Capítulo 2 - Geovana

1161 Words
Desde que a minha mãe morreu a minha vida não tem sido fácil. A dor da perda ainda está presente no meu coração e cada dia que se passa eu sofro ainda mais, pois o meu pai se afunda nas drogas de todas as formas e não melhora. — Pai, o senhor precisa parar com isso. — Digo chorando. — Me deixe em paz sua vagabunda. Eu faço o que eu quiser! — Rosna me empurrando. — Pare de tentar se matar. Eu vou ficar sozinha? A minha mãezinha está morta e você está tentando se matar. — Afirmo. — Me deixe sua cachorra, eu faço o que eu quiser! — Puxa meus cabelos e as lágrimas molham o meu rosto. — Paizinho, o senhor precisa parar com essas coisas. — Digo e ele me olha. — Garota, você deveria se vender, olha como você é loira e bonita! Os homens desse morro iriam fazer de tudo para ficar com você. — Diz sorrindo. — Para com isso! — Digo e ele sorrir. — Você é virgem que eu sei, nunca se entregou a homem nenhum e poderia se entregar a um deves vagabundos para aliviar as coisas para o lado do seu pai. — Afirma. — Eu nunca faria isso, para de falar essas coisas, pois o senhor é o meu pai. — Digo chorando e nesse momento a casa é arrombada e o subdono entra com tudo e diz. — A conta chegou! — Ele sorrir e o meu pai me solta. — Fu-fu-fu-fumaça. — Meu pai gagueja. — Eu mesmo, achou que eu iria perdoar a p***a da sua dívida? — Ele diz irônico. — Está me tirando de o****o, Gentil? — Pergunta. — Qual foi, Fumaça? Eu vou pagar. — Meu pai diz e eu fico paralisada observando a confusão. — Estou cansado das porras das suas mentiras. Você não vai pagar e eu estou cansado de esperar. — Rosna. — O que você vai fazer? — Questiona. — Vou meter uma bala na sua cabeça. — Destrava a arma e eu tomo a frente. — Não, por favor! Não faça isso. — Digo chorando e ele me olha de cima a baixo. — Quem é você? — Pergunta. — Sou a filha dele. — Digo e ele me olha. — Eu nunca te vir antes. — Informa. — Eu sou discreta e vivo quieta dentro de casa. — Digo e ele morde os lábios. — Gentil, você tem essa bebezinha na sua casa e nunca falou anda. — Questiona irônico. — Ela não serve para nada. — Meu pai afirma e o homem lhe dar uma coronhada na cabeça. — Por favor! Não machuque o meu pai. Eu só tenho ele. Se você matar, eu vou ficar sem ninguém nesse mundo. — Me ajoelho chorando. — Sou bandido, não tenho piedade, mas, estou pensando em uma coisa que pode dar certo. — Diz sorrindo ao encarar meu corpo. — No que você está pensando? — Questiono. — Seu pai está devendo 12 mil reais e eu sei uma forma de você pagar essa dívida. — Afirma. — Senhor, esse valor é muito alto, não tenho como pagar. — Digo frustrada e mordo os lábios para conter meu nervosismo. — Você tem sim, posso fazer a proposta? — Questiona. — Pode falar, senhor! — Afirmo. — O meu chefe está preso a 2 meses, ele está furioso e precisa de uma visita intima. Você faz a visita e eu libero o seu pai da dívida. — Propõe e eu me afasto nervosa. — Ficou louco? Como tem coragem de me propor isso? Nunca seria capaz de fazer algo desse tipo. — Falo chorando. — Tudo bem, loirinha. Infelizmente o seu pai vai morrer. Essa escolha foi sua. — Ele destrava a arma. — GEOVANA! Sua vagabunda, eles vão matar o seu pai por causa da sua incompetência. — Ele diz. — Então, você vai ou não? — Pergunta e meu coração estremece. — Filha, eu vou morrer e você vai ficar sozinha nesse lugar. — Diz e meu coração acelera. — Tudo bem, não mata o meu pai. Eu faço o que você quiser. — Afirmo e ele me olha com um sorriso vitorioso. — Boa garota. Será só uma vez e seu pai ficará livre da vida. — Ele diz e se aproxima de mim. — Saia daqui, Gentil. Meu acerto será com a sua filha de hoje em diante. — Pedi e o meu pai sai dali rapidamente. — O que você quer falar? — Pergunto. — Você vai essa semana, o chefe precisa o mais rápido de uma visita. — Diz. — Será só uma vez! Eu quero deixar isso claro. — Informo. — Tudo bem, loirinha. Só uma vez. — Sorrir. — Por favor, eu posso ficar sozinha? — Pergunto. — A casa é sua princesa. Boa sorte, o chefe está com um humor do cão. — Ironiza e sai me deixando sozinha. Jogo-me no chão desesperada. Estava nervosa e com medo do que poderia vir a me acontecer. Como eu iria me entregar a um homem? Eu nunca transei na minha vida e não faço ideia do que fazer. — Meu Deus, me ajude! Eu não sei o que vai acontecer comigo. Como eu vou entrar em um presidio e me envolver com um traficante? Eu nunca fiz sexo com ninguém e sempre sonhei com a minha primeira vez, eu queria que fosse com alguém especial, não dentro de uma cela. — Levanto-me com dificuldade e sigo para o andar de cima. Passam alguns minutos e a Leandra manda uma mensagem para mim. Leandra: Estou aqui embaixo, por favor, abra a porta. Desço as escadas e encontro com a minha amiga que entra na minha casa questionando. — Amiga, eu vir o Fumaça entrando na sua casa. O que ele queria? — Amiga, eu estou perdida, pois meu pai está devendo 12 mil a eles. — Digo nervosa. — Meu Deus, seu pai é um imprestável. Deixa morrer amiga. — Ela diz. — Como? Só tenho ele. O pior de tudo é que eu aceitei fazer uma loucura para salvar o meu pai. — Abaixo a cabeça. — Do que você está falando? — Ela indaga. — Vou fazer uma visita intima ao Capitão. — Falo e abaixo a cabeça morrendo de vergonha. — Você ficou louca? — Diz assustada. — Mulher, a Capitão está preso. — Eu sei, mas eu não tenho uma alternativa. — Informo. — Tudo para salvar o seu pai? Deixem matar ele. — Ela diz, — Será só uma vez. Ele nem vai lembrar de mim depois. — Digo enxugando as lágrimas. — Geovana, você é virgem e linda. O cara vai ficar obcecado por você, olha o que eu estou te dizendo hoje. — Informa. — Não fala essas coisas que eu fico ainda mais nervosa. — Digo me tremendo e ela me abraça apertado.
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