5

4758 Words
Todos estão sentados à mesa, menos Eliott que está acamado. Me delicio ao constar cada comida que se encontra na mesa feita por Mia e Gail. Vejo Kathy montando dois pratos e a olho confusa. — Está com fome Kathy? - ela fica levemente vermelha e sei que tem alguma coisa acontecendo. — Eu vou levar para o Elliot. - diz apreensiva — Ethan? - pergunto. — Precisou sair, mas logo está de volta. - ela sai rapidamente com a bandeja e as duas refeições e estranho a reação da minha amiga, ficamos na mesa eu, Mia e Christian. Além dele ter um estranho poder sobre o meu corpo, ele me encara a todo momento me deixando constrangida. — Mais tarde iremos continuar com o trabalho Anastácia - ele afirma e começa a comer, esse homem apenas pensa em trabalho que chega a ser exaustivo, mas é para isso que eu estou aqui. — Sim Sr. Grey. - nos encaramos e me vejo perdida em seu olhar até que Mia nos interrompe. — Vocês vão ficar falando ou vamos comer? - o almoço se passa em silêncio da minha parte e de Christian, já Mia é uma pessoa ativa e tagarela que comecei a ter uma pequena dor de cabeça, Ethan que esteja preparado. Não consigo terminar de almoçar, pois o café da manhã ainda pesa em meu estomago, sinto o olhar de Christian em mim e olho para cima, ele observa atentamente o meu prato e a sua expressão não é boa. — Não vai terminar? - pergunta Christian. — Estou satisfeita. - falo sem olhá-lo. Preciso respirar. — Mas... - então quer dizer que agora eu também sou obrigada a comer? Penso. — Estou satisfeita Sr. Grey, tenham um bom almoço. - vejo Mia olhando estranho para mim, mas nesse momento não me importo com o que a sua mente está pensando. Vou em direção ao quarto de Elliot e do corredor eu posso escutar risos, para quem queria se afastar até que Kate não está evitando muita essa aproximação. Bato na porta avisando a minha entrada e ambos olham para mim, repreendo Kathy com o olhar e vejo-a ficar envergonhada. — Ana eu estava conversando com o Elliot sobre a sua adolescência, você não acreditaria se eu disser o quanto ele aprontou! - vejo Elliot olhar para Kathy com um sorriso, espero que ele não esteja brincando com os sentimentos da minha amiga, pois se estiver fazendo isso eu posso quebrar a sua outra perna. Kathy é uma pessoa especial e merece alguém que seja bom para ela. — Depois eu vou querer saber sobre isso, eu apenas vim ver como Elliot está, mas parece que está muito bem! - se possível ela fica ainda mais vermelha e seguro o riso. — Ana a sessão da tarde do Sr. Grey será das 16h às 17h, talvez ele já possa tirar o colar cervical ainda hoje. - fala esperançosa. Prefiro que imobilizem o restante do corpo. — Eu preciso ir, o chefe chama. - eles riem e eu saio do quarto para lhes dar privacidade, depois preciso perguntar para Kathy o que está havendo entre os dois. Sigo para o escritório de Christian e o encontro sentado na cadeira com vários papéis a sua frente. Voltei para a constatação das divergências das planilhas, se não tivesse usado meu método inovador de análise nunca teria percebido. Meu método de análise é baseado em TC (MD) = SDs, daí vou conseguir verificar as divergências e colher as migalhas deixadas pelo fraudador, constarei isso só pode ser Fraude, tem alguém roubando o a empresa do Sr. Grey. Christian saiu apenas para a sessão de fisioterapia com Kathy, volta direto para o escritório já sem o colar cervical, já é um progresso, em vez de descansar, volta para o trabalho. Preciso tomar coragem e contar ao Sr. Grey o que está acontecendo. — Sr. Grey, preciso lhe mostrar algo muito sério que está acontecendo ao analisar estas planilhas que o Senhor me passou. - falo e Christian para o que está fazendo e me olha interrogativo. — Lembra das divergências que mostrei ontem, pois é, em todas as planilhas que analisei hoje, encontrei as mesmas divergências de maneiras diferentes, mas lançadas da mesma forma em todas as planilhas que já olhei. No sábado, antes do acidente estive no escritório do Dr. Adam, para resolver uma divergência como essas, o Dr. Adam achou que era erro meu, mas não apenas constatei a divergência já existente, só que ninguém percebia. Foi utilizando um método de análise da minha tese da faculdade que consegui quebrar essa expressão matemática das suas planilhas. Constatei que não são simples erros, o Sr. está sendo roubado. - Christian me olha interrogativo e assustado. — Como assim Anastácia o que está dizendo é muito grave, me explique direito, como ninguém percebeu e só você conseguiu descobrir isso? - fala em tom baixo, mas interrogativo. Pela cara dele, este já devia estar desconfiado. — Sim vou explicar, a teoria do Caos (TC) é um ramo da matemática que atraiu grande atenção nas duas últimas décadas do século passado. Apesar de não ser mais a moda do momento, representou um sopro inovador por suas colaborações, inclusive para outras ciências. Em relação à Ciência Econômica houve um crescimento na utilização deste desenvolvimento por parte daqueles que trabalham com Economia Matemática, Econometria, Modelagem e Métodos Quantitativos (MQ) em geral, seja como ferramenta, seja como campo de estudo em si. No entanto, pouco reflexo tem tido em trabalhos de economistas não Quantitativistas. Há aqui uma lacuna que precisa ser mais explorada. Pois, os estudos econômicos, se não dos tipos restritos a situações muito limitadas, envolvem a participação de tão grande número de agentes e a influência de tão elevado número de fatores, que constituem sistemas complexos. Nestes, a ocorrência de não linearidades, ou seja, da possibilidade de fenômenos caóticos, é uma eventualidade sempre a considerar. A intenção maior do texto é então tentar colaborar no sentido de mostrar que a TC pode trazer contribuições, especialmente de natureza metodológica, aos Economistas que não utilizam abordagens baseadas em MQ. Esta tarefa é realizada em duas frentes. - Christian me olha de forma impassível e admirada, não sei se está entendendo o que estou falando. — Está entendendo ou quer que eu pare? - pergunto um tanto irritada. Já que sempre pedem para que eu explique novamente. — Não perfeito, pode continuar, estou entendendo. - fala com admiração agora. Acho que gostei disso é a primeira vez que não tenho que explicar isso mais de uma vez para alguém, por isso esse homem é tão rico, é muito inteligente, além de bonito, FOCO ANASTÁCIA, me repreendo. — Então, continuando alguns conceitos e ideias, de um conjunto mínimo indispensável, que torna a exposição mas palatável para não matemáticos. Um primeiro ponto gira em torno de um argumento que defende a não existência de incompatibilidades intrínseca entre os mundos das metodologias Quantitativas e o das não Quantitativas. Introduz-se então um pouco do jargão dos exercícios de Sistemas Dinâmicos (SDs), ambiente onde surgiu inicialmente e se desenvolveu a TC. Por isso uso a expressão matemática TC*MD = SDs - Particionando tudo em um sistema dinâmico que vemos todas as falhas e verdadeiros valores que deveriam ter sido lançados. Entendeu Sr. Grey? - Christian agora está de boca aberta. Tomo a liberdade de subir a mão ao seu queixo e fechar a sua boca. Ele me olha e fica alguns segundos sem falar nada. — Srta. Steele, não sou um homem de elogios, mas estou impressionado com sua inteligência, você pode ganhar muito dinheiro com essa descoberta. Talvez milhões. - fala com admiração. — Não, vou disponibilizar gratuitamente. Pretendo daqui a alguns anos abrir meu próprio escritório com atendimento diferenciado e inovador, demonstrando as empresas onde podem economizar ou cortar este tipo de fraude que vemos agora e investir no conforto de seus funcionários, principalmente às mulheres e mães solteiras. - digo, mas não quero aprofundar nesse assunto é pessoal. — Louvável esse seu projeto, me interessei... - diz mas o interrompo, quero voltar as planilhas dele. Não quero ajuda dele, quero terminar meu trabalho aqui, ir embora e nunca mais voltar a vê-lo, ele é comprometido. — Mas Sr. Grey voltando ao nosso trabalho, a divergência de valores são pequenas, algumas com apenas $ 1.000,00 dólares de diferença, mas multiplicando 1000*100 = 100.000 isso em um dia, sua empresa teve o crescimento considerável à 5 anos. Por suposição que fiz na ponta do lápis o Sr. pode ter sofrido um golpe de mais de 500 milhões de dólares. Me desculpe, mas isso é porque não analisamos nem 10% dessas planilhas aqui deste pendrive. Todos esses balancetes que olhei estão divergentes. O que devo fazer continuo ou paro minha análise? - pronto joguei a bomba, agora ou ele me manda embora ou me dá uma estrelinha dourada. — Claro que deve continuar, só preciso que me mostre cada evolução que tiver. Percebi que você não me pergunta sobre quem são os responsáveis por esses balancetes na minha empresa, não tem curiosidade em saber quem são os fraudadores na minha empresa? - fala com um tom interrogativo. — Não, só tenho que fazer o meu trabalho e pronto, nada mais. - falo direta e volto minha atenção ao meu computador. — Anastácia! A diretora financeira da minha empresa é minha atual namorada Elena Lincoln. - fala e não consigo esconder a surpresa. A própria namorada dele está roubando sua empresa a anos, como pode isso? Coitado, mas porque ele não parece decepcionado? — Ehhh como eu disse Sr. Grey, só tenho que fazer o meu trabalho. - falo tentando voltar a minha sanidade. Christian se aproxima, começo a tremer e meu corpo aquece com sua aproximação. Ele fala próximo ao meu ouvido. — Quer dizer que não se preocupa comigo. No dia do acidente cuidou do ferimento da minha cabeça, ficou comigo até o último momento em que o carro poderia ter explodido, não se importou se poderia morrer, colocou minha cabeça junto aos seus s***s chorando, foi comigo para o hospital na ambulância. Já no hospital me falou que ficaria do meu lado sempre que eu precisasse. - fala e fico surpresa com tudo, como ele pode saber de tudo isso, estava desacordado. Olho para ele interrogativa. — Algumas coisas Eliott me contou, outras eu me lembro, mesmo desacordado, consegui ouvir e lembrar de algumas coisas. - fala voltando para o seu computador, daí então ninguém diz mais nada. Quando chega no final da tarde eu me encontro toda dura na cadeira por ter ficado apenas em uma posição, me espreguiço na cadeira e vejo o olhar de Christian ir para os meus s***s, ele tem uma noiva ou namorada sei lá e ainda fica olhando para outras mulheres, mesmo que ela seja uma ladra, ainda são comprometidos. Se fosse o meu noivo eu jamais iria admitir isso. — Acho que por hoje está bom. - suspiro aliviada e começo a arrumar as minhas coisas rapidamente, me levanto e dou um breve boa tarde para Christian, decido ir para o quarto que estou dividindo com Kathy e a encontro com Mia conversando. — Kathy estava me contando boas amigas vocês são. - realmente Kathy é a melhor amiga que qualquer pessoa poderia ter, eu não me imagino vivendo sem a nossa amizade. — Bom nos conhecemos na faculdade e desde então nunca mais nos separamos. - me sento ao lado de Kathy e sorrio para ela. — Eu e Ana sempre fomos melhores amigas, mas por um tempo fomos algo mais. - arregalo os olhos e dou um tapa no braço dela. — O que foi? - Mia pergunta exasperada — Mia promete que você não vai contar para ninguém. - peço, esse assunto não pode sair desse quarto. — Prometo, palavra