capitulo 2- Leticia

1012 Words
Há alguns meses eu trabalho para o senhor Cortez, ele é um homem bastante na dele, só fala o necessário, eu tento ser o máximo profissional possível. Eu preciso desse emprego, moro sozinha, na parte pobre da cidade, perdi minha mãe muito cedo E n conheço meu pai , tive que fazer coisas  que de que me envergonho, coisas que jamais se repetirão, eu consegui realizar a faculdade, graças a um concursopúblico de matemática, realizei minha faculdade e minha pós graduação. Acordei cedo E fui me arrumar, para a ir pro trabalho, ontem algo me estranhou, meu patrão simplesmente, mandou eu cancelar seus compromissos e foi embora, isso nunca aconteceu, fiquei curiosa mas tenho que manter a descrição. Depois de me arrumar, passo na cafeteria, pego um café e vou pro ponto de ônibus, para n perder meu horário. Chego na empresa e me avisam que hoje o chefe chegou mas cedo e que está nervoso, n me senti culpada pois ninguém me avisou que era para estar aqui mas cedo então estou tranquila. O dia foi passando, e eu achei estranho, Eduardo n me chamou em momento nenhum e nem saiu da sala, desmarcou as reuniões, e está trancado lá até agora. Fiquei preocupada e me aproximei na sua porta já intenção de bater nela, ao me aproximar ouço um som parecido com um choro, eu logo achei estranho que eu saiba meu patrão n tem filhos, e n entrou ninguém com um bebê  na sala dele hoje, inclusive ele mandou n deixarem ninguém entrar. Por instinto abri a porta e me deparei com meu patrão virado para a janela, com uma bebezinha em seus braços, ela estava aos prantos e ele parecia estressado, ele se virou e olhou diretamente para mim, vi os olhos dele pegarem fogo, e meu corpo estremeceu. - os quer aqui, eu disse que n queria ninguém me interrompesse.- eu paralisei, foi como se eu criasse raízes ali, - anda me responda, oq quer? - eu... Eu... fiquei preocupada se trancou aqui o dia inteiro, quer ajuda?- ele olhou para a menina em seus braços, ele parecia desconfiado. - n preciso e n quero sua ajuda, saia daqui. - calma, n perguntei por m*l, n é vergonhoso pedir ajuda. Tem certeza que n quer minha ajuda? - se vc quer tentar? Ele estendeu a menina para mim, e eu pude ver o quão linda ela era, tinha olhos azuis, mas que estavam vermelhos oq dava pra ver que chorava há um bom tempo, a peguei com cuidado, coloquei sua cabeça em meu ombro e  a balançei de uma lado a outro. - ela comeu? - tentei oferecer mamadeira mas ela n quis- - cadê a mamadeira?- ele a pegou e a estendeu para mim, peguei a mamadeira e coloquei na boca da menina, ela a agarrou e  começou toma- la, percebi que agarrou uma mecha de meu cabelo, e logo fechou os olhos e apagou. percebi que Eduardo me olhava atentamente, e até um pouco espantado - como fez isso? estou desde de manhã tentando fazer ela tomar essa mamadeira - ela estava nervosa demais, tinha que se acalmar primeiro antes de tomar a mamadeira, onde posso colocar ela? - tem o sala daqui mesmos, hoje que vou comprar tudo oq ela precisa, ela chegou ontem. - entendi. Cheguei perto do sofá e a coloquei lá, ela se remexeu e logo abriu a boca a chorar. A peguei de novo, e ela se acalmou, agarrou a mecha de meu cabelo de novo, mas parecia que n ia dormir mas. - puxa. - oq? - vc faz parecer tão fácil...- ele n terminou a frase e logo eu entendi oq tentava lembrar. - Letícia - oh me desculpe, Letícia. - acho que nós mulheres já nascemos com um instinto materno, n que eu esteja subestimando os homens, mas tudo é questão de costume. - então já tinha cuidado de crianças? - algumas vezes, tive que dar um jeito de estudar - como assim?- ele pergunta se sentando ao meu lado. - eu cuidava dos filhos da diretora, ela me cedia uma vaga na escola em troca. - entendo. Quero te perguntar uma coisa, mas n me leve a m*l. Ok?- assenti curiosa.- quer ir comigo comprar as coisas dela? É pq de verdade eu estou perdido, n faço a mínima ideia do que ela precisa, tudo bem se n quiser eu vou entender. - eu vou sim. Ele sorriu e que sorriso meu Deus, aquele sim era um sorriso nem guindaste. Acho ficamos nos encarando por um tempo além do comum, eu nunca pude o observar de tal forma, ele era tão lindo, mas eu podia ver que no fundo de seus olhos, havia tristeza. - bom.... vamos agora n quero sair muito tarde- ele diz me tirando do transe. - n posso sair estou em horário de trabalho- ele me olhou como se eu fosse tapada. - eu sou seu chefe, vamos logo- - Claro só vou passar na minha mesa e pegar minha bolsa.- ele assentiu e foi a sua mesa, eu ainda estava com a menina em meus braços, ela parecia n querer me soltar, então eu fui a minha mesa com ela em meus braços mesmos. - vamos- ouvi a voz de Eduardo - Claro- saímos e lógico fomos o centro das atenções, sabia que amanhã eu seria o assunto da empresa, até porque todos lá sabiam, como era Eduardo, ele era o homem de uma noite só, pelo oq eu soube sua antiga secretária foi demitida pois ele n queria que o passado dele o seguisse, então em outras palavras eles passaram a noite juntos e ele  a demitiu , eu estava tranquila em relação à isso, eu sei do meu valor, n sou do tipo de mulher que aceita ser só um passatempo, então dane- se oq eles pensavam. Já fui muito julgada em toda a minha vida, por tudo que fiz, sei que decisões e atitudes que tomei, resultaram nesse julgamento então prefiro esquentar tudo calada, sendo forte e inteligente.
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