Fabiana narrando:
O fim de semana passou, e logo a segunda-feira bateu na porta, eu marquei com minha amiga Talita de irmos lá no complexo do Alemão juntas, eu me arrumei e fui de carro pra casa dela.
Ligação:
Talita: Oi, amiga!
Fabiana: desce aí n**a, estou aqui embaixo!
Talita: estou indo safada.
Ligação off.
Partimos em direção ao complexo do Alemão e logo na entrada da favela dois caras nos parou:
#: as patricinhas aí, vão pra aonde?
Fabiana: somos as médicas que vão prestar serviços aí na ONG!
#: Ah sim, pode crê, sobe aí de boa, é lá em cima, qualquer coisa só perguntar, geral aqui sabe aonde é.
Fabiana: está bem, obrigada!
Subimos até a ONG e descemos do carro, as pessoas que passava nos olhava de cima a baixo, entramos na ONG e a moça da direção nos mostrou todo o lugar e nos mostrou nossa sala, pra uma favela aqui é bem organizado. Passamos a manhã lá organizando nossas coisas e atendi apenas três crianças, e a Talita também atendeu três, deu o horário de almoço e fomos almoçar em um restaurante que sempre íamos almoçar.
- Amiga, aquele homem que eu te contei que me beijou não saiu da minha cabeça!
Talita: E amiga está apaixonada apenas com um beijo, é?
- Não né doida, mas sei lá, foi bom sabe, foi diferente!
Talita: Se o Lorenzo saber disso, ele nunca mais te deixa sair de casa.
- Eu sei, nem fala isso que me dá medo! Queria tanto ter coragem pra pedir o divórcio.
Talita: ele te ama de uma forma doente e isso na verdade não é amor, e você não o ama, ele tem que entender. O que importa é sua felicidade amiga, e fora que ele é super agressivo com você tem um ciúme doentio.
- Eu sei amiga, mas meu medo dele é tão grande, ainda mais pela posição dele.
Talita: eu sei, mas não pode ficar assim a vida toda, você é uma mulher independente, linda, só tem vinte quatro anos, você tem uma vida pela frente, precisa se livrar daquele lixo!
-Eu sei, bom melhor a gente ir, né?
Talita: vamos!
Subimos o morro, e fomos em direção a nossas salas, a tarde logo passou e fomos pra casa já era 17:00 horas. Quando cheguei o Lorenzo estava com uma cara de bicho sentado no sofá.
Lorenzo: Aonde você estava o dia todo?
- Estava com a Talita, eu te disse que hoje eu ia passar o dia na ONG pra arrumar minha sala.
Lorenzo: e ficou lá até agora? Olha aqui Fabiana, você não me engana não, que eu acabo com você! Eu não sou i****a.
- Eu não preciso mentir pra você, eu estava na ONG com a Talita mais se você não acredita, eu não posso fazer nada!
Sair em direção a escada, ele puxou meu braço com toda força fazendo meu corpo se chocar com o dele...
Lorenzo: não dá as costas pra Fabiana, é bom você me respeita porquê eu não vou aceitar que você brinque comigo!
- Me solta Lorenzo, você está me machucando. (meus olhos já estavam cheio de lágrimas)
Ele me soltou e eu subi correndo para o quarto e me tranquei no banheiro e chorei baixinho. Eu morria de vergonha porque diversas vezes as pessoas que trabalham aqui em casa já me viram com marcas roxas no corpo. E os seguranças particulares do Lorenzo, já me viram apanhar dele várias vezes por causa de ciúmes dele, eu não sei mais por quanto tempo vou suporta tudo isso.
Fabiana narrando:
Sair do banheiro já pronto pra dormir, o Lorenzo estava sentado na cama e eu olhei dos pés à cabeça com desejo, eu nem olhei pra ele e me deitei e cobrir meu corpo.
Lorenzo: vem cá, amor!
- Eu estou com sono, Lorenzo!
Lorenzo: Depois você dorme, agora eu quero fazer amor com você, vem cá meu amor.
- Lorenzo, por favor... (fui interrompida)
Lorenzo: O que? Você estava dando pra alguém hoje e não quer fazer amor comigo é isso?
- Não Lorenzo, você está louco!
Lorenzo: então vira pra mim que eu te quero hoje.
Eu somente obedeci e me virei pra ele, ele começou a me beijar e a passar a mão sobre meu corpo, ele rasgou minha camisola e começou a chupar meus s***s e a passar a mão sobre a minha intimidade... Logo ele enfiou seu pênis em mim e me penetrou com força e sentia seu m****o bater meu útero e uma leve dor sobre meu pé de barriga, ele apertava meu quadril com tanta força que chega ficou a marca dos seus dedos em minha pele, ele gozou e saiu de cima de mim, eu me levantei e fui para o banheiro, deixei a água cair sobre meu corpo e sair do banheiro vesti um roupa e desci as escadas enquanto ele estava no banho, fui na cozinha tomei um copo de suco e sair pra área da piscina me sentando na grama e fitando o céu.
Lorenzo: Vai dormi aí hoje?
- Não, já estou indo.
Lorenzo: Desculpa por ter te machucado, perdi o controle.
- E quando é que você não perde o controle?
Lorenzo: Fabiana eu te amo, eu só tenho medo de te perder, eu vou tentar melhorar por nós, eu só quero te fazer feliz.
- Você fala isso a três anos Lorenzo e eu já estou cansando dessa vida. (as lágrimas já desciam) Você não me dá prazer você só quer me machucar. Por que faz isso comigo, se diz me amar?
Lorenzo: porque você me tira do sério, eu não quero mais falar sobre isso, vamos dormi.
Subimos para o quarto e eu apaguei e acordei no outro dia sem o Lorenzo na cama e dando graças a Deus por isso, tomei café e me arrumei e fui pra ONG. Buzinei para os rapazes que ficavam no pé do morro e cheguei na ONG, a Talita hoje vem com o carro dela, então vou encontra ela aqui, desci do carro com algumas sacolas de pipocas balas e pirulitos que comprei para a ong e pedi um menino para me ajudar, ouvi uma voz por trás de mim:
#: Aí madame, tudo que entra no meu morro, tem que ter minha permissão!
Me virei para ver quem falava comigo e eu me deparo com aqueles olhos, eu só posso estar louca. Ele me olhava de cima abaixo e eu não deixava de olhar no fundo dos seus olhos sem dizer uma palavra.
Fomos tirados do transe quando outra voz diz:
#: aí patrão, está tudo de boa?
Olhamos em direção ao rapaz e nos olhamos novamente, e ele responde:
#: está sim!
Eu cortei aquele clima e falei:
- Desculpa, eu não sabia que tinha que pedi permissão.
#: p***a loira, nem acredito que é você. Aí, meu nome é playboy, naquela noite você fugiu de mim sem ao menos me dizer seu nome!
- Meu nome é Fabiana, e não, eu não fugi de você, eu preciso ir.
Playboy: já está fugindo de novo loira?
- Não eu só tenho que organizar algumas coisas, me dá licença, por favor!
Sair de lá sem nem ouvir o que ele falava.