O Pesadelo.

1274 Words
NINA Esse homem só pode estar louco, mandar-me lavar roupas? Mas é de forma alguma que vou dar o meu braço a torcer, vou aguentar tudo e mostrar-lhe que não sou nada do que ele diz e pensa sobre mim, olho para o lado e vejo uma pilha enorme de roupas e o tempo nem está tão bom assim para lavar roupas. O vento está frio e o tempo fechado, parece querer chover, tiro os sapatos e boto a mão na massa, fico ali por horas, provavelmente só sairei daqui pela noite, mas começo pelas camisas polo de cor para não manchar nada. Depois de muitas horas percebo que já não é tão cedo e está escuro e resolvo parar, já havia conseguido lavar tudo só faltava limpar o lavabo que estava todo molhado e eu também estava banhada de água. O vento está muito frio e eu já estou a tremer, logo escuto passos e alguém se aproximando não demora para que eu veja que é a mãe de Alex. — Menina, você ainda está aí? Se vocês dois continuarem assim teremos grandes problemas logo logo. Venha vá tomar um banho e trocar essa roupa! - Fala ela e eu pego os meus sapatos e sigo para dentro da casa e ainda sem dar nenhuma palavra vou sem direção as escadas e logo chego ao meu quarto. Entro e vou direto para o banheiro, tiro toda aquela roupa e ligo o chuveiro quente para assim tentar acabar com a tremedeira no meu corpo devido ao frio, mas nada faz parar, termino o meu banho e vou ao closet para vestir algo. Visto um conjunto de pijamas com calças longas e bem quentezinhas e me deito, para esquentar e o cansaço manda-me lembranças. Levo um pequeno susto com a mãe de Alex entrando no meu quarto com uma bandeja cheia de comida para mim, e eu nem sei como agradecer, pois sei que não teria de forçar para descer e jantar junto a todos na mesa la em baixo. - Obrigada, senhora! — Falo, me sentando e ela coloca a bandeja a minha frente e eu vejo uma bela sopa de ervilha bem quentezinha. - Me chame de Olivia, Nina! Não precisamos de tanta formalidade. — Fala ela, e eu envergonho-me por só agora estar a descobrir o seu nome. - Obrigada, Olivia! - Falo começando a tomar a sopa que ela me trouxe ela fica ali me observando. - Menina, tenha paciência! Alex não é um monstro ela só está confuso e logo ela cairá em si. — Fala ela olhando nos meus olhos. - Mas confuso com o que? Eu fui forçada a casar-me, com um estranho que eu jamais observei na vida e não sou tão difícil assim e muito menos o culpando de coisas que ele nem mesmo entende. — falo sem pensar muito e arrependo-me logo em seguida. Afinal ela é sua mãe e pode não gostar de eu estar a falar tanto assim sobre o seu filho, principalmente por agora ser sua esposa. - Só tenha paciência e logo tudo começará a se encaixar. - Fala dona alivia se retirando do quarto logo em seguida, me deixando ali sozinha. Estou ainda com frio e o meu corpo todo está bem estranho, sinto a minha cabeça pesar e não entendo bem disso mais acho que posso estar-me resfriando. Deito-me e não consigo dormir de imediato e fico ali pensando sobre tudo, como ele pode ser um homem bom se só me trata m*l? Não deveria existir nenhum m*l-entendido entre nós até por que eu não o conheço para existir algo. Fecho os olhos que já estão a arder e sinto que posso descansar agora, o meu corpo está muito dolorido mesmo, de tanta roupa que fui obrigada a lavar. ------ "Estamos num carro, ele é tão bonito com um lindo sorriso. Mas eu não estava confortável, eu estava em prantos e ele estava ali me dizendo que ia ficar tudo bem, que nós conseguiríamos esclarecer tudo logo logo" "Vi um feixe de luz e gritei logo veio um estrondo e depois disso nada mais apenas sirenes e eu não consigo mexer-me, meu corpo dói e logo eu apago" Nina... Nina... Eu escuto uma voz ao longe me chamando. Nina... Nina acorda por favor... A voz me chama novamente e eu esforço-me para abrir os olhos até que vejo Alex ali me olhando, sinto os seus braços em volta do meu corpo e ele está sem camisa. Eu empurro-o pelo peito e logo ele me coloca sobre a cama novamente, não demora para que a porta se abra e. dona Olívia passe por ela com um olhar preocupado. - O que houve? Por que ela estava a gritar? - Fala ela no observando. - Estava tendo um pesadelo e eu ouvi os seus gritos e vim ver o que estava a acontecer! Está a arder em febre acredito que esteja a delirar. - Ouço Alex falando e não tenho forças para dizer nenhuma palavra solto apenas um gemido, pois meu corpo todo dói e eu estou com muito frio. - Precisamos fazer algo, essa febre precisa baixar! Ligue para um médico que eu vou lhe preparar um banho frio - Fala ele para a mãe dele e eu sem poder opinar em nada, não estava em condições para isso. Alex vai até o banheiro e enche a banheira e logo que a sua mãe volta ao quarto ele aparece também de dentro do banheiro. - já está pronto o banho, vou levá-la até o banheiro e você ajuda ela a tomar o seu banho, ok? — Fala ele e eu sinto-me mais leve assim. Fiquei preocupada de ele ajudar-me a tomar banho, pois eu umas fiquei desnuda em frente a homem algum e isso seria muito constrangedor para mim. Minha sogra ajuda Alex a levar-me até o banheiro e quando ele sai eu retiro a roupa e entro no banheiro que faz com que o meu corpo todo fique a tremer mais ainda de frio. Fico um bom tempo ali, meu corpo acostuma com o frio da água, até que a água já não está mais tão fria e parece que essa é a hora de sair. Dona Olívia pega a toalha e traz até mim e eu me levanto e enrolo-me nela para sair da banheira e voltar para o quarto, mas quando chego lá Alex já está de volta ao quarto com uma bandeja de sopa quentinha, sinto o seu cheiro de longe. Vou até o closet e visto outro conjunto de pijamas e após pentear os cabelos eu retorno para o quarto, antes que eu me sente na cama minha sogra sai do quarto e volta em seguida com um senhor de meia-idade que acredito ser o médico. — Boa noite, sou o Dr. Ricardo e vim o mais rápido que pude. O médico se aproxima e examina-me sem falar nada, logo ele pega uma espécie de bloco de notas e anota algumas coisas e entrega tudo a Alex que apenas observa com um olhar preocupado. — Bem, temos uma constipação e uma garganta inflamada! Nada grave, as receitas já estou com o seu marido e se precisarem de mim, podem chamar-me. — Fala o médico cumprimentando Alex e indo em direção a porta com a minha sogra que o acompanha. — Vamos, Coma Nina e tente descansar que eu irei providenciar os seus remédios. — Fala Alex e eu vejo que ele está realmente preocupado comigo. Talvez ele realmente não seja uma pessoa r**m, mais eu não consigo compreender o porquê de ele tratar-me dessa forma.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD