PRÓLOGO (capítulo 1)

3539 Words
Sem total: Treze empresas distribuídas ao redor de todo o país; Três contas fantasmas internacionais que fornecem valores com o movimento de transações a cada sete segundos. Quinze anos de solidão; Uma filha nos braços e um coração estraçalhado; 1 par de olhos esverdeados, meio cinzas, que escondem dor, frieza e decepção. Alexandre, 46 anos e com 28 já havia construído um Império de empresas riquíssimas de advocacia. Amor e poder. O que pesa mais na balança da vida? Embarque nessa história! Censura: Brigas, palavrões e s**o. (...) -Catarina- Despertei pela manhã me nutando na cama, assim que abri os com os raios do sol batendo na janela, levantei, abri as finas cortinas, arrumei minha cama e fui ao banheiro fazer minha higiene, o relógio marcava 9h, abri os armários da cozinha e que tinha pra hoje era pão com manteiga, ja fazer uma semana que eu estava comendo isso porque o senhor Francisco da venda aqui do lado estava vendendo pão pra que eu pagasse quando começasse a trabalhar então eu não morreria de fome, depois de comer voltei para o quarto, vesti uma calça jeans, uma blusinha e um tênis, peguei minha pasta com currículos, tranquei a porta e fui em busca de emprego por mais essa semana, andei por todo o centro da cidade e nada, entrei em uma loja qualquer de roupas e perguntei pra vendedora se eu poderia falar com um gerente, ela me encaminhou até a mesma. - Bom dia, o que deseja? - Ela disse simpática. - Bom dia, desculpe incomodar, mas eu quero saber se estão precisando de vendedora, trouxe um currículo. - Ah querida, infelizmente no momento não. - Que pena. - Eu disse decepcionada. - Bom, mas vou te ajudar mesmo assim. - Ela mexeu nos papéis dela e me entregou um cartão de visita preto com letreiro branco no nome de Alexandre Bittencourt. - Conhece? - Ela me perguntou e eu a olhei confusa. - Não. - Como não? É o homem mais famoso no mundo de advocacia e negócios. - Talvez eu não conheça porquê não tenho muito acesso a esse "mundo". - Mas enfim, o que significa é que ele está precisando de uma babá, se está realmente precisando do emprego o que significa e siga que foi a Lúcia que indicou. - Ela disse simpática novamente. - Ok, desculpe a pergunta, mas, o que a senhora é dele? - Tia. - Aí percebi que sua aparência não era nova e nem muito velha. - Ok, muito obrigada. - A empresa central dele fica a uns dez minutos daqui se a um pé, é irreconhecível, você saberá qual é.- Ela disse e eu suspirei e sorri. - Obrigada mesmo, irei atrás do emprego. Tchau. - Ela sorriu. - Tchau querida. - Olhei no cartão novamente e lá estava seu contato e o endereço da empresa daqui da cidade, eei olhando para todos os lados, eu realmente não havia me tocado imagem instalada empresa ali, sendo que passo por aqui quase todos os dias, cheguei em frente ea mesma era enorme, eu nunca havia visto algo daquele jeito.  Demorei um tempo pra descobrir por onde eu entraria, por ser todo de vidro a porta ficava imperceptível até eu ver uma mulher loira, alta, no salto, dentro de um vestido preto sofisticado sair e a porta se abrir sozinha, me senti um pouco desconfortável por conta da roupa que eu usava e quis voltar pra trás e vir outro dia, mas não posso perder essa oportunidade, fiquei em frente a porta ea mesma se abriu sozinha, entrei e me deparei com um lugar maravilhoso, pessoas vestidas de preto e branco andando de um lado para o outro aparelhos eletrônicos e conversando, todos sérios, sem nenhum sorriso no rosto, me aproximei da recepção, o homem que estava ali me olhou estranhamente como se as perguntasse "O que faz aqui?", resolvi responder seu pensamento. - Olá, vim falar com o senhor ... (olhei no cartão) Alexandre Bi ... Mordido ...- ele arqueou uma sobrancelha. - Alexandre Bittencourt? - Assenti confirmando um pouco sem graça. - Sim. - Desculpe, mas isso é impossível. - ele disse rindo. - Porque? - Como por que? O senhor Bittencuort é um homem muito ocupado, não tem tempo pra atender .... seja lá o que você for. Ele disse sem nenhum interesse em me atender, de repente aparece na recepção um homem alto, loiro, dos olhos claros, dentro de um terno todo arrumado e engomado, o olhei dos pés a cabeça e ele parecia não ter notado minha presença ali, o homem que me atendeu logo embarque. - Olá senhor. - Com certeza esse deveria ser o tal do senhor Bittencourt. - Preciso papéis enviados à empresa próxima até o fim do dia. - ele disse dando ordens e sério, ele ia sair e então esbarrou em mim. - Quem é você? - Ele me olhou dos pés a cabeça. - Catarina, eu queria falar com o senhor a respeito do emprego de babá e ... - ele me interrompe. - Siga-me. Assenti no mesmo instante e segui por um corredor que parecia não ter fim e de cada lado a cada 1 metro tinha uma sala ... fomos até o final e entramos num elevador, ele mantinha o caminho todo em silêncio completo, subimos e fomos parar diretamente na sua sala, sem precisar andar nada, apenas paramos lá e ele abriu uma porta que dividia o elevador e a sala. Ele sentou-se numa cadeira super confortável aparentemente e apontou com a mão pra que eu me sentasse a frente da sua mesa, obedeci. - prossiga. - Ele disse. - Bom, a Lúcia me indicou para o emprego de babá. - Lúcia? Claro, bom, minha filha tem 12 anos, uma criança muito educada e divertida, sua última babá desistiu do emprego pelo fato de ter que dormir com a minha filha, então se houver problemas quanto a isso, já está dispensada. - ele disse sendo frio e eu o olhei surpresa. - Não tenho problemas senhor. - ótimo, deixe-me ver o currículo. - Tirei da minha pasta uma folha e lhe entreguei sobre a mesa, ele rolou os olhos pelo papel começando a ler. - Não tem experiência como babá? - ele me disse e eu percebi que aquele emprego já não seria mais meu. - Não. - Tudo que eu preciso saber, agora ver der licença, preciso voltar a trabalhar, assim que eu decidir entro em contato. Certamente não fui só eu que levei o currículo, assenti e levantei apreensiva. - Ok, obrigada por me atender. - Ele não respondeu, então virei de costas e segui até o elevador, mas logo voltei pra trás. - Como faço pra ir embora? - Ele reflete os olhos até mim. - D1. - ele disse e eu sorri de lado envergonhada. - Obrigada.- Voltei ao elevador e apertei o botão D1, ele começou a descer? Se abriu e alguns olhares voltaram para mim, abaixei a cabeça e segui até a porta de saída. Foram os piores minutos sem conseguir respirar direito dentro da empresa, aquele homem era tão .... tão frio, sem vida no olhar ... mas era lindo ... segui pra minha casa novamente e o relógio já marcava 13:00 pm, fiquei o resto da tarde em casa vendo TV pra que o tempo passa rapidamente. (...) Acordei com meu celular tocando desesperadamente, levantei num susto e vi um número estranho na tela, mesmo assim atendi, pelo motivo se ter integrado o currículo em vários lugares. Disfarcei a voz sonolenta e atendi. Ligação em -Alô? - Eu disse. - Bom dia, aqui é Alexandre Bittencourt. - Meu corpo estremeceu ao ouvir sua voz e meu coração quase saiu pela boca, ele retornou a ligação? -Quem fala? - Ele me perguntou quando perguntou que eu fiquei em silêncio. - Desculpe, Catarina Watson. -Vou direto ao assunto, você está contratado para cuidar da minha filha a partir de hoje às 10 horas da manhã e dormir com ela de segunda a sexta para que a mesma não fique sozinha, no horário de almoço irei para a casa e conversamos mais sozinha sobre o que terá que fazer e seu salário. - Sorri feliz. - Ok, muito obrigada senhor. - O endereço é XXXX-XXXX. Ligação desligada. Olhei no relógio e eram 8:30 am corri para o banheiro, tomei um banho relaxante agradecendo a Deus pelo emprego, me sequei, penteei os cabelos, escovei os dentes, passei uma maquiagem leve e fui até o quarto para me vestir.Vesti uma roupa simples com tênis. Peguei uma mochila pequena e coloquei lá tudo que eu iria precisar dessa semana, roupas, uma sapatilha, objetos de higiene, toalha, maquiagem, etc. Tranquei o apartamento e passei na venda do seu Francisco pegar algo pra comer. -Bom dia menina- Ele disse como sempre, alegre. - Bom dia seu Francisco. - O que vai querer hoje? - Olhei na bancada pelo vidro e tinha várias coisas gostosas que eu não comia a um tempo. - Comecei a trabalhar hoje e no final do mês pagarei tudo ao senhor. - Ele sorriu. - Que bom que conseguiu menina, mas não precisa ter pressa em me pagar.- Sorri simpática. - Quero esse sanduíche natural. - Apontei pro mesmo na bancada que parecia estar delicioso, ele sorriu e pegou pra mim, fui saindo. - Obrigada, anota pra mim lá seu Francisco. - Esse é presente pelo emprego. - Eu ri e lhe mandei beijo no ar. - Boa sorte menina. - Obrigada. - Saí comendo e fui até o ponto de ônibus que me levava para aquele bairro do endereço, o ônibus logo chegou, entrei e ele precisou atravessar a cidade para chegar próximo ao bairro que eu preciso, apertei o botão de parada e ele parou, desci e me deparei com um bairro florido, a grama parecia ser mais verde daquele lado, várias casas gigantes e lindas tinha lá, a casa do senhor Alexandre era número 68, andei um pouco e avistei o número, olhei no relógio para ver se eu não estava atrasada e o mesmo marcava 9h45min. Me aproximei gelada casa linda e toquei um interfone do lado de fora, uma mulher falou pra eu me identificar: - Sou a nova babá. - Assim o gigante portão se abriu e eu entrei olhando tudo em volta e me deparei com uma casa maravilhosa por trás do portão.  Toquei a campainha e uma moça mais velha que eu e com roupa de empregada abriu a porta sorriu e simpática. - Bom dia, você é uma Catarina Watson? -Bom dia, sou. - seja bem vinda. - Ela me deu passagem pra que eu entrasse, a porta ja dava diretamente na sala, que sozinha era maior que meu apartamento.  - Venha. - Ela disse saindo andando, a segui e ela bateu numa porta grande um pouco longe da sala, uma voz grossa pediu que entrasse, a porta se abriu e vi que quem estava lá era o senhor Alexandre, ele me olhou novamente dos pés a cabeça como fez da primeira vez que me viu, ele pediu que eu entrasse e que me deixasse a sós com o mesmo, a empregada obedeceu, entrei e ela fechou a porta. - Consegui chegar mais cedo. - Ele disse não dando importância e eu sorri de lado. - Que bom. - Porque? - o olhei com receio. - Desculpe. - ele riu e eu não entendi sua atitude. -Sente-se por favor. - me sentei, lá era um escritório dentro da própria casa. - Pela tarde a Clara vai pra escola. - arqueei a sobrancelha e ele soltou um sorriso de lado. - Minha filha ...- assenti e ele prosseguiu. - De manhã ela fica em casa e gosta bastante de ver tv, mexer no celular e conversar. Espero que ela goste de você e que se julgue bem, ela chega às 16:30 pm da escola e vai geralmente pro shopping. - Ele abre uma gaveta da sua mesa e me entrega um envelope. - Aqui está um cartão de crédito, sem limite mesmo, você vai acompanhar ela no shopping quando ela quiser ir, não me incomodo se quiser usar também. - ele disse de ombros, mas é obvio dando que eu não faria isso. - Aqui está o valor que eu irei pagar pelo dia todo e mais o fato de dormir nos dias de semana. - Ele me entregou um papel e um valor bem alto se revelou ali, fiquei feliz. -Vamos conhecê-la. - Ele disse levantando, levantei e fui atrás dele, subimos escadas até o andar de cima e entramos em uma porta branca com alguns enfeites delicados rosa, ele abriu e uma menina estava sentada na cama com várias roupas de boneca espalhadas pela, ela me viu e sorriu. - Filha, essa é .... - ele parou um pouco e o interrompi. - Catarina. - ele sorriu torto. - Isso, ela será sua babá a partir de hoje. - Obaaaa. - Ela disse e pulou nos meus braços eu ri e a abracei. - Meu nome é Clara. - Que nome lindo Clara, a gente vai se divertir muito juntas. - Eu disse e ela abriu um sorriso enome, seus olhos eram como os do pai, escondiam sofrimento neles, senhor Alexandre disse que nos deixaria sozinha e que voltaria pro seu escritório agora, assenti e ele saiu. - E essas roupas lindas aqui? - Eu disse-me referindo às roupas de boneca jogadas pela cama. - Das minhas bonecas, algumas estão rasgadas. - ela disse triste. - Podemos concertar. - Eu disse pegando um vestido rasgado na cama e ela me olhou com os olhos brilhando. - você sabe fazer isso? - Sei, quando eu era criança eu mesma elaborava as roupinhas das minhas bonecas. - Sério? Faz pra mim? - Claro. - Sorri e sentei na cama deixando minha mochila em uma poltrona no quarto, ficamos até o horário do almoço brincando. A empregada que eu ainda não sabia o nome subiu até o quarto para nos avisar que o almoço estava pronto e o senhor Alexandre estava chamando para nos sentar a mesa. Será que eu almoçaria com eles? Desci com Clara, e segui ela até uma sala de jantar, pratos brancos adequados acompanhados de talheres brilhantes. Clara correu pros braços do pai e ele soltou um sorriso fraco a faculdade, ela sentou e quando eu ia sair Clara perguntou onde eu ia e então Alexandre interrompeu a mesma. - Por favor, sente-se, quero que faça parte da vida da Clara em tudo. - Ele disse autoritário, assenti e me sentei ao lado da Clara, três empregadas e serviram ao almoço, realmente eu estava faminta e eu nunca havia comido tão bem jovem forma, a comida estava maravilhosa, assim que terminamos fui tirar meu prato da mesa e Alexandre me olhou sério como se estivesse me repreendendo: - Tem pessoas que já fazem esse serviço. - Ele disse grosso e eu engoli em seco e deixei meu prato na mesa, Clara me puxou para o seu quarto, ajudei a mesma a se vestir e arrumei seu cabelo, desci com ela e ela pediu ao motorista que nos levasse, a deixei na escola e voltei para a casa deles arrumar seu quarto que sabia que havíamos brincado, eu não o que ia ficar fazendo a tarde inteira até Clara chegar, desci e procurei pela cozinha para ver se tinha alguém lá, e a empregada que eu estava antes estava sentada uma mesa comendo. - olá querida. - ela disse simpática. - Oi. - Está gostando daqui? - Sim, a casa realmente é muito linda. -Me refiro ao tratamento, diferente dos outros empregados, sentou-se à mesa hoje com o senhor Alexandre. - Ah ... bom, apenas o obedeci, ele quer que eu faça parte da vida de Clara sempre - Isso vai fazer muito bem a ela, a menina é tão carente. - Porque? Ele parece um pai muito presente. - Se fosse, acha que precisaria de uma babá? - Ela perguntou arqueando uma sobrancelha. - Bom, talvez. - A mãe fugiu e o pai vive pro trabalho, Clara é tão linda e acredito que terá um futuro brilhante pela frente. - Concordo. - Tomara que não se torne com o gênio do pai. - Ela riu baixo. - Que falta de educação a minha. Prazer, meu nome é Tina. - Prazer, Catarina. - Eu já sabia. - Sorri de lado. - Percebi que ele é um pouco fechado. - Totalmente querida. Trabalho aqui à 15 anos, antes mesmo de clara nascer, seu Alexandre amava muito Stella, sua ex mulher, até ela o deixar meses depois que deu a luz à Clara. - Meu Deus, isso é muita crueldade. - Pois é. Desde então ele se fecha pra tudo, inclusive pra um novo amor. - Entendo. - Mas e você? Tao bonita, o que a trouxe aqui? - Bom, meus pais morreram e tivo que aprender a me virar sozinha, moro num pequeno apartamento, bem longe daqui e costumo