Capítulo 13

2068 Words
Lex Luthor foi mandado de volta para a prisão, o que já era esperado a se fazer com um vilão. Os bairros afetados pelo plano c***l e sanguinário do Luthor, em busca de eliminar a Supergirl, tiveram todo o apoio e ajuda da prefeitura para se reerguerem e de empresas privadas como a L-Corp. Ninguém estava sendo deixado de lado. Todos estavam unidos, com o único intuito e objetivo, de reerguer a nossa querida National City. Kara tinha pedido alguns dias de folga alegando não está se sentindo bem, o que não era mentira, já que ela foi literalmente empalada pelo seu cunhado. Parecia até uma piada, e talvez algum dia ela possa rir disso, embora ainda não fosse o momento. Depois de ficar um tempo se recuperando no DOE, ela decidiu passar uma semana em casa. Tinha que admitir, ter seu corpo atravessado por uma lança não era algo muito bom. Ainda sentia algumas pontadas de dores, mas não tinha um só arranhão. E hoje era seu último dia de folga. Ela tinha acordado com toda sua energia carregada. Amanhã já voltaria a trabalhar com tudo. Escutou sua campainha tocar. Era provável ser Alex com um maravilhoso café da manhã. Caminhou sendo liderada por seu estomago. - Espero que tenha trago muito, pois estou morrendo de fome! - falou enquanto abria a porta. Essa que revelou Lena parada a sua frente. Assim que viu aqueles olhos vedes hipnotizantes e lábios sedutores pintados em vermelho, não conseguiu conter o próprio sorriso - O que faz aqui?! - perguntou dando passagem para a outra entrar, o que ela fez sem hesitar, seus saltos pisavam determinados dentro do seu apartamento. - Trazer o café da manhã da minha namorada - falou a morena colocando as sacolas na mesa – Estou aqui para saciar sua forme, qualquer que seja ela – sua voz saiu carregada de insinuações. Kara fechou a porta rapidamente atrás de si, a saudade, a falta da outra doía mais que seus ferimentos já sarados. Ao escutar aquela voz, um som tão agradável, foi como se algo dentro do seu ser tivesse sido quebrado, seu controle se desfazendo em areia frente aquela mulher, que emanava essa beleza angelical, com a tentação de um arcanjo caído. E já em seu limite caminhou em direção a outra. Quando Lena se virou para ela, a loira a pegou pela cintura a sentando em cima da mesa, ficando entre suas pernas e tomando sua boca para si. Assim que o ar da morena faltou, se afastou dando pequenas mordidas em seu lábio inferior sem sair de seu abraço, mãos em suas costas que não a permitiam sair desse aperto delicioso. Arranhando por baixo do tecido, marcando a quem a super pertencia. Aquilo era excitante demais, para ficar restringido por roupas. Começou a descer os beijos para o pescoço e deixando algumas marcas enquanto sugava a pele do local. O calor queimava em seu peito, não conseguia se conter, queria mais contato com a outra. O casaco de Lena foi o primeiro a ser arrancado e jogado no chão, blusa desabotoada, o sutiã lançando para fora do caminho, a saia da morena teve o mesmo destino, sua calcinha saiu sem resistência, enquanto Kara se abaixava, colocando-se entre as penas da CEO, deu beijos na parte de dentro da coxa, deixando marcas no local. Seus olhos se encontrando, a loira nem tentou conter o sorriso travesso que brilhava em seu rosto. Soprou de leve no íntimo da outra, arrancando um arfar, com os dedos abriu seus lábios de baixo, fez movimentos de baixo para cima com a língua, as mãos de Lena já estavam emaranhadas em seus fios dourados. O aperto dela era ansioso. - Kara – ofegou carregada de desejo - não me faça esperar – falou a encarando em uma ordem suplicante. A super não precisou de outro incentivo além desse. Seus dedos foram mandados para reconhecimento, mexiam-se sem sossego, sua língua havia encontrando uma pulsação, chupou o inchaço enquanto matinha seus movimentos descoordenados, a cada gemido da outra o interior dela apertava ainda mais seus membros, era quente. Lena jogou a cabeça para trás, uma mão sustentando seu peso em cima da mesa e outra aranhado o ombro de Kara, seus gemidos estavam se tornando desconexo, quadris que mexiam em um ritmo alucinante. A super sabia que a outra já estava perto, e sendo levada pelo seu próprio prazer enfiou um terceiro dedo, a morena arqueou as costas. O ápice a havia a atingindo, o mel dela descia do seu íntimo, e a loira tratou de não deixar nada ser desperdiçado. - Agora tenho uma noção de o quanto faminta você estava – a morena falou depois de recuperar seu folego. Um sorriso brincava em seus lábios. A cena que se desdobrava a sua frente, era deliciosamente perigosa. Ter uma Lena apenas com a blusa branca desabotoada em sua mesa, nua, depois de ter alcançando o ponto máximo do seu prazer, deixava o interior de Kara revoltoso, desejando por mais. Se aproximou beijando a morena, tomando seus lábios para si, suas línguas travavam uma guerra sem necessidade de um vencedor, o gosto da CEO era um sabor alucinante que se misturava em suas bocas. Mas antes que pudesse continuar, a morena quebrou o beijo sem sair dos seus braços. - Me deixe respirar um pouco – falou tentando recuperar seu folego, sua voz entrecortada. Sempre era assim quando estava com Lena, a super perdia o controle sobre si mesma, as suas ações eram ditadas pelos seus desejos. E a sensação que sempre deixava era de uma felicidade calorosa que queimava em seu peito. Era algo quase viciante, bom demais para ser verdade. E por isso sempre que pensava que poderia perder isso, que talvez pudesse ser sua última vez juntas, não conseguia manter seu autocontrole, sua necessidade de mergulhar nos braços da outra, em seus toques mútuos, no seu calor, na eletricidade que se espalhava toda vez que suas peles estavam em contato, se tornava uma necessidade que tinha que ser atendida sem hesitar. Mas algo ainda incomodava Kara. Culpa. - Me desculpa – a loira sussurrou franzindo o cenho em angústia - Se não fosse por mim Lex- suas palavras foram interrompidas, a morena desenhou seu rosto com as mãos. - Não é sua culpa meu irmão odiar os Super - falou sorrindo em desgosto claro ao citar Lex. - Se eu não gostasse de você, nada disso teria acontecido – falava sem confiança alguma em suas palavras. - Não tem nada de errado você gostar de mim, só mostra que tem bom gosto – Lena falava em tom de brincadeira, levantando o cenho em desafio – E o sentimento é mutuo – sussurrou cumplice para a outra, a encarando de forma compreensiva. - Não é só por isso. Sinto que estou arrastando você para esse meu mundo caótico, dessa vez foi o Lex, depois pode ser alguém pior – a loira abaixou olhar – só de imaginar a possibilidade de perder você – ofegou, de repente respirar tinha se tornado difícil. - Ei, ei, olha para mim – Lena chamou sua atenção, suas mãos segurando seu rosto, tentando passar o máximo de confiança possível – Respira fundo, ok?! – Sorria, os polegares dela faziam carinho em sua face. - Sinto muito, eu só me perdi por um momento – falou depois de um tempo sendo confortada pela outra. - Não se desculpe por nada. O único culpado é o Lex. E independente do que aconteça, eu nunca vou te deixar, enquanto você quiser permanecer ao meu lado – deu um beijo rápido em seus lábios. - E eu prometo que vou te proteger, vou fazer de tudo para garantir isso – falou franzindo o cenho em determinação. Pegou umas das mãos de Lena, dando um beijo em cada um dos nós dos seus dedos. Isso arrancou suspiros da morena. Essa que envolveu seu pescoço em um abraço apertado, lhe dando um beijo lento e cheio de sentimentos, então cortou o contato dos seus lábios juntando suas testas e ficando em um silencio agradável por um momento. – Me perdoa – a CEO falou depois de um instante de silencio -  você passou a semana toda aqui, precisava de mim e eu estava longe – falou olhando para o lado como se não pudesse manter o contato visual. - Estava cuidando dos problemas gerados pelo seu irmão na empresa. E eu tenho a Alex. Não fiquei completamente sozinha - a morena tirou os braços do seu pescoço – É claro que alguns vezes ela me deixou para ficar com a Sam, e eu não posso culpa-la, faria o mesmo no lugar dela, se fosse para esta você – sorriu com diversão. - Mas eu- suas palavras hesitantes foram interrompidas. - Lena - a chamou fazendo-a encara-la - para mim o importante não é estamos todo o tempo juntas. Você estava lá quando acordei. Do meu lado. Não sabe o quanto fiquei feliz ao vê-la ali. Você veio hoje, e como todos os nossos momentos juntas, farei desse uma recordação feliz - começou a beija-la de novo. Um beijo cheio de significados, transbordando de genuinidade. A loira estava falando a verdade. Quando acordou em cima de uma cama, banhada pela luz solar artificial no DOE. Ainda estava mergulhada na dormência da dor, tentar mexer seu corpo era como está embaixo da agua, com pedras a puxando para fundo. Mas enquanto piscava acostumando-se com a luz recém avistada, organizado sua mente que se encontrava em uma confusão de agonia e temor. Foi quando se lembrou como tinha acabado naquela situação tão deplorável. Seu único pensamento, quase que instantâneo, assim que despertou foi Lena. E quando ouviu a voz dela, aquele som agradável, quase etéreo. Ela surgiu a sua frente, enchendo seu coração de calor revigorante. - Vou chamar Alex – Lena falou com a voz falhando, seus olhos contendo as lágrimas, se virou de forma hesitante. A loira a segurou pelo braço a fazendo voltar. - Ainda não - falou em um sussurro. Sabia que no instante em que chamasse Alex todos apareceriam, mas naquele momento ela só queria está com Lena. Só as duas por alguns instantes. Amava muito a morena. Mas do que já amou qualquer uma das pessoas com quem ela namorou antes. Se afastou, se livrando de seus devaneios. Tocou o rosto de Lena, fazendo um leve carinho em sua face com o polegar. A CEO ainda estava sentada em sua mesa seminua. As duas quase morreram. E agora mais do que nunca ele tinha certeza do que queria. Talvez não fosse o lugar, nem a hora ou momento certo, mas a Kara sentia, que na sua vida, se não aproveitasse o que estava sendo lhe dado agora, não haveria segundas chances, pois poderia acabar perdendo, e só o arrependimento ficaria para assombra-la, por sua covardia. Então movida por essa vontade quase primitiva de não perder quem ama, falou a única coisa que poderia e que deveria ser dito naquele momento. - Casa comigo?! - perguntou em um fôlego só. A morena levantou a sobrancelha em surpresa. Sua boca aberta sem imitir qualquer som. Kara piscou se dando conta do que realmente havia dito, sua face ficou vermelha em constrangimento. - Kara- a morena tentou falar, mas a loira temendo pela rejeição a interrompeu. - Q-Quero dizer, não precisa dizer nada agora! – a loira gaguejava com o cenho franzindo, tentando amenizar a situação que havia criando - Eu me deixei levar, você não quer, e eu entendo! – confirmou já acreditando que as coisas iriam voltar ao normal. Mas dessa vez a morena a calou com um beijo apaixonante, se afastou sorrindo em seus lábios. - Não tire conclusões precipitadas Kara – a morena falou colocando uma mecha dos cabelos dourados da super atrás da orelha – Nunca vi alguém fazer uma pergunta e ele mesmo responder, e ainda ficar triste com a própria resposta – ela sorria divertida com a situação, uma sobrancelha levantada em desafio. - O que isso quer dizer?! - perguntou a loira confusa, mas ansiando por uma resposta positiva. - O que mais poderia ser!? – a puxou pela nunca para um abraço – Sim! Eu aceito me casar com você – ela ria feliz com sua própria resposta, arrancados sorrisos cumplices da loira - E é claro, ter meu próprio Super.
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