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4904 Words
— Anastácia, tenho uma proposta de trabalho para te fazer. Quero que cuide da diretoria financeira da GEH. - fala Christian em tom muito sério. O que? Ele ficou louco? Como assim, acabei de me formar em Economia Financeira e Contabilidade, trabalho como faturista, não sou qualificada. — Não obrigada, não sou qualificada para esse cargo. Dr. Adam seria sua melhor opção. - falo decidida, não vou assumir uma responsabilidade dessas e me dar m*l depois e acabar sujando o meu currículo. Por que será que ele quer me passar esse cargo, só porque demos alguns beijos, para me obrigar a aceitar o pedido de namoro dele que recusei? Não tenho coragem de perguntar. Só quero voltar a minha normalidade. — Vai recusar sem pensar, como pode ser tão teimosa? Como sei que não vai mudar de ideia, é muito cabeça dura, amanhã vou ligar para o Dr. Adam assumir o cargo. - diz Christian conformado. Simples assim, sem brigas, sem discussão, sem insistência? Que bom, fico feliz, Dr. Adam é a melhor opção, duvido que em Seattle tenha alguém mais qualificado que ele. — Só isso Sr. Grey? Mais alguma coisa, já posso ir? - pergunto. — Não, só isso. Aliás quero que saia comigo para jantar hoje à noite, não aceito não com resposta. Veja apenas como um agradecimento por tudo o que fez nesse tempo. - fala me intimando. Havia combinado de fazer outra festa do pijama com as meninas, mas talvez seja bom ir a esse jantar e colocar um ponto final nesse meu "lance" com Christian Grey. Concordo facilmente, ele estranha, saio o deixando sozinho no escritório. Conto para Mia e Kathy sobre meu jantar com Christian, disse que ele queria comemorar a efetividade do nosso trabalho, concordaram e resolvermos fazer nossa festa do pijama amanhã lá em casa. Durante o jantar, Christian me encara e mas não diz nada, apenas me elogiou e disse que estou linda. Kathy insistiu que usasse um vestido dela azul dela, ressaltando meus olhos azuis, meus cabelos soltos até a cintura, Mia me maquiou, realmente fiquei bonitinha. Puxei assunto de como ele começou sua empresa, quais dificuldades teve, ele se animou e me contou algumas dificuldades que teve no início, mas o que mais me cativou foi saber da satisfação dele em empregar as pessoas, seus olhos brilhavam. Falou sobre os projetos de sustentabilidade que a GEH investe, que existem creches na empresa para os trabalhadores(a) levarem seus filhos, Christian Grey um homem sensível as necessidades do próximo. Chegamos no Escala, Christian veio calado o tempo todo, segurou minha mão, beijou, me olhava e sorria algumas vezes, tentei tirar a mão algumas vezes, mas ele impedia, me olhava com o olhar triste, fiquei com pena. Entramos no elevador, soltei minha mão da de Christian, que encostou na parede espelhada do elevador e ficou me encarando. Saímos do elevador, me dirijo a escada rapidamente. — Boa noite Sr. Grey, obrigada pelo jantar! - falo sem dar tempo dele dizer nada. Ele não diz me agarra pela cintura, me faz tropeçar com a muleta e caio sentada no sofá que fica próximo a escada, Christian me derruba deitada no sofá e deita por cima de mim, levanta minhas mãos acima da cabeça, e me beija profundamente, não tenho tempo nem de pensar. — Anastácia preciso de você, me deixa louco, não aguento mais, não vai sair daqui sem ser minha. Seu corpo fala que me quer, não quero adiar mais preciso te sentir. - fala ofegante ainda com os lábios nos meus. Sinto toda a excitação do seu corpo. — Christian, não posso, você está me assustando. - falei esperançosa que funcionasse novamente. Será que eu quero que funcione, ou eu quero que ele insista? Enquanto falo, ele beija, morde e chupa meu pescoço, me deixando sem sanidade nenhuma. — Essa não cola mais Ana! Amo quando você me chama de Christian, sente