Depois que o expediente acabou eu e Letícia seguimos para o carro, o caminjo até em casa foi divertido, nós rimos e nos conhecemos um pouco melhor.
Chegamos lá e Letícia subiu com Estrela para lhe dar banho, eu fiquei em baixo e liguei para pizza.
Subi pra ver como tudo estava e acabei pegando uma conversa entre minhas garotas.
- ..é vdd, sabia, eu achei que seu papai nunca mais olhará na minha cara depois deu contar a ele meu segredo, mas ele me entendeu...ele foi tão compreensivo- ela dizia para minha pequena que apenas a observava.- acho que vc tem sorte de ter o pai que tem, e eu acho que cometi o pior erro da minha vida, eu me apaixonei... Eu sei que deveria falar com ele..mas e se n for correspondida...o que eu faço, me dá uma idéia.- minha pequena apenas soltou uma gargalhada gostosa para Letícia que sorriu em resposta.
Eu saí antes que notassem minha presença, aquelas palavras ficaram em minha mente " eu me apaixonei" eu n sabia oq pensar em relação aquilo.
Eu estou confuso e preocupado, se eu fizer a coisa errada eu posso perder Letícia pra sempre.
Eu sei que sinto algo por ela, mas n sei oq exatamente e isso está me matando.
Sou tirado de meus pensamentos por um toque na companhia. Achei que fosse a pizza, teria chegado bem rápido se fosse, mas n era a última pessoa a quem eu queria ver agora.
Juliana, ela estava parada em minha porta, ela me olhou como se fosse um desconhecido, em seus olhos eu vi arrogância e futilidade.
- olá Eduardo, como está minha filha- ela disse entrando no apartamento, como se fosse dela.
- está muito bem, oq quer aqui?
- oq eu quero, vc é tão t**o para n saber oq eu quero.- ela soltou uma gargalhada forçada.- eu vim pegar oq é meu de volta-naquele momento meu mundo desabou, ela n podia tirar estrela de mim assim, eu acho que morreria.
- vc n pode fazer isso- ela me olhou como se n soubesse o porque de eu ter falado aquilo- eu cuidei dela por 3 meses, n pode simplesmente tira-la de mim dessa forma.
- ah Eduardo me poupe, vc nem sabia que ela existia, eu consegui crescer como modelo, e agora a quero de volta.
- não, ela fica comigo, vc a deixou sem mais nem menos na minha sala, acha que eu vou te dar ela de bandeja, pode esquecer essa ideia.
- ela é minha filha, tenho total direito sobre ela.
- assim como eu.
- Eu n tenho tempo para essas sua pirraças infantis, eu quero estrela.
- isso só por cima de meu cadáver.
Nos encaramos furiosos, havia sangue em ambos os olhos, fomos interrompidos por barulhos de alguém descendo a escada.
- Eduardo, está tudo bem, eu ouvi uns gri... - ela parou e encarou a mulher, estrela estava agarrada a blusa de Letícia, e fez um biquinho ao ver a mulher, para ela n passava de uma estranha, e estranhos era uma coisa que ela n gostava.- posso saber que é vc ? - ela disse se dirigindo a Juliana.
- sou a mãe de Estrela, me dê ela- ela disse estendo os braços em direção a minha filha. Letícia me olhou como se pedisse permissão eu sabia que poderia impedir Juliana até que decidimos oq fazer então assenti.
Letícia se aproximou com a menina e tentou encara-la a Juliana, mas estrela se recusava a sair de seus braços, ela se irritou e começou a chorar desesperadamente.
- calma..xiii..tá bom já entendi- Letícia disse acalmando a menina.
- pq ela n quer vim pra mim?- Juliana rosnou furiosa.
- talvez seja pq vc ficou 3 meses longe, os vc esperava.- eu disse me aproximando mais dela.
- olha só senhor Cortez, eu vou tê-la de volta, e nem vc e nem ninguém me impedirá, eu recorrerei a justiça.
- pois bem, faça isso, eu digo q a escondeu de mim por 2 meses, que ia colocá-la na adoção, vc sabe que eu posso ganhar facilmente.
- eu n tenho mais medo, agora eu também tenho dinheiro então a briga será de igual para igual- ela saiu e bateu a porta com força.
Eu me joguei no sofá, aquela conversa tinha me cansado, eu jamais permitiria que tirassem minha filha de mim.
Senti algo tentando subir em cima de mim e tirei as mãos do rosto, estrela me encarou e sorriu, eu n conseguiria viver mais sem aquele sorriso, a peguei e beijei sua testa, ela se deitou em meu peito e ficou resmungando.
- oq pensa em fazer? - Letícia perguntou se sentando a meu lado.
- a única coisa que posso agora , ligar para meu advogado e ver quais são minhas opções.
- acha que ela conseguirá?
- de verdade, eu n sei, mas espero que não. N consigo mais viver sem minha menininha, acho que morro de tristeza - eu disse acariciando as costas de bebê.
- calma, eu vou te ajudar, conte comigo para oq precisar, tá bom?- ela disse aacariciando meu braço, eu precisava de apoio naquele momento e me senti tão bem com Letícia a meu lado.
- obrigado é bom saber disso- falei sorrindo sem mostrar os dentes há ela.
A noite depois daquele momento chato foi ótimo, Letícia me fazia tão bem e eu estava disposto a abrir meu coração para ela.
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