de escoteira! - Mia fala cruzando e beijando os dedos. — Mia tenho certeza que você nunca foi escoteira. - Kathy debocha, mas torna-se séria. — Esse assunto é delicado Mia, quando eu e Ana éramos mais novas nós duas sofremos uma tentativa de estupro, conseguimos escapar, mas com tempo percebemos que tínhamos aversão a homens, nós duas nunca tivemos um relacionamento por medo e talvez por repugnância, então decidimos tentar um relacionamento diferente. - Kathy fala como se fosse um segredo milenar. Mia se engasga com o ar e olha para nós duas com os olhos quase saltitando para fora da sua órbita. — Vocês duas estão querendo me dizer que já foram namoradas, são lésbicas? - Mia fala engasgada. Eu e Kathy olhamos uma para a outra, a seguir para Mia e assentimos. — E por que não estão juntas? - pergunta curiosa. — Nós decidimos nos abrir para novos horizontes, ou seja homens. Pode-se dizer que é uma pequena experiência minha e da Ana. Pensamos que por causa do nosso trauma nós não sentiríamos desejo s****l por homens, mas pelo jeito eu estava enganada, e eu acho que a Ana também. - tenho vontade de matar Kathy, o que ela está insinuando? — Então vocês são bissexuais, assexuais, heterossexuais ou o quê? - fala Mia interrogativa. — Na verdade é isso que queremos descobrir - digo. Mia fica pensativa até que parece que uma lâmpada se acendeu na sua cabeça. — Eu posso pedir algo? - Mia pergunta. Eu e Kathy assentimos. — Eu poderia beijar alguma de vocês duas? Só um selinho, nada demais, eu sempre quis saber como é beijar uma mulher, mas sempre tive vergonha e me faltava coragem. - fala Mia em tom de suplica. Arregalo os olhos: Mia quer nos beijar? — Se for um selinho tudo bem. - Kathy concorda, eu não acredito que ela vai beijar a irmã de Christian e Elliot. — E é por isso mesmo que a Ana vai beijar você! -fala Kathy e as duas olham para mim. — O QUÊ? EU?! - Kathy que concorda e é eu que tenho que beijar a Mia? Mas que s*******m! — É apena um selinho Ana. - assinto contrariada, Kathy me paga! Mia se aproxima e olha para mim, nos aproximamos e eu fecho os olhos, sinto os seus lábios no meu e lhe dou um simples beijo e me afasto. Ela olha para mim e faz uma careta estranha. — Eu não senti nada, vocês sentiu? - n**o, depois que eu soube o que realmente é sentir desejo um simples selinho em uma mulher não me faz sentir nada. — Agora é a sua vez Kathy. - Mia diz e tenho vontade de rir da expressão que Kathy fez. — Mas por que eu? - fala Kathy tentando se livrar. — Por que você é mais experiente. - me intrometo. — Dessa vez eu quero um beijo de língua. - fala Mia. Meu Deus, a Mia é louca, que os seus irmãos não saibam disso. — Ok, mas se você gostar, não tenho nada a ver com isso. - Kathy fala em tom de risada. — Ok. - Mia concorda. Essas duas são loucas, se conheceram a pouco tempo, só posso dizer que não estou com ciúmes. Já dá megera da Elena. Foco Ana, esquece esse homem, ele é encrenca! As duas se aproximam rindo, eu rio, mas fico na expectativa. Começam um beijo selinho tímido, ainda rindo, mas Kathy aprofunda um pouco o beijo, logo se separam. — E aí? - pergunto, as duas se encaram, depois me olham e dizem. — Definitivamente não. - dizem as duas em uníssono. Que alívio, depois que saímos daqui Kathy e eu voltaremos ao nosso plano de sairmos com homens e caso não dê certo, descobriremos que somos Assexuais. O que duvido muito pelas reações que tivemos Kathy com Eliott e eu com o bonitão do Christian Grey, suspiro. — O que foi Ana? - perguntam Mia e Kathy em uníssono novamente. Virou moda agora todo mundo falar junto. — Nada eu vou tomar um banho. - falo me levantando para mudar de assunto. — Eu também. - fala Kathy levantando também. — VOCÊS VÃO TOMAR BANHO JUNTAS? - Mia grita. — Fala baixo. Precisa gritar? - falamos Kathy e eu ao mesmo tempo. Gente isso pega. — Sim - respondo. — Tudo o que ela tem eu tenho. - falo e Kathy confirma. — Posso tomar banho com vocês? Nunca tive irmãs, primas, ou amigas com essa i********e, sempre quis ter amigas assim unidas em tudo, sinto uma pontadinha de uma inveja boa de vocês. - fala Mia com cara de pidona. — Mas você vai ficar aqui no Escala hoje? - Kathy pergunta e fico curiosa também. — Sim, na verdade vou passar alguns dias aqui para ajudar meus irmãos. Gail vai ficar muito atarefada com tudo. Estudei Gastronomia na faculdade, Christian estava me ajudando a abrir um restaurante aqui em Seattle, mas vou esperar um pouco até eles melhorarem, por enquanto vou ajudar na alimentação da casa fazendo a comida. - fala Mia animada. Que gracinha da parte de Mia ajudar os irmãos. — Percebo que vocês são uma família muito unida. - falo com admiração, Kathy concorda comigo assentindo com a cabeça. Ouvimos batidas na porta, vou atender, Mia e Kathy vem junto. São Ethan e Christian na porta. Nos encaram com olhar interrogativo. — Sim pois, não? - pergunto. Os olhos de Christian e vão para os meus s***s e Ethan olha com admiração para Mia. Gente esse Christian Grey é um completo tarado, sempre pego ele olhando para os meus s***s. — Ana! Sua blusa está desabotoada. - fala Kathy só para mim ouvir. Santo Deus, porque sou tão distraída? Olho para a blusa e estou com o sutien a mostra seguro minha blusa desabotoada com as duas mãos assustada. Todos riem, será que sou a palhaça nesta casa para todos rirem de mim? Não acho graça. — Ouvimos gritos e viemos ver o que aconteceu. - fala Christian sério, acho que foi o único que não riu muito. Me encara com certa raiva, o encaro de volta como se perguntasse, o que foi? — Fui eu que me assustei com uma história que as meninas estavam me contando, nada demais, está tudo bem! - fala Mia desviando e encerrando o assunto. — Ok. Boa noite. - dizem os dois e se despedem. Ethan sai com Christian empurrando a cadeira de rodas. Quando fechamos a porta, as duas caem na risada. Pergunto do que estão rindo, falam que é de mim, a cara que fiz quando Christian me viu somente de sutien. Rebato dizendo que Ethan parecia um homem apaixonado quando olhava para Mia e ela suspira. Kathy e eu rimos e Mia fica vermelha, confessa que se sente atraída por ele. Kathy me olha, dou uma piscadela e digo que depois explico. Fomos as três para o banho, Mia foi a primeira a tirar a roupa, que pressa. Kathy e Mia decidiram tomar banho de banheira e eu fui para o chuveiro mesmo, estou muito cansada, fico pensando no beijo molhado que Christian deu no meu pé, que homem santo Deus! Tenho certeza agora que sou heterossexual, mas preciso resistir ao que sinto quando estou perto dele, isso é trabalho Ana. Saindo do box, me enrolando na toalha, Kathy e Mia me chamam para entrar na banheira que tem hidromassagem, até concordo, preciso relaxar mais. Mia fala das suas experiências com os homens, e confessa que ainda é virgem, fica esperando a nossa surpresa, que não aparece. — O que foi? - pergunta Mia surpresa. — Também somos virgens. - fala Kathy, dou um cotovelada nela debaixo da água. — Como assim? - Mia nos olha assustada. O que pensa, que perdemos a virgindade com um vibrador? Penso. — O que pensa, que perdemos a virgindade com um vibrador? - fala Kathy exatamente como pensei. — Não sei. - Mia fala sem graça. — Mia, devemos ter bem menos experiência que você. Kathy quando namorou foi uma amiguinha de escola, tinham 13 anos, só ficaram no beijo na boca. Comigo então, nos beijamos algumas vezes e vimos que não era isso que sentíamos uma pela outra e sim amor de irmãs. - falo afirmativamente. — Espera aí, nunca rolou uns amassos, brincadeiras e coisas do tipo? Não achem que sou pervertida, minhas amigas sempre foram tão atiradas, falando sobre sexo oral, como a primeira vez foi r**m, as outras vezes são bem melhores, posições, entre outras coisas. Sempre fui a mais tímida e inexperiente, daí encontro vocês mais inexperientes que eu. - Mia pergunta e fala envergonhada. Kathy olha para mim e ficamos mais envergonhadas ainda. Começamos a rir disparadas. As únicas virgens de 20 anos de Seattle, nuas em uma banheira de hidromassagem na casa de um dos homens mais ricos de Seattle, difícil de acreditar. Saímos da banheira, estava mais relaxada, após uma massagem de Kathy, as duas me chamaram para descer e fazer um lanche, mas queria dormir. Mia disse que faria um sanduíche para mim e guardaria na geladeira, poderia pegar lá se me desse fome mais tarde. Naquela noite todos optaram por fazer um lanche em separado, cada um no seu quarto. Caio em um sono profundo. Acordo, ainda é noite, olho no meu celular, são 23h. Me dou conta que essa cama enorme estava pequena, ligo a luz do abajur, vejo Kathy do meu lado e Mia do outro lado, nossa essa grudou mesmo. Tadinha ela é legal, só se sente deslocada, temos muitas afinidades de verdade, e quer saber essa cama enorme cabe nós três tranquilamente. Levanto dou um beijo na testa de cada uma, e penso, tomara que consigamos ser felizes com quem quer seja, estou feliz que Kathy e eu encontramos mais uma amiga. Percebi que estava com fome e lembrei do sanduíche que Mia havia prometido fazer e guardar na geladeira, afinal não almocei direito e nem jantei. Coloquei o sanduíche no balcão da cozinha, procurava algo para beber dentro da geladeira, talvez uma fruta para acompanhar. Abaixei um pouco para pegar uma maçã que fica na parte debaixo da geladeira, quando de repente sinto como uma mordida na minha b***a e vários apertos em cada lado da minha b***a, solto um grito, algo me puxa para trás, caio sentada em algo macio, já vi essa cena. — Silêncio, dessa vez não deixei você bater o seu lindo pezinho. - fala Christian, escuto baixo, já que não coloquei o meu aparelho no ouvido. De novo! Penso, ainda me recuperando do susto. Esse homem pensa que é meu dono para me agarrar assim? Pior que acho que eu gosto disso. — O Sr. mordeu e passou a mão na minha b***a? Por que fez isso? - pergunto tentando me levantar, mas Christian não deixa. Imagina esse homem recuperado, o que será que não pode fazer? Foco Ana, saia já do colo desse homem maravilhoso. — Por que? Vai dizer que não gostou? Deixa eu te mostrar algo que vai gostar mais. - Tento soltar, mas não consigo. Christian segura minha cabeça com as duas mãos e me força a olhar em seus olhos cinza, estou com a respiração ofegante, meu corpo treme, meu rosto esquenta, são tantas sensações ao mesmo tempo. Antes que pudesse dizer alguma coisa, Christian beija meus lábios, de início tento resistir, mas logo vou me entregando ao beijo, ele morde de leve meus lábios chupando devagar, depois pede passagem com a língua em minha boca, timidamente deixo ele me beijar mais profundamente, coloco meus braços ao redor do seu pescoço e me entrego de vez a esse beijo. Sinto minha i********e ficar úmida, um aperto no meu ventre, Christian segura meu corpo as duas mãos e me abraça apertado, suas habilidosas mãos percorrem o meu corpo, estou só de camisola e calcinha, ele levanta minha camisola e vai até aos meios s***s. Esse é meu alarme de pare. O empurro com as duas mãos, me desprendendo dos seus lábios, já estou sem folego. Ele me olha, mas não me solta. — Nunca beijei um homem. - falo sem folego. — O que? - Christian pergunta confuso. — Isso é errado, o Sr. é comprometido e estou aqui a trabalho, me solta por favor! - falo mudando de assunto e voltando a realidade. Isso é errado mesmo, desfoquei geral agora. Meu Deus! — Mas você gostou, eu senti, esquece o mundo agora, deixa acontecer. Você falou que nunca beijou um homem, entendi direito? - pergunta. Meu Deus tenho que sair dessa situação. — Você entendeu errado. Me solta por favor! O Sr. está me assustando. - falo tentando me soltar. Minha mãe disse que isso quase sempre funciona. Christian me solta automaticamente. Sinto um certo alívio, mas uma saudade também. O que é isso que estou sentindo? Meu Deus! — Divide o seu sanduíche comigo? Estou com fome. - fala Christian, olhando para o meu sanduíche em cima do balcão. Esse homem é bipolar, só pode ser. Vou para o outro lado do balcão, procuro uma faca e divido o sanduíche ao meio. Volto para a geladeira, pedindo a Christian para se afastar, pego um suco e duas maçãs, volto para o outro lado do balcão e sirvo a nós dois, que ficamos calados comendo e olhando um para o outro, sempre desvio o olhar, mas Christian me olha impassível, parece que vai me devorar. Me despeço e dou boa noite, já subindo na escada, mas ele me chama, consigo ouvir baixinho do lado direito, ele embaixo me esperando, paro e olho. — Ana pode me ajudar a ir para a cama? Todos na casa já estão dormindo. Você prometeu no hospital que me ajudaria no que fosse preciso. - fala em tom de cobrança. Meu Deus por isso esse homem é rico, ele usa de todos os argumentos para conseguir o que quer. Faço prometer que vai se comportar e não me agarrar. Vou empurrando a cadeira, até que enfim me deixou ajudá-lo com essa cadeira. Chegando ao seu quarto observo ao redor, tem muito espaço para apenas uma pessoa, minha casa e de Kathy cabe toda nesse quarto. Vejo que a cor das paredes são da mesma cor à da sala, há um enorme cama que predomina o ambiente, duas cômodas marfim de cada lado da cama, na parede posso ver seu closet e uma porta anexa que deve ser o banheiro. Ele está ao lado da cama esperando que eu o ajude, olho desconfiada para ele. — Promete. - digo com as mãos na cintura. Promete cruzando os dedos, levando a boca como Mia fez, dizendo palavra de escoteiro. Seguro a cadeira, Christian não para de olhar para os meus s***s, mas que homem insistente, não me tocou, ainda bem. Ele coloca a perna fraturada na cama, faz uma cara de dor, impulsiona o corpo para a cama e consegue sentar. O ajudo a colocar a perna engessada no lugar, pendurada já que quanto dele e do Eliott foram adaptados, na verdade a casa toda está adaptada o para os dois. Percebo que seu pé engessado está inchado. — Christian, seu pé está muito inchado, isso é normal? Se quiser posso chamar a Kate. - digo preocupada com a saúde dele. — Não precisa, pode só pegar o meu remédio que está em cima da cômoda? Por favor. - fala com um tom cansado. Levanto pego o remédio e entrego para ele com um copo de água. Toma o remédio e me devolve o copo, quando vou pegar ele me puxa pelo braço, me fazendo cair em cima dele, me dá um selinho na minha boca. — Obrigado pela ajuda Anastácia, boa noite! Sonhe comigo. - fala em um suspiro no meu ouvido direito. Meu corpo todo se arrepia, ele me solta, demoro a levantar alguns segundos, já que estou tonta. Esse homem vai me enlouquecer. Levanto, dou boa noite sem graça e saio. Christian não cumpriu a promessa. Subo para o quarto, encontro Mia e Kathy ainda dormindo. Começo a analisar tudo o que aconteceu essa noite. Meu primeiro beijo com um homem e eu gostei, de verdade eu amei, mas ele é muito atrevido de passar a mão na minha b***a e nos meus s***s. Tenho que ser forte, vou conversar com Kathy amanhã, dependendo do que falarmos vamos embora daqui se ela concordar. Vou caindo no sono, ainda sorrindo lembrando do que aconteceu, mas não pode mais acontecer, tenho princípios e vou focar neles. Até que sou vencida pelo cansaço e durmo.  
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD