segurando o meu braço, me solto e a olho com raiva, qual é o problema dessa mulher? Eu não lhe fiz nada! — Eu não sei porque Christian te chamou aqui, mas eu a quero longe do meu noivo. - me ameaça. — Eu não quero nada com ele. Estou aqui a trabalho, me respeite Sra. Elena. - falo e solto o meu braço, tenho até medo de ficar envenenada. — Também acho que ele não quer. - sorri maldosamente para mim — Já se olhou no espelho? Christian gosta de mulheres bem vestidas e muito experientes, sem falar que adora as maduras. – fala soltando todo o seu veneno, mas desse tipo de veneno sou vacinada. — Tem preconceito com pessoas insuficientes como você. - fala debochando da minha cara. Não foi isso que senti ontem quando ele me beijou. — Então você precisa pedir para ele parar de dar em cima de mim. - provoco, quem pensa que é para me tratar assim, por causa da minha deficiência. Vejo a fúria queimando em um ritmo desenfreado no seu olhar, me afasto, mas não a tempo antes de receber um tapa. Agora eu tenho a certeza de que essa mulher é louca, e o pior de tudo é que eu tenho medo de revidar, nunca bati em alguém na minha vida a não ser no... Não gosto nem de lembrar. Mas meus pensamentos são interrompidos por um grito furioso vindo da porta me assustando, vejo Christian totalmente raivoso olhando para a Elena, e por mais que esteja na cadeira de rodas ele se sobrepõem a qualquer um que esteja na sua frente. — CAI FORA DA MINHA CASA AGORA ELENA! - grita Christian da porta, ele presenciou o tapa que Elena me deu no rosto. Me bateu bem do lado do meu ouvido bom, agora só escuto um zumbido. Fico com a mão no meu ouvido, está doendo, preciso colocar o aparelho no ouvido esquerdo, não estou ouvindo nada. Coloco para tentar ouvir o que dizem. — Mas quem tem que ir embora daqui é essa burra auditiva! Christian, exijo uma explicação. - fala tentando se acalmar e demonstrar uma doçura que ela não tem. Mas que tapa, ela sabia exatamente o que fazia. — Não fale assim dela! - Christian fala e vem me socorrer, por causa da minha expressão de dor, ele coloca a mão dele sobre a minha mão que está do lado direito do meu rosto, me olha no fundo dos olhos, está preocupado comigo. Mas me levanto para sair e ele me impede. Christian se vira para Elena, ainda com a mão no meu rosto. — Falei para você não vir aqui Elena, pedi um tempo para você um dia antes do acidente, não se lembra? Havíamos combinado. O que você quer? Infernizar a minha vida? Acha que perdi a memória por acaso? Anastácia está aqui me ajudando a investigar uma possível fraude. Tem alguma coisa que queira me contar Elena? - Christian bombardeia a velha oxigenada, que fica pálida, sem palavras. Sente esse tapa invisível agora jararaca. Ele não disse que estou aqui a trabalho e sim ajudando, porque será? — Christian porque não me contou? Eu poderia ajudar. - fala tentando disfarçar. Solto da mão de Christian, está patético essa cena com as mãos dele em mim, na frente da namorada, noiva ou pegue-te, sei lá o que esses dois são, nem quero saber. Ela deve enrolar ele com esse papinho. — Se me dão licença, não fui contratada para ser observadora de briga de casais. - falo me levantando para sair, mas Christian segura meu rosto com as duas mãos e me dá um selinho demorado nos lábios. O que ele está fazendo? Ficou louco? Na frente dessa mulher? E agora? Mas eu gostei disso, tenho vontade de rir, mas me contenho. — Sente-se e fiquei quieta no seu lugar. - faço o que ele pede, até porque estou sem reação. A raposa oxigenada nos olha indignada. — Christian eu exijo uma explicação, você tem me respeitar! Sou sua noiva. O que essa surda vagabunda fez com você? Você está nessa cadeira por culpa dela, ela tentou matar você o Eliott, não enxerga isso? - fala a