capítulo 3- Eduardo

1752 Words
Eu estava surpreso com a facilidade da qual ela cuidava da minha filha, wow minha filha, eu acho que nunca pensei em dizer tais palavras mas agora eu tenho a quem dizer isso e é um sentimento muito bom. Depois de sairmos da empresa fomos pro carro. Eu coloquei estrela no banco de trás e entrei na frente com Letícia, eu estava envergonhado de n saber o nome da pessoa que trabalhava pra mim, mas os erros do passado a gente tenta arrumar com as ações do futuro n é msm. Estrela era diferente de qualquer bebê, geralmente andar de carro acalma o bebê, mas estrela so fica estressada, eu novamente estava saindo em horário de pico, então juntando o trânsito infernal e o choro de estrela eu estava a ponto de enlouquecer. Eu estava tentando parecer calmo para Letícia, mas parecia impossível, quando mais uma vez estrela abriu a boca, Letícia a olhou e disse: - ei ei calma princesa, tá tudo bem, xiii.... calma ta a tia e o papai estão aqui, toma sua pepeta- ela falava com uma vozinha de criança, aos poucos estrela foi se acalmando, Para distrai-la Letícia ficava fazendo caretas no espelho da frente oq fazia a bebê dar boas gargalhada, eu estava encantado com ela, essa mulher parecia perfeita, eu pude admira-la, com atenção, ela tinha olhos cor de chocolate, eles eram intensos e todas as vezes que me olhava parecia conseguir enxergar até minha alma, eu fica me perguntando como eu nunca tinha reparado na beleza dessa mulher, isso era um baita crime. - senhor... senhor .... senhor Cortez.... Eduardo- ela disse chamando minha atenção. - oq houve? - o trânsito está andando kkk, os tanto olhava? - nada, deixa pra lá, mas qual é o truque?- ela apareceu ficar confusa com minha pergunta.- como vc consegue acalma-la só com sua palavras. - acho que eu n sei, se ela ver que estou desesperada, ou com medo, ela se apavora mais ainda, temos que mostrar que está tudo sobre controle. - ela dizia tudo calmamente, eu a ouvia com atenção já que estava no volante. - vc deve me achar um louco, que n sabe cuidar da própria filha- digo envergonhado. - eu n tenho que achar nada, acho que vc ainda tá pegando o jeito, isso parece ser algo novo pra vc, eu n sei como ela chegou na sua vida, mas eu sei que n vem manual para ser um bom pai, acho que se existisse a primeira instrução seria, se um pai presente- ela apareceu ficar triste com oq falou é eu fiquei curioso. - pq vc acha que essa seria a primeira regra? - há sei lá... Eu n conheci meu pai, sempre achei que n teria passado pelo oq passei se ele estivesse próximo. - me desculpe então, tocar nesse assunto, deve ter se lembrado de coisas ruins. - n tudo bem, n o conheci então n há oq lembrar. O assunto foi embora, e no lugar dele ficou um silêncio constrangedor, até estrela tinha dormido. - posso te fazer uma pergunta? - ela pregunta a mim. - Claro. - n me leve a m*l, aconteceu tudo tão rápido, nem lembrei de te perguntar, qual o nome da menina?- puxa era vdd ela n sabia o nome da criança que acalmou. - o nome dela é estrela. - bonito nome - a mãe dela quem escolheu. - posso saber onde ela está? - será que podemos n falar disso- tentei soar o menos frio possível, mas parece que falhei na missão, vi ela dar uma muchada e virar o rosto a janela. O silêncio voltou a reinar, logo chegamos ao shopping, e nos direcionamos a loja de bebês. No decorrer do caminho ela foi me explicando pra que servia cada coisa, eu estava bem assustado como um serzinho precisa de tanta coisa, tem brinquedos, fraudas, roupas, vitaminas, sabonetes especiais, shampoo e condicionador próprio pra bebê, eu estava bem assustado. Terminamos as compras e pagamos, os móveis chegariam no outro dia para serem montados, eu agradeçi aos céus por estar com a caminhonete, senão n caberia nem metade das coisas, entramos dentro do carro e fomos em direção ao meu apartamento. Chegamos lá e o chofer ajudou a descer as coisas Letícia pegou estrela e seguimos para dentro. - quer que eu de banho nela? - se vc fizesse isso eu seria eternamente grato, ela odeia tomar banho, parece um gato quando vê água. - Claro, onde posso dar? - no meu quarto, siga-me- ela assentiu e veio em minha direção. - segura ela, para mim arrumar as coisas. - Claro, -ela me entregou a menina que pareceu n gostar  de sair do colo dela E já começou a resmungar. Eu n entendia o porquê do choro, mas eu me sentia um péssimo pai, ela queria uma estranha, e me rejeitava. - Letícia, acho melhor vc ficar com ela e eu arrumo as coisas, ela já começou a chorar. - Eduardo vc vai ter que aprender, eu n moro aqui, vc vai ter