Capítulo 6

1762 Words
BRANDON Meu nome é Brandon Johnson, tenho 26 anos e sou médico ortopedista, eu amo o que faço, sou muito realizado nessa profissão. Eu decidi ser médico porque gosto de contribuir para o bem dos outros, gosto de ser útil e poder fazer algo importante, eu gosto da medicina também porque é uma profissão que me possibilita viver no anonimato. Eu cresci em sets de filmagens, cidades cenográficas, teatros, meus pais são artistas e viver sob holofotes é algo que eu sempre odiei. Não é nada fácil ser filho de Bradley Johnson e Linda Marx Johnson, meu pai é cineasta e já ganhou o Oscar Awards como melhor produção cinematográfica cinco vezes e minha mãe é nada menos que a Linda, grande estrela de Hollywood, vencedora de dois Oscars. Tudo bem que hoje os dois estão trabalhando menos, mas ainda assim tem sempre paparazzi cercando a gente quando saímos juntos. Eu nunca gostei dessas coisas, ter gente tirando fotos, filmando, fazendo perguntas idiotas, isso me irritava. Pode até ser ingrato da minha parte, afinal esse é o trabalho dos meus pais e é esse trabalho que me proporcionou uma vida muito confortável, mas eu prefiro a vida tranquila e pacata do anonimato. Hoje meus pais estão mais focados nos negócios aqui em Seattle, eles têm uma rede de casas noturnas, muito famosa, a Devon's, meus pais amam o sucesso que faz e eu fico muito feliz em vê-los curtindo juntos tudo isso, os coroas parecem dois adolescentes apaixonados. Eu escolhi o Hospital de urgências San Magno para fazer minha residência médica, meus pais queriam que eu fosse para um hospital particular, mas eu quero fazer meu caminho trabalhando onde realmente precisam de mim. Eu amei os meus colegas, são muito legais, me dei super bem com todos, quero dizer quase todos porque eu não suporto a Débora, ela é uma pessoa gananciosa, petulante e se acha superior aos outros. Tudo bem que ela parece que mudou um pouco, mas continua irritante, fora que sua mudança de comportamento não apaga as humilhações que ela fez aos outros, principalmente à Vanda, já essa, me conquistou desde o primeiro dia. A Vanda é linda, como se não bastasse ser tão linda por fora, ela ainda é um ser humano incrível, com um coração gigante. Eu estou apaixonado por aquela mulher, mas não sou correspondido, ela tenta não demonstrar mas gosta do Arthur. Ontem depois de encher a cara ela quis ir embora com ele e eu acabei bebendo um pouco demais, eu não gosto de bebidas alcoólicas, mas eu estava cheio de raiva. Quem acabou me trazendo pra casa foi a Débora e acabei fazendo besteira, eu transei com ela. Eu posso não gostar dela como pessoa, mas eu acho ela uma gata, a mulher é uma morena bem gostosa, tem belas curvas distribuídas nos seus 1, 77 de altura. e pior é que trepa bem demais também. Aquela v***a é muito safada e sabe satisfazer um homem na cama. Depois do meu banho eu volto para o quarto e ela continua deitada na minha cama, eu digo pra ela ir dormir no quarto de hóspedes, falo da forma mais bem educada que consigo, mas ela não gostou muito e nós trocamos algumas farpas. Eu não quero ser muito grosseiro, mas a Débora parece querer me ver irritado. —E qual é a sua praia? —ela perguntou enquanto acaricia o meu rosto. Ela está me olhando como se admirasse uma obra de arte rara. —Com certeza não é você —respondi, afastando sua mão. —Grosso —revira os olhos —sabe, Brandon, você não vai morrer se for um pouquinho mais educado. Não se preocupe, eu sei que não sou sua praia —faz uma careta —sua praia é loira, baixinha, tem belos olhos azuis e… ama outro médico gostoso, então baixa sua bola. Ela responde com uma ironia que me deixa maluco de raiva. Pra ser sincero eu não preciso de muitos motivos para sentir raiva da Débora, ela me irrita naturalmente. Eu seguro seu braço quando ela vai passar por mim. —É melhor você não testar minha paciência, Débora! —falo entre os dentes e a maldita ri. —Ouvir a verdade dói, Doutor Brandon? —ela continua rindo —sim, porque eu não menti, a Vanda é apaixonada pelo Arthur e só usa você como passatempo. —Cala a sua boca! —aperto minha mão que segura seu braço —Débora, não acha que só porque eu trepei com você, eu vou aceitar suas piadinhas. Não aqueles coitados lá do hospital que aceitam suas humilhações calados. —Ai! —tenta tirar minha mão —solta meu braço, está doendo, sabia! E eu não estou humilhando ninguém mais, eu não sou mais aquela pessoa, Brandon, não precisa falar disso. —Não é? Débora, você pode enganar os outros, mas eu não acredito que você tenha mudado tanto. Você mudou algumas atitudes, mas isso foi só porque estava isolada no hospital, mas sua essência arrogante e prepotente continua a mesma —falo e ela sorri triste. —Você não vai mudar nunca sua opinião sobre mim, não é mesmo? —n**o e ela suspira profundamente —as pessoas podem mudar, Brandon, eu sei que fui uma