cap 4

2124 Words
Cap 04 MEL NARRANDO Acordei com dificuldade para abrir os olhos devida a uma grande claridade, cobra deve ter me trago para o hospital de novo, acho que essa surra foi das piores de novo, sinto uma forte dor de cabeça, mais sei que meu rosto não esta machucado ele não bate no meu rosto, nunca bateu. Abri meus olhos com dificuldade e consegui ver que realmente estou em um hospital, olhei tudo a minha volta e vi dois policiais na porta do quarto, na hora eu já entrei em desespero se eles me tiraram do cobra quando ele consegui chegar a mim ele vai me matar, comecei a sentir falta de ar e a me debater na cama, mias não conseguia fala, ouvi vozes de longe e logo vi pessoas de branco perto de mim e pego no sono de novo um tempinho depois. Acordei não sei quanto tempo depois com uns barulhos acho que de tiros e uma gritaria, sinto meu corpo sendo elevado e a claridade que dava pra notar mesmo com os olhos fechados foi escurecendo ai coseguir abri os olhos com mais agilidade e vi que estava sendo carregada, por um policial chegamos em uma viatura e ele me colocou la dentro sem delicadeza alguma o que me fez arfar de dor. XXX1- BORA PRA MARÉ JUNIN TA ESPERANDO POR ELA._ eu m*l sai do hospital e já vou voltar cobra vai me matar. XXX2- cobra ta preso mano não sabemos quando vão transferir ele e isso ta fodendo com a mente dos caras tão transtornados._ meu deus ele esta preso eu to muito mais fodida, se meu inferno na terra já não era o suficiente agora vou ter que ir para presídio visitar a pessoa que mais odeio e oq tanto temi todos esses anos vai acontecer eu vou ter que me casar com ele no papel pra poder visitar ele, eu não quero isso, não quero esta mais presa a ele do que já estou. Estamos a uns minutos já a caminho do morro mais do nada para outro viatura na frente e dois policias desce abordando os dois que esta comigo e pelo que entendi estão prendendo eles, meu deus a cada momento minha situação piora, eles vão querer saber coisas do cobra e eu não sei de nada, saio dos meus pensamentos com a porta da viatura abrindo e p**a merda que policial lindo mano, mais meu medo não me deixa focar muito nisso não até pq ele estame olhado com uma cara de poucos amigos. DIEGO- sou capitão Rios, você esta bem?_ ele pergunta mais sinto que ele só esta perguntando por perguntar mesmo a final pra eles sou mulher de bandido. MEL- estou obrigada!_ ele me olhou de uma jeito que eu não estava entendendo. DIEGO- tenente Gaspar e as viaturas pra buscar os dois soldados? BRUNO- estão a caminho!_ ele terminas de falar e duas viaturas do bope para na nossa frente e dois policiais vem até nós. DIEGO- Freitas e ramos, conduz os dois para a delegacia eles estão detentos para investigação de se aliar com os chefes do comando do morro da maré._ os dois que chegaram ficam surpresos parece mais acata as ordens e o capitão rios me olha.- consegue andar? MEL- acho que sim!_ digo e tempo me mover mais paro arfando meu corpo inteiro doi ele me olha e fala com o tal do Gaspar. DIEGO- vá na outra viatura eu vou conduzir ela. MEL- não precisa se me ajudar a sair eu consigo ir até a outra!_ ele me olha e olha para o outro de novo. DIEGO- chama uma viatura próxima pra reforço e faça o que mandei. BRUNO- sem capitão mais é bom esperar o reforço estão atrás dela. DIEGO- como esta no hospital? BRUNO- dois mortes, 4 presos!_ ele diz e eu fico com mais medo ainda cobra vai jogar tudo isso nas minhas costas, a cada momento eu estou mais ferrada . DIEGO- ta chorando pq seus amigos bandidos foram presos?_ foi ai que sai dos pensamentos e notei que estava chorando, mais a pergunta dele me irritou demais. Não o respondi e ele fechou a cara por eu não responder e eu virei meu corpo pra a frente já que estava de lado, logo chegou três viaturas ele entrou no caro com o tal Gaspar junto comigo enquanto os outros foram para as outras viaturas. Ele foram em silencio na viatura, só se ouvia o rádios com as dirigencias, uma delas foi dizendo que o morro da maré está tendo uma invasão por saber que cobra não esta la eu to ficando muito fodida. Passado um tempo chagamos no primeiro batalha do bope, ele para a viatura e desce me pegando no colo ele anda por uns 3 minutos e me coloca em uma maca na ala médica acredito eu, assim que ele me coloca na maca ele fala.- agora vamos conversa. DIEGO NARRANDO Quando abri a porta daquela viatura p***a mano que mulher linda do c*****o, como pode se submeter a ficar com um filho da p**a daquele, só perguntei se ela esta bem mesmo, pq é meu dever , falei com o Gaspar e quando ele disse das mortes e das prisões ela começa a chorar, mas p***a gosta tanto assim que até chora por esse bandidos de merda? Perguntei pra ela e ela não me respondeu e se virou pra frente e isso me deixou extremamente irritado agora não sei por que,mais a voz dela é linda assim como ela, tiro isso da cabeça Diego ela é mulher de bandido, não vale a pena nem pra uma f**a. Levei ela para a área medica do batalhão mesmo,ela esta com duas costelas quebradas e muitos hematomas mais no rosto nada oq é muito estranho, agora vamos conversar, poderia deixar isso pra de noite mais não vai rolar. MEL- pode começar!_ ela diz cheia da marra, filha da p**a. DIEGO- quando começou a se envolver com o cobra?_ ela deu uma risada nasal. MEL- oq te faz pensar que eu me envolvi com ele?_ essa pergunta dela me deixou confuso. DIEGO- você é casada com ele e pelo que sei a anos!_ ela ri com desgosto e a abaixa a cabeça por um tempo e depois levanta já dizendo. MEL- você já conheceu o d***o capitão?_ olhei pra ela e senti um aperto no peito com essa pergunta e ela não me deu tempo de responder.- você já viveu um inferno diário na terra?_ não conseguia responder ela não sei porque.- pela sua cara acho que não né!?_ ela faz uma pausa.- você sabe oq é acordar um dia feliz por esta completando seus 15 anos, sai de casa pra comprar as coisas para fazer seu bolo de aniversário pq o pouco que sua madrinha pode fazer é isso mais só isso é o suficiente pra você sorrir e quando chegar no fim do dia você vê que não tem mais escolhas sobre nada na sua vida, não tem mais sonhos, desejos ou vontades próprias? Eu tenho quase certeza que você não viveu nada disso. Posso estar te julgando m*l assim como você esta me julgando, mais eu não escolhi viver, com ele eu não escolhi viver assim._ ela faz uma pausa e lagrimas escorrem por seu rosto e isso não me agrada nada, ver ela assim não esta me fazendo bem, nem consigo falar.- Eu nunca fui uma menina de ficar na rua nos bailes em nada daquele morro mesmo amando morar lá. Com dez anos eu passei a primeira vez na frente da boca pq minha madrinha queria me fazer uma surpresa por ser meu aniversario então minha amiga me levou pelo caminho mais longo e naquele dia e fiquei sobre a visão do filho do dono do morro, naquele dia eu fui escolhida pra ser sua mulher e eu nem imaginava isso._ as coisa estão se encaixando pra mim.- no meu aniversário de quinze anos minha madrinha pediu pra eu ir compra as coisas pra fazer o bolinho que ela fazia todos os anos pra mim independente da dificuldade, eu sai de casa e não tive mais o direito de voltar, assim como nunca mais tive o direito de escolher oq comer e beber, quando comer e beber, se ia sair ou não, se você ia malhar ou não, se ia se arrumar ou não, se..._ ela da uma pausa.