Capítulo 2 - Conhecendo Morte

1103 Words
Morte Narrando Fala aí, rapaziada! Cleber na voz, mas pode me chamar de Morte, geral me chama pelo vulgo. Tenho meus 25 anos e sou um Fernandes com muito orgulho, saca só! Nasci na família mais pïca do Rio de Janeiro, meu pai é quadrigêmeo, o Murilo, conhecido como coringa, e minha mãe Thainá é uma Rainha, tranquilona e leal aos seus. Tenho uma irmã, a Elis, e um sobrinho, o Tavinho. Eu sou um traficante diferentão, de boa. Curto mais usar o raciocínio, saca? Não sou de agir na loucura, e a única vez que fiz isso me arrependi até hoje. tenho 1.90 de altura, Moreno, corpo atlético até porque pego ferro e prático exércicio físico, meu corpo é coberto por tatuagens, tenho tatoo até na cabeça meu cria. Sempre fui pegador, tipo, zoava com geral, aquele lance de pega e não se apega, tá ligado? Até que botei o olho numa moreninha maneira, Janaína, o nome da mina. Entenda o lance, meu brother. Então, a parada é que a Janaína ficava com o Negueba, mas depois o lance dos dois esfriou e eu cheguei junto, sacou? Janaína era uma mina bacana, tirei a virgindade dela, mas nunca dei aquela de prometer nada, e ela tava ligada que não era nada de amor da minha parte, tipo, na real. Sempre fui sincero. Eu assumi uma responsa com ela por ter sido o primeiro cara dela, tá ligado? Eu queria cuidar dela, até dei uns roles nessa, mas não rolou paixão da minha parte, só curtia ficar com ela de boa, saca? E não queria que ela ficasse com outros, não só pra ela ser fiel a mim, mas porque conheço o esquema da quebrada. Se ela se abrisse para qualquer um iria ficar m*l falada e a mãe da Janaína era muito conservadora. A gente foi ficando e eu não percebi que ela se envolveu nas parte emocional, o fluxo foi rolando nós no esquema. Pô, a parada mudou total quando eu pintei no Morro do Estado, tava lá pro trampo e dei de cara com a mulher mais gata do universo, minha loirona, porr@! Quando vi a Raisa, a mina tava com uma sainha curta, uma blusa que mostrava o piercing no umbigo e dava até pra ver o mamilo, saca? A loira tem um piercing nos p****s, car@lho, fiquei até babando, mano! — Quem é essa mina? — mandei ver pro Digão. — Raisa, a mina do branquinho. Se tá de olho nela, melhor se ligar, porque o cara é parado na loira. Precisava dar um jeito nesse otárïo tirar ele do meu caminho, saca? Esse foi meu primeiro pensamento. Enquanto tava na vibe do trampo pro comando naquele morro, também tava de olho em qualquer coisa que pudesse ajudar meu avô e botar o branquinho pra correr da minha loira. Nunca fui com a cara dele, sacou? Pra mim tinha uma vibe muito estranha, ela sorria, mas nunca tava feliz de verdade, dava pra sacar no olhar dela que tinha treta. Na Rocinha, fui me afastando da Janaína, quando ela vinha me procurar, inventava umas desculpas, não tinha mais vontade de beijar a mina, Na minha cabeça só tinha a Raisa, não queria ficar com uma pensando na outra, não era justo com ela. Até que rolou uma situação bem tensa, no comando a gente leva tudo ao pé da letra. Encontrei uma falha no sistema e tinha que resolver logo essa parada para poder encaminhar pro meu avô, tava rolando uma treta. O branquinho dando uns berro na loira, mas eu não podia me meter não sabia o que estava acontecendo ao certo. Me segurei para não estourar a cara dele naquele momento. Digão se levantou batendo na mesa gritando e expulsou a Raisa do morro, naquela hora fiquei cego de ódio, eu ainda não tava entendendo qual era o BO para geral tá humilhando a garota. Raisa saiu chorando, branquinho aquele moleque tava na maldade com ela, fui atrás e tirei a prova . — Larga ela, seu babäca. Se acha tão homem, por que não me enfrenta? Vai bater em mulher, deixa de ser cüzão, seu otarïo. — Você pode ser pïca no comando, mas aqui tu não é nada. Não, porr@, tô falando com a minha mulher. Não se mete. — Rebateu o covardão. — Acabou, Branquinho. Eu não quero mais ser sua mulher. Eu não preciso mais sustentar essa mentira. Acabou. Você não vai mais me fazer de capacho. Quero que você se dane. Ela falou e saiu andando. Ele tirou o revólver da cinta e apontou para ela. Fiz o mesmo, mas não mirei nele. — Tu não vai a lugar nenhum, Raisa. Eu já te falei, nós vamos ficar juntos até o fim, meu amor. Quando o polegar do Branquinho tocou no destravador da pistola, fui mais rápido e acertei um tiro na cabeça. Fui para frente dele antes do corpo cambalear e cair no chão. Acertei um no coração, arranquei a minha loirona do coração dele na bala. Amparei ela e trouxe pra minha quebrada, agora é minha protegida, dei o papo reto e sem curva . Na minha loira ninguém toca e quem tocar vai fazer companhia ao Branquinho no inferno. Eu tava nos corre quando trombei com a Janaína, ela veio com uns papo de que tava grávida. Eu tava com a mente embasada e mandei ela meter o pé, Na verdade eu achei que era recalque dela. Essa foi a única vez que eu agi sem pensar. Jana tinha umas amiga no Morro, uma delas é a mulher do meu tio, Ketlin a princesa do Comando. Essa daí me odiava, elas pararam de falar comigo e a Jana sumiu. Agora estourou a bomba, A mina realmente tava grávida e perdeu a criança, sofreu um acidente ficou paraplégica e a porr@ toda. Eu tentei ajudar quando soube, mas ela não quis a minha ajuda. E o meu pai me obrigou a contar todo bo para Raisa, Mano! Sabe quando o Cü não passa nem wi-fi, Esse foi o meu com medo de perder minha loirona, por causa de mërda que fiz no passado. A gente tá na luta pra ter um filho, Raisa teve uns problema aí , e eu comecei a pensar que era castigo pelo que eu fiz. Sofri pra caralhø com essa parada. Mas hoje tá tudo resolvido, Jana segue o baile dela com Tatú e eu com minha Loirona. Cada um no seu quadrado e todo mundo segue na paz. Agora vou assumir o Comando Morro de São Carlos, e botar o Fluxo pra gerar.
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