Capítulo 6 – Geovana

1114 Words
Desperto sentindo um incomodo da minha i********e. Abro os olhos e observo o cenário. Aquela cela, a cama e o pior de tudo o bandido ao meu lado dormindo. Me levanto de vez e as lágrimas molham meu rosto a sensação de que eu me comportei como uma qualquer. Confesso que não foi r**m, eu senti prazer no sexo, mas, não posso fazer isso nunca mais na minha vida. Tenho que admitir que ele é muito bonito, mas é um bandido perigoso. Analiso enquanto levanto a mão para tocar seu rosto. Na verdade, pensei que ele estava dormindo e me surpreendi quando ele segurou a minha mão me impedindo de tocar nele. — O que pensa que está fazendo? — Ele pergunta. — Eu... eu... eu pensei que você estava dormindo. — Digo abaixando a cabeça. — Bandido não dorme. Quem tem inimigos precisa vigiar sempre e não confiar em nada, nem em ninguém. — Diz grudando nosso rosto. — Desculpa! Eu não queria te assustar. — Tento me desculpar. — Você me assustar? A chapeuzinho vermelho aqui é você, o meu papel é de lobo m*l. — Informa e eu estremeço. — Eu já posso ir? — Pergunto tentando diminuir nosso contato. — Pode! Fala ao Fumaça para te dar um celular, vou manter contato com você. — Ordena. — Não precisa. Eu não posso aceitar o celular e não pretendo manter contato com você. — Digo de uma vez e ele se levanta me joga na parede e fica na minha frente me encarando. — Faça o que eu mando! — Diz sério e eu decido não discutir, mas eu não irei manter contato com ele. Procuro pela minha calcinha, mas não acho em lugar nenhum. Visto a calça e a camisa e em seguida saiu daquele lugar. Eu quero esquecer tudo o que aconteceu aqui e pretendo não ver esse homem nunca mais na minha vida. Entro no carro do Fumaça e ele me olha com um sorriso de canto. Morde os lábios e pergunta. — Como foi a noite com o chefe? — Questiona. — Acho que esse assunto é íntimo e não lhe diz respeito. — Falo séria e ele paralisa. — Você sabe quem sou eu? — Pergunta. — Sei, você é um traficante que queria matar meu pai por causa de uma dívida. Eu paguei essa dívida e quero voltar para casa. — Informo. — Acho bom, a senhorita ter cuidado com a língua afiada, pois o chefe não é paciente. — Diz dando partida. — Eu não vou precisar ver o seu chefe novamente. — Falo e ele gargalha. — Pobrezinha, m*l sabe o que te espera. — Ironiza e eu me viro para o lado da janela. Após um tempo, ele estaciona o carro na porta da minha casa. Eu olho para ele e percebo um olhar sarcástico. — Obrigada pela carona. — Falo. — O chefe mandou eu te dar um celular para você manter contato com ele. — Diz. — Não, eu não manterei contato com o Capitão! Nosso trato foi uma noite e eu fiz isso. — Digo saindo do carro. Entro em casa com cuidado e vou ao banheiro. Lá, eu tiro as minhas roupas e jogo no lixo, pois não desejo ter lembranças do que aconteceu ontem. Abro o chuveiro e deixo a água fria escorrer sobre o meu corpo, os meus pensamentos vão na fala do Capitão: “Você aceitou e sabe o que precisa fazer, eu não vou abrir mão dessa visita, pois eu preciso f********o. Posso acalmar os meus demônios e fazer gostoso, pois é a sua primeira vez.” Meu Deus, o que eu fiz da minha vida? Eu me entreguei a um bandido. Essa página tem que virar, preciso esquecer que isso aconteceu. Enxugo as lágrimas e desligo o chuveiro. Enrolo-me na toalha e sigo para o meu quarto, lá eu visto uma roupa afogada e adormeço. Desperto com o meu celular tocando. Pego-o e atendo. — Alô? — Amiga, onde você está? — Estou em casa, Leandra! — Informo. — Estou curiosa para saber como foi a sua aventura. Vem aqui na praça. — Pedi. — Não gosto de ficar caminhando pelo morro. — Digo. — Por favor! — Pedi com voz de criança. — Tudo bem, eu estou indo. — Diz e eu me levanto. Vou até o guarda-roupa e visto um shortinho e uma camiseta curta. Desço as escadas e sigo para praça. Tenho uma sensação que tem alguém me seguindo, meu peito aperta e ando mais rápido. Olho para trás e não vejo ninguém, mas o pânico toma conta de mim e eu começo a correr, me esbarro na Leandra e caiu de b***a no chão. — Amiga, o que foi? — Leandra pergunta me ajudando a levantar. — Você está gelada. — Eu tenho certeza de que tem alguém me seguindo. — Informo nervosa. — Isso é impressão sua. — Diz Leandra. — Deve ser! — Falo e seguimos para a praça. — Me conta o que aconteceu. — Diz sorrindo. — Amiga, eu me entreguei ao Capitão! — Abaixo a cabeça. — Foi r**m? — Ela questiona. — Não, foi maravilhoso! Ele foi gentil e me fez gozar. — Digo colocando a mão no rosto. — Amiga, ele me beijo. Ele beijou meu corpo todo até lá embaixo. — Afirmo vermelha. — Nossa! Meu Deus, aquele homem é um Deus grego de tão gostoso. Que sorte a sua se entregar ao Gabriel. — Morde os lábios. — Ele e os irmãos são uma delícia. — Irmãos? — Pergunto. — Sim, Fera e Playboy. O trio mais gostoso do Rio de Janeiro. Fera é comprometido. Deixo o Capitão para você, pois não sou fura olho. Me contento com o delicinha do Playboy. — Morde os lábios. — O Gabriel não é meu! Nos passamos a noite juntos, não teremos envolvimento nunca mais. — Informo e dois homens se aproximam e ficam parados na minha frente. — Tem algum problema? — Pergunto. — Problema nenhum. Estamos trabalhando dona. — Diz e eu olho para ele. — Seu trabalho é ficar olhando para minha cara? — Pergunto brava. — A ordem veio do Fumaça, nos estamos cumprindo. — Diz — Como é que é? — Pergunto nervosa. — Onde ele está? — Pergunto. — Na boca. — Informa. — Vamos Leandra, eu quero entender o que o Fumaça está querendo. — Digo e seguimos para boca. Assim que chego, encontro ele dando ordens e me aproximo. — Fumaça, o que seus vapores estão fazendo me seguindo? — Não vem, não! A ordem é do Capitão! — Diz e meu corpo estremece.
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