vaca loura aos gritos, vindo para o meu lado para me bater, nesse instante percebo que Taylor está na porta do escritório. — ELENA, a única m*l caráter aqui é você! Ontem no final da tarde recebi do investigador Welch um relatório onde constam várias movimentações financeiras suas, recebendo dinheiro de uma conta internacional muito suspeita. Essa mesma conta está sendo rastreada para sabermos se o dinheiro desviado da minha empresa está indo para ela. É só o seu olhar de surpresa já te entrega! Anastácia conseguiu achar divergência nas suas planilhas financeiras impecáveis como você mesma fala, o que nos deu uma peça importante do quebra-cabeças da investigação que minha equipe faz a meses. - Christian fala para Elena, que fica surpresa ao ser desmascarada dessa forma humilhante, na minha frente e na frente de Taylor. Toma outro tapa invisível loura! O que foi? O gato comeu sua língua? Essa resposta até eu quero ouvir. — Christian, você não pode acreditar nisso, é uma armação! Eu te amo, te ajudei quando você mais precisou, fiquei do seu lado a vida toda. Não pode me descartar assim. - diz a Elena aos prantos. A vida toda? Como assim? Meu Deus! Tudo o que me programei para fazer estou fazendo errado, preciso dar um jeito de sair disso tudo, já está ficando perigoso, hoje mesmo vou conversar com Kathy temos que sair daqui. — Elena vai embora, não vou te denunciar para a polícia, mas você está demitida da GEH e fora da minha vida. Desocupe ainda hoje a sua sala. Ok? Agora saia. VAI EMBORA. - Christian grita. Mesmo vendo que ele terminou com ela, minha vontade agora é de largar tudo isso e voltar a minha rotina normal de antes, é muita informação para a minha cabeça, não vou ficar me iludindo de que Christian terminou com Elena para ficar comigo. Ele gosta de mulheres mais maduras como Elena falou, e eu de madura não tenho nada, nem de idade e muito menos experiência. — Isso não vai ficar assim. - Elena fala e sai pela porta acompanhada por Taylor. Nem sei o que dizer a Christian, deixa que ele fale. Ele se vira para mim, fica olhando, mas não fala nada. Quando fala, acho que deveria ter ficado calado. — Continue seu trabalho, mais tarde conversamos, vou descansar um pouco. - Christian fala em tom de derrota, parece esgotado, triste, saindo pela porta. Deve gostar muito dessa mulher. Estou falando isso para mim mesma a todo o momento para tomar coragem e sair daqui, não vou ficar no meio dessa confusão, não foi minha intenção que isso tudo acontecesse, vou falar com Kathy na hora do almoço. Chega o horário de almoço, Christian pediu a Mia para Gail levar a sua refeição no quarto e que não quer ser incomodado, cancelou a sessão de fisioterapia da tarde com Kathy, que ficou de ajudar Ethan com a sessão de Eliott. Chamo Kathy para o quarto para conversarmos, já que Mia está ocupada fazendo o que Christian pediu. Ela não tem desgrudado de Kathy e de mim os últimos dias, não tenho confiança suficiente nela para contar o que vou conversar com Kathy. — Kathy, precisamos conversar urgente, as coisas estão acontecendo muito rápido e tomei a decisão de ir embora. Calma, você vai entender, deixa eu falar. Ontem, depois que estavam dormindo, levantei para fazer um lanche, Christian estava na cozinha, me agarrou e beijou, eu gostei, mas isso não vem ao caso. Hoje de manhã Elena a namorada dele veio aqui e fez um escândalo, me bateu (não posso contar sobre o golpe financeiro) Christian a expulsou e terminou com ela na minha frente. Kathy essa mulher é perigosa, não quero me envolver nisso, nem sei o que esse homem quer comigo, não faço o tipo dele, não vou esperar para ver o que vai acontecer. - falo resumindo tudo, não preciso entrar em detalhes. Kathy fica boquiaberta, com uma cara engraçada. Tenho vontade de rir, mas não é hora. — Ana que loucura, não sei o que dizer. Seu rosto está vermelho. No seu lugar iria querer ir embora também. Preciso te contar o que houve comigo. Ana o Eliott é um doce, ele ontem me contou sobre um pouco da vida dele, é corredor de fórmula 1 por hobby como profissão é Engenheiro Mecânico, ele venceu a corrida de fórmula 1 de Interlagos e estava indo comemorar a vitória com Christian quando houve o acidente, a previsão é de que fique fora das corridas por 1 ano até se recuperar. Ana ele tentou me beijar quando está o ajudando a comer, me puxou pelo braço, consegui sair, fiquei com medo, mas confesso que tive vontade de beijá-lo. Eliott me falou que se sente muito atraído por mim e que quer me conhecer melhor, mas não sei ele tem fama de galinha. Ele elogiou sua coragem no dia do acidente e disse que Christian está impressionado com você. - Kathy fala animada, mas um tanto amedrontada. — Kathy o que vamos fazer? Vamos embora e voltamos a nossa normalidade ou ficamos aqui para ver no que vai dar? - pergunto para Kathy, porque nem sei mais o que quero para minha vida agora. — Vamos esperar até amanhã, se as coisas piorarem nós solicitamos profissionais para nos substituírem e vamos embora, combinado? - Kathy fala me dando ânimo. — FOCO! - falamos uma para a outra e rimos. Mia bate na porta do quarto, trazendo a refeição de nós três, almoçamos juntas, depois cada uma foi cuidar do seu trabalho. Ela realmente é um amor de pessoa! A tarde passa rápido, consigo dar uma boa adiantada no meu trabalho, descobri coisas impressionantes, o roubo é muito maior do que imaginava, Christian realmente é um homem muito rico, pelos meus cálculos ele deve ganhar atualmente por hora cem mil dólares. Não posso me envolver com um homem tão rico, ele deve achar que pode comprar tudo. Somos muito diferentes. No final da tarde tivemos uma surpresa, Eliott aparece na sala já na cadeira de rodas, surpreendendo a todos. Mia chora e me abraça de emoção, depois vai ao encontro do irmão, que está acompanhado de Ethan e Kathy. O único que não está na sala é Christian, que está em seu quarto, Mia me pede para chamá-lo, já que Taylor e Gail foram resolver um problema na portaria. Relutante vou ao quarto do Sr. bipolar. Bato na porta ele pede para entrar. — Desculpe Sr. Grey, Mia pediu para chamá-lo, o Sr. Eliott teve um progresso e gostaria de mostrar. O Sr. está melhor? - falo tentando animá-lo, mas Christian está deitado na cama olhando para o teto. Realmente foi um decepção muito grande, já que esse homem está tão abatido, nunca o vi assim. — Anastácia pode pegar o meu remédio? - fala ainda olhando para o teto. Pego o remédio, um copo de água e entrego. Christian senta, toma o remédio e quando vai me devolver o copo me puxa pelo braço me fazendo cair por cima dele. Como caí nessa novamente? Ele me olha nos olhos, pega meu rosto com uma das mãos e me beija, com a outra aperta minha b***a, virou moda isso! Ele me beija com loucura, como se precisasse muito. Meu corpo amolece, retribuo beijo, mas minha cabeça não para de pensar que isso é errado. Tento sair de seus braços, minha voz sai como um sussurro, mas Christian não me solta, quando ficamos sem fôlego, ele para de me beijar, me olha e fala. — Bem melhor agora! Levante Anastácia, me ajude a sentar na cadeira de rodas. - fala com em tom divertido. Esse homem tem bipolaridade, tenho certeza a cada dia. Meio zonza, me levanto envergonhada e vou pegar a cadeira de rodas. O ajudo a sentar na cadeira, ele me olha dá um sorriso e fala para irmos para a sala. Filho da mãe está rindo da minha cara! Todos na sala esperam por nós. Christian vê Eliott na cadeira de rodas, e fica surpreso e feliz. Eliott diz que agora vão disputar corrida de duas rodas, todos riem. Fico feliz por estarem se recuperando bem, me sinto aliviada, já que a culpada por estarem nessa situação sou eu. Kathy e Mia perguntam o que houve com o meu cabelo, rapidamente o arrumo, será que mais alguém percebeu, então era disso que Christian estava sorrindo, culpa dele. Em meio as comemorações, decidiram ir comemorar o avanço no quadro de Eliott, indo todos jantar em um restaurante aqui de Seattle, próximo ao Escala. Kathy e eu ficamos receosas de ir, mas somos intimadas por Christian, Mia e Eliott. Chegando ao restaurante Mexicano por sinal, disseram ser o preferido de Eliott. Christian e Eliott dizem estar aliviados de ter saído um pouco, já que a mais de duas semanas ficaram presos no hospital e em casa. Mia se senta próximo a Ethan, Eliott pede Kathy para o ajudar a comer, já que só tem uma mão livre, Taylor fica em pé como sempre observando tudo, me sento entre Kathy e Christian. Procuro não dar muita atenção a Christian, estou envergonhada ainda por tudo o que aconteceu desde ontem. De repente sinto algo subindo na minha perna, já na coxa, meu Deus, pode ser uma barata. — Ahhhh! Uma barata!!! - grito e subo na cadeira e fecho os olhos, tenho pavor de barata. Christian cai na risada, fico sem entender, não vejo graça. — BARATA? Ahhhh! - gritam Mia e Kathy ao mesmo tempo, subindo em suas cadeiras também. Ethan e Taylor levantam a toalha da mesa, procurando a tal barata e não acham nada. Mia, Kathy e eu, protestamos e dissemos que só desceremos quando acharem a vampira da barata. Christian abraça as minhas duas pernas, encostando a cabeça e rindo muito, tenta me dizer alguma coisa, mas não escuto, esqueci o aparelho, me abaixo um pouco e inclino o ouvido esquerdo para que ele fale, Eliott é outro que fica rindo. — Desce daí sua maluquinha, o único vampiro que passou a mão na sua perna foi eu. - fala o picareta do Christian Grey para mim ainda rindo. Olho para ele irritada, que ainda está abraçado as minhas pernas. Todos começam a notar Christian agarrado as minhas pernas, dou um tapa em seus braços para me soltar, que não solta, já estou com vergonha disso. — Meninas acho que a vampira dessa barata nojenta já foi, vamos descer e sentar, o restaurante inteiro está olhando para nós. E o Sr. pode me soltar já estou bem! - Mia e Kathy concordam comigo e descemos, Christian solta as minhas pernas e desço, quando vou sentar, derrubo a cadeira atrás de mim, causando a queda do garçom que trazia uma bandeja de bebidas para a nossa mesa. Quando olho é o mesmo garçom que derrubei no barzinho semanas atrás. Ele me pergunta se estou o perseguindo. — ANA!!! - todos gritam. Christian não para de rir, não vejo graça, que coisa mais constrangedora. — DESCULPA! - só o que consigo dizer. Chegando ao apartamento de Christian depois desastroso jantar, onde comi e permaneci calada o tempo todo de tanta vergonha, Christian tentou puxar assunto, mas simplesmente só balançava a cabeça com sim, não ou dava de ombros. O assunto e as gargalhadas era sobre a barata vampira. Como já estava tarde, todos resolvermos ir dormir, porque o dia seguinte seria cheio. Me despeço de todos ao mesmo tempo e subo sem olhar na cara do Christian. Mia e Kathy me seguem, tomamos banho de banheira, conversamos até tarde. Durmo um sono profundo, acordo de madrugada com cede, olho para Kathy e Mia que dormem feito anjos, procuro água, mas acabou, nem no frigobar não tem. Desço as escadas na ponta dos pés para não fazer barulho. Olho bem de um lado e do outro da sala para ver se tem alguém, não tem ninguém, comemoro e vou até a cozinha. Vou até o filtro para pegar a água, quando me assusto, com duas mãos me puxando para o seu colo, quem será? Já está virando rotina, pensa que eu sou a sua propriedade? — Com sede? Posso te ajudar a acabar com essa sede. - fala Christian no meu ouvido direito, me causando arrepios. — Me solta! Já virou mania o Sr. me agarrar? Não sou sua propriedade não, se não parar com isso irei embora amanhã. - digo ameaçando, tenho que colocar um ponto final nisso. — Não vai embora coisa nenhuma, precisamos conversar. Antes de te soltar quero que você me beije, porque você quer, só soltarei quando você me beijar. - fala debochando de mim. O que faço? — Não uma hora você vai ter que me soltar. Se não soltar vou começar a gritar. Vai soltar ou não? - digo, não vou deixar ele ganhar essa. Christian me encara de forma divertida e me força a beijá-lo novamente. Meu Deus como o beijo desse homem é bom, vou me entregando ao beijo, ele coloca os braços em volta da minha cintura, coloco os braços ao redor do seu pescoço, fiquei tão úmida que molhou sua calça. Nos separamos sem fôlego. — Boa noite Anastácia! Durma mais cedo para não se atrasar para o trabalho. - fala Christian, enquanto o encaro e saio do seu colo. Ele segue o seu caminho para o seu quarto. Depois de alguns minutos fui ao seu quarto conferir se estava tudo bem, já que percebi que os dedos do seu pé estavam inchados, mas ele já estava dormindo com a perna para cima. Christian abusa, deveria ficar mais em repouso, como pode ser tão atrevido? Fico pensando, será que teria beijado se ele não tivesse insistido? Os dias vão passando e as coisas se acalmam, Elena nunca mais apareceu e a cada descoberta ficava impressionada como ela pode ser tão bandida para roubar dinheiro de projetos sociais que Christian ajudava, as vezes ela enviava apenas 10% do dinheiro que ele dava, o restante embolsava. Eliott fica melhor a cada dia, uma vez Kathy o pegou em pé ao lado da cama, nesse dia ele conseguiu um beijo dela. Mia e Ethan, até eu que sou distraída percebo que tem algo acontecendo entre eles, mas Mia tem medo da reação de Christian e prefere deixar em segredo. Christian continua com as suas investidas, mas consegui dizer não muitas vezes, estou controlando melhor o meu desejo. Amanhã é nossa formatura da Faculdade, Christian pediu para comemorarmos aqui, chamamos nossas mães apenas e Ethan seus pais, Mia e Gail fizeram um jantar de comemoração, agradecemos muito o carinho que tiveram conosco. Dois meses após o acidente, Christian e eu conseguimos terminar as análises de todo o material, foram mais de 500 milhões de dólares que Elena roubou de Christian, muito dinheiro, nunca perguntei o que ele faria a respeito, ele tentou me dizer, mas o interrompo todas as vezes, não quero saber. Amanhã poderei voltar ao meu trabalho no escritório do Dr. Adam e ainda melhor, vou poder voltar para minha casa, saudades de ficar um pouco sozinha, Mia e Kathy são como irmãs para mim, mas preciso colocar minha cabeça no lugar e decidir o que fazer da minha vida. Christian está andando de muletas e Eliott tirou o gesso do braço, mas continua usando tipoia, a perna está longe de melhorar, ainda dá para ver os pinos fora da perna, me sinto m*l ainda por isso, porque a culpada fui eu. Kathy vai ficar mais um tempo, as fisioterapias de Christian ainda não terminaram, na verdade estão longe de acabar. Ethan e Kathy tem feito um ótimo trabalho com os irmãos o Dr. Robert até elogiou os progressos que ambos tem tido. A Dra. Grace e o Dr. Carrick, tem vindo quase todos os dias para ver os filhos, dizem que aquela casa é muito grande e que deveriam todos nós deveríamos ir para lá, mas a casa de Christian já foi toda adaptada para os dois, que preferem continuar aqui. Christian disse que quer conversar comigo no final da tarde, deve ser para se despedir, já que vou embora amanhã.
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