o que você faz comigo. - Ele aperta o quadril dele contra o meu, sinto sua pretuberância. — Eu sou virgem! Não me sinto preparada ainda. - isso deve assustá-lo. Mas ele continua a me agarrar Christian agora só está dando atenção para o meu corpo, nada o que eu digo ele entende. — E só minha agora, não vou deixar você me escapar. Vamos só brincar então. Já brincou com alguém Ana? - Se dar uns amassos que a Mia falou for isso, então já sei o que é. Christian coloca os joelhos entre as minhas pernas, abre-as e sinto o seu sexo no meu mesmo ainda vestidos. Ele começa a se mexer, não sou mais dona do meu corpo, sinto meu ventre queimar, minha i********e está molhada, encharcada na verdade. — Sente como quero você e o seu corpo quer o meu. Vamos brincar lá no meu quarto, só um pouquinho por favor. - Sua mão já está no meu seio apertando por cima do vestido, ele beija meu pescoço, meu ombro e morde minha orelha. Me dá um beijo daqueles, quando me entrego ao beijo, ele para, levanta pega as muletas e sai. — Te espero no meu quarto. - diz e sai. Fico parada olhando para o teto, como não sentir tudo isso, estou tão molhada que sujei o vestido da Kathy, vou ter que comprar outro para ela. O que faço, vou ou não vou, escuto a voz da minha inconsciência ou dou liberdade para o meu corpo. Me passa um arrepio pelo corpo, preciso dele preciso do Christian, estou viciada com o seu toque. Nossa que vergonha chegar no quarto dele. Chego na porta do quarto não o vejo, chamo mas não responde, pode estar no banheiro, quando passo na porta, sou pega de surpresa e imprensada na parede, próxima a cama. Ele fala ao meu ouvido: — Sabe, eu nunca fiquei com uma virgem. - ele diz e meu coração dispara, se eu não me acalmar eu acho que posso ter um ataque do coração e morrer virgem. Olho para a porta do seu quarto, essa é a minha chance de sair. Eu não sei o que eu quero, se quero me entregar e talvez me arrepender depois, ou ir embora para evitar uma possível decepção. — Você é linda Anastácia. - ele me vira de frente se aproxima e pega meu rosto levemente fazendo-me olhar nos seus olhos. — A própria Afrodite em pessoa. - acho que não é para tanto, eu sou uma simples mulher desastrada que não sabe o que está fazendo no quarto desse belo homem. — Hoje eu a quero para mim e somente para mim, eu não me importo se é virgem. - fala beijando meus lábio de leve. Engulo em seco e meu corpo começa a tremer, não sei se é de excitação ou medo. — Você não está com dor na perna? Acho melhor não fazermos isso, você pode ficar pior do que está. - torço os meus dedos nervosamente, talvez Christian concorde e eu consiga sair! — Anastácia eu estou muito bem, na verdade eu acho que nunca estiver melhor. - arregalo os olhos. Oh porcaria! Eu estou ferrada, ele coloca a mão do lado esquerdo da minha face e leva para o meu ouvido, ele tira o aparelho auditivo e o coloca sobre a cômoda. — Eu tantos planos para você doce Anastácia e você vai gostar. - fala no meu ouvido direito e morde. Sinto um arrepio no corpo inteiro, o que esse homem faz não comigo. Suas mãos vão para as finas alças do meu vestido e começo a tremer de nervosismo, Christian vai me ver nua e não sei se estou preparada para isso, e se ele não gostar do meu corpo? Mas paro de pensar sobre isso ao sentir ele rasgar as finas alças. — Ei! Por que fez isso? Eu gostava desse vestido! - Kathy vai me matar. — Não gosta mais, depois compro outro para você. - Grosso, mas é um convencido, só porque tem dinheiro! A única coisa que segurava o vestido no meu b***o eram as alcinhas, pois ele é meio folgado, mas assim que Christian rasgou ele foi parar nos meus pés, vejo seu olhar de admiração sobre os meus s***s ainda com o sutiã e fico imediatamente tímida, ele me vira e atrás de mim e o sinto tirar o sutiã, automaticamente cubro os meus