Thomaz 007

601 Words
Eu invadi o ensaio das lideres de torcida, e elas soltaram uma risadinha frouxa, enquanto que do outro lado, Katherine me observava firme. Eu tentei parecer que sabia o que estava fazendo, mas na verdade, eu não tinha ideia do que estava fazendo ali.  — Oi meninas — cumprimento, ansioso. — Como vocês estão? — Oi Thomaz Maison, estamos bem, como vai você? — Julie me disse, sorrindo e mordendo seus lábios. Eu sorri por causa disso, e continuei falando: — Meninas, eu só queria dizer que hoje no meu dormitório vou dar uma festinha, e preciso convidar três de vocês. O que me dizem? Alguém se dispõe? — disparo, e elas surtam. —Jura, Thomaz? — Sophie intromete — Como você é baixo — brincou a menina. As líderes de torcida olharam sem entender, então trago Sophie um pouco mais para longe com  o objetivo de impedir que as meninas escutarem. — Com quantos você já ficou? - pergunto baixinho. — Só eu, fiquei com três, e Kayo mais três, seja mais rápido querido, mas use meninas de blocos diferentes, não precisa ficar desesperado. — Vão ser só essas três, eu juro — caçoei — Você não se importa de ver o Kayo ficando com outras meninas? — Claro que eu me importo. Mas eu preciso muito dessa carta. É minha passagem para fazer um curso que eu sempre desejei. — Ela afirmou, tensa. Eu concordei com a cabeça, e pensei por um segundo se eu estava fazendo a coisa certa. Virei as costas e vi as meninas me encarando. — Então meninas, quem vai? — Perguntou. — Nós vamos — Elizabeth, Morgan, e Julie afirmam em uníssono. — Tudo bem — aceito. — Espero vocês. — Eu também vou. — disse uma voz doce, eu olho pra trás: lá estava ela, Katherine Oswaldy. — Só temos três vagas, docinho — contraria Morgan.  — Eu não pedi sua opinião e docinho é a sua avó. — Katherine disse. Eu tive que me esforçar muito para não dar um sorriso. — Acalmem-se meninas, a Katherine é minha convidada. Ao dizer isso as garotas enlouquecem, e começam a falar na mesma hora, a não ser por Kate que só faz sorrir de canto, com plenitude. — Vamos sair daqui — sussurro para Kate que aceita. Depois que saímos de lá, fiquei alguns minutos pensando no próximo passo. Enquanto isso, eu a olhava com firmeza e percebi intensidade nos seus olhos, ela era tão má comigo. Era fria e inconstante. Parecia como uma equação de matemática, mas sabe de uma coisa: eu amo resolver problemas matemáticos. — Por que você se ofereceu pra ir? — pergunto, e ela desvia o olhar — você deixou de me odiar, por acaso? — Não, mas você precisa de provas para as pessoas. Se for ficar com alguma menina quero estar lá pra ver... — Você já ficou com alguém? — Sim, cinco. Eu arregalo os olhos assustado, e ela começa a rir muito, tanto que sua bochecha fica vermelhinha. — É brincadeira. Se eu beijar alguém, você vai saber. — Afirmou e deu uma piscadela. Eu aliviei os ombros. Não porque gostava dela, mas porque ela teria que ser bem esperta para beijar cinco pessoas em apenas 12 horas.  Ela se aproxima do meu rosto, e cochicha baixinho: — Espero que não esteja pensando em mim, príncipe encantado. Prometeu que não iria se apaixonar. — Baixa a bola, Katherine. Ela estendeu as mãos como quem se rende. E eu não queria pensar nela desse jeito, mas Katherine é má de uma forma muito boa, eu preciso fazer com que ela se apaixone por mim. Mas eu não posso me apaixonar por ela. Nunca, e de jeito nenhum. 
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