- e você ia t*****r ou não._ quando ela fala isso me sobe um ódio maior do que já tinha do cobra.- Quem via nós na rua capitão não dizia que eu fui estrupada na minha primeira vez, que eu não escolho o que como ou bebo, que eu tenho esse corpo malhado por eu sou obrigada a ir pra academia, que eu me arrumo sempre num salão pq eu sou obrigada a me arrumar, que eu vou nos bailes danço e bebo porque sou obrigada, ninguém que vê eu uso drogas e sempre sorrio e beijo o homem que me estrupa todos os dias porque se não fizer meu final é isso que esta vendo na sua frente._ mano nunca senti tanto ódio na minha vida.- ele nunca bateu no meu rosto pq mesmo quebrada do pescoço pra baixo eu era obrigada esta em todos os lugares com ele,eu tive 4 abortos, pq ele não me deixava tomar remédio pq queria um filho e quando eu engravidava e me batia até eu abortar pq ele dizia que não era o momento pra isso, ninguém nunca viu quantas vezes fui para no médico, ninguém nunca viu quantas vezes um medico foi me atender em casa._ ela da uma pausa e chora muito mais.- mais sabe o que é piro que tudo isso?_ olhei pra ela imaginando oq poderia ser pior que tudo isso que ela passou.- o pior é você acordar e saber que toda a sua família, todas as pessoas que você ama que no meu caso era meu pai que por mais alcoólatra e drogado que seja sempre cuidou de mim, minha madrinha e minha melhor amiga que era como minha irmã perderam a vida porque eu só podia ter na vida o homem que me fere e me machuca todos os dias, sabe oq é saber que todos que você ama estão mortos por sua causa?_ ela chora demais, então ele disse que eles morreram, então é por isso que o pai dele nunca achava ela, porque ela estava com eles, então como pensei mais não quis acreditar ela não estava com ele por vontade própria. DIEGO- porque ele te bateu hoje?_ só quero ter um pouco mais de ódio pra bater naquele filho da p**a antes de ele ir para o presídio. MEL- sempre que ele queira que eu me soltasse mais na cama pra fazer oq ele queria ele me drogava, nas primeiras vezes eu não sabia, com o tempo via que no dia seguinte acordava m*l, mais a bebida não e fazia o mesmo efeito mesmo ele me obrigando muitas vezes virar copos e copos de bebidas, então em um baile eu vi ele colocando balinha na minha bebida e a partir daí eu sempre consegui evitar engolir de alguma maneira, só que ai eu tinha que fazer tudo que ele queria da mesma forma pra ele não descobrir, mais eu me recusa a me destruir mais do que eu já sou destruída usando essas coisas, quando ele via que mesmo assim não fazia efeito ele me obrigada a usar outras coisas, no caso de hoje eu me pegou cuspindo as balinhas no banheiro do baile e ai me bateu e me estrupou até eu perder a minha conciencia e aqui estou. Seja o que for que eu esteja fazendo aqui, fala rápido pq ele vai vim atras de mim ou manda pessoas atras de mim e isso tudo que esta acontecendo ele vai descontar em mim e se eu sair viva dessa vez vai ser demais. Mas já aviso não sei de nada, nada a respeito dele, só saia daquela casa pra ir onde ele deixava e ele me levava e me buscava, a única boca que conheço é a que eu vi a doze anos atrás que foi a que ele me viu pela primeira vez._ ela termina de falar e eu saio do quarto possesso de ódio e caminho até a cela onde aquele filho da p**a esta preso, ela é no sub solo, onde só eu e os coronel e o primeiro tenente pode entrar, entrei na sala e já fui metendo a porrada nele, bati ele como nunca bati em ninguém até bruno entrar na sala e vê que ele estava perdendo a conciÊncia. BRUNO- CHEGA RIOS!
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