Episódio 13

1114 Words
Lúcifer Narrando, Eu por um momento me peguei observando essa mina, comendo seu brigadeiro na maior alegria, era algo tão simples mas para ela tinha um significado enorme, depois de ouvir a sua história o que dentro de mim já se balançava agora parecia uma montanha russa de emoções, eu estou com o instinto de proteção, quero proteger ela cuidar e quem sabe um dia amar, viver essa minha vida louca, vou procurar saber da família dela, na calada vou descobrir tudo sobre eles. O beijo dela tinha gosto de brigadeiro, e mesmo ela dizendo que não sabia como fazer foi muito bom, ela sorria tímida sempre que me pegava a olhando, e eu realmente não estava acreditando que sequestrei a mina que queria ferrar comigo e agora eu estou aqui babando por ela. — Porquê me olha dessa forma? Sem motivo específico, só estou te observando. — Hum, entendi. Não vai parar de comer não? — Porquê? Vai te dar dor de barriga, esta fazendo uma mistureba de doce com salgado. kkkkkkkkkkkkkkkkkk — Isso tá uma delícia, eu adoro fazer isso não tem coisa melhor. Parece uma criança comendo. — E quem disse que não sou, eu em me deixe. - Eu ri pois essa mina não tinha papa na língua e parecia não sentir medo nenhum, e isso de certa forma me faz admirar ela, pois mesmo com todos os problemas ela continua com um sorriso, as vezes um bico mas não demora para o sorriso aparecer, eu realmente estava ficando doido pois estava imaginando varias coisas com essa mina. — Como vou sair do morro sem que me vejam, e principalmente a moça que trabalha comigo? Tenho um carro blindado que é todo peliculado e não da pra ver nada dentro, vou avisar os caras assim você não vai precisar abaixar o vidro, o carro tem rastreador e um botão que fica ao lado do volante caso algo aconteça você aperta ele e vai chegar uma notificação pra mim, ei vou até você. — Que chique em, nunca andei de blindado deve ser uma sensação de poder né. kkkkkkk eu vou me sentir andando nele. Tem nem juizo né, eu já estou arrependido de emprestar. — Não pode voltar a trás com sua palavra, eu vou no meu apartamento e depois vou ao shopping, e ai volto para cá. Precisa de dinheiro? — Se quiser me dar eu não vou negar, sou assalariada esqueceu. Garota, não tem medo né. — Tenho nada, assim eu já tive no início fiquei assustada e com medo, depois eu só aceitei a minha sentença. Essa que eu nem vou mais dar né. — Eu agradeço por isso, e agradeço por isso também, ninguém nunca me comprou bolo, e nem me fez rir com tanta leveza antes, muito obrigada. Não precisa agradecer, certo é o certo. - Ela concordou e voltou a comer, lambendo até os dedos, nós somo bem diferentes mas olhando ela assim era como se nós conhecemos a muito tempo a genuidade dela faz parecer que temos i********e e liberdade um com o outro, tudo flui leve e sem nenhuma preocupação. O outro dia chegou rápido e antes do almoço ela saiu eu fiquei acompanhando pelo gps aonde ela ia, não era nem medo dela fugir mas eu queria saber que estava tudo bem, ela não demorou no seu apartamento, mas no shopping ela passou a tarde e meu cartão quase foi de arrasta pra cima era só uma ida ao salão mas parecia que tinha comprado o shopping inteiro, e tive a absoluta certeza quando ela chegou em casa com milhares de sacolas e um sorriso debochado nos lábios. — Eu nem gastei muito, não precisa me olhar assim. Acha tudo isso pouco? — Ue, eu nunca tive um cartão com um limite tão alto, e outra estou presa aqui então eu preciso de coisas para passar o tempo, a culpa é toda sua então tem que me compensar. Lembrando que só está nessa porque fez aquela matéria. — Em falar em matéria, no salão só se falava do post anônimo e no jornal mostrando a prisão do delegado. Conseguimos então. — Você conseguiu, as provas eram todas suas. Mas você me ajudou, tem uma participação. — Certo, já pensou no que vai fazer agora? Tenho mais provas, mas vou soltar só amanhã essas envolve alguns deputados e até 3 delegados. — Só melhora, eu estou adorando isso. Descobri algo sobre sua família. — Nem quero saber. Mas deveria, pois é sobre você. — O que fizeram agora? Descobriram aonde você trabalha, e de alguma forma ficaram sabendo do seguro de vida que você tem, que por sinal dobrou de tamanho com a sua última matéria, e pra receber você tem que estar morta, com o seu sumiço estão te dando como desaparecida para depois dizer que você pode estar morta e com isso tentarem receber o valor. — E qual é o valor? Está na casa dos 50 mil. — Eles são inacreditáveis, nem sei porque ainda me espanto. Eles contrataram até um advogado. — Por um acaso, se eles receberem esse valor, e eu aparecer vivinha eles podem ser presos por fraude? Com certeza, a federal pode até entrar no meio. — Isso esta me dando uma ótima ideia, vou ficar quietinha e com o telefone desligado sumir do mapa, e quando eles pegarem esse valor eu ressurjo das cinzas. Você vai precisar de um alibe, vão querer saber aonde esteve todo esse tempo. — Isso pode ser um problema, ou se você tiver um psicólogo amigo e que tenha uma clínica pode dizer que eu estava lá, pois fiquei traumatizada com tudo que aconteceu sobre a matéria. Boa garota, você pensa muito rápido isso é uma otima jogada, vou resolver isso logo. - Ela riu convencida e eu liguei pra um parceiro meu que tem uma clínica psiquiátrica pois ele fornece uns remédios clandestinos pra minha base, ele concordou e deixamos marcados disse o dia que ela sumiu para que ele fizesse um prontuário com anotações como se ela estivesse lá desde esse dia, a polícia não iria desconfiar e também não daríamos nenhum golpe apenas desmascarar aqueles hipócritas. — Quando tempo de pena eles podem pegar? A máxima pode chegar até dez anos eu acho, se tiver algo a mais no nome deles podem dobrar então eu acho que eles estão muito encrencados. — Vou adorar ver isso, e vou até na audiência . Gosta de uma confusão né. — É só para que eu possa me sentir livre de verdade, me sentir feliz comigo mesma e até mesmo vingada. Eu mereço ser vingada. Eu vou vingar você.
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