s***s, não sei porque fui concordar com isso, apenas estou passando vergonha! Mas Christian pega os meus braços e os força para baixo, cola o seu corpo no meu por trás e sinto o quanto ele está e******o. — Não fique com vergonha, não de mim, eu vou tocar o seu corpo como um instrumento hoje, e no final da noite não haverá vergonha, sabe por quê? - sussurra no meu ouvido direito e amoleço ao ouvir a sua voz rouca e sedutora. — Por quê? - pergunto ofegante. — Porque você vai pedir por mais. - as suas mãos envolvem os globos dos meus s***s e os aperta, engato uma respiração entrecortada ao senti-lo brincar com os meus m*****s, isso não deveria ser tão bom, na verdade deveria ser proibido. — Eles são lindo tão durinhos e macios. - sussurra. Morro aqui mesmo. Sinto minha i********e cada vez mais molhada, até sinto nas pernas. Sua mão desce pela minha barriga e para no cós da minha calcinha, paro a sua mão com a minha nervosa, nunca ninguém viu essa parte minha, apenas Kathy, mas ela é mulher. — Relaxe Anastácia, você está muito tensa, e eu posso fazer você relaxar. - ele coloca a mão por cima da minha calcinha no meu sexo e aperta, ele sente como estou molhada e rosna. Enfia os dedos do lado da minha calcinha e puxa para baixo, Christian se abaixa e ajuda a tirar a calcinha pelos meus pés. — Ai! - sinto uma mordida na minha b***a e grito — Por que você fica mordendo a minha b***a? - pergunto irritada, isso não é nada legal! Mas excita de qualquer forma. — Por que eu posso. E você gosta. - ele apalpa a minha b***a apertando com força e estremeço, isso é definitivamente bom. — Agora eu quero ver a sua linda bocetinha. - antes que eu possa sentir vergonha Christian me empurra fazendo com que eu tropece e caia na cama e ele ainda ri! Isso não tem graça! Me cubro um pouco com o lençol da cama. — Tire isso e abra essas lindas pernas para mim. - ele ainda está vestido. — Não, apenas eu estou pelada, assim não vale. - rebato. Ele arqueia a sobrancelha e começa a tirar peça por peça de roupa, fico pasma ao ver como ele faz isso sem nenhum problema, posso perceber que ele não tem escrúpulos sobre o seu corpo como eu tenho do meu. Vejo seu tórax musculoso recheado de gominhos, desço meu olhar e vejo a sua ereção. Percebo algumas cicatrizes. Pensando melhor? Acho que eu vou dar o fora daqui! Viro-me e tento sair da cama, mas ele me detém ficando por cima de mim e me prendendo. — Calma, eu vou ser gentil, não posso prometer que não vai doer, mas vai ser bom Anastácia. - Christian fala enquanto puxa o lençol que cobria parte do meu corpo. Onde está a brincadeira nisso, estou vendo que aqui o assunto é muito sério. — Não vai não. Vai doer - choramingo, não sei se por medo ou o pequeno prazer que eu estou sentindo do seu pênis roçando na minha v****a. Christian força as minhas pernas a ficarem abertas e tampo os meus olhos com o braço, que vergonha, eu quero morrer! Sinto a sua mão descer em direção a minha v****a e fico tensa. Ouço-o aspirar profundamente e tento fechar as pernas. — Não Anastácia! Vai ser bom, apenas sinta. - fala ofegante com a sua cabeça na minha barriga. Tiro o braço dos meus olhos e vejo Christian tocar a minha v****a com o seu dedo fazendo um choque elétrico percorrer o meu corpo, me contorço e ele sorri, claro que ele vai sorrir! É um safado! Seu rosto de aproxima da minha i********e e meu coração dispara, antes que eu possa tentar fechar as pernas novamente a sua boca encontra o meu c******s e grito, não posso conter o forte suspiro que sai da minha boca, meu quadril parece ganhar vida própria e se mexe conforme o prazer que eu sinto. Caramba! Isso é bom demais! — Nossa você é muito sensível. - tira a sua boca e tento normalizar a minha respiração. — Eu adoro isso, quero ver o quanto é sensível. - sinto vibrações de calor no meu