que se virar, conversa com ela, vc tem que conquistar a confiança dela. - tá, - soltei um suspiro e me preparei, eu estava tão apreensivo que parecia que ia desarmar uma bomba- ei bebê, pq vc tá chorando em? Vai ficar tudo bem tá? E só um banho- eu falava com uma vozinha fina e ela pareceu gostar e se acalmou, me virei e vi Letícia nos observando com um sorriso bobo nos lábios, eu acho que nunca vi sorriso mais bonito que o dela. - pronto n foi tão difícil assim, me dê ela e venha agora aprender a dar banho em um bebê. - puxa parece que é uma rotina eterna. - pois é, para que isso n aconteça eu vou te apresentar a c*******a- eu n pois é deixar de rir do comentário e estrela que nem sabia oq estava acontecendo sorriu. Ela se aproximou e estendeu os braços para a bebê- vem na tia vem!- a menina foi feliz para os braços dela. - o primeiro passo é tirar a roupa dela, pelo oq eu vi dela ela é nervosa igual a vc. - eu n sou nervoso- indaguei. - seu papai n é nervoso, meu amor, ele é.... ele é sim- ela dizia pra estrela enquanto tirava a roupa dela. - fala pra ele, fala... papai vc é muito nervoso.... E É de família....pois é né....- eu estava apaixonado pela forma que ela cuidava da menina eu ria de tudo que ela falava. Ela terminou de tirar a roupa da bebê e ela já fez um bico de chorô. E os gritos comecou- ei... pra que esse choro, é só um banho... calma, ta tudo bem... vem na tia vem. Ela pegou a menina e se dirigiu banheira, eu notei que durante todo o banho ela conversava com a menina, oq a acalmava. Ela terminou de dar banho na menina e a vestiu. - temos que leva- la no médico. - pq? Ela tá bem de machucou- eu n sei de onde saiu essa preocupação mas ela tava lá. - ei acalma, ela tá bem, mas precisamos saber qual é a fórmula que ela toma. - ok. - vc tá dando qual a ela. - espera um pouco- ela assentiu e eu saiu. Fui até a bolsa antiga dela já que compramos uma nova, tinha lá um potinho com o leite em **, eu levei a ela, como n tinha nome da marca, então de todo jeito teríamos que ir ao médico. - só tem mais um pouco, deve dar pra fazer, só mais uma mamadeira, então faça essa dai e amanhã vc a leva ao médico. Então eu desçi fiz a mamadeira e levei para ela lá no quarto, ela se sentou na cama é começou a dar mama pra estrela, depois a colocou pra arrotar e tentou fazer ela dormir, mas ao que parece a soneca dentro do carro rendeu. Nos descemos para sala e sentamos no sofá. Estávamos no silêncio exceto pelo resmungos que estrela dava, quando chupava a chupeta, ela tava deitada no colo de Letícia segurando uma mecha de seu cabelo. - bom, que tal pedirmos uma pizza- tentei quebrar o gelo. - Claro, ótima ideia, qual seu sabor preferido. - mussarela - na hora que eu falei ela gagalhou- acho que n entendi a graça. - jura, sua pizza preferida é queijo, uau vc é mesmo estranho. - ei a pizza de mussarela é perfeita, n tem como ser r**m. - tá tá,  vou concordar com vc só pq é meu patrão,  senhor. - n precisa mE chamar de senhor n tá? - Como quiser, quer que eu ligue ou vc liga. - eu ligo pode deixar. Liguei na pizzaria e esperamos a pizza chegou até que rápido, nos comemos entre risadas e piadas, acho que eu nunca tive uma noite como aquela, com uma mulher como aquela, ela parecia surpreendente. - bom, queria te fazer uma proposta. - faça, -ela tomou um pouco do vinho. - vamos tirar alguns dia de férias, eu preciso disso e como vc é minha secretaria se eu n trabalho vc também n precisa. - isso seria ótimo, aceito essa sua proposta. Eu fui pegar a garrafa de vinho que estava na mesa de centro já que estamos sentados no tapete e estrela estava dormindo no sofá, ela também foi pegar a garrafa e quando nossas mãos se encontraram eu senti uma coisa muito forte, nos olhamos e ficamos assim por um tempo, acho que foi involuntário quando eu levei minhas mãos ao seu rosto e ela corou, acho que eu nunca vi mulher mais linda. - bom.. Eu já vou, moro longe daqui são dois ônibus até em casa. - ela disse se levantando. - ei  tá tarde, n acho seguro vc ir sozinha eu te levo. - n obg, também n acho seguro ir me lavar nos seu carrão. - pq? - longa história depois te explico. Muito obg pelo jantar foi ótimo. - pode esperar aí, se vc n quer me deixar te levar e também n vai de ônibus pq eu n vou deixa então fica, tem quarto e extras, aí amanhã vc vai embora. - eu vou aceitar sua proposta só se me emprestar uma camisa para mim tomar um banho e vesti. - acordo fechado  Eu estava tão feliz, mas n podia deixar ela perceber, e outra nem eu sabia pq estava feliz.
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