comer pão com manteiga nas três refeições do dia. - Sorri fraco. - Vai ter uma chance de viver melhor aqui, acredite. - Não tenho a intenção de me deduzir desse emprego, mas preciso do dinheiro pra pagar o aluguel da casa que moro e os pães que como no mês. -Ela sorriu de lado. - Vejo nos seus olhos que ainda será muito feliz. - Ela disse e eu abaixei o olhar. - Eu leio cartas, se um dia precisar de saber de algo, tenho muito a falar sobre sua vida. - Ela disse levantando e colocando o prato na pia, estremeci e me arrepiei. ... mais tarde ... Quando deu 16:30 o levou me levou para buscar Clara na escola, chegamos em casa e ela tagarelava que queria ir ao fazer compras comer x Burger do mc'donalds, eu ria do seu desespero e lembrei do cartão que Alexandre encontrou comigo, subi e ajudei Clara escolher uma roupa para podermos ir passear. Clara  Catarina  Descemos e entramos no carro, o motorista nos proporcionou em frente ao shopping, assim que entramos nos olhos de Clara brilharam, ela gostava mesmo de um shopping: - Cat, vamos pra Praça de alimentação? - Eu ri com o apelido. - Vamos sim. - subimos pela escada rolante e chegamos na Praça de alimentação, foi difícil, mas achamos uma mesa, deixei ela sentada e fui em busca de sanduíche que ela tanto queria, pedi dois, pois eu estava com fome também e qualquer coisa eu p**o no fim de mês. Voltei com a bandeja pra mesa com dois copos de coca cola, batata frita e a lanche, ela sorriu e começou a comer, comi também entre muitas risadas. - Onde você vai querer ir depois? - Hummm, não sei, que tal a gente ir naquele fliperama jogar? - Ela sorriu. - ok, mas vai ter que me mostrar onde fica. - Obaaa. - Terminamos de comer e saímos, subimos mais um pouco e enxergamos o fliperama, com vários jogos e brincadeiras divertidas, brincamos muuuito e eu voltei a ser criança e o melhor de tudo era que a Clara havia gostado de passar a tarde comigo. - Cat, obrigada por ser tão legal. - Ela me abraçou e eu sorri. - De nada meu amor, agora vamos pra casa que já ta escurecendo. - Ixi, mas eu não trouxe meu celular e não lembro do telefone do motorista. - Ai meu Deus e agora? Vamos a pé. - Um pé? - ela fez careta e lembrei que ela é filha de Alexandre Bittencourt. - Tá. Se o taxista passar cartão, podemos ir se táxi. - a puxei pela mão, ainda paramos no caminho porque ela queria sorvete, encontrou um táxi e o taxista passava cartão por pura sorte, falei o endereço e ele nos levou pra casa, assim que chegamos Alexandre estava na sala lendo um documento, ele aérea o olhar até nós duas e Clara foi abraça-lo. - Adivinha pai, hoje foi o melhor dia com a Cat. - Cat? - Sim, a Catarina. - Ele me sorriu e sorriu. - Que bom que se divertiram, agora sobe pra você descansar. - Ela sorriu e me puxou com ela, tomou banho, colocou pijama e logo fomos chamadas para o jantar, depois de jantarmos fomos parano quarto dela e deitei na cama com a mesma apenas para fazer-la dormir, assim que ela dormiu saí em silêncio do quarto e dei de cara com Alexandre no corredor, levei um susto. - Ai ...- coloquei a mão no coração. - Desculpe senhor Alexandre. - A Clara dormiu? - Sim senhor. -Que bom, ela se divertiu muito hoje. - sim, fico feliz. - Eu também. - Ele sorriu fraco e me olhou fixamente nos olhos, seus olhos azuis profundos estavam diretamente nos meus, abaixei o olhar e ele parece ter despertado do transe. - essa porta é o seu quarto. - Ele apontou pra porta atrás de mim - Ok, obrigada, boa noite. - ele nem respondeu e me deu as costas saindo, suspirei e entrei no quarto, era grande e lindo e tinha um banheiro lá, entrei e tomei um banho relaxante, vesti meu pijama e pela primeira vez depois de anos deitei numa cama muito confortável, sorri de lado e peguei no sono.
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