pessoa horrível e não me orgulho disso, eu estou nesse mundo para aprender, para me tornar melhor, todos estamos aqui pra isso e sabe porque? Porque ninguém é perfeito. É muito engraçado, sabe, você vive me apedrejando, mas esquece que também é humano e erra, até a sua santa Vanda comete erros, mas os erros dela todos acham engraçado. Bando de hipócritas. Me solta, c*****o! —puxa o braço com força, fazendo o lençol que cobria seu corpo cair com o movimento. Eu posso estar cheio de raiva, mas não resisto e desço meus olhos, avaliando tudo quando o lençol caiu, a safada que agora a pouco estava reclamando com uma voz ofendida, abre um sorriso malicioso quando me vê olhando suas curvas. Não deveria ter acontecido nada entre nós, eu não deveria ter deixado acontecer, mas já foi, não vai mudar nada se repetir a dose. Segurei sua cintura e juntei nossas bocas iniciando um beijo, ela envolve meu pescoço com seus braços retribuindo o contato na mesma urgência. Minha língua invade sua boca e ela suga meus lábios com fome, ela está tão necessitada de uma segunda rodada quanto eu. Desço minhas mãos até sua b***a e aperto em seguida dou um tapa, ela suspira entre os beijos mostrando o quanto isso lhe dá t***o, a safada gosta de f**a meio bruta e é disso que eu gosto também. Eu puxei a toalha que está presa a minha cintura deixando meu m****o que já está completamente duro encostar no caminho do meu prazer. A safada para o nosso beijo e sorri olhando meu p*u pressionar sua virilha. —Você pode ser um sujeito grosso e irritante, mas é gostoso pra caramba, Doutor Brandon —fala no meu ouvido e desce beijando meu pescoço em seguida —você é uma delícia, Doutor —acaricia meu peito e dá pequenas mordidas no meu ombro. Eu até estou gostando da brincadeira, mas não aguento mais segurar minha vontade de f***r ela com força, essa v***a sabe aguçar nosso t***o. Enfio minha mão no seus cabelos e ergo seu rosto ela me encara com aqueles olhos famintos por um orgasmo, eu começo um beijo urgente e intenso e levo ela passo-a-passo até a cama, ela abre as pernas e não espero nem mais um minuto pra invadir ela. Ela enfia as unhas nas minhas costas e morde meu lábio quando eu a penetro com força, a safada está completamente molhada e isso só me deixa com mais t***o ainda. —Gostoso… você é gostoso demais —sussurra entre gemidos. Estou fazendo movimentos repetidos e cada vez que entro nela, entro mais forte e ela rebola embaixo de mim, pedindo mais. —Safada. Você gosta de ser fodida com força. v***a. —falo com a voz rouca de t***o, essa mulher é realmente um t***o. Quanto mais eu trepo, mais eu quero trepar, essa b****a é gostosa demais. Eu prendo seus braços acima da sua cabeça, ela abraça minha cintura com as pernas e eu aumento o ritmo dos meus movimentos dentro dela, ela tenta soltar as mãos, mas eu seguro firme e gosto de olhá-la, suas bochechas ficam coradas quando ela está gozando com vontade embaixo de mim. Eu rolo saindo de cima do seu corpo assim que termino, me deito ao seu lado e ouço sua risada. —O que é tão engraçado? —pergunto me virando pra ela. —Nada, é só que isso foi muito bom. Eu não sabia que trepar com alguém que odeia a gente era tão legal. —Não é —respondi seco, mas foi pra irritá-la porque eu também achei isso bom. Muito bom na verdade. —Como você é chato —bufou revirando os olhos —não precisa pedir educadamente outra vez, já estava de saída, Doutor —falou irônica. Eu não consegui disfarçar meu sorriso de satisfação quando ela levantou com um pouco de dificuldade, eu realmente peguei pesado com ela, mas pela cara dela, ela também gostou. … Hoje nosso plantão foi a noite e está bem tranquilo. A Vanda até teve um tempo para ficar conversando comigo no meu consultório. Nós estamos nos dando bem, nos beijamos de vez em quando e apesar de gostar dela eu não reclamo e não forço nada. Estou conquistando ou pelo menos tentando conquistar meu espaço aos poucos. Ela arrumou uma pequena confusão com os animais do projeto Doe amor e os corredores do hospital virou uma confusão, os pacientes se divertiram, mas o Arthur não gostou e com razão. Depois de recuperar os bichos e tudo voltar ao normal, a Vanda veio até meu consultório. —Você acha que eu pareço um arruaceiro? —ela perguntou triste. —Não, eu não acho. Vanda, você não é isso, mas precisa ser mais cuidadosa —acaricio seu rosto. —Eu sei disso, mas eu sempre acabo fazendo merda. —Não fala assim —olho pela janela —já amanheceu e nosso plantão já fechou. Vamos sair e tomar um café na cafeteria do outro lado da rua? Ela concordou e saímos, quando estávamos passando pelo estacionamento vimos de longe a Débora e um outro homem, pelos movimentos que fazem com as mãos, eles parecem está numa discussão acalorada. Eu saí puxando a Vanda e seguimos para a cafeteria. Continua…
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD