Eduardo me soltou e segurou minha mão guiando-me a algum lugar dentro da boate, estou mais nervosa do que tudo.
Oh céus, a quanto tempo eu não transo com alguém a não ser o Ramon? Para falar eu só tive dois namorados, será que ele vai gostar de mim? Comecei a me sentir paranoica e aflita, até um pouco arrependida por ter sido tão precipitada, mas não era isso que eu queria?
Beber, esquecer da vida, do desgraçado do Ramon?
É isso que irei fazer!
— Me espere aqui só um momento? — Pedi, parando de andar e ele me olhou com seus olhos castanhos claro, estão com os tons mais fechados, totalmente sexy!
Andei em direção ao bar e pedi duas doses de whisky, quero criar coragem para quando estivermos quase lá eu não arregar. Depois que bebi me senti mais encorajada e segui em direção a Eduardo que me levou a outra parte da boate onde havia uns seguranças que ao olharam para ele lhe deram passagem e entramos dentro de um elevador. No andar de cima passamos por um caminho onde há um vidro fumê, e temos a visão de toda a boate e de tudo que as pessoas lá embaixo fazem.
Eduardo puxou um cartão do bolso e abriu a porta do quarto, de repente meu coração acelerou quando ele a abriu e virou-se para mim, andou até minha direção e começou a me beijar de forma quente e firme.
— Não precisa ficar nervosa, querida.
Como ele sabe que estou nervosa? Está tão evidente assim?
Assenti e o beijei. Eduardo me levou em seu colo até o quarto, fechando a porta com o pé. Fiquei boquiaberta quando vi o quarto extremamente grande e superconfortável. Ele me colocou no chão e sem cerimônia nenhuma começou a tirar minha roupa, desceu o zíper do meu vestido tirando-o completamente. Seu olhar manteve-se fixo por alguns segundos nos meus s***s, depois ele me virou deixando-me de costas para ele.
Eduardo apertou minha b***a com tanta força que senti a carne das minhas nádegas doerem, suspirei com o coração quase saindo pela boca (ao mesmo tempo que estava excitada também estava aflita com toda essa tensão entre nós dois). Depois ele se abaixou e beijou cada uma delas, então pôs-se a tirar minha calcinha, ergui um pé de cada vez enquanto ele passou por minhas pernas depois levou ao nariz cheirando-a.
Imoral.
— Deite-se na cama! — O obedeci e me deitei olhando-o para ele, vi que ele tirou sua gravata e fiquei sem entender quando amarrou minhas mãos prendendo-me a cama, Eduardo enfiou sua língua sedenta e gulosa em minha boca, me beijando selvagemente, apertou meus s***s em suas mãos e depois cessou nosso beijo.
— Sua boca tem gosto de menta misturado com whisky! — Constatou sério e levantou-se.
O vi andar como um louco pelo quarto procurando algo na cômoda ali no quarto, depois dentro dos bolsos parecia ter guardado algo e prosperou alguns palavrões por não ter achado.
— Eduardo o que você est...
— shh... — Ele põe os dedos nos meus lábios impedindo-me de falar.
O vi tirar o terno que vestia ficando somente de calça e camisa social branca, poucos segundos depois ele começou a desabotoar sua camisa botão por botão até tirá-la por completo. Lambi os lábios ao olhar seu peitoral firme e cheio de músculos, o corpo do homem parecia ter sido completamente desenhado e lapidado por algum deus grego da perfeição. Ele abriu o zíper da calça e salivei quando notei o volume causado pelo m****o rijo e quando ele abaixou a cueca tirando-a e seu pênis ereto livrou-se do aperto do tecido e estava apontado em minha direção.
Ruborizo envergonha ao notar o sorriso em seu rosto por me pegar analisando seu p*u.
Eduardo se aproximou de mim em passos lentos, meu coração começou a dar saltos no meu peito, parecia um leão encurralando sua presa. Ele subiu na cama e abriu as minhas pernas, fechei os olhos sentindo-me constrangida com seu ato.
— é... eu... o-que va-i fazer? — Perguntei gaguejando, olhei em seus olhos vendo-o dar um pequeno sorriso malicioso e a íris de seus olhos fecharam-se, totalmente escura, um brilho luminoso e intenso fizeram-se presente.
Sentir sua respiração quente entre minhas pernas, gemi alto quando ele passou a língua por minha i********e e começou a me dar um beijo íntimo. Tremi, gemi, arfei, contorcendo-me pela cama e tentando livrar daquela sensação louca de dentro de mim, queria poder tirar sua boca da minha i********e e livrar-me daquela loucura, mas não podia, estava amarrada como uma presa, totalmente entregue a ele.
Meu peito subia e descia por conta da minha respiração acelerada, senti algo devastador dentro de mim e gritei me livrando dessa sensação. Não era r**m, era angustiante, porém ao mesmo tempo era esplêndida.
Orgasmos.
Eduardo me solta e limpa o canto da boca enquanto dar um sorriso vitorioso, atrevido. Fico perdida com milhares de sensações diferentes dentro de mim, ele se inclina e me beija de forma quente, firme, rude... possessiva, sua língua adentra minha boca e ele coordena o nosso beijo. Queria tocá-lo, queria poder tentar fazê-lo sentir prazer também e não agir como uma songa monga que é careta e sem graça na cama...
— Me solte — pedi entre beijos, ele se afastou e respondeu somente um pequeno...
— Não! — e me beijou novamente, ele apalpou cada parte do meu corpo e acomodou entre minhas pernas, quando senti a ponta do seu m****o encostar em mim todo meu corpo retesou e um fogo ainda mais quente e devastador atingiu-me.
— É somente uma transa — prometeu, eu assenti, sabia que sim, sabia que depois que tudo acabasse cada um iria seguir o seu caminho, mas agora só quero senti-lo...
— Aaaah...
E senti... ele me penetra com força, gemo alto e solto o ar enquanto ele se desvencilha de mim e penetra-me mais uma vez. Suas mãos descem até minha cintura onde ele aperta com força e começa a fazer movimentos rudes em minha direção, perco o ar completamente cheia de prazer, seu olhar é sombrio, enigmático, o olhar impassível que não me deixa saber o que pensa ou que está sentindo agora. Ele passa sua língua rodeando o bico do meu seio enrijecido.
Arfo, sentindo mais uma estocada, ele investe de forma rude em mim e sai vagarosamente, voltando a me penetrar. Ele é grande, bem grande, e a forma selvagem e rígida como transa comigo é prazerosa, excitante, mas esperava que ele me tratasse como mais gentileza, fosse mais carinhoso.
Balanço a cabeça e me sinto uma tonta por esta pensado nisso, somos dois estranhos em busca de sexo e prazer, não um casal de namorados apaixonados.
Deixo-me levar por todas essas sensações gostosas dentro de mim, sentindo um arrepio, junto a uma pontada na minha coluna, que se espalha por todo meu corpo. Aquela agonia novamente se apossa das minhas partes íntimas que se contraem e gemi alcançando o tão esperado orgasmo.
Eduardo me virar, deixando-me de costas para ele, afundo o rosto no travesseiro, ele volta a me penetrar fundo, prendi os gemidos na garganta não conseguindo controlar meu próprio corpo.
Nunca senti algo tão forte em toda minha vida, nem com Ramon, nem com ninguém, é como se um desejo incomum me deixasse presa, atraída a esse estranho, seus dedos enroscaram-se por meus cabelos e ele puxou, levando minha cabeça para trás.
— Chame meu nome! Eduardo. Chame! — ordenou num sussurro.
— Edu... Eduardo... Edu-ardo... — gaguejei e nesse instante senti mais um orgasmo me atingir, senti também ele se derramar em prazer junto comigo, grunhindo baixinho, sua respiração quente bateu na minha nuca, assim como eu ele respirava com dificuldade.
Por alguns minutos nos recuperamos do recente orgasmo, logo depois estávamos no mesmo ritmo novamente, o corpo quente no meu, as gotículas se suor se misturavam deixando nosso momento ainda mais excitante, nossa noite foi longa...