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1594 Words
Henrique Cardoso Estava me preparando mentalmente para conversar com os meus filhos, e desde a morte da minha esposa a minha pequena parou de falar, e depois que a minha viu a mulher e falou, simplesmente fez com que eu abrisse um sorriso. — Papai Fito meu filho, e o irmão gêmeo dele, os dois tinha os braços cruzados e estavam sérios que só fez parecer o pai quando era pequeno. — O meu irmão já me falou tudo, e quero saber por que tem uma mulher no quarto da minha mãe ? — Alan questiona assim como Henrique pensou E não seria fácil, mas também sabia que por Alice os seus irmãos fariam o que fosse preciso, e pelo jeito a morena havia conquistado a sua garotinha, e isso já era meio caminho andado, bom era o que eu imaginava, por que por mais que a moça no quarto de cima fosse alguém estranha pra ele, ainda que ela tivesse um nome importante, ele não poderia virar as costas pra ela. Não quando ele tinha percebido a dor nos olhos dela, a mesma que ele havia sentido por vários meses, e ainda sentia quando chegava datas especiais, após a perda da sua amada vivian, e como explicar para quatro crianças o do por que aquela mulher estar ali, e ficaria ainda mais preocupado quando resolveu contar que ela quase havia atropelado Alice. Mas que apesar do susto ela tinha prestado socorro a sua filha, percebi que meus filhos estavam prestando atenção em mim então aproveitei para contar que a mulher ficaria por ali por aquele dia, pelo menos era o que eu achava, Alice não tinha falado mais nenhuma palavra, mas o seu pequeno Lucca foi um dos primeiros a perguntar sobre Eduarda. A mulher dos longos fios pretos como seu pequeno havia falado, e ele era bem curioso então não era uma surpresa para ele escutar tantos questionamentos vindo do seu garotinho, ele queria saber sobre tudo, ainda mais se ela era mesmo uma princesa. Mas seus gêmeos mais velhos eram os que mais sofreram com a morte da mãe, e depois do que houve eles passaram a ser ainda mais protetores com os dois irmãos mais novos e sempre tentavam ajudar o pai com tudo. Mas logo começou uma grande discussão, seus filhos começaram a falar todos ao mesmo tempo e os mais velhos não aceitavam a mulher na casa, ainda mais depois do que contou já o outro apoiava o pai, e enquanto sasuke tentava acalmar os ânimos ali Alice fugia da sala, ela queria se encontrar com a mulher de cabelos pretos novamente. — Já chega — Falo mais não grito — Essa decisão não é de nenhum de vocês é minha, eu apenas estou informando a vocês Os gêmeos olharam pra ele para retrucarem mas Henrique foi mais rápido que eles. — Ela não está bem, ela está bem triste e desamparada, e o que quer que tenha acontecido ela não quer ver a família por agora, então deve ter sido algo bem sério vocês não concordam comigo ? Henrique viu seus pequenos fazerem um bico nos lábios enquanto seu caçula dava um sorriso. — Nós nunca abandonamos uma pessoa e não vai ser dessa vez que iremos fazer, e por mais que vocês estejam chateados por ela estar lá — os seus gêmeos cruzam os braços — Ela ajudou a Alice então ela não é uma pessoa má, não é papai ? — Ela se parece uma mulher muito boa — Henrique concorda com o filho — E eu entendo que vocês estejam desconfiados eu entendo vocês, mas vocês também conhecem o pai de vocês e eu não faria nada jamais que eu não achasse que era certo — A mamãe ajudaria também — Lucca fala E Henrique não queria ter sentido aquelas palavras mais foi bem impossível e seus gêmeos também haviam sentido mas eles não queriam demonstrar, mas eles sofriam todos os dias com a falta da mãe, e não era que seu caçula não sentia, mas ele sempre falava com a foto dela e rezava por ela também. Já seus gêmeos não conseguiam olhar para a foto, e eles só não tiraram a foto que estava na sala por causa dos seus irmãos, e enquanto os dois se negavam a falar sobre a mãe, Henrique sabia que era importante para Lucca então foi por isso que ele se aproximou do seu filho. — Sim meu pequeno ela ajudaria sim — e seu filho deu um sorriso lindo igual ao da mãe — Cadê a Alice ? — Levi pergunta derrepente e Henrique olha para todos os lados percebendo que sua garotinha havia sumido da sala [...] Eduarda não havia conseguido retirar aquele vestido que demorou tanto para escolher para o dia que desejou ter sido tão especial, não conseguia se mexer, pois a cena do seu noivo com outra mulher se passava na sua mente toda hora. E se ela não tivesse visto com os seus próprios olhos ela não teria acreditado afinal ela confiava em Marcelo, não tinha ciúmes, e nem ficava irritada quando o mesmo saia para beber com os amigos, e sempre havia sido boa demais pra ele. E quando os dois decidiram se casar ela havia se sentido à mulher mais amada do mundo, ela achava que teria o homem mais incrível do mundo, mas se viu enganada quando viu a cena dele na cama com outra, e se viu pensando em como havia sido trouxa naquele momento, havia sido traída enquanto planejava várias coisa juntas. Deu um suspiro e então começou a retirar aquele imenso vestido, deixou cair sobre seus pés, deu um passo para o lado para se livrar daquele vestido e então pegou a roupa que Henrique havia lhe emprestado, era um conjunto de moletom azul e havia ficado perfeito no seu corpo. Se olhava no espelho e a maquiagem ainda estava intacta, ela havia procurado por algo que a deixasse ainda mais linda, pelo menos era para ter sido perfeito, mas a tristeza tinha virado raiva, Eduarda não merecia sofrer por um homem que havia trocado ela por outra, afinal era ele quem havia perdido. Ela ainda se sentia triste, mas não iria chorar mais, lavou o rosto e soltou os longos cabelos, passou as mãos pelos fios e respirou fundo antes de sair do banheiro. — Oi princesa — Eduarda fala ao encontrar a garotinha no quarto — Queria te pedir desculpas novamente — Eduarda fala se aproximando e se abaixa perto dela — Você me desculpa ? Eu juro que não queria machucar você A garotinha balança a cabeça concordando. — Seu nome é Alice né ? — e novamente garotinha balança a cabeça — E você tem quantos aninhos ? — a mesma mostra os quatro dedinhos — Nossa então é uma mocinha A garotinha corre até a cama sobre os olhos atentos de Eduarda, e então ela volta e mostra uma revista na qual Eduarda estava na capa. — Você quer saber se essa sou eu ? — Alice balança a cabeça concordando — Sim, sou eu — então ela viu os olhos da garotinha brilharem — Alice A garotinha se vira ao escutar a voz do pai e corre até o mesmo mostrando a capa da revista antes de apontar para Eduarda. — É eu tô sabendo filha, é ela mesmo Alice leva os pequenos bracinhos até o peito, mostrando animação, e o seu sorriso mostrava a mesma coisa enquanto olhava para a revista. — Por que não vai lá comer o seu lanche ? Ele já está na mesa Alice olha para o pai e então olha para a mulher, e o pai entende o que ela queria dizer. — Ela vai lá daqui a pouco A garotinha demora um pouco mas concorda e antes de sair do quarto ela corre até a morena que percebe o que a garotinha queria e então abraça ela e em seguida ela sai do quarto deixando a morena com o pai dela. — Ficou bom em você — Henrique fala e Eduarda pisca algumas vezes — O moletom — A ficou bom — Eduarda sorri — Obrigada, e me desculpa por causar problemas para você — Não se preocupe — Eu não pretendo ficar por muito tempo, eu apenas preciso organizar os meus pensamentos por hoje — Ei, está tudo bem — Eduarda balança a cabeça concordando — Eu também já falei com as crianças, e o que importa é que você esteja sentindo melhor — Eu agradeço pela ajuda, se não fosse por você eu nem saberia o que tinha acontecido.... — Henrique balança a cabeça concordando — Eu nunca dirigi daquela forma, apenas não estava pensando em nada — Você parou o carro antes que pudesse machucá-la e ainda a ajudou nas condições que vocês estavam então não precisa ficar se sentindo culpada — Henrique fala e sakura suspira — Eu fiquei curiosa sobre a sua garotinha, ela não fala ? — São rara as vezes que eu escuto a voz dela, nós já fomos a vários profissionais mas nenhum ajudou a ela voltar a falar, desde que a mãe dela faleceu ela não fala — Sinto muito por isso Henrique balança a cabeça. — Eu fiz um lanche afinal você deve estar com fome — Na verdade — ela solta um suspiro — Não estou com fome, mas eu aceito uma água — Então vamos descer, assim você já conhece os irmãos da Alice Votem Comentem até o próximo capítulo
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