CAPÍTULO IV Morro do Alemão-Rio de Janeiro Por Don Fiquei olhando ela sair, eu não ia impedir, se ela queria ir que fosse, apenas passei um radio para um vapor acompanhar o carro dela até seu apartamento, ela podia ser marrenta, mas eu não ia me perdoar se alguma coisa acontecesse com ela. Eu entendo que ela se preocupe comigo, eu mesmo não sei se quando o dia amanhece será meu ultimo dia de vida, mas enquanto eu viver, o morro será minha casa, e ela deveria pensar assim também, ela mais que eu tem direito de estar aqui, mas ela acha que viver no luxo da máfia, é melhor, eles matam também, e as vezes sem motivo, eu não saio por ai tirando a vida de ninguém atoa a menos que seja um vacilão. Aqui tinha muito moleque que preferiu a vida do crime por achar que era vida fácil, mas quando