corpo, nossa isso é muito bom! Ele volta a massagear meu c******s e choro de prazer, é muito prazer para uma pequena pessoa como eu, acho que vou explodir, a minha v****a dói, mas é uma dor boa, eu preciso me libertar. Christian tira a sua boca e dá um pequeno tapa em meu c******s, tenho certeza que era para doer, mas aconteceu o contrário, pela primeira vez na vida eu gozei, meu corpo tremeu e fechei os olhos, não sei se gemi ou não, apenas sei que quero sentir novamente essa sensação. Aos poucos vou ficando lúcida e olho para baixo, mas não acho Christian, olho para o lado e o encontro colocando a camisinha. Meu corpo está tão mole que não consigo fechar as pernas e nem ao menos mover o meu corpo. Christian deita em cima de mim, pega meus s***s, enquanto fala no meu ouvido. — Você vai gostar, prometo. - desce a boca para o meu seio direito, enquanto brinca com o esquerdo com a mão, depois troca, sinto meu corpo convulsionar. Christian se coloca entre minhas pernas, pega a minha coxa esquerda colocando no seu ombro, olho para o seu pênis que já está pronto para entrar em mim e em seguida olho para Christian. — Você está bem lubrificada, vai entrar fácil. - assinto, eu acho que estou pronta para dar esse passo. Primeiramente ele coloca a cabecinha, sinto um leve desconforto, mas nada que seja dolorido. — Ana, eu sei que prometi ir com calma, mas eu quero fazer de uma vez, ir devagar é apenas prolongar a dor e acho que será pior. - estou com medo, mas confio em Christian, esse homem faz coisas excitantes com o meu corpo. — Então o que você pretende? - pergunto com certo medo. — Empurra de uma vez, posso? - Respiro fundo e assinto, mas eu m*l assinto e sinto me rasgando por dentro, não posso conter meu grito, dói tanto! A dor é como um soco bem dado na cara e a queimação é insuportável. Não consigo conter as minhas lagrimas e elas começam a cair abundantemente. Sinto empurrar o resto do seu pênis e Christian se deita por cima de mim, finco a unha nas suas costas tentando fazer com que a dor amenize, mas sei que é uma tentativa falha. — Seu maldito desgraçado. - murmuro em seu ouvido, eu sabia que iria doer, mas não tanto assim. — Ana calma, vai ser bom, mas eu preciso me mover. - olha em meus olhos, pedindo permissão. — Não vai se mover coisa nenhuma! - sinto como se estivesse, dizendo para minha mãe não tirar um espeto do meu dedo. — Ana caramba! Você está me apertando bastante e está sendo sufocante, sinto que eu posso gozar a qualquer momento, mas eu quero que goze também, eu não sou um homem que pensa apenas no seu próprio prazer. — Então anda logo! - digo com raiva, está doendo e queimando e eu estou sofrendo que nem uma b***a! Sua mão segura o meu quadril e ele vai trás e impulsiona de volta para dentro de mim. Sinto a dor se dissipando a cada estocada, mas ela ainda se faz presente, primeiramente não sinto nada, mas aos poucos isso muda e tomo uma decisão. — Pode ir mais rápido. - falo tentando sentir mais prazer. — Tem certeza? Se eu começar a te f***r com força eu não vou conseguir parar. - pergunta como se eu estivesse o torturando. — Eu tenho certeza. - passa na minha cabeça e no meu corpo uma mistura de vergonha e prazer. Christian se enterra profundamente dentro de mim fazendo-me gritar. — Ai caramba! - dói, mas também sinto uma dor estranhamente gostosa, Christian começou a estocar com tanta força que tive que segurar com força os lençóis, um prazer diferente do de antes e mais forte tomou conta de mim. — Vamos Anastácia, eu não consigo segurar mais. - diz com os lábios serrados. Um forte tremor passou por meu corpo e apertei ainda mais Christian a mim, eu contrai dolorosamente e ouvi Christian soltando um gemido estrangulado. — Ana você está me matando. - com mais uma estoca eu me desfaleço, isso foi incrível! Christian fica parado dentro de mim e fecha os olhos, sei que está soltando todo o seu prazer contido dentro da camisinha — Nossa eu amei tirar a sua virgindade. - diz deitando levemente por cima de mim e olha nos meus olhos. Mas é um safado mesmo! Christian deita de lado e me encara, abro um sorriso tímido e ele corresponde de volta. — Você foi perfeita. - fala Christian sorrindo para mim. O orgasmo foi a melhor sensação que senti na minha vida. Christian me puxa para o seu peito, me abraça e ficamos assim um tempo sem falar nada, até que Christian pergunta: — Ana, porque passou tanto tempo sem ter i********e com alguém? Quando te beijei a primeira vez, ouvi claro você dizer que nunca havia beijado um homem, por quê? Claro nisso tudo o sortudo fui eu, que roubei seu primeiro beijo e sua virgindade. - fala Cristian esperando uma resposta. Mas porque não senti curiosidade em sua pergunta? Parece estar disfarçando alguma coisa. — Christian vou ser bem franca agora, porque não sinto nem um pouco de curiosidade nas suas perguntas? Um homem rico como você não iria deixar três pessoas estranhas morarem em sua casa sem serem investigadas, vi um de seus arquivos em cima da mesa, levantou a ficha do Ethan toda, desde quando era criança, peguei a ficha porque achei que fossem minhas anotações, já que a pasta era igual. Então Sr. Grey o que me diz, onde estão a minha ficha e a de Kathy? O que você sabe sobre minha vida? - já pergunto um tanto irritada, com o cinismo dele. Christian arregala os olhos e abre a boca. — Anastácia Steele, sempre me surpreendendo, espertinha você hein! Bem, conforme o levantamento que Welch fez, sei que você nasceu em Montesano, morou lá até os oito anos, seu pai como havia abandonado a sua mãe, depois tentou te sequestrar e vocês sofreram um acidente em um lago congelado que causou a morte do seu pai e desde então você e sua mãe se mudaram para Seattle, o restante você mesma me contou. - Peraí o meu pai me sequestrou? De onde ele tirou isso? Não era meu pai, era um pedófilo, que investigação m*l feita. — Christian, o homem que me sequestrou, não era meu pai, era um pedófilo que tentou me estuprar, o carro caiu no lago, ele morreu e eu fiquei surda do ouvido esquerdo. Essa investigação da minha vida foi m*l feita! - exclamo para ele que me olha sem entender nada. — Ana, essa informação está na ficha policial do caso na época, foi no depoimento da sua mãe que ela identificou o corpo do criminoso e alegou que ele era seu pai. Posso te mostrar a ficha. Eu sinto muito se você não sabia. Não consta sobre tentativa de estupro, nem o seu depoimento, somente o depoimento de pessoas que viram quando você foi levada a força, anotaram a placa do carro e quando chegaram conseguiram resgatar você, mas o seu pai morreu afogado. Me conta que história é essa de estupro, Ana por favor preciso saber. - Christian fala me abraçando apertado, me sinto tão bem em seus braços, me sinto segura. Minha mãe nunca me contou nada disso, amanhã farei uma visita a dona Carla, vou tirar isso a limpo. — Christian é muita informação para a mim. Mas vou te contar, preciso me libertar disso. Um dia de muito frio um carro parou na estrada, um senhor de uns 40 anos de idade me ofereceu uma carona recusei na hora, mas ele desceu do carro me agarrou e jogou com brutalidade dentro do caro, bati minha cabeça no vidro da janela que trincou. Atordoada e sem muita reação, percebi que paramos em um despenhadeiro perto de um lago já congelando, era início de inverno, o homem veio para cima de mim para me atacar, me agarrou pelos braços, rasgou minha blusa, agarrou minha i********e com a mão de forma bruta e agoniante, mas mesmo com muita dor na cabeça consegui chutar seu rosto, ele havia deixado o carro solto sem freio, em pouco tempo o carro começou a descer e em segundos caímos dentro do lago. Acordei no hospital com muita dor de cabeça dois dias depois, minha mãe chorava muito, não conseguia escutar direito, fiquei sabendo naquela hora que meu ouvido esquerdo foi afetado e que provavelmente ficaria 80% sem audição. Desde então tenho repulsa de homens, sei que todos não são iguais, mas o medo não me permite deixá-los se aproximar. - falo em meio as lágrimas, Christian me abraça apertado com o braço esquerdo, com o direto segura meu rosto e me beija. — Calma já passou, não vou deixar nada de m*l te acontecer mais. - diz olhando nos meus olhos, me dá um selinho, coloco a minha mão em seu peito e sinto uma das várias cicatrizes em seu corpo. Como será que ocorreram essas cicatrizes? — Christian, percebo que você tem várias dessas cicatrizes no corpo, o que houve? Pode me dizer? - sinto o corpo de Christian ficar tenso. — Bem como você se abriu comigo, vou te contar a minha história. Eu nasci em Detroit, morava com meu pai e minha mãe, até quando eu tinha uns 5 anos éramos felizes, minha mãe ficava em casa cuidando de mim e para ajudar meu pai passava roupa de algumas vizinhas que trabalhavam fora. Um dia meu pai chegou em casa e disse que a fábrica de roupas onde trabalhava tinha falido e mandaram todos embora, meu pai no mesmo dia saiu para procurar emprego, porque só a renda da minha mãe não daria para nosso sustento. Passou a tarde fora, quando voltou estava diferente, violento, bateu na minha mãe, coisa que nunca tinha feito. Os dias foram passando e os dois começaram a beber muito, meu pai batia na minha mãe e em mim, não conseguia emprego, minha mãe tentava me defender, mas apanhava mais. Essas cicatrizes, são marcas de cigarro que meu pai apagava na minha pele. Anos se passaram, descobri que meu pai e minha mãe estavam metidos com traficantes da região, meus pais eram drogados e pequenos traficantes, eu já estava com 10, não aguentava mais aquela situação, ia fugir de casa. Um dia minha mãe foi levada de dentro de casa arrastada, meu pai tentou impedir, mas não conseguiu, no dia seguinte minha mãe foi encontrada morta na porta de casa, junto ao seu corpo havia um bilhete dizendo que se meu pai não pagasse a dívida que eu seria o próximo. Naquela mesma noite, meu pai me acordou aos tapas, não entendi o porquê, estava muito triste pela perda da minha mãe, nem podia sofrer com minha tristeza. Olhei para cima meu pai tinha uma arma, estava bêbado, apontou a arma para mim dizendo que iria me matar e depois se matar, que esse mundo não r**m demais para continuar vivendo. Antes do meu pai atirar, me joguei em cima dele tentando tirar a arma de sua mão, ele estava muito bêbado, em meio a briga, escutei um tiro, olhei rapidamente para minhas mãos tinha sangue, mas não era meu, era do meu pai, corri, chamei os vizinhos, mas já era tarde, a bala pegou em cheio no coração, meu pai morreu em segundos. - Christian fala olhando para o teto, com lágrimas escorrendo pelo rosto, ele tinha traumas também, por isso esse homem tão fechado com todos. Meu Deus ele foi torturado pelo próprio pai. — Calma, não precisa dizer mais nada, entendi. Está tudo bem agora, estou aqui com você. - falo beijando os lábio de Christian, seus olhos, suas lágrimas e o abraçando forte com sua cabeça nos meus s***s. Christian apertava seus braços na minha cintura, parecíamos um só corpo. Christian ainda aquela noite me falou sobre a adoção de Grace e Carrick, foi adotado ainda no hospital com 10 anos de idade, não tinha família só os pais que estavam mortos, estava desnutrido pela vida difícil que teve. Depois da morte do pai levou dois anos para falar novamente. Sua adolescência foi difícil, não conseguia se relacionar com os colegas, foi expulso de várias escolas. Aos dezessete anos conheceu Elena, foi a primeira mulher de sua vida, ela apresentou um mundo s****l diferente do convencional, s************o, Ménage, e outros que nunca ouvi falar. Esses estilos exóticos de vida Christian abandonou quando terminou a primeira vez com Elena, mas não conseguia ter relacionamentos com mulheres mais novas, era como se essas mulheres mais velhas substituíssem a figura perdida de sua mãe, mesmo tendo sido adotado nunca permitiu que Grace exercesse papel de mãe de verdade. Ele se sentia bem com mulheres bem mais velhas, mas a 3 anos reatou seu relacionamento com Elena, mas sua família nunca soube do passado que tiveram juntos. Agora estou em dúvida, já que fomos para a cama, será que o pedido de namoro que ele tinha me feito e eu negado, ainda valia? Ou foi apenas uma tentativa de me levar para a cama? O que aconteceria agora? Não quero que Christian saia da minha vida, mas também não quero continuar morando aqui, preciso de espaço, vou deixar que ele tome a atitude para conversarmos sobre isso, por enquanto irei continuar com meus de ir embora amanhã somente. — Ana, a única mulher que conseguiu mexer com minha cabeça e minha vida foi você, me sinto completo ao seu lado, nunca deixei ninguém me tocar, em meio as nossas carícias, quando percebi você já me tocava e não sentia repulsa, mas sim necessidade de mais, mais e mais...- Fala Christian enquanto me beija e fica por cima de mim. Nos amamos mais duas vezes, com loucura e necessidade um do corpo do outro. Em meio a mais um orgasmo percebi que ele também chama o sono, lentamente vou fechado os olhos, e antes de cair na escuridão posso perceber que Christian ainda está muito desperto e me observando. Acordo ainda de madrugada, olho para o lado e vejo Christian dormindo de barriga para cima completamente pelado, abro um sorriso ao constar que eu perdi a minha virgindade, mas não me arrependo, agora eu tenho que ir embora, pois Christian desde que neguei o seu pedido de namoro, e agora que ele conseguiu o que queria, me levar para a cama, acho que não vai querer algo a mais comigo, na verdade desde neguei o seu pedido ele apenas tem demonstrado que quer apenas sexo comigo e eu não serei tola de esperar ele acordar e dar o fora em mim, isso seria uma grande humilhação. Me sento na cama, mas uma dor insistente na minha i********e se faz presente, eu sabia que a noite passada teria consequências como essa, me levanto da cama com cuidado e olho para o meio das minhas pernas. Nossa! Que nojento! Pego as peças de roupa do chão e caminho para a porta anexa perto do closet, realmente é o banheiro mais grande que já vi, mas no momento não posso me perder admirando o ambiente, preciso limpar o meio da minha coxa e ir embora. Pego alguns lenços umedecidos na pia passo no meio das minhas pernas e o sangue desaparece. Coloco a minha calcinha, o sutiã e a seguir o vestido tenho que improvisar rasgado. Molho o meu rosto e me encaro no espelho. Não Anastácia, você não pode ficar, está na hora de ir embora e tentar esquecer Christian Grey! Abro a porta e vejo os meus sapatos, caminho até eles e os pego, ando até a porta e toco o trinco, estou prestes a abrir, mas ouço a sua voz atrás de mim. Merda! Como eu vou embora agora? Será que ele vai me humilhar? Me viro e o encaro, ele está sorrindo e pouco se importando com a sua nudez, eu posso até ter uma pontinha de inveja por Christian ser tão descontraído assim. — Aonde você vai? - pergunta Christian com voz de sono. — Vou para o quarto que estou com as meninas, não quero que ninguém me veja saindo do seu quarto de manhã, ainda mais que hoje quando amanhecer voltarei para a minha casa e meu trabalho no escritório do Dr. Adam. - digo logo, já estou cansada de omitir esta informação. — Como assim embora? - ele se senta na cama rapidamente e me encara com